Practical Magic escrita por DarkArtemis


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a todos que tão acompanhando e espero que continuem gostando



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Querida Zel

Hoje fazemos 3 anos de casados. E o resultado? Duas garotinhas maravilhosas e um marido que eu não consigo parar de beijar. A barba nem me incomoda.

Eu queria que você viesse nos ver. Não jogam mais pedras e nem me xingam mais. Tudo é tão... tranquilo... normal. A vida é perfeita.

Com amor,

Regina

 

Zelena já tinha perdido as contas de quantas vezes releu aquela carta. Não tinha acreditado na primeira carta que Regina tinha enviado falando que estava namorando Daniel, afinal era a Regina, a sua irmãzinha, aquela menina que tinha jurado não querer se apaixonar e inclusive havia feito um feitiço para a pessoa perfeita e de acordo com a própria essa pessoa não existia.

Quando a segunda carta chegou avisando do casamento, Zelena surtou de felicidade, mesmo de longe sempre pensava em sua irmã. Ela sabia o quanto a morena era mais retraída e ainda tinha toda essa coisa de ser “normal”. Zelena nunca quis ser esse “normal” que Regina insistia em tentar ser, ela sempre quis ter o controle de sua vida, do seu destino. Quando saiu da casa das tias para ganhar o mundo era assim que ela se sentia.

A ruiva colecionava namorados por onde passava. Diferente de sua irmã, ela não ligava para essa coisa de se apaixonar, casar e acabar com um marido morto devido a maldição, ela queria mesmo era curtir a vida. Claro que se apaixonava, mas nunca ao ponto de se casar, pelo menos ainda não tinha tido essa experiência.

Sempre que relia aquela última carta da irmã podia sentir o quanto ela estava feliz e quando fechava os olhos sentia que podia ver os momentos felizes de Regina como por exemplo a morena vestida de noiva abraçada a Daniel e aos beijos em um local de grama bem verde, o sol brilhando e a brisa marinha tocando o rosto, em outro momento dava para ver os dois com duas garotinhas brincando, rindo e se divertindo numa casa grande, como a que moravam com Cora e Henry, com um enorme quintal para as crianças correrem e a casa bem espaçosa, por último Zelena conseguiu ver os quatro dentro de casa dançando, Daniel na frente, as duas garotas no meio e Regina atrás. No começo achou que era apenas uma lembrança, afinal ela e a irmã sempre foram muito ligadas, mas ao pegar o envelope da carta pode observar que desde que a irmã a enviou já tinha se passado uns 3 anos, ou seja, em vez de três eram seis anos de casada e a explicação disso é que Zelena se mudava muito e a carta tinha voltado para Storybrooke uma vez então como alternativa as cartas eram enfeitiçadas para sempre chegar até a ruiva e cada vez que ela mudava de endereço, a carta mudava também. Magia? Não, apenas um recurso para se ter e dar notícias a irmã.

Aproveitando os poucos momentos sozinha que tinha, já que o namorado estava jogado na cama dormindo, Zelena pegou papel e caneta para responder a irmã.

 

Querida sis

Eu estou aproveitando o sol na beira de uma piscina. Tenho milhares de amigos. Como você diz, a vida é PER-FEI-TA. Mas eu não ligo para isso, na verdade, só tenho duas palavras para você.... Robin Locksley.

Com amor

Zel

 

Robin era o mais novo namorado de Zelena. Eles se conheceram em uma festa no Arizona. Com seus olhos verdes, cabelo castanho claro, porte atlético e estilo bad boy, o interesse foi mutuo. A ruiva sempre atraiu muitos homens e mulheres, esse era seu dom, mas com Robin ela sentiu algo diferente. Sentiu que poderia ser ele a pessoa certa. A química entre eles era explosiva e o sexo era cada vez melhor. Ela não tinha com o que se preocupar.

 

[...]

 

 O tempo passava e Regina não poderia estar mais feliz. Daniel era perfeito. Eles tinham duas filhas, a primogênita Kylie, com 7 anos, era mais parecida com Zelena, a menina era ruiva e tinha os olhos azuis como a tia, e a caçula Antonia, com 5 anos, era a cópia de Regina, era morena e possuía olhos castanhos.

Em um desses dias de paz e tranquilidade a morena se sentia inquieta, achava que era algo com a irmã pelo falo dela ter arrumado um namorado novo. A noite ela não conseguia descansar, fechava os olhos, mas o sono não vinha. Na cama, junto a ela, estavam o marido e a filha mais nova. Eles dormiam um sono pesado.

Regina não acreditava que aquele sentimento não iria deixa-la dormir, foi então que escutou um barulho de um bicho, não podia acreditar que aquilo iria acontecer.

A noite passou e o dia nasceu um pouco nebuloso. As meninas tinham ido para a escola e Daniel fora trabalhar. A morena tinha decidido ficar em casa para dar fim aquele som. Sabia que algo iria acontecer, era a maldição dos Mills e ela precisava fazer algo antes que fosse tarde.

‘Onde você está’ ‘Não faz isso comigo’ Regina repetia essas duas frases várias vezes enquanto tentava retirar a madeira do assoalho com uma chave de fenda, o besouro tinha caído ali e ainda fazia barulho. Ela tinha que ser rápida já que o barulho estava ficando mais baixo e longe, isso era sinal de que ela estava ficando sem tempo, afinal passou quase o dia todo a procura do animal.

   Enquanto a morena passava o dia na caçada ao besouro, Daniel estava na feirinha da cidade. Mesmo depois da morte do tio, o rapaz continuou com o trabalho e as plantações. Naquele dia um cachorro de pelagem toda preta o seguia para o caminho de casa, ele achou estranho, mas não ligou já que assim que ele olhou o cachorro parou de segui-lo. Daniel continuou caminhando carregando as frutas e cumprimentando seus amigos por onde passava. O rapaz sempre foi muito simpático e falava com todos, ele era muito querido pelos moradores do lugar e foi acolhido quando chegou e, principalmente, quando seu tio faleceu.

Em casa Regina destruiu todo o assoalho, mas não conseguiu achar o maldito besouro, até que sentiu um arrepio e os olhos se fecharam imediatamente.

 

— Daniel, cuidado. Atrás de você – uma de suas vizinhas gritou apontando para onde ciclistas desciam.

O rapaz se assustou e fechou os olhos instantaneamente. Os ciclistas desviaram, com um pouco de sacrifício devido a velocidade e assim que o ultimo passou, o rapaz abriu os olhos e sorriu aliviado acendo para o pessoal que ainda descia a ladeira de bicicleta. Regina também sentiu o mesmo alivio, mas ainda não tinha acabado, a sensação durou pouco, pois logo depois um caminhão vinha descendo rápido demais e não conseguiu desviar. Só se ouviu o barulho do caminhão tentando frear e o baque de algo se chocando.

O que Regina mais temia aconteceu, o barulho cessou, não havia mais nada a fazer. Assim como seu pai, seu marido também se foi por causa da maldição.


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Notas finais do capítulo

Só queria deixar claro uma coisinha.... autora morta não atualiza fic.

Sorry ♥



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