Always The Tone Of Surprise escrita por Ginnyweas


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels! ❤
Sejam bem-vindas a mais um capítulo de ATTOS!
Espero que estejam gostando mesmo da fic.
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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"[...] então Harry subiu despercebido para o quarto de Rony, no sótão.

— Já estou arrumando, já estou arrumando...! Ah, é você! — exclamou Rony aliviado, quando Harry entrou. O amigo estava deitado na cama, e era óbvio que acabara de desocupá-la. O quarto continuava na mesma desordem da semana inteira; a única mudança é que agora Hermione estava sentada no canto oposto, com o seu peludo gato ruivo, Bichento, aos pés, separando livros, alguns dos quais Harry reconheceu serem dele, em duas enormes pilhas.

— Oi, Harry — cumprimentou a amiga quando ele sentou na cama de armar.

— Como foi que você conseguiu fugir?

— Ah, a mãe de Rony esqueceu que já tinha pedido a Gina para trocar os lençóis ontem — respondeu Hermione. E jogou o Numerologia e gramática em uma pilha e Ascensão e queda das Artes das Trevas na outra.

— Estávamos conversando sobre o Olho-Tonto — disse Rony. — Acho que ele pode ter sobrevivido."

— Harry Potter e as relíquias da morte:

Cap 6 - O vampiro de pijama.

 

 

 

Que grande sorte! Gina já tinha trocado os lençóis para os Delacour e ela não precisaria fazer mais nada, então estava sozinha. Pensou em ir atrás de alguém, mas sabia que todos estariam atarefados graças à senhora Weasley e sorriu quando lembrou-se de uma pessoa que sem dúvida alguma não estava atarefada apesar de uma tarefa ter sido designada a ela.

Subiu as escadas em direção ao sótão e bateu na porta. E logo ela pode ouvir os resmungos do ruivo vindos de dentro do quarto.

— Mãe, se a senhora quer que eu perca tempo abrindo a porta invés de gastá-lo arrumando meu quarto...

— Ron, sou eu. Não sou a sua mãe! — disse através da porta e logo o ruivo a abriu.

— É, você ainda bem! — ele disse e deitou-se em sua cama, ela tinha certeza que ele havia acabado de levantar-se de lá.

— Devia estar arrumando seu quarto, Ronald. Bichento, o que faz aqui? — ela disse ao encontrar seu gato em cima da cama de armar que Harry usava para dormir.

— E você devia estar trocando os lençóis! — rebateu.

— Para a sua informação eu fui até lá trocá-los, mas Gina já tinha os trocado!

— Que bom pra você!

— Não custa nada arrumar o seu quarto, Ron.

— Pra mim custa!

— Foi sua mãe que pediu.

— Pediu com a justificativa de que meu irmão vai casar! E é aí que eu lhe pergunto: Eles não vão casar aqui no meu quarto, vão? Não. Então pronto.

— Você pode usar sua varinha para arrumá-lo.

— Eu prefiro assim desse jeito.

— Não seja teimoso.

— Olha quem fala!

— Está me chamando de teimosa? — fez-se de ofendida colocando as mãos na cintura.

— Vai teimar em dizer que não é? — a desafiou.

Hermione odiava quando ela não era a dona da razão, e aquele era um dos momentos em que a verdade não pertencia a ela. Assumiu uma carranca no rosto e revirou os olhos, sem gostar de dar-se por vencida.

Rony conhecia muito bem aquela feição, afinal, a maioria das vezes em que ela o fazia era por sua causa. Em sua mente ele apelidara aquela expressão como “minha careta”, pois não assumia abertamente, mas adorava provocá-la. Acreditava que ela ficava uma graça com a testa franzida, os olhos semicerrados e um bico nos lábios.

— Tudo bem, o quarto é seu.

— Eu sei que o quarto é meu! — ela revirou os olhos depois do que ele falara.

— Bem, vou aproveitar que estou aqui e separar estes livros. Tenho certeza que vamos precisar de alguns na viagem.

— Ótimo, assim faz algo de útil invés de reclamar do meu quarto.

Rony soltara a frase sem querer, Hermione o tirava do sério. Ela se sentou no chão do quarto diante da pilha de livros que estava jogada no lado oposto do cômodo, e logo Bichento correra ao seu encontro. Aquele gato parecia gostar de mostrar a Rony que ele era o único ruivo que se aproximava dela.

Ele sentou-se na cama arrependido por tê-la provocado e chamou a atenção dela que estava de costas para ele.

— Hermione, me desculpe pela grosseria. — ele disse e ela voltou-se para ele rindo.

— Está tudo bem, Rony. Eu mereci! Desculpe por ter sido intrometida.

— Está tudo bem também. Tem conseguido dormir direito?

— Não muito, eu ainda estou um pouco aterrorizada. Mas você tem me ajudado muito, obrigada Ron. De verdade!

— Não precisa agradecer!

— Você não contou nada a ninguém, não é?

— Não! Imaginei que não gostaria que eu saísse por aí fazendo fofocas. — ele disse, mas a verdade é que gostava de manter um segredo somente entre ele e ela.

— Obrigada. Acho que não fará bem ao Harry que ele nos veja sendo vulneráveis.

Harry, Harry, Harry! Sempre Harry! Ela sempre tinha que se preocupar com ele mesmo? Que coisa!

— Hermione, Harry sabe que temos sentimentos. É normal sentir medo, não precisa esconder nada de ninguém!

— Eu sei, mas acho que ele não precisa de mais coisas com o que se preocupar.

— Aconteça o que acontecer ele sempre vai se preocupar conosco, mesmo que você não queira.

— Eu sei. É que eu mesma não aguento tudo isso que está acontecendo, imagine se eu estivesse no lugar dele? Se soubesse a pena que eu tenho...

— Todos nós temos. E é por isso que ele precisa do nosso apoio – meu e seu – para acabar com isso de vez.

— Fico pensando na vida diferente que teríamos se nada disso estivesse acontecendo: estaríamos ansiosos para voltar a Hogwarts. Eu provavelmente estaria enlouquecida com os N.i.e.m.’s...

— E eu nem um pouquinho preocupado! — ele disse fazendo-a rir.

— O que me dói é pensar que nós temos escolha, ele não tem. Nunca teve.

— E aí eu volto a repetir: ele vai precisar do nosso apoio! Agora mais do que nunca pra acabar com isso de vez.

— Você tem razão, mas eu prefiro que continue sem comentar essas coisas com ninguém, tudo bem?

— Tudo ok.

— Eu me sinto muito melhor conversando com você, Ron. Obrigada!

— Já disse que não precisa agradecer!

— Será que sabemos onde estamos nos metendo?

— Como assim?

— Quer dizer... Olho-tonto era um dos mais experientes membros da ordem, e está morto! O que nós três sabemos comparado à experiência dele não é nada!

— Realmente acha que ele pode estar morto? Quer dizer, ele pode ter desaparatado antes também. Se fingido de morto, sei lá.

— Ele jamais faria uma coisa dessas!

— Nunca se sabe.

— Ele não abandonaria o grupo todo no meio de uma perseguição, Rony. Como pode pensar nisso?

Então a resposta de Rony foi interrompida por algumas batidas na porta. O ruivo logo ficara de guarda, mas por sorte não era sua mãe lhe cobrando a limpeza do quarto. Era apenas Harry.


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Notas finais do capítulo

Um pouquinho de tretas, picuinhas e implicâncias pra Romione nunca é demais, né? haha
E o Roniquinho e sua preguiça sempre me representam também! haha
Mereço reviews?
Beijinhos e até o próximo!



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