Iris escrita por Sith


Capítulo 13
Dia Seguinte


Notas iniciais do capítulo

Olá, faz muito tempo. Desculpa pelo sumiço, mas a faculdade não me deixou ter tempo para escrever e quando tinha tem não tinha criatividade, mas finalmente voltei. Não vou prometer postar toda semana, mas vou tentar postar o máximo que eu conseguir.



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Olívia

— Ei, baixinha. – Ruby me chamou baixinho. – Bom dia! – Abriu um puta sorriso lindo assim que eu abri meus olhos. Ótima visão para se começar o dia.

— Bom dia Rubs! – Ela não está mais com as roupas de ontem à noite, já deve estar vestida para trabalhar. – Que horas são?

— Agora são 6:30, desculpa ter te acordado, tenho que te levar em casa antes de ir trabalhar, mas antes tem uma coisinha que queria fazer com você. Quer toma café comigo? Se não quiser tudo bem, te levo para casa agora.

— Claro que eu quero! Estou morrendo de fome. - Pegou minha mão e me conduziu até a cozinha.

— Como eu não sei o que você gosta de comer no desjejum, preparei tudo que pude. Tem café e suco de laranja, misto quente, panqueca e mamão. - A mesa parecia até cena de filme.

— Pode parar de tentar me conquistar pelo estomago, você já conseguiu. – Brinquei e ela corou.

Tomamos café em um clima agradável, conversando sobre diversas coisas e nos conhecendo melhor. Assim que terminamos fui me arrumar, descemos e logo já estávamos em frente à minha casa.

— Prontinho, está entregue. – Sorri pegando o capacete da minha mão e o guardou dentro do baú da moto.

— Muito obrigada, Ruby.

— Não tem nada que me agradecer, Liv.

—Claro que tenho, amazona de duas rodas. – Ela riu. – Não tenho ideia do que a louca da Melody iria fazer comigo se você não tivesse aparecido.

— Pensando por esse lado acho que você tem razão. – Olhou para o relógio em seu pulso. – Bom, apesar de eu querer muito passar mais tempo contigo já está na minha hora. – Deu um beijo em minha bochecha, subiu na moto e colocou o capacete. - Tchau Liv

— Tchau Ruby. – Ligou a moto e seguiu seu rumo.

Regina

Estou me sentindo uma adolescente que teve sua primeira noite de sexo casual. Não é sem razão, afinal por anos me privei de qualquer tipo de envolvimento por conta do meu disfarce. Será que irá interferir no nosso ambiente de trabalho? Caralho, eu devia ter esperado mais, eu mal conheço ela. Não me arrependo de nada, o sexo valeu muito a pena, mas podia ter sido menos precipitado.

— Filha, tudo bem? Acordou pensativa hoje. – Falou se enquanto servia café para si.

— Impressão sua, mãe. Só estou com um pouco de dor de cabeça. – Forcei um sorriso.

— Sis, isso aí se chama ressaca. – Falou bem-humorada.

— Só não dormi muito bem essa noite. – Não é uma mentira, ainda não me habitei com meu quarto, então ainda não tenho dormido tranquilamente. Terminei meu café e mandei mensagem para Emma.

Regina Mills: Estou te esperando para irmos.

Emma Swan: Já tô saindo.

Assim que saí ela já estava na calçada me esperado.

— Bom dia Regina! – Sorriu.

— Bom dia Emma! – Durante boa parte do caminho andamos em silêncio, ela parecia nervosa e eu já não conseguia mais permanecer calada. – Emma. – Quebrei a quietude. – Precisamos falar sobre ontem. – Ela parou de andar e me encarou.

— Eu sei que precisamos, só não sei se vou gostar do rumo dessa conversa. – Deu um sorriso amarelo.

— Por qual motivo? 

— Eu nunca tinha feito algo do tipo. – Passou a mão nos cabelos. – Digo, nunca me envolvi com uma colega de trabalho.

— Eu também não. – Voltamos a andar. – Se arrepende?

— Não e você? – Questionou me encarando.

— Nem um pouco. – Sorri maliciosamente. – Muito pelo contrário.

— Como as coisas vão ser? Só amizade? Algo romântico? Amizade colorida? – Falou em tom brincalhão e eu ri.

— Sinceramente eu não sei, Emma. Mas dentre essas opções acredito que a última seja mais apropriada no momento.

— Que tal nós não rotularmos de nada e só deixarmos rolar?

— Acho perfeito!

Chegamos a delegacia e mais uma vez não havia nada com que devêssemos nos preocupar. Passei a manhã vendo série com a Emma e na hora do almoço ela me convidou para ir com ela. Acho que essa é minha nova rotina.

— Vai indo lá fora, vou pegar as chaves da viatura e já estou indo. – Saí da delegacia e ela veio logo atrás de mim.

— Para onde você vai me levar, Swan? – Fingi um tom sério que não a convenceu nem um pouco, só a fez rir.

— É segredo, majestade. – Brincou.

Ela guiou o carro por ruas que eu nunca havia entrado, a cidade é pequena, mas os curtos passeios que fiz por ela não me fizeram conhecer nem metade do local. Entramos em uma avenida de frente para a praia e ele parou em frente a um restaurante chamado Jolly Roger. O estabelecimento tinha uma aparência rustica, com a temática voltada a piratas.

— Gosta de frutos do mar?

— Adoro.

— Ainda bem, tinha esquecido de perguntar. – Sorriu constrangida.

Nos sentamos do lado de fora de frete para o mar. Ainda não tinha reparado como essa cidadezinha pacata é linda. É tanta calaria que até parece um quadro.

— Emma, querida a quanto tempo! – Um homem moreno chego abraçando ela.

— Oi August, como você está?

— Estou ótimo e você?

— Também. – Sorriu. – E o Jeferson e as meninas?

— Como sempre ele está trabalhando demais e minhas princesas estão cada vez mais expertas. Como está a família?

— O Henry me deu um susto esses dias, mas estão todos bem. August essa é Regina, mãe da Liv. Regina esse é August, meu melhor amigo.

 - Prazer.

— Não acredito que finalmente estou conhecendo a mãe da pequena gênio. O prazer é todo meu. – Sorriu. – O que vão querer?

— Quero peixe e fritas com suco de maracujá. – Respondi.

— Quero o mesmo, mas quero uma coca.

Durante o almoço conversamos sobre amenidades. Após ao almoço não voltamos para a delegacia, passamos a tarde fazendo ronda pela cidade, o que na verdade era só um pretexto para Emma me apresentar alguns pontos da cidade.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura.



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