Just The Destiny escrita por Giii_Poynter
Notas iniciais do capítulo
Aloka. Espero que gostem xoxo ;*
Eu passei a tarde inteira na loja e só apareceram 4 clientes. E Brad não gostou nada disso:
- O que? Só quatro? Como assim? Nós somos tão ruins? O que está acontecendo com a loja, Jenny????
- Calma, Brad! – Tentei acalmá-lo. - Bom, pelo que percebi, temos uma concorrência no centro da cidade.
- Concorrência??
- Sim. E ela fica exatamente do outro lado da rua. Como você quase não vai visitar a sua loja, nunca viu ela.
- Mas, desde quando ela está lá? – Estava perceptível que Brad estava desesperado.
- Desde ontem.
- Bom, amanhã você vai lá visitar a nossa querida concorrência... Ou melhor! Eu mesmo vou lá. Quero olhar bem na cara desse dono estúpido. – Ele saiu furioso da sala.
Como eu havia deixado a casa limpa e Brad havia colaborado sem sujá-la inteira, pude fazer meu dever, ajudar Meg com o seu e ainda sobrou tempo para entrar no computador.
Quando entrei, imediatamente abriu-se uma janela no MSN.
“JENNY” Dean digitou.
“Hey Dean” Digitei. Dean era um garoto da minha idade que eu conheci ano passado num Chat para fãs de Supernatural. É claro, Dean não era seu nome verdadeiro e sim, do personagem de Supernatural. No MSN o meu era Bree. A gente tinha combinado de não trocar muitas informações pessoais apesar da idade e do local onde mora para podermos nos conhecer melhor quando nos encontrarmos pessoalmente.
“Como vai os Estados Unidos?” Ele perguntou.
“Entediante, como sempre. E como vai a Austrália?” Perguntei.
“Hmm. Coalas, cangurus e mais coalas. HAUHSUAHSU Brincadeira, tranqüila como sempre.” Ele falou.
“Bom, minha vida anda um saco total. E eu quero te conhecer logo...” Reclamei.
“Bem, acho que essa hora está chegando, então.” Ele falou, misterioso.
“Traduza isso, Dean.” Estranhei.
“Eu vou visitar a minha vó que mora aí semana que vem!”
“MENTIRA??” Perguntei, incrédula.
“Sim, é sério. Eu recebi essa notícia ontem. Você não sabe o tamanho da minha felicidade!”
“Nossa, depois de um ano a gente vai se encontrar, nem to acreditando.” Eu disse.
“Nem eu. Não consigo esperar uma semana pra te ver.”
“Seu fofo.”
Depois de batermos mais um papo, desliguei o computador. Eu sinceramente imaginava que Dean seria o par perfeito para mim. Ele tem a minha idade, é fofo, inteligente e tudo o que eu quero é que seja bonito... Ah qual é, uma adolescente não pode sonhar, não?
E eu não sou feia... Ok, ok, eu mal esperava para encontrar Dean.
À noite, quando não tínhamos mais nada para fazer, levei Meg para a loja e ficamos lá conversando com Marcela – que trabalhava à noite na loja – e Andrew que, como já tinha feito bastantes doces no dia, estava sem nada para fazer e ficou conversando conosco.
Às vezes, eu percebia que Marcela daria qualquer coisa para Andrew ter nossa idade e ficasse com ela. Porque, claro, Andrew não é nem um pouco feio.
- E então, Marcela, falou com o garoto do shopping? – Perguntei.
- Ah sim, nós ficamos um pouco, mas não foi nada demais. – Ela disse, brincando com Meg que estava em seu colo.
- Sei... – Falei. Marcela também não gostava muito de falar em garotos perto de Andrew porque queria que ele sentisse algo por ela.
- Meninas... Acho que encontrei a mulher da minha vida. – Andrew comentou depois de uns minutos de silêncio.
- O quê? – Marcela se desesperou quase derrubando Meg no chão.
- Sim, hoje no meu horário de folga, eu encontrei com ela na praça que tem aqui perto, conversamos sobre livros, músicas e tudo! Ela é linda e culta. – Andrew disse com a cabeça nas nuvens.
- Mas... Mas... – Marcela gaguejou, tristonha.
- Que bom, And. Espero que vocês sejam felizes. – Eu falei e Marcela me lançou um olhar fulminante.
- Ah claro, mas a gente mal se conhece e eu não sei se ela vai querer algo comigo.
- Bom, continue tentando. – Eu disse.
No dia seguinte, eu estava no trabalho, quando Brad chega desesperado na loja:
- E-Eu fui na concorrência.
- E...? – Andrew perguntou saindo de sua cozinha.
- E ela é linda. A loja. Fui bem discreto. Pedi um café e um croissant e era tudo muito delicioso como se a dona tivesse colocado algo mágico lá. – Ele disse, com os olhos arregalados.
- Mágico? – Perguntei, incrédula com a besteira que estava ouvindo.
- É, e tem mais: A loja é toda no estilo anos 80 o que deixa os adultos ainda mais felizes por recordarem o passado. E ela é enorme também! Cabem umas 30 pessoas lá dentro. – Ele continuou, pasmo. – Eu estou com medo, gente. Não quero falir.
- Você não irá perder para uma mulher chefe, tudo o que tem de fazer é reformar esse troço. – Andrew opinou.
- ‘Esse troço’??? NÃO CHAME A MINHA LOJA DE ‘ESSE TROÇO’, ENTENDEU? – Ele explodiu de raiva.
- Ah... Ok, me desculpe. – Andrew se desculpou, apavorado e voltou para a cozinha.
- E-Eu vou para casa pensar no que posso fazer com a loja. – Brad foi embora, atordoado.
A semana inteira foi muito entediante porque eu estava muito ansiosa. Tirando o fato de Victoria, a líder de torcida metida que me odeia, ter atirado uma bola em mim na aula de educação física, a semana foi bem.
Até que chegou segunda-feira. Nem prestei atenção na aula de tanta ansiedade. Dean tinha marcado comigo de que iria entrar no MSN para avisar que havia chegado para podermos marcar de sair à noite.
No trabalho, mal via a hora de ir para casa e entrar no computador e para me distrair, peguei uma revista e comecei a folheá-la sem prestar atenção nas palavras.
Então, ouvi o sininho da porta da loja tocar, mas não tirei os olhos da revista.
- Er... Boa tarde. – Disse a voz masculina mais sedutora que já ouvi.
Ao ouvir aquilo, levantei lentamente a minha cabeça e caí da cadeira quando vi o Deus que estava parado na porta.
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