Meu Anjo Caído escrita por Lil Pound Cake


Capítulo 14
O teste


Notas iniciais do capítulo

Qual será o resultado do teste de gravidez?



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Rosalya e eu conversávamos no jardim quando fomos flagradas. Eu já estava assustada pelo tema da conversa, mas, com certeza, não mais que o Castiel ficou ao nos ouvir.

— Pa... P-Pai? Como assim? – Ele olhou para mim com os olhos arregalados, pálido com o que ouviu.

Rosa e eu nos olhamos e ela me aconselhou: - É melhor contar pra ele logo.

— Contar o quê? – Castiel estava nervoso, claro, já suspeitando o que era.

Eu respirei fundo, pois também estava bastante nervosa, e peguei em sua mão para trazê-lo para mais perto de mim.

— Meu amor, vem cá...

Ele veio me olhando fixamente. Sua expressão preocupada estava me preocupando também. Qual seria sua reação? Fosse qual fosse, a Rosa tinha razão, ele precisava saber o que poderia estar acontecendo.

— Castiel... Por que veio pra cá?

— Eu... Eu vi que você tinha vindo pra cá com a Rosa e vim te ver... Ver se você quer ficar comigo um pouco, sei lá... O que tá acontecendo, afinal?

— Eu acho que... Eu... Eu...

— Você?... O quê? Fala!

— Meu amor, você sabe que a gente foi imprudente, a gente não se protegeu e... Eu... Eu tenho passado muito mal nos últimos dias...

— O que... O q-que q-quer dizer com isso?

— Você ouviu o final da minha conversa com a Rosalya, não ouviu?

Ele estava tão nervoso, coitado, que parecia estar sem ar.

— T-Tem a ver c-com... Com o que ela disse? “O Castiel vai ser... Papai”? – Ele fez sinal de aspas com os dedos.

Eu não tive coragem para confirmar com palavras, mas me abracei a ele chorando e ele teve sua confirmação.

Ainda bem que a Rosa estava conosco, senão não saberíamos o que fazer.

...

...

Eu fiquei em estado de choque. Me senti... Não sei. Não consigo nem explicar. Eu? Pai? Não podia ser verdade!

Acho que só voltei a mim quando a Rosalya começou a falar. Ainda bem que ela estava lá, pois eu não sei o que faria ali sozinho com a Paula. Pela primeira vez, eu não queria estar sozinho com ela. Não naquele momento, não para receber uma notícia dessas!

— Paula, Castiel, fiquem calmos, por favor! Antes de qualquer coisa, nós temos que confirmar se essas suspeitas são reais. Castiel, olha só... Ela está com sintomas de gravidez sim, mas isso não quer dizer que seja isso. Sei lá, de repente, pode ser outra coisa.

— Que coisa? – Perguntei.

— Não sei! Por isso precisamos descobrir o mais rápido possível! Ela pode estar doente.

Olhei para a minha namorada, peguei em seu rosto, vi seus olhos cheios de lágrimas e então, deixei meu coração falar, como nunca antes na minha vida.

— Eu não quero te ver doente...

— Castiel... Se eu não estiver doente eu só posso estar grávida. De qualquer jeito é grave, é muito sério...

— De qualquer jeito... Eu vou continuar te amando. Ei! Eu vou te amar... Não importa o que seja, não importa... N-Não importa nada! Seja o que for... Se você estiver com algum problema eu vou cuidar de você e se estiver grávida, eu... Eu... Acredite, eu serei o cara mais feliz da face da Terra.

...

...

Eu quase não podia acreditar no que estava ouvindo dele. Me perguntava se tudo aquilo era real ou um sonho. Sua atitude, suas palavras... Eram muito belas para mim.

— Castiel!... É sério? É sério que você ficaria feliz se... S-Se a gente tivesse um filho?

— É claro que é, ora! – Ele sorriu para me acalmar. E, pela primeira vez, eu vi Castiel deixar as lágrimas rolarem, ao me falar com sinceridade: - Você não vê?... Eu sou um cara solitário prá caramba, chato prá cassete às vezes, eu sei! E você chegou pra transformar a minha vida. Se... Se você for mesmo me dar um... – Ele suspirou. – Um filho... Nossa! Um filho!... – Ele riu como se não acreditasse. Na verdade, era visível o quanto estava emocionado. – Se você for mesmo me dar um filho, meu amor... Você vai acabar com toda essa solidão, com toda essa chatice, com tudo! Você vai acabar com a minha vida! Mas... Quem disse que eu gostava tanto assim da minha vida antes de você entrar nela? – Ele acariciou meu rosto e completou: - Hoje em dia eu amo minha vida, porque você está nela, e eu amo você. E, em nome desse amor, acredite... Eu vou te amar, não importa como, não importa o que venha. Aconteça o que acontecer, eu te amo e é isso que realmente importa.

Depois de tamanha declaração, o que mais eu podia fazer senão me jogar nos braços dele? Abracei-o forte, abracei-o de corpo inteiro, me sentindo a mais amada das mulheres.

— Ah, Castiel... – Chorei novamente. Agora completamente satisfeita, feliz e aliviada por saber que podia contar com ele para tudo. E tudo seria em nome do nosso amor.

Olhei para a Rosa e sorri. Ela também tinha se emocionado com a declaração do Castiel.

— Ai, gente... Como vocês são lindos!

— Só não me chama de fofo e tá tudo ok! – Castiel brincou nos fazendo rir. Agora, um pouco menos tensos, mas não menos preocupados com as possibilidades, nós três combinamos de nos encontrar na minha casa no final de semana para que eu fizesse o teste de gravidez.

...

...

...

Dias depois...

Sábado à noite, meus pais saíram para assistir um show. Provavelmente demorariam horas para voltar e eu disse a eles que convidaria a Rosalya para passar um tempo comigo assistindo séries. Claro que era uma desculpa, pois ela levaria o teste de gravidez para eu fazer. Assim que eles saíram eu aproveitei para chamar a Rosa e também o Castiel. Minha amiga já estava a caminho e chegou rápido. Ela me mostrou o teste de farmácia e explicou o que eu deveria fazer. Mas, eu só faria quando o Castiel chegasse.

Poucos minutos depois ele chegou. Estava tão ansioso que estava todo agitado. Era de se esperar, afinal, se aquele teste desse positivo significaria que nós dois seríamos pais. Ou seja, aquilo mudaria as nossas vidas para sempre.

—... Ok. Me diga se está pronta.

— Eu queria muito dizer que estou pronta, Rosa, mas... Eu não sei se estou.

— Tem que estar, amiga. É agora ou nunca.

Respirei fundo e peguei o teste das mãos dela. Minhas mãos tremiam e meu coração estava acelerado.

— Você tá certa, tem que ser agora.

Castiel estava atrás de mim e eu o senti pegar suavemente em meus ombros ao falar:

— Seja qual for o resultado, lembre-se que eu estou aqui e eu te amo.

— Obrigada, meu amor. – Virei para ele e lhe dei um beijo antes de entrar no banheiro.

Eu estava decidida a acabar com as dúvidas, embora fosse quase certeza de que o resultado seria positivo. Eu havia passado todo o resto da semana com os sintomas de gravidez. Sentia tonturas, enjoos... Cheguei até a vomitar uma vez depois do almoço. Eu estava na cantina da escola e a sorte foi que o Castiel estava ao meu lado e me ajudou a sair rápido de lá. Ainda me lembro...

...

... ... ...

— Você está bem mesmo? – Castiel me perguntava enquanto a gente entrava na cantina.

— Estou melhor, Castiel, não se preocupe.

— Eu me preocupo. Você está pálida.

— Mas, se você continuar falando todo mundo vai notar.

— Ok, eu paro. Mas, não vou sair do seu lado. Se sentir alguma coisa, me avisa.

Ficamos na fila para pegar nosso almoço, mas o Castiel me disse que queria um refrigerante e saiu para pegar. Assim que fiquei sozinha, a Ambre esbarrou em mim, justo quando eu estava pegando meu prato.

— Ai... O que você quer, Ambre?

— Ora, nada... Só queria ver a gororoba que você vai comer. É bem a sua cara... Amassada.

— Você deve se achar uma miss, não é?

— Eu bem que poderia ser uma miss...

— Missquece!

— Muito engraçado! Não vou continuar perdendo meu tempo com você...

— É a primeira coisa sensata que você diz, Ambre. Dá licença! – Quando peguei meu prato para sair dali foi que eu vi que Charlotte e Li estavam do meu outro lado. Elas olhavam para mim com aquelas caras cínicas e pedantes, e eu resolvi sair logo de perto delas.

— Estão te incomodando? – O Castiel perguntou ao voltar e vir ao meu encontro assim que as viu perto de mim.

— Não, não estou nem aí pra elas. Vamos nos sentar.

Procuramos uma mesa. Rosa estava numa mesa com o Alexy e nos chamou para lá. Ficamos conversando e comendo. Eu estava terminando minha refeição quando senti como se tudo girasse. Peguei na mão do Castiel e ele percebeu que eu estava me sentindo mal.

— O que você tem?

Eu não conseguia falar, estava muito enjoada.

— Paula!... Paula, me responde...

— Hum... Eu... – Tapei minha boca com a mão. A Rosa e o Alexy se alarmaram.

— Eu acho que ela está com ânsia de vômito! – Rosa exclamou.

— Ah, caramba! Vem... – Castiel, pegando na minha mão, me ajudou a me levantar. Antes de sairmos da cantina, ainda ouvi o Alexy perguntando à Rosa:

— Gente! Por que será que ela quer vomitar? Será que foi o almoço que deixou ela assim? Se foi, eu que não vou comer isso, não!

— É... Deve ter sido, né... – Rosalya disfarçou enquanto Castiel me tirava de lá.

... ... ...

...

...

A Rosalya insistia que a Paula havia entrado no banheiro não fazia nem três minutos, mas para mim já era uma eternidade. Eu estava ansioso demais, nunca havia ficado tão ansioso assim, mas não tinha como ser diferente. Minha namorada podia sair dali a qualquer momento dizendo que eu seria pai! Eu só tenho dezesseis anos, não estava sabendo lidar com isso.

— Ela tá demorando demais. Já deu!... Paula! – Bati na porta com força para que ela saísse, ou me respondesse ou, pelo menos, desse um sinal.

— Castiel, calma! – Rosa tentou segurar meu braço e lá dentro a Paula falou:

— Você me assustou, Castiel! Ah, não!...

— O que foi, Paula? – Rosa perguntou.

Eu não gostei nada daquele “ah, não!” da Paula. Será que o teste tinha dado positivo?

Nós nos afastamos da porta quando ela resolveu abrir.

— Rosa...

— Que foi, amiga? Já tem o resultado?

Eu não conseguia nem esperar a resposta.

— O que foi? Deu positivo?

— Não... É... Eu não sei... – Ela disse.

— Como não sabe? Eu não te mostrei o que tem que ver...

— Eu sei o que é pra ver, Rosa, mas acontece que... Eu estava trêmula e quando o Castiel bateu na porta eu me assustei e... É... Deixei ele cair...

— Caiu? Onde?

— Dentro do vaso sanitário.

— Tá brincando! – Exclamei, mais nervoso ainda. – Então, se perdeu? Não deu em nada?

— Calma! Calma! – A Rosalya, como sempre, tentou pôr ordem na gente. – Paula, não dá nem pra ver o que apareceu no teste?

— Acho que dá, mas... Vai dar certo mesmo assim?

— Faz assim: vê o que deu. Não, quer saber? Eu vou ver. Você está muito nervosa.

— Tá... – A Paula voltou a entrar no banheiro e a Rosa foi atrás. As duas fecharam a porta e eu fiquei lá, esperando de novo, com uma angústia que parecia não terminar nunca.

Acho que se passou um ou dois minutos apenas, mas para mim foi um século. Elas abriram a porta e a Rosalya saiu segurando nos ombros da Paula que parecia totalmente perplexa.

— E aí? O que deu?

Quando vi o jeito com que a Paula olhou para mim eu soube logo a resposta. Mesmo assim esperei ela me confirmar.

— Deu positivo.

...

...

Positivo! Aquela foi a palavra mais difícil de falar para o Castiel.

Eu não saberia explicar o que estava sentindo naquele instante. Nós nos olhamos e, pela primeira vez, não conseguimos decifrar os pensamentos um do outro. Era definitivo: nenhum de nós sabia o que fazer com aquele fato.

A Rosalya, sempre sendo quase o meu anjo da guarda, tratou de amenizar as coisas.

— Gente... Não façam essas caras, por favor! Vocês sabiam que isso poderia acontecer. Mas... Vejam só, eu estou pensando em algo aqui...

— Em quê, Rosa? Não há mais nada a se pensar, é... É a verdade. Eu... Eu vou ter um bebê.

— Eu vou ter um... Filho? – Castiel parecia tão perdido com essa ideia quanto eu.

Vi a Rosalya suspirar e, novamente, buscar uma solução.

— Dá pra vocês dois pararem com isso?! Estão me deixando angustiada! Tá, eu sei que deve estar sendo difícil pensar agora, mas vamos tentar, por favor! O teste caiu no vaso antes de dar o resultado. Nós vimos que deu positivo uns minutos depois, mas não foi feito da maneira correta.

— O que está querendo dizer, Rosa?

— Que você deve fazer de novo. Agora direito, com mais calma.

— Pra quê? Esse deu resultado!

— Pra ter certeza! Você quer ou não quer saber se está mesmo grávida?

— Claro... Claro que quero.

— Então? Prestem atenção... Fiquem aqui me esperando. Eu vou comprar outro teste rapidinho e volto. Você faz e nós confirmamos. Se este segundo teste der positivo também, nós saberemos que tem mesmo um bebezinho aí.

Acabamos concordando com a ideia da Rosalya, afinal, nem eu nem o Castiel conseguíamos pensar em nada melhor. Ela saiu para ir até a farmácia enquanto ele e eu ficamos no sofá da sala esperando. Ela demoraria entre dez e quinze minutos.

...

...

Naquele momento tudo ficou estranho entre nós. Parecia que a gente tinha voltado ao início da relação, antes mesmo de namorarmos, quando a gente ainda ficava sem jeito de estar junto. A verdade era que a gente não sabia muito bem o que dizer um ao outro. A única iniciativa que pude tomar foi colocar um braço em volta dela e dar-lhe um pouco de carinho. Ela se encostou em mim e nós ficamos calados por um longo tempo. Acho que nós dois precisávamos de um tempo para digerir a provável novidade.

Pensando nisso, impulsivamente comecei a acariciar a barriga dela. Após alguns segundos ela segurou na minha mão...

— Pode parar, Castiel.

— Por quê?

— Você estava com a mão na minha barriga.

— E?

— Por que estava fazendo isso?

Suspirei profundamente pensando na resposta. Mas, aquilo não tinha explicação.

— Nem sei porque eu estava fazendo isso. Eu acho que eu só... Sei lá, só queria sentir...

— Sentir o quê? Sentir se tem alguém aqui dentro?

— Pois é...

— O que você acha?

— Não sei. Você sente alguma coisa? Digo... Sente algo se mexer no seu útero, algo crescendo...

— Castiel, mesmo que tivesse um bebê aqui dentro ele ainda seria muito pequeno para eu senti-lo. Só teria algumas semanas e pouquíssimos centímetros.

— Parece que alguém andou pesquisando sobre bebês...

Ouvi-a finalmente rir outra vez. Uma risada singela, baixinha, mas eu pude sentir que ela estava bem.

— Eu pesquisei um pouco, sim. Eu queria saber mais sobre gravidez, enfim... Eu também pesquisei sobre gravidez na adolescência.

— E o que você achou?

— É bem difícil, Castiel. Muitos pais não aceitam. Muitos namorados abandonam as garotas quando engravidam. E muitas mães adolescentes também não aceitam os próprios filhos e acabam procurando métodos como o aborto. É triste porque, nos países menos desenvolvidos, na maioria dos casos acaba matando tanto o bebê quanto a mãe.

— Você seria capaz de recorrer a algo assim?

— Não! Jamais! Mesmo que você e meus pais não aceitassem eu iria ter o meu bebê de qualquer jeito! Se depois eu não tivesse condições de criá-lo, eu preferiria dar a adoção, para uma família que pudesse criá-lo e educá-lo, do que tirar a vida dele ainda no meu ventre. ... É só um ser humano inocente que não tem culpa do que os pais fizeram.

Fiquei olhando para ela com a sensação de estar diante da mulher da minha vida. Dei-lhe um beijo terno e comecei a falar do nosso possível filho...

— E nós?

— Nós o quê?

— O que vamos fazer se o resultado der positivo outra vez?

— Não sei. ... Me diz você.

— Quer saber? Eu ia querer ter esse filho.

— Eu sabia. Você é tão diferente do que se mostra, Castiel. Você é um homem sensível, bom, com um coração enorme e o caráter também. É por tudo isso e muito mais que eu te amo.

— Interessante... É pelas mesmas razões que eu amo você.

...

...

Ele me beijou de novo. E eu estava adorando o quanto ele estava sendo paciente e compreensivo. Apesar de eu saber que nossos corações estavam aflitos para que tudo aquilo terminasse e a verdade viesse logo à tona, eu sabia também que meu coração conhecia a paz quando estava assim tão perto do dele.

— Temos que nos preparar. Se o teste estava certo e eu estiver mesmo grávida... Como vamos contar aos nossos pais?

— Tá aí uma coisa que eu não faço a menor ideia.

— Vai ser difícil, muito difícil. Eu fico angustiada só de imaginar a cara do meu pai sabendo de tudo isso.

— E eu? Se meus pais soubessem, acho que minha mãe faria um avião dar meia volta só para vir me dar uma bronca. Ela, sem dúvida, ia gritar coisas do tipo: “Castiel, eu sou muita nova para ser avó”!

Só ele mesmo para me fazer rir diante de tanta tensão.

— E meu pai, Castiel? Se ele só suspeitasse disso, sei lá... Acho que ele ia tentar te matar, só isso!

— Eu não duvido. Lembro o jeito como ele me expulsou naquela vez...

— Eu lembro. Como esquecer? Imagina agora...

Parecia que estávamos adivinhando. Ouvimos a porta da minha casa se abrir e alguém entrar.

— Será que já é a Rosalya? – A gente se perguntou. Mas, não. Não era a Rosalya...

— Filha, chegamos! Acredita que o show foi cancelado!... – Minha mãe chegou falando.

Eles entraram em casa de repente sem dar tempo para Castiel e eu termos outra reação além de ficarmos de pé.

Era tarde. Eles nos viram.

Eles nos encararam e meu pai, já franzindo o cenho e fazendo uma cara nada boa, me perguntou:

— O que está havendo aqui?

Estávamos perdidos. Se pelo menos estivéssemos no meu quarto, eu teria escondido o Castiel dentro do guarda-roupa outra vez. Mas, e agora? Não tinha mais como se esconder! E eles estavam esperando uma resposta...

A hora da verdade chegou.

...


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Notas finais do capítulo

Continua...