Power Game And Love escrita por Samy Meireles, Samara Meireles


Capítulo 24
Les Choses Ne Feraient Que Compliquer -As Coisas Só Complicariam


Notas iniciais do capítulo

Oláaa leitores meus amores....
Aqui está o capitulo prontinho de vocês.
Queria dizer que já estou escrevendo o capitulo 30 e que vocês não vão ficar nada felizes com o decorrer dessa trama, mas... Mantenham a esperança de um fina feliz.



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02 de novembro, 2021, Inglaterra.

—Eu odeio o Lorde Lafaiate. Ele é velho e chato. –Percy bufou

—Ele parece gentil para mim. –respondeu Annabeth

Gentil? Ele só se interessa pelos seu próprio umbigo. E o filho dele, como é o nome dele mesmo?

—Kaio. -Annabeth disse

—Sim, sim. Kaio, ele é chato também.

—Percy, faça-me o favor em, que coisa chata. Pare de reclamar homem.

—Eu estou reclamando? –Percy fez cara de inocente –Eu não!

—Amor, por favor, não aguento mais te ouvir reclamar de lordes e condes, duques... enfim, não quero que reclame deles. Quero que esteja somente comigo nesse quarto. –ela riu –Não traga a corte inteira para nosso quarto que eu não curto suruba.

Os dois riram assim que a loira terminou.

— Tem razão, não reclamo mais. Estarei só contigo essa noite, e todas as outras. –ele sorriu

— Ótimo. Agora, amanhã nós poderíamos assim... –a  loira levantou-se e foi até o marido, colocando suas mãos envolta de seu pescoço

— Aham...? –ele gesticulou para que ela continuasse

—Quero visitar um castelo que requer nossa presença.

—Que castelo seria esse?

—O castelo de Warwick.

—Warwick   do Condado de Warwickshire? –Percy questionou

—Sim.

—Mas ele é um museu. –contestou Percy

—Sim, mas garanto que se o rei da Inglaterra pedir eles fecham para que passemos o dia lá. Apenas relembrando como era antigamente. O que acha?

—Eu tenho muito coisa para fazer e...

Percy observou a face da esposa, ela estava triste.

—Ok. –disse com um suspiro

Ele viu os olhos de Annabeth adquirindo um brilho.

—Oh meu amor, obrigado! Obrigado! Eu te amo tanto!

— Me ama? –ele brincou

—Sim, seu bobo. –respondeu Annabeth com as bochechas rosadas e um sorriso de lado –Muito. –terminou antes de beija-lo calmamente.

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— Está satisfeita agora? –perguntou Percy com um sorriso no rosto enquanto passeavam pelo jardim do castelo de Warwick.

— Plenamente meu amor. –respondeu dando-lhe um selinho

— Bom, esse é um ótimo lugar não acha?

—Sim, é calmo.

—É calmo por que pedi para fecharem. –Percy riu e foi acompanhado pela esposa

—Está certo, e que tal se amanhã fossemos até  o Palácio de Kensington?

—Hmmm. –Percy suspirou pensativo

—Ah vai, é um ótimo local. O palácio de Buckingham já se tornou enjoativo.

—É a residência oficial de reis e rainhas, fazer o que.

—Porém passar uns dias no palácio de Kensington será bom. Também é em Londres e não é longe de absolutamente nada.

Percy deu outro suspiro.

—Ok, você venceu. Apenas uma semana em Kensington.

Annabeth pulou em Percy, abraçando-o fortemente.

—Eu te amo. –disse

— Faço de tudo para te ver feliz.

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08 de novembro,Palácio de Kensington, Inglaterra.

— O jardim! Percy vamos lá, agora!

Percy sorriu para a esposa, segurou sua mão e junto a ela foi até o jardim do palácio. Os começaram a caminhar calmamente pelo local, tudo parecia tranquilo.

—Aqui é um ótimo lugar para se criar uma criança não acha? –Percy comentou

Annabeth engoliu em seco.

—Sim, é espaçoso, bonito, um ótimo lugar.

—E... quando será que teremos uma criança para brincar por esse espaço tão grande? –Percy soltou a mão da esposa e permaneceu parado no lugar, observando até que ela parasse e olhasse para ele

—Percy, já conversamos sobre isso...

—Eu sei Annabeth, mas eu já passei da idade de ter um filho! Com a minha idade meu pai já me tinha há tempos! A Inglaterra precisa de um Príncipe de Gales. Eu preciso de um filho! Será que você não entende que não sou qualquer um? Eu sou o Rei da Inglaterra, meu país exige herdeiros. Eu sou casado e exijo isso de minha esposa, foi pra isso que casei!

As palavras saíram da boca de Percy sem serem medidas.

Annabeth abaixou a cabeça.

— Casou para ter herdeiros? –perguntou, a voz falhando, a garganta seca

—Não, eu... –ele tentou se explicar

—Você terá seus herdeiros! –a loira levantou a cabeça, Percy notou as lágrimas caindo por seu rosto

Ele tentou se aproximar, mas a loira recuou. Ela se virou e continuou andando pelo jardim sem ao menos lhe falar mais alguma coisa, Percy achou melhor não ir atrás, ela precisava de um tempo para ela. Ele havia falado demais, mas que culpa teria?

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Já era do jantar quando Annabeth voltou, Percy estava sentado na mesa quando ela entrou e sentou-se do outro lado, distante dele.

Percy olhou para empregada que estava do lado e assentiu a cabeça como um sinal de “podem servir o jantar”.

O jantar fora em completo silêncio. Nenhum dos dois ousou falar algo, o ar parecia pesado para Percy, ele sabia que havia falado demais e devia pedir desculpas. Mas enquanto pensava Annabeth levantou-se e apressou-se em ir para a porta.

— Ande logo, darei seu herdeiro. –disse antes de sair

Percy suspirou pesadamente. Ele devia ir e pedir desculpas, mas alguma lhe dizia que o que fora dito tinha que ser dito. Ele decidiu por fim que esperaria até que a esposa dormisse, assim pela manhã poderiam conversar mais calmamente.

Passou-se duas horas até que Percy tomasse coragem para subir para o quarto. Ele abriu a porta devagar, para não acordar a esposa, mas se surpreendeu ao vê-la sentada na cama, com as mãos entrelaçadas, esperando pacientemente.

Ela não lhe falou nada, apenas o olhou e olhou para o lugar vazio ao seu lado, esperando que ele deitasse logo.

Percy tirou a camisa, parou perto das malas e pegou seu pijama, jogando a camisa por ali mesmo. Ele foi até o banheiro e fechou a porta. Voltou com o pijama e com as outras roupas na mão. Guardou-as e andou até, arrumou-a enquanto os olhos da esposa o observavam. Deitou-se para o lado contrário de Annabeth, a loira bufou.

—Você não quer seu herdeiro? –perguntou com sarcasmo na voz

—Não desse jeito. –respondeu

—Mas não é pra isso que você se casou?

Percy sentou-se e virou para ela.

—Annabeth não seja estúpida. Você sabe muito bem que não casei por conta disso. Falei aquilo na hora por força do momento, perdão. Eu te amo droga! Perdoa.

Annabeth olhou para frente.

—Me magoou... –sua voz saiu fraca e a loira sentiu lágrimas escorrendo pelo rosto

—Eu sei, eu não quis dizer aquilo amor... Eu só, é que tem muita pressão. –ele se explicou

—E você acha que não tem pressão para mim?

—Sim, mas...

—Perceu a pressão cai toda sobre mim! Eu sou mulher.

—Me desculpe, eu não...quero mais falar sobre isso, vamos deixar pra lá, já passou.

Percy colocou a mão sobre a mão da esposa. A loira o olhou, se sentiu fragilizada perante o marido, não queria demonstrar isso, mas já era tarde, ele já havia visto que ela também sofria com a pressão.

—Eu te amo. –disse a loira por fim

Percy sorriu.

—Não mais que eu.

E naquela noite Percy e Annabeth se amaram como nunca antes, não por pressão, não por prazer, mas por amor.

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Capitulo 25

20 de janeiro, 2022, Inglaterra.

Annabeth sentia enjoos toda hora, todo dia e em qualquer lugar. Ela sabia o que significava isso, estava tentando esconder isso de Percy. Ela não queria que ele soubesse.

Há exatos 2 meses e 12 dias ela e seu marido tiveram uma briga por conta de um filho, reconciliaram-se no mesmo e tiveram relações com amor. Mas a loira não esperava, que no dia 10 de novembro, dois dias depois de sua noite com Percy, seu ex, Richard aparecesse em Londres e ligasse para ela.

Na primeira chamada ela não atendeu, não queria e não iria.

Na segunda chamada, ela recordou que devia dizer a ele que não queria mais participar de um plano bobo, mas precisava atender.

Na terceira chamada Annabeth pegou o telefone e pensou em atender.

Na quarta chamada, Annabeth atendeu o telefone.

Não é preciso dizer, que por mais que a loira sentisse algo por Percy, Richard ainda tinha certo controle sobre ela. E naquele dia ela caiu em suas garras, e passou a noite com ele.

“É a última vez” disse para si e para ele. Richard ficou muito bravo e ameaçou contar para Percy tudo que ela já havia feito. Ela disse que negaria e que o marido acreditaria nela. Por hora Ric se calou, e disse que ela devia ir embora pois já tinha usufruído de seus benefícios. Ele prometeu se vingar, por ela o deixar, e ele se vingaria. Mas ele também não esperava que Annabeth engravidasse. Ele nem sabia.

Luke foi o primeiro a saber, Annabeth contou a história do que havia acontecido, ele ficou extremamente bravo com ela e a xingou de por várias vezes.

—Annabeth, você foi burra! Muito burra!

—Eu sei, eu sei... –ela chorava do outro lado da linha

— Essa criança que espera pode ser de Richard! Sabe o que isso significa? Significa traição da sua parte! E significa que Richard tem um ponto a mais para tomar o trono inglês. Ele tem o apoio da esposa do Rei e um filho da barriga dela!

—O que posso fazer?

—Eu não sei. Richard se tornou bem mais influente nos últimos tempos, soube que tem apoio de vários duques e que a atual situação financeira da Inglaterra só contribuiu para que mais Lordes se juntassem a sua causa. Percy perdera.

—Ele não vai perder, estarei ao lado dele.

—Como vai estar ao lado dele se o filho que carrega na barriga, não é dele?

—Eu não disse que não era dele, só disse que pode não ser dele.

—Annabeth preciso ir, Bianca está chegando. Não espere demais para fazer o teste de DNA, quando for possível, faça.

—Mas como vou contar a Percy?

—Conte para ele, se for ou não dele, ele nunca saberá.

—Mas e se Richard contar?

—Ele não vai, por que ele não sabe como você disse. Apenas deixe Percy feliz, de Richard cuidamos depois.

—Luke?

—Sim?

—Como se sente sobre Dominc Markus?

—Ele é filho de Thalia, eu tenho grande afeição por ele, um carinho especial.

Annabeth engoliu em seco.

—Boa noite Luke.

—Boa noite Annie.

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Bélgica, casa dos Van Dijik

Thalia brincava com o pequeno Dominic nos jardins, enquanto ele treinava suas pequenas engatinhadas.

—Vamos garoto, você consegue. Venha até a mamãe. –ela estendeu os braços para que ele fosse até ela, o pequeno sorriu alegremente e thalia se viu estática

A morena conhecia aquele sorriso, o sorriso que Dominic herdará do pai.

Luke Castellan, seu pai.

O pequeno chegou até o braços da mãe, e ela o segurou junto ao peito.

—Dominic, meu pequeno. Você ainda não entende...

Ele sorriu mais para a mãe.

—Você tem os mesmo traços que ele... –ela sorriu com os olhos molhados –Você está muito parecido com ele.

Dominci tinha os cabelos loiros como os de Luke, e os olhos... os olhos iguais aos do pai. E agora Thalia notara mais uma coincidência, o sorriso do garoto era igual ao de Luke. Mesmo pequeno, os traços pareciam ser bem definidos. Stef nunca questionou a aparência do menino, no fundo Thalia acreditava que o marido sabia que Dominic Markus não era seu filho.

—Thalia! –chamou Stef, da porta

—Já vou! –respondeu de volta –Vamos pequeno? Está na hora de você jantar e da mamãe também.

Dominic sorriu mais ainda quando Thalia levantou-se com ele.

—Olha só, se não é meu filho! –disse Stef quando Thalia aproximou-se com o bebe no colo, ele pegou o filho e girou no ar com cuidado –O pai estava com saudades...

—Ele também sentiu falta do pai. –a morena concordou

—Tenho certeza que sentiu, não é garoto? Vamos jantar, você deve estar com fome.

—Eu estou. –brincou Thalia

Stef lhe deu um selinho e a abraçou guiando até a sala de jantar.

Se não fosse pelos problemas internos dessa família, poderia se dizer que era uma familia feliz.

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—Percy, eu tenho que te contar algo. –começou Annabeth quando o marido deitou na cama

—Não pode ser amanhã? Estou extremamente acabado.

—Pode, mas prefiro que seja hoje.

—Fala. –Percy deitou, os olhos quase fechando

—Tenho um presente para você.

—Presente? Nem é meu aniversário. –a voz do moreno já estava fraca e ele quase caiu no sono

—Bom, esse presente vai demorar um pouco pra chegar.

—Ótimo, assim dá tempo de chegar meu aniversário e você me dar lá.

—Esse presente demora nove meses.

—Mas que presente demora nove meses.... –Percy cortou sua própria frase, levantando-se rapidamente e olhando para esposa com uma expressão de dúvida

—Sim. –ele disse antes que ele falasse

—Você quer dizer...

—Sim, a Inglaterra terá um próximo Rei ou Rainha.

Percy sorriu automaticamente e beijou a esposa com toda felicidade capaz.

—Meu Deus obrigada! Quando isso aconteceu? Como?

—Bom, quando eu acho que foi a dois mêses atrás naquela pequena visita ao palácio de Kensington, e como você já sabe né...

—Meu amor isso é maravilhoso! Já da pra saber se é menino ou menina?

—Ainda é muito cedo Percy! Eu estava esperando te contar para marcar a consulta.

—Vamos reduzir sua carga horária e contratar pessoas para te ajudar com seus afazeres e...

—Percy, nada de super proteção.

—Mas esse bebê... –ele deitou-se sobre a barriga da esposa, tentando ouvir algum som –É muito esperado e já muito amado, meu filho.

—Ou filha.

—Que seja, será muito amado independente do sexo, e será Rei ou Rainha desse país levando nosso nome adiante.

—Ele vai ter sorte de ter um pai como você.

—E eu tenho sorte de ter uma esposa como você. –Percy lhe deu um beijo calmo e voltou a deitar na barriga de esposa

Annabeth se sentiu culpada.

“E eu tenho sorte por ter uma esposa como você”

Ela havia sido uma péssima esposa, nem sabia se o filho era dele. Se nada saísse dos planos, Percy nunca saberia que talvez não fosse filho dele, Richard nunca saberia que poderia ser filho dele e todos viveriam felizes sem nada para atrapalhar. Engano de Annabeth que a paz duraria muita. Pelos próximos dois anos, todos teriam paz. Depois disso, as coisas só complicariam.


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Notas finais do capítulo

Eaiiiiiiii? Bom? Maios ou menos? Ruim?
Comentem ai galera please.
Logo teremos uma passagem temporal que... HEHEHEHE