Obliviate - Dramione escrita por Bruna Fernandes


Capítulo 10
O doador B+


Notas iniciais do capítulo

Aquele momento que você pensa: Qual era a sua doença quando decidiu que ia postar todo o dia? E o bloqueio criativo?
Foi isso que aconteceu comigo hoje, tive um baita bloqueio criativo - que ainda não passou - então o capitulo não está tão bom. Sinto muito, mas achei melhor do que deixar vocês na mão. Então me perdoem.

Obs: Esse capitulo foi adiantado, porque eu terminei de escrever as duas da manhã e o Nyah não me deixou agendar para as 8... Só hoje mesmo.



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— Eu sei. Escórpio me contou – Ele disse passando a mão pela cintura dela a conduzindo para se sentar no sofá. Ela tremia.

— O que ele te contou? – Hermione perguntou com os olhos arregalados se sentando no sofá. Será que o menino já havia contado que Rony não era o pai da Rosa? Mas porque ele teria contado? Não devia ter duvidado do poder de percepção dele.

Draco se sentou próximo a ela e pegou sua mão. Ela não se afastou.

— Sobre a Rosa estar internada. Eu sinto muito, Hermione. Deve estar sendo muito difícil para você – Ele disse segurando a mão dela com suas duas mãos. Analisava as costas da mão da mulher lentamente.

Hermione travou a respiração. Deus! Por que reagia assim sempre que sentia o toque dele? Era como se seus dedos queimassem a pele dela onde passavam, mas era uma queimação boa, incrível.

— Ela vai passar por uma cirurgia – Contou com as lagrimas voltando a ocupar seu rosto. Draco limpou as lagrimas do rosto dela com delicadeza.

— Vai dar tudo certo! – Ele garantiu acariciando sua mão. Hermione fechou os olhos. Negou com a cabeça.

— Ela precisa de sangue, e não tem o meu tipo sanguíneo – Hermione contou deixando mais lagrimas caírem. Ela tentava contar, mas nunca parecia um bom momento.

— Não me diga que o Weasley tem medo de agulha! – Ele exclamou revirando os olhos. Hermione negou com a cabeça.
— Draco...- Ela disse entre os soluços, seu peito doía de tanto chorar – O Rony não é o pai da Rosa. Você é.

Draco soltou a mão dela com o susto. Se afastou lentamente. Se levantou do sofá. Virou de costas. Hermione o observou caminhar pela sala passando os dedos pelo cabelo loiro.
Hermione abaixou a cabeça, a acomodando em suas mãos. As lagrimas voltaram com tudo a fazendo soluçar a cada segundo.

Não viu quando Draco se aproximou dela, se ajoelhando na sua frente. Com toda a delicadeza ele a fez levantar o rosto, passou a mão pelo rosto dela limpando as lagrimas com o polegar.

— É verdade? – Ele perguntou para garantir que tinha ouvido certo – Nós temos uma filha?

Hermione concordou com um leve movimento com a cabeça. Ele soltou o ar.

— Eu.. eu não acredito...- Ele disse deixando uma lagrima sorrateira escorrer pelo seu rosto. Era a primeira vez que Hermione o via gaguejar.

— Eu não acreditava até hoje – ela confessou abaixando o olhar.

— Hermione. Olha pra mim. – Ele disse e ela obedeceu subindo o olhar calmamente. Ele ainda acariciava o rosto da mulher , com delicadeza. – Isso é incrível. É maravilhoso. Não chore, por favor.

— A culpa é toda minha – Draco continuou ainda ajoelhado na frente da morena – Se eu não tivesse apagada sua memória, tudo seria diferente. Eu poderia ter sido um pai para Rosa.

Hermione fechou os olhos. Sua mente criativa logo começou a criar falsas imagens : Seu casamento com Draco ao invés de Rony, o dia que Rosa nasceu e o loiro a pegando no colo. O carinho que ele teria com a menina. Os dois brincando no jardim.

Sua mente era seu pior inimigo.

— Eu vou doar o sangue que ela precisa. – Ele garantiu tomando novamente a mão de Hermione – Eu quero ver a minha filha.

A mulher levantou o olhar rapidamente. Deus! Como ela vai contar quando Rosa acordar? A menina vai ficar tão perdida. Como vai reagir? Será que vai culpar a mãe? Ou tentaria entender? Vai aceitar Draco, ou ficará ao lado de Rony?

—--

O dia já estava claro novamente. Harry e Gina acabaram de acordar ainda na cadeira do hospital. Hermione não havia dormido.
Rony acabara de voltar e se sentava do outro lado do corredor, eles ainda não haviam conversado. O ruivo apenas entrou no hospital, viu Rosa apagada pelo vidro, e voltou a se sentar. Não quis conversar nem mesmo com Harry.  Hermione não o culpava.

—Pai? – Escórpio disse atraindo o olhar de todos. Draco entrava no corredor do hospital junto com a luz da manhã.  – O que você está fazendo aqui?

— Vim te buscar – Draco disse simplesmente, não havia qualquer expressão em seu rosto. Parecia uma pessoa tão fria como um dias de inverno inglês, ou talvez, Hermione acreditava nessa opção, apenas era uma pessoa que possuía uma incrível habilidade de esconder as emoções e os segredos.

Hermione respirou fundo, a fim de manter a mesma expressão. Não era tão boa.

— Mas... eu disse que vou ficar aqui com Alvo... – O menino tentou convencer o pai, mas era fácil de perceber que o olhar de Draco não estava nele.

— Her...Granger, podemos conversar por um minuto? – Ele perguntou se voltando para a mulher que estava sentada na sua frente. Ela concordou com a cabeça se levantando. Seguiram pelo corredor.

Em minutos, Draco já estava fazendo o exame de sangue. Esperaram naquela mesma sala. O loiro pegou a mão de Hermione e ela se permitiu segurar. Ele era como seu porto seguro, por mais que ela tentasse negar.

Em menos de meia hora, a médica estava de volta. Ambos levantaram com sua chegada.

— Está tudo certo, Senhor Malfoy. Vamos prosseguir com a transfusão. Siga-me! – A medica pediu deixando a sala. Draco olhou para Hermione e sussurrou que tudo ia dar certo. Ela assentiu, suas palavras soavam sempre como verdadeiras.

Hermione deixou a sala voltando para o corredor, todos a olharam, mas ela preferiu apenas se sentar em seu lugar sem dizer nada. Draco permaneceu dentro de alguma das salas por muito tempo, mais do que Hermione havia imaginado. Quando saiu, todos os olhares – agora, inclusive os de Hermione – foram para ele.

— Vamos, Escórpio – Draco disse assim que deixou uma das salas. O filho o olhou com dúvida, parecia estar analisando o pai. É claro que ele não acreditava que Draco tenha ido até o hospital, ficado horas lá dentro, somente para buscar o menino.

— Mas Pai, eu disse que ia ficar aqui e ...- o menino começou, mas foi interrompido.

 — Tudo bem. – Draco disse simplesmente antes de deixar o hospital. O menino olhou confuso para Alvo, o amigo apenas deu de ombro.

As horas que se passaram foram as mais angustiantes, não tinham notícias de Rosa. Até mesmo Rony se sentou mais perto dos amigos para se sentir menos ansioso. Os ponteiros do relógio pareciam brincar com eles conforme dançavam por cada segundo, minuto e horas . Até que a médica apareceu.

— A cirurgia foi um sucesso. Logo a paciente irá acordar. – A medica disse deixando escapar um sorriso. Todos soltaram o ar devido ao alivio. Mas Rony parecia ainda mais intrigado.

— Espera! – Ele chamou a médica assim que ela ameaçou deixar o corredor. Todos os olhares se dirigiram pra ele.

— Sim? – Ela disse se voltando para Rony.

— A senhora não havia dito que precisavam de sangue? – Rony perguntou a médica. Hermione prendeu a respiração. Poderia pedir que naquele momento a médica perdesse a voz? Na verdade podia, era apenas usar um feitiço. Mas não era proibido usar magia em trouxas? Mas ela não era a ministra? O cargo não podia servir pra isso?

Hermione, para! Olha o que você está pensando! Dá onde você tirou isso?

— E precisávamos. O pai da paciente veio doar essa manhã – Ela disse simplesmente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da reação do Draco? Não pude imaginar de outra maneira.
Sinto muito pela rapidez dos acontecimentos, não consegui desenvolver muito bem devido ao bloqueio. Sinto mesmo!
Mas pelo menos consegui postar, né?
O que o Rony vai fazer agora? Posso contar um segredinho? Ele não vai aceitar!
Enfim, rezem para que esse bloqueio passe, por favorzinho!
Até os comentários! Beijocas!



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