Maybe we can try again escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 2
Can I?


Notas iniciais do capítulo

Vamos com mais um?
Boa leitura! Encontro com vcs lá embaixo!



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RL: Emma? – Ruby entrou no vestiario

E: Hey Red! – fungou limpando as lagrimas

RL: Você está bem?

E: Sim, sim – sorriu fraco

RL: Hoje era o dia...? – sentou do lado dela

E: Hoje era o dia – repetiu colocando as mãos no rosto –  Dois anos.

RL: Emma – abraçou a loira – Eu sinto muito!

Ruby sentiu Emma tão pequena em seu abraço

RL: Você não quer ir pra casa mais cedo?

E: Não, não quero ficar sozinha, não posso ficar sozinha. Se eu ficar sozinha eu vou começar a pensar e eu não quero pensar em nada hoje nem lembrar...

RL: Você viu a Regina?

E: Sim, ela estava lá – saiu do abraço

RL: Como ela está?

E: Ela disse que está ótima!

RL: Emma!

E: Não, ela realmente disse isso, e depois mais tarde gritou comigo, quase me bateu, e eu a abracei e ela chorou, mas ela esta ótima.

RL: Ela ainda está na casa?

E: eu não sei, acho que sim. Nós não falamos mais, só o necessário.

RL: Bom ela está sofrendo...

E: EU ESTOU SOFRENDO TAMBEM! – levantou abruptamente

RL: Eu sei! Emma, eu sei! Você sabe o que eu quis dizer!

E: Sim, desculpa. – voltou a sentar.

RL: Você quer ir beber alguma coisa?

E: Se eu começar eu não sei se vou conseguir parar.

RL: Bom, é pra isso que eu estarei lá, pra te levar pra casa.

E: E o caso? Descobriram alguma outra coisa?

RL: O trabalho pode ficar pra amanha, hoje vamos tomar conta de você ok?

Emma assentiu.

Ruby pegou sua bolsa e puxou a loira para fora dali.

[...]

R: Emma? – entrou em casa colocando as chaves na mesinha se dirigindo ate a sala

E: Aqui amor! – um sorriso enorme se formou assim que ela viu a morena – Olha Lucy quem chegou!

A menina tirou os olhos do puzzle que estava montando concentradíssima junto com Emma.

L: Mommy! – foi correndo ao encontro da mãe

Regina se abaixou para pegá-la no colo.

[ PUM!!! ] Regina acordou sobressaltada sentando na cama, a janela bateu, tinha levantado um vento. Olhou em volta e percebeu que estava no quarto infantil, levantou lentamente indo até a janela, fechou e olhou para o seu pulso procurando pelo relógio era 00h36min.

Arrumou a cama, pegou os seus sapatos e se dirigiu para o seu quarto, precisava tomar um banho e foi isso que fez a seguir, sentindo a água quente relaxar os seus músculos enquanto caia. Não demorou muito no banho, desceu e foi até a cozinha pegar um copo de leite, logo depois  para a sala, ligou a TV e se jogou no sofá cobrindo suas pernas com uma manta artesanal.

Prestes a pegar no sono ouve batidas insistentes na porta, resmungando foi ver quem era.

Z: Porque diabos você não atende a droga do celular???  - a ruiva entrou sem pedir licença

R: Boa noite pra você também Zelena!

Z: Estávamos preocupados!

R: Quem? – riu debochada

Z: Mamãe, seu pai, eu...

R: Por quê?

Z: Você sabe, hoje é o dias...

Regina não há deixou terminar.

R: Eu sei que dia é hoje! Eu sei perfeitamente que dia é hoje!

Z: Como você está?

R: Estou ótima!

Z: Você sabe que tem que parar de dizer isso, não sabe?

R: Por quê?

Z: Porque você está mentindo! Todo mundo sabe, todo mundo pode ver que você está mentindo! Você não precisa esconder, não é fácil, todos sabemos disso! É inimaginável o que você viveu e tem que viver ainda, é completamente compreensível se fosse quiser chorar, gritar...

R: Zelena?

Z: O que foi sis?

R: Você pode ir agora!

Z: O que?

R: Você já viu que eu estou bem, viva, você pode ir agora, eu quero ficar sozinha!

Z: Eu não vou deixar você sozinha, não hoje!

R: Essa é minha casa!

Z: Eu sei disso!

R: Então eu estou pedindo pra você sair, agora.

Z: Regina!

R: Ok, você não vai sair?

Z: Não eu vou!

R: Então eu saio! – foi em direção ao cabide que ficava do lado da porta pegando um casaco comprido.

Z: O que você está fazendo?

A morena nada respondeu, ela entendia a preocupação da sua irmã, mas ela não queria conversar, ela não queria companhia, ela só queria ficar sozinha.

[...]

E: Desculpa Red, por ser uma péssima companhia hoje. – falou colocando a chave na porta.

RL: Nada disso Emma, fica tranqüila!

E: Você deveria ter ido pra casa do seu namorado, eu vou ficar bem!

Emma e Ruby dividiam o apartamento, mas a loira passava atualmente maior parte do tempo sozinha já que Ruby ficava mais na casa do namorado.

RL: Graham vai ficar bem sem mim hoje – colocou a mão no ombro da loira que tinha se jogado no sofá e estava tirando as botas – Eu vou tomar um banho e já volto ok?

E: Ok!

[...]

Regina vagou pelas ruas, sem celular, sem carteira, sem dinheiro, sem saber para onde ir. Não tinha sido uma escolha muito inteligente sair assim, ela reconhecia isso, mas ela precisava de um espaço longe da sua família. Ela não podia reclamar, eles tinham sido ótimos esse tempo todo, tentando o possível e impossível para fazê-la se sentir melhor, mas nada no mundo poderia fazer isso, não mais.

O primeiro ano ela se mudou para a fazenda dos pais. Se dedicar aos cavalos tinha sido uma terapia de bastante ajuda.

Ela não costumava falar muito sobre o que tinha acontecido aquele dia, nem sobre sua separação com Emma, a família simplesmente respeitava e esperava que algum dia ela estivesse pronta para falar sobre.

A morena tinha se fechado totalmente, largado seu trabalho na prefeitura, não saia quase de casa, apenas para ver os cavalos, tinha recusado totalmente consultas com o Dr Archie Hopper, mesmo ele tendo visitado varias vezes a fazenda a pedido de Cora.

Andou e andou e andou sem rumo nenhum, apenas sentindo o frio cair sobre o seu rosto, quando deu por si, estava frente a um prédio bastante conhecido para ela, não pensou que colocaria os pés ali de novo. Podia recordar bons momentos vividos naquele lugar, podia sentir o calor do amor que a abraçava em suas lembranças.

Suspirou balançando a cabeça para espantar tais lembranças e decidiu que seria a hora de continuar andando.

— Regina?

A morena ouviu uma voz masculina chamar o seu nome, olhou para a porta no mesmo instante.

R: Oi? – pode reconhecer de quem se tratava – Sidney?

S: Eu mesmo! – andou até ela sorrindo docemente – Quando tempo! A senhorita esta bem?

R: Sim estou – devolveu o sorriso -  Estava passando por aqui...

S: A senhora quer que eu interfone para... – mas ela o interrompeu

R: Não! Não, não! Como eu disse apenas estava passando, mas obrigada – limpou a garganta – Tenho que ir agora. Bom ver você Sidney! Tenha uma boa noite!

S: Obrigado, a senhorita também!

R: Obrigada – se despediu com um aceno de mão.

Assim que deu as costas para o homem mais velho sentiu uma gota cair sobre sua face, e outra e outra e outra...

Uma chuva que vinha do alem, há poucos minutos atrás o céu nem nublado estava e de repente essa chuva misteriosa teimava em cair sobre ela.

S: Acho melhor a senhorita se proteger dessa chuva por aqui!

Ela olhou para ele que já estava na porta novamente, esperando por ela.

R: Acho que você tem razão... – correu com cuidado para não escorregar entrando no prédio.

Sentou olhando a chuva cair forte agora, Regina não sabia para onde ir, não queria voltar para casa, mas também não queria ficar presa ali.

Sidney desapareceu por alguns minutos, deveria ter ido ao banheiro pensou ela. Recorreu a portaria com o olhar, nada ali tinha mudado, continuava exatamente tudo igual. Olhou para o elevador, uma vontade imensa tomou conta do seu corpo, ela levantou deixando suas pernas guiarem seu caminho.

Entrando apertou o andar que conhecia de memória, não demorou muito para as portas abrirem novamente.

Parando frente à porta 302, ela olhou para a campainha, para o numero novamente e apertou o botão.

Não sabia o que estava fazendo, não sabia se isso era o certo, não sabia se iria se arrepender depois, a essa altura já não sabia mais de nada...

Ouviu a chave girar do outro lado, seu coração acelerou um nó subitamente se formou em sua garganta, agora era tarde demais, pensou.

A porta abriu revelando uma figura alta e loira a sua frente, olhos verdes arregalados pela surpresa de vê-la ali.

E: Regina?

A morena nada disse, apenas continuou encarando aqueles olhos verdes, eram exatamente iguais aos de Lucille, deixou sua mente tracioná-la com uma lembrança e sorriu fraco.

E: Você está bem? O que aconteceu?

R: Posso dormir com você?

E: O que? – os olhos de Emma ficaram ainda maiores

R: Só dormir mesmo, eu posso? Em seus braços...


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Notas finais do capítulo

E ai?
Bom a ideia é ir contando e explicando aos poucos, com flashbacks e tals.
Espero que tenham gostado!
Relevem qualquer erro, por favor!
Até o proximos pessoas lindas!



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