P.O.V. Klaus.

Era uma horda furiosa com certeza. Mas, o mais assustador de tudo é a minha cunhada metendo bala nos bichos.

Ela mandou bala mesmo. Parecia aquelas cenas de filme de ação, estourou os miolos das criaturas, cortou as cabeças delas foi uma carnificina sem tamanho.

Em menos de cinco segundos todos estavam mortos.

—Maldito T-Vírus.

—Me lembre de nunca pisar no seu calo.

—Tarde demais Klaus. Você já pisou.

—Caramba! Essa mulher é o cão chupando manga!

—Obrigado. Vão se arrumar, eu quero sair pra jantar.

Ela subiu as escadas e quando desceu estava pronta pra sair.

—Você acaba de realizar a maior chacina que eu já vi e quer sair pra jantar?! E depois eu sou o vilão.

—Aquelas coisas não estavam vivas. Estavam todos mortos e os mortos devem permanecer mortos, não se mexe com as forças da vida e da morte.

—Ela tá certa. Alterar o tempo de vida de alguém foi o que começou essa enorme bagunça em primeiro lugar.

Nós fomos jantar num lindo restaurante japonês que havia acabado de inaugurar. Ela e o Elijah dominaram a pista de dança do lugar, quase que os pés deles pegaram fogo. Só faltou eles colocarem fogo no estabelecimento.

Nas semanas seguintes Jean sofreu um violento estirão de crescimento, suas habilidades aumentaram como um boom! E  foi muito difícil para ela controlar, nem sei como ela sobreviveu a tanto poder de uma vez só.

A mãe começou a treiná-la e ela não pegou nem um pouco leve.

—O seu inimigo não terá piedade de você. Vai chegar a um ponto em que armas serão apenas acessórios pra você, vou te ensinar o que os meus pais me ensinaram, o que o meu tio Jasper me ensinou.

—E o que eles te ensinaram?

—Me ensinaram a matar com armas e a matar com as unhas.

P.O.V. Jean.

Minha mãe é o cão chupando manga! Ela me treinou na arte da guerra, me ensinou usando todos os métodos possíveis, imaginados e inventados e assim ela me transformou na arma suprema.

Privação sensorial, privação de sono, privação de comida e água, amanhã vou a escola pela primeira vez.

—Vai ser empolgante.

—Muito.

Me ensinou a controlar as minhas habilidades. Os meus sentidos, me treinou para que eu não precise sentir dor se eu não quiser. 

Logo eu acordei e comecei a me arrumar para sair, regra número um sua aparência é sua maior arma. Ninguém nunca desconfia da beleza e modéstia a parte eu sou uma gata.

—Pronta?

—Vamos nessa.