Power Game And Love escrita por Samy Meireles, Samara Meireles
Notas iniciais do capítulo
Olá meus leitores, como vocês estão?
Aproveitem esse capitulo ♥
12 de Dezembro, 2026, Inglaterra.
Rachel estava há exatas 4 horas da sala de parto, mas Percy não parecia preocupado. Depois de 4 filhos, o nascimento do 5 já não era tão desesperador.
— Majestade. -chamou o Dr
—Sim? -ele se levantou
Apolo não quis participar do parto de Rachel, ele disse que a criança era pra ser filho de Annabeth. É claro que Percy achou baboseira e insistiu, mas o homem não estava disposto a mudar de opinião.
—Seu filho nasceu saudável. É um lindo menino. Meus parabéns pelo herdeiro. O parto foi complicado, Rachel está um pouco debilitada, mas nada preocupante. O aborto que sofreu deixou algumas lesões, mas ocorreu tudo bem.
Percy sorriu, sincero e agradecido. O Dr lhe indicou o caminho, mas Percy disse que o veria depois. Ele perguntou quando ela receberia alta, o Dr lhe disse que se não passasse mal no dia seguinte poderia sair com o bebê.
Percy foi para casa, tomou um banho e dormiu.
No dia seguinte, depois do almoço Percy foi para buscar mulher e filho.
— Você não veio vê-lo. Não me ver. -reclamou Rachel quando ele chegou ao quarto
—Achei que não precisava de mim. -respondeu
—Pensei que quisesse conhecer seu filho.
—Eu vou cria-lo pro resto da vida, o que é um dia a menos?
—Ele é seu filho! Devia ao menos segurá-lo depois de nascer!
—Basta, vou segura-lo agora.
Percy foi até o berço hospitalar e olhou o pequeno.
— Ola Alfred William. -ele sorriu -Bem vindo ao mundo.
Percy segurou a mão do filho por um tempo, apreciando a criaturinha.
—Eu preciso ir agora. -disse, afastando-se de Alfred e colocando- o no berço
—Para onde?
—Preciso avisar meus filhos que o irmão deles nasceu. Volto para buscá-la mais tarde.
—Ah, os bastardinhos. -falou baixo
—O que disse?
—Os bastardinhos. -repetiu dessa vez em voz alta
—Não os chame assim!
—Mas eles são!
—Você sabe que não! Eles foram concebidos em legítimo casamento!
—Não comigo. -rebateu a ruiva
—Não interessa. São legítimos e ponto, James me sucederá.
—Eu não deixarei! Agora Alfred existe e lutarei para que seja Rei.
—Ele não será, mesmo que desejasse isso, a constituição não permitiria.
—Pode haver um golpe. -Rachel soltou um risinho debochado
—Não seja tola Rachel! Alfred nunca assumirá o trono!
—É assim que você trata seu filho? Ele mal nasceu e já é tratado como… como -buscou palavras- como qualquer um!
—Ele não é qualquer um! Eu o amo, mas tire da cabeça que ele tem algum direito ou alguma possibilidade de ser Rei.
—Se você diz. -concordou ela por fim
—Eu digo sim. Agora, eu te pego mais tarde, e se reclamar mando o motorista para te buscar.
Percy estava irritado e saiu apressadamente antes que Rachel pudesse contestar.
Dirigiu até a casa de Annabeth, para avisar-los.
—Percy, o que faz aqui? -questionou Annabeth ao abrir a porta
—Meu filho… Alfred William, nasceu hoje.
Annabeth sentiu uma pontada no coração, pontada de dor.
—Ah… -sorriu fracamente -Meus parabéns então.
—Eu… Obrigada. -agradeceu -Os meninos estão ai? Queria contar.
—Ah claro, eles estão lá em cima. -Annabeth abriu a porta para que ele pudesse passar
Percy parou na frente dela, encostado no vão da porta.
— Você não vai contar aos meninos? -perguntou ela depois de passou -se algum tempo encarando-se
— Vou. -respondeu sem se mover
Suas respirações eram pesadas, seus corpos pareciam plantados ali. Percy tomou coragem para chegar alguns centímetros mais perto, ele respirou no cangote na ex esposa, sentindo o cheiro de seu perfume natural que ele tanto amava.
— Seu filho acabou de nascer Percy… -falou Annabeth, com o intuito de afastá-lo dela
—É, acabou sim… -Percy se aproximou mais, perto o suficiente para beija-la.
—PAPAI! -berrou James
Os dois se afastaram rapidamente, Percy sorriu e abraçou o filho.
—Oi James, como vai? Venha, vamos subir, tenho que contar algo a todos vocês.
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—Quer dizer temos um irmãozinho? -questionou James, sua fala um tanto enrolada
—Sim. -confirmou Percy
—Mas eu não vi a mamãe grávida papai. -falou George,
Percy riu da inocência das crianças.
—Lembram daquela mulher que lhes apresentei no meu casamento? Que vocês entraram jogando flores antes dela entrar?
—Sim. -responderam os 3 em conjunto
—Como eu disse, casamento. Nós casamos, e bem, ela engravidou…
—Irmão? -perguntou Thomas
—Sim, vocês tem um irmão. Desculpe não ter contado antes, inclusive, ele nasceu hoje.
—Ele? É um irmãozinho? -perguntou George
—Sim.
—Qual o nome dele pai? -perguntou James
—Quando poderemos vê-lo? -perguntou George
— Brincar? -Thomas tentou
—Ele se chama Alfred William. Eu vou voltar para leva-lo para casa ainda hoje, falarei com a mãe de vocês e verei quando poderão vê-lo. -Percy olhou para Thomas e passou a mão nos seus cabelos, bagunçando-os.
—Ele ainda é muito novo para brincar Thomas. Quando ele crescer um pouquinho você poderá brincar. -ele riu
—Ok meninos. -Annabeth entrou no quarto -Está na hora do jantar, o pai de vocês tem que cuidar do novo irmão de vocês.
—Não eu posso ficar mais um pouco...
Percy olhou para ela e recebeu um olhar de reprovação. A loira desceu.
—Sua mãe tem razão meninos, eu tenho que ir.
—Fica mais papai. -pediu James
—É pai, você nunca fica com a gente papai. -disse George
—O papai não tem muito tempo, mas o tempo que tenho venho ver vocês pequenos.
—E agora não virá mais nos ver! -gritou George, saindo correndo do quarto
—George Phillipe Chase Jackson volte já aqui!
James balançou a cabeça negativamente para o pai.
—Você vacilou papa. -James disse, dando a mão para o irmão Thomas e indo atrás de George.
Percy achou melhor não ir atrás dos filhos, e esperou um tempo até pudesse sair. Sabia que os meninos falariam com a mãe, e ela provavelmente deixaria que eles fossem a qualquer lugar que pedissem, bem provável que seria o jardim ou na piscina.
—O que aconteceu? -perguntou ela quando o ex marido sentou ao seu lado no sofá
—Bem, George insinuou que nunca tenho tempo para eles, e que com o nascimento de Alfred William não tempo nenhum.
Annabeth suspirou e riu um pouco.
—Do que ri? -perguntou ele, incrédulo
—Meus filhos são expertos.
—Nossos filhos são expertos -corrigiu ele
Annabeth riu.
—Sim, de fato nossos filhos são. -ela concordou com uma piscadela
—Mas eles estão errados, e você sabe, sempre que posso eu venho aqui.
—E isso não é muitas vezes.
—Eu estaria com meus filhos se eles ainda morassem comigo. -jogou
—Eles podem, quando tiverem idade para decidir, e quiserem morar contigo….
—Você entendeu, eles não precisavam reclamar que o pai não lhes dá atenção se a mãe deles não tivesse optado por tal coisa.
Annabeth suspirou e bufou.
—Chega disso Perceu, pare de ficar jogando isso na minha cara como se fosse inevitável!
—Podia ter sido evitado.
—Não podia não Percy, era necessário.
Ele balançou a cabeça negativamente.
—Nunca vou te entender.
—Não precisa. -ela se levantou do sofá -Só precisa aceitar.
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15 de janeiro, 2027, Inglaterra.
—Eu o batizo Vossa Alteza Real Príncipe da Inglaterra e Duque de Hvid Græsplæne da Dinamarca, Alfred William Dare Jackson. In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti. Amen.
—Amen.
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—Papai, ele é pequeno papai. -disse James ao observar de perto Alfred nos braços do pai
—Sim, ele é. -respondeu rindo
— Brincar? -perguntou Thomas
— Ainda não Thomas, ele é pequeno.
—Posso pegar ele? -perguntou com expectativa George
—Não pode não. -interferiu Annabeth, afastando os pequenos do irmão
—Porque não Annabeth? -Percy questionou
—Ele ainda é muito sensível, e seus filhos não são nada sensíveis. -ela riu -Vão brincar lá fora meninos.
As crianças saíram correndo para os jardins do palácio de Buckingham.
—Você deveria estar apreciando os convidados, a festa lá fora está magnífica. -brincou ela com ironia
—Imagino que sim, Rachel deve estar dando pulos por todos os lados em homenagem a Alfred William. - ele riu
—Ela diz que ele daria um ótimo Rei. E que vai cria-lo para isso. Devo me preocupar? -ela arqueou uma sobrancelha e
Percy riu.
—Não, para que isso acontece deveria haver uma desgraça. James precisaria morrer, e então George assumiria, ele precisaria morrer, então Thomas assumiria, e ele também precisaria morrer. -parou para respirar e rir um pouco da suposição -E aí chega em Victoria, e se ela morresse, Alfred William seria Rei. Isso é impossível.
—Não é não. -sussurrou ela para si
—O que disse?
—Nada. Posso pega-lo?
—É claro.
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—Percy, meu amor, venha, tenho alguém para lhe apresentar. -Rachel puxou Percy jardim a fora, passando pelos convidados e os comprimentando.
—Este é Richard Edgar William Stephen Edward Lewis. -apresentou
—Muito prazer Richard. -Percy curvou um pouco a cabeça, em um cumprimento rápido
—Majestade -reverenciou ele -Quero lhe parabenizar quanto ao nascimento do Príncipe Alfred William.
—Muito obrigado, Sr Lewis você tem nomes de antigos Reis, um nome um tanto grande para um plebeu. -Percy riu -Não leve como ofensa.
—Tudo bem Sir, na verdade o nome Edgar vem da Dinastia de Wessex, como sabe. William I da dinastia da Normandia. Stephen da Dinastia de Blois. E Edward IV da dinastia de York. Meus pais apreciavam com certa paixão a história dos antepassados. -Richard riu
—Mas e Richard?
—Ah, Dinastia Plantageneta.
—Claro. -eles riram
Annabeth observou de perto, e sua boca se abriu ao perceber de quem se tratava. Por onde ele havia entrado? O que ele estava fazendo ali? E porque Rachel estava apresentando-o a Percy?
Ela não fora a única a notar a presença de Richard, por que dois minutos depois Luke e Silena estavam ao seu lado, discutindo em sussurros o que estaria acontecendo.
—Eles parecem conversar normalmente. -disse Luke
—Claro, tirando o fato de que Richard quer matar Percy. -ironizou Silena
—Sabem o que isso significa? - Annabeth os olhou seriamente, ignorando o comentário de Silena -Rachel o conhece, e possivelmente trabalha com ele.
—Rachel? -Silena perguntou -Rachel é muito pamonha para isso!
—Não é não Silena. -respondeu Luke - Se bem conheço o tipo de gente que Richard se mete, provavelmente Alfred William nem é filho de Percy.
—Essa é uma suposição ridícula. -Annabeth riu
—A criança é ruiva, mas tem olhos azuis. Azuis como os de Richard. -disse Luke, pensativo
Annabeth parou para refletir.
—De fato, mas Alfred William é pequeno demais para precipitações. - respondeu Annabeth
—É, mas já se tem provas do contrário de sua paternidade.
—Como não pensamos nisso? -questionou Silena
—O que? -perguntaram Luke e Annie juntos
—Que Rachel poderia estar trabalhando com Richard. E… -Silena fez uma careta antes de continuar -Ele falou o nome completo, mas não consegui compreender direito.
—É Richard Edgar William Stephen Edward Lewis.
—De onde veio o Lewis? -perguntou Selena
—Veio da enfermeira que adotou o Príncipe Herdeiro Delph, era o sobrenome dela, ela nunca se casou com ninguém, e Delph passou o nome que recebeu ao filho. Mas quando ele descobriu da troca, já era tarde demais, ele deixou a carta para Richard. E aí você já sabe no que acabou. -explicou Luke
—Rachel está olhando para cá, ela tem um sorriso vitorioso no rosto.
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—Eu quero agradecer a todos aqui presentes -Percy começou, os convidados estavam reunidos para o pronunciamento do Rei, já no final da festa - Por terem comparecido ao batizado de Alfred William. É muito gratificante ver amigos, parentes, enfim, toda nossa família. -houve palmas dos convidados, Percy fez um gesto com as mãos para silenciar os convidados.
—Por nós três, -Rachel interrompeu, com Alfred nos braços - A família Real -enfatizou ela - Agradecemos por tudo, o nascimento do Príncipe é um novo recomeço, um novo herdeiro, uma nova linhagem. Obrigado.
Houve um silêncio, pois todos no compartimento interpretaram bem a Rainha em sua fala. Annabeth riu debochada, e olhou para Richard que estava do outro lado, ouvindo-o puxar uma salva de palmas.
Percy olhou com reprovação para a esposa, depois sorriu para os convidados e foi até Annabeth.
— Sabe que não é possível não é?
—O que? -a loira fez-se de inocente
—Alfred William, é meu filho, levará meu nome adiante, mas não minha dinastia.
—Rachel não acredita nisso.
Ele riu.
—Não importa o que ela acredita, o que acontecerá é fato. James Edward me sucederá. Não precisa temer, já lhe falei isso.
—Não temo nada. Mas Rachel sempre consegue o que quer.
—Dessa vez não.
—Percy! -chamou Rachel, aproximando-se deles e fazendo cara de falsa ao olhar para Annabeth -Ah, olá Annabeth.
—Majestade. -reverenciou com deboche
—Meu amor, deixei Alfred William com as babás, mas ele requisita o colo do pai.
—Ah, sim vou lá. Annabeth. -despediu-se e saiu até o filho mais novo.
Rachel olhou para a loira.
—Já deve ter visto Richard aqui. -disse a ruiva
—Sim, eu vi.
—Sei que não vai falar nada a Percy. -afirmou, com um sorriso vitorioso
—E por que?
Rachel riu com deboche.
—Você sabe o que perde com isso.
Rachel se virou, indo embora.
—Ei! -chamou Annabeth, a ruiva se virou -Alfred William não é filho de Percy.
—Bom, parece que nossos filhos são meio irmãos então. -Rachel sorriu vitoriosa e saiu.
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—Perceu, novamente muito obrigado pelo convite. -disse Annabeth
O carro estava atrás da loira, o motorista esperava que ela e os filhos chegassem
—Não fiz mais do que certo. Você é mãe de meu herdeiro, e este é o batizado de meu filho. As crianças tinham que vir.
—Sim, de fato. Onde está Victoria?
—Ah, pedi que a babá de Alfred William fosse busca-la.
—Porque? Eu poderia ir lá…
—Não. -ele a interrompeu -Annabeth, você cuida das crianças sozinha. Porque não deixa eles morando um tempo comigo?
—Jamais! -a loira contestou -Eles ficam comigo!
—Tudo bem. -defendeu-se ele - Só pensei que você talvez quisesse ter um pouco mais… Um pouco mais de privacidade.
—Está supondo que preciso arranjar alguém? -perguntou com a sobrancelha arqueada
—Não, não. -ele abanou as mãos -Mas os jornais indicam que o Duque de Gyllene Bergarter é mais que seu amigo.
—Ole é um bom amigo, apenas isso.
—Não é o que os jornais dizem. -ele riu
—Então você anda lendo os jornais em? -ela riu
—Talvez um pouco. -respondeu -Ele tem um filho não é?
—Sim, Lord Mikkel.
—Hmmm. Lord Mikkel.
—Percy, ele tem 8 anos.
Percy se tornou um tomate.
—Vossa Majestade. -chamou a babá, chegando com Victoria nos braços
—Passe-me ela. -pediu Annabeth -Dê um beijo na sua filha Perceu
—Vamos mamãe! -disse James de dentro do carro
—Já vou! -respondeu -Ande Perceu.
Percy repousou a mão sobre a cabeça de sua filha e ali depositou um beijo.
—Princeps mea. -ouve-se sair da boca de Percy
—Ok, já chega papai. - brincou Annabeth
—Cuide-se Lady Annabeth. - disse ele despedindo-se dela
—Você também Majestade.
Ouviu se um “Percy" ao longe, era a voz de Rachel lhe chamando.
—Devo ir. Até mais.
Annabeth sorriu para ele, um sorriso distante e triste. Entrou no carro e partiu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eai, gostaram?
Aquele esquema de sempre galera, vocês comentam e eu posto mais rápido, caso contrario eu posto só mês que vem.
Até ♥