Two is better than one escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 15
Bloodline




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P.O.V. Caius.

Eu procurei a garota, a híbrida Cullen para saber mais sobre essas minhas duplicatas.

—Sente-se.

—Eu...

—Sei o que quer. Quer saber sobre suas versões humanas.

—Sim.

—Eu já venho.

Ela trouxe caixas cheias de documentos, fotos, retratos.

—A sua duplicata mais antiga que eu encontrei foi o Rei Arthur. Depois vieram outras, como Anthony Hope em mil oitocentos e quarenta e seis na Inglaterra. Ele tinha dezessete anos na época, era marinheiro ele casou com Johana Barker e eles tiveram filhos. E antes do Jace teve Gellert Grindelwald um bruxo nascido em mil novecentos e sessenta e seis e assassinado em mil novecentos e noventa e sete.

—E quem é o garoto com ele?

—Alvo Dumbledoor.

—E onde está esse Grindelwald agora?

—Morto e preso do outro lado. Eu-sombra mortal. Eles morrem. Divirta-se fuçando na história da sua linhagem.

Eu estava me inteirando sobre essa coisa de duplicata quando Samantha chegou.

—Eu não sou muito entendida de vampiros, mas como vocês são imortais e essas coisas todas não era pra vocês não serem fotografados?

—Não sou eu Sam. O nome desse aqui era Gellert Grindelwald.

—Duplicata. Isso é muito louco.

—E esse aqui?

—Anthony Hope. É estranho descobrir que houveram várias versões de mim ao longo da história.

—Posso imaginar. Mas, o que me intriga é se você é a primeira versão de você que já existiu, então quem é a primeira versão de mim? De onde ela veio? Onde está agora?

—Eu não sei.

—Olha, outro retrato.

—Christopher Marlow. Dramaturgo e poeta nascido dia vinte e seis de fevereiro de mil quinhentos e sessenta e quatro em Canterbury e morreu dia  trinta de maio de mil quinhentos e noventa e três em Defport. Isso é completa insanidade.

—Você é um vampiro então, não é tanta insanidade assim.

—Não é? Houveram inúmeras versões de mim e eu nem sabia.

A Cullen filha chegou.

—Mas, essa nem é a parte mais doida.

—Não é?

—Não. A parte doida mesmo é que século após, século, após século ela viu versões de você e de Samantha se encontrarem, como imãs. Sempre a mesma história conquistando tudo, se apaixonando. Oh, você não pensou que Jace fosse a sua primeira versão mortal pensou? Olhe pra eles. Milhares deles.

—O destino e o universo estão tentando colocar as duplicatas juntas desde sempre. E enquanto você estiver no caminho ninguém mais vai ficar com Samantha. Ela vai fazer qualquer coisa por você, inclusive morrer no seu lugar. Falo como alguém que conheceu alguém que teve que assistir isso de camarote por milhares de anos.

—Cada vez mais doido. E quem é ela?

—A primeira versão de nós. A Princesa Julia. Lembra dela?

—Sim. Eu me lembro, eu a amava. Ainda amo.

—Porque ela é a sua alma gêmea. A versão sua que deve ficar com a Sam está por ai em algum lugar e eles vão se encontrar. Sempre se encontram.

—E qual foi a versão de Sam que ficou com o Grindelwald?

—Ariana Dumbledore. Eles tiveram um filho e ela morreu.

—E quanto a Julia?

—Ela está aqui. Veio por você.

Ela não tinha envelhecido um dia. E com ela estava a versão de mim que deveria ficar com Samantha.

—Julia.

—Caius.

—Sou Christian Walter.

—Samantha Borgens.

Comecei a verificar as caixas e olhando mais atentamente haviam fotos das versões mortais de Julia também. Ariana Dumbledoor, Johana Barker, Jean Mikaelson, Samantha Borgens, Clary Fray.

—Insanidade total e completa.

 


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