Hollow escrita por Mileh Diamond


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Olá, people! Eu vejo vocês, fantasminhas. Eu não mordo não, só se pedir -q
Esse cap tem uma pontinha de Otayuri acidental, aconteceu sem eu perceber, what ;-;
Há músicas no capítulo, e flashbacks!
Enjoy!



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O velório de Victor Nikiforov ocorre dois dias após sua chegada em São Petersburgo e Yuri não consegue afastar o pensamento de que aquilo estava errado. Muito errado. Não só o terno preto que o fizeram usar ou o cheiro enjoativo de flores artificiais que reinava no lugar, mas principalmente porque Yuuri não está ali. Não, Yuuri está a milhares de quilômetros de distância em Hasetsu, sendo velado por seus parentes e amigos próximos. Ele nunca conseguiria estar em dois lugares ao mesmo tempo e aquilo o irritava. Katsuki merecia ao menos uma despedida decente vinda dele.

 

O que mais lhe deixa desconfortável é saber que os dois não estão juntos. Parecia errado separá-los depois de tudo que passaram. Yuri podia não ser a pessoa mais religiosa da Terra, mas ser enterrado próximo ao seu amor parecia algo importante. Ele não podia contar com o fato de que eles estavam em um plano superior correndo felizes por campos verdejantes. Mas a ideia o acalmou, só um pouco.

 

Durante as próximas semanas, Yuri não saberia o que fazer. Com seu braço em recuperação, ele não podia voltar aos rinques. Deveria usar o tempo para descansar, passar um tempo com seu avô e pensar no futuro, talvez. Já havia concluído o ensino médio, faculdade parecia o caminho mais óbvio. Algo para fazer quando se aposentasse, dali a uns doze anos, quem sabe. Ele não conseguia se ver como um técnico como Victor ou Yakov.

 

Ao invés de pensar sobre coisas importantes, ele se trancou no quarto e ficou se martirizando. Sim, algo perfeito para sua saúde emocional. Perder Victor e Yuuri mexeu com ele, em poucas palavras. Ele não sabia o que sentia mais: tristeza ou raiva. Havia um pouco de culpa, também. A união de tudo isso resultava em um vazio. Sim, isso descrevia melhor. Sentia um vazio por dentro, faltava algo no mundo sem aqueles dois.

 

Ele não deveria estar se sentindo assim, visto que evitava ficar muito próximo do casal. Passaram por muito juntos, isso é verdade. Foram quase três anos competindo um contra o outro, quebrando recordes e dificultando desafios.

 

Yuuri foi como um ensaio no campo das amizades, enquanto Otabek foi a primeira tentativa real. Se perguntassem a ele por que não considerava Yuuri seu primeiro amigo, ele resmungaria algo a ver com não querer nada com porcos incompetentes. Mas lá no fundo ele sabia: Yuuri era como parte da família, então não contava. Amigos são aqueles que você manda um vídeo engraçado às três da manhã ou fala horas e horas sobre como está com medo da competição próxima. Família significava fazer sopa quente quando ele estava doente, obrigá-lo a descansar após um dia intenso de treino. Família significava sair de uma festa mais cedo porque ele estava bêbado e morrer em um acidente de carro.

 

Yuri fez um "tsk" com o pensamento e deitou-se na cama, olhar vidrado no teto cinza de seu quarto. Minutos depois Potya subiu no colchão e deitou-se com ele. Quase havia esquecido do quão reconfortante era ter um gato. Viagens roubam um tempo precioso.

 

Retomando, família e amigos eram coisas diferentes. Yuuri se encaixava na primeira categoria, junto com Victor. A culpa que sentia era por não ter dito aos dois o quão importante eles eram. Quantas oportunidades derperdiçadas ele teve de dizer um mero "obrigado" por tudo que fizeram? E no lugar disso, comentários idiotas que pareciam ser feitos unicamente pra magoar. Sinceramente, na primeira interação entre ele e Yuuri, o mais novo havia mandado o outro se aposentar!

 

O loiro riu sem humor. Ele havia mudado desde aquela época. Aprendera a ser mais amável, ter mais cuidado com as palavras. Não era mais a bola de raiva de três anos atrás. Mas não foi o suficiente, ele pensou. Não foi, pois agora Victor e Yuuri haviam partido pensando que o mais novo não os considerava importantes. Estava muito longe da verdade.

 

 

 

No terceiro dia, a culpa foi substituída por raiva.

 

Aconteceu enquanto ele tomava seu café da manhã e por causa disso a tigela de cereais foi deixada pela metade. Yuri se sentia abandonado. Uma hora ele estava lá, ao lado de Katsuki e Nikiforov, formando o trio de melhores patinadores do século. Então eles simplesmente desaparecem deixando Yuri para trás. Algo como "Se vira, é o seu trabalho agora". Ele sentia isso, como se fosse sua responsabilidade ser o melhor patinador do mundo agora que eles se foram. Era parecido com o que sentira quando Victor abandonou a temporada para treinar Yuuri. Era o seu trabalho ser o representante da Rússia e vencer. Dane-se Georgi, sinceramente.

 

Agora era trabalho em dobro. Tinha que substituir dois atletas incríveis, com habilidades e carisma sem iguais. A pior parte era que ele já conseguia ouvir as críticas: "Yuri Plisetsky só se tornou o ganhador do ouro pois Victor Nikiforov e Yuuri Katsuki não estão aqui". Argh, aquilo era tão estúpido, já conseguira derrotar tanto Victor quanto Yuuri. Seu subconsciente, porém, não concordava e continuava atormentando-o com aqueles pensamentos.

 

 

 

Ele só voltou às redes sociais cinco dias após sua chegada na Rússia.

 

Resolveu se desligar de tudo pois não queria se afundar nas condolências que os outros prestariam. Yuri perdera a mãe aos dez anos, sabia o que era ter muitas pessoas olhando para si com pena. Não precisava disso agora, mas uma hora ou outra teria que voltar.

 

Ele visualizou algumas mensagens só para sumir com as notificações. Palavras de conforto de outros atletas e pessoas que ele nem sabia que tinham seu telefone. Uma em especial chamou sua atenção: era de Phichit Chulanont.

 

Conhecia ele de algumas festas, era o melhor amigo de Yuuri. Alegre demais, extrovertido, ele não combinava em nada com o atleta japonês. Ao invés do clássico "Sinto pela sua perda", a mensagem que ele deixou intrigou o mais novo.

 

> > Nem tudo está acabado.

 

Ele ficou muito tempo olhando para o celular sem saber o que responder. O que ele quis dizer com isso? Ele não estava afim de pensar demais, então apenas deixou a mensagem sem resposta e partiu para o próximo contato.

 

Os melhores nós deixamos para o final, alguém costumava dizer. Por isso ele deixou para responder Otabek por último. Havia mensagens desde o dia do acidente perguntando se ele estava bem, oferecendo condolências e desejando melhoras. Yuri reparou que ele trocara o inglês pelo russo, numa tentativa de deixar o mais novo confortável. Funcionou.

 

A última mensagem dizia:

 

> > Como se sente agora?

 

Yuri olhou as horas. 16:27. Deveria estar anoitecendo em Almaty, mas Otabek certamente responderia no mesmo dia, e o aplicativo indicava que ele estava online.

 

> Entediado. Não dá pra fazer nada com o meu braço assim.

 

Poucos minutos se passaram até que ele tivera uma resposta.

 

> > Entendo. Vai voltar quando?

 

> Eu não sei. Acho que em março eles tiram o gesso, então eu posso finalmente voltar a treinar para o campeonato nacional e depois o europeu.

> Até lá vou tentar manter a forma e jogar CoD até as 5 AM.

 

Ele esboçou um pequeno sorriso enquanto esperava o outro responder.

 

> > lol nem pense em sair da linha, Plisetsky. Você vai voltar para o gelo tão bem quanto saiu. Eu não quero aguentar Leroy sozinho no pódio.

 

Ele riria se fosse outra ocasião, mas o pensamento o fez morder o lábio inferior. Seria bom falar a Otabek sobre suas recentes paranoias? Não é como se tivesse outra pessoa para conversar sobre isso e ele já aprendera que guardar coisas para si causava problemas.

 

> Você pode achar estúpido o que eu vou dizer

> Mas voltar a competir é estranho sem eles.

 

...

 

> > Não é estúpido. Eles eram seus amigos, qualquer um se sentiria assim no seu lugar.

 

> Sinto como se fosse minha responsabilidade ir lá e ganhar todas as medalhas possíveis, porque é isso que eles fariam.

> Parece que é minha obrigação substituí-los.

> Mas eu não quero isso, Beka.

 

 

Pois substituí-los significa deixá-los para trás, ele completou em sua mente.

 

> > Eles são insubstituíveis, Yuri. Ninguém está esperando que você faça isso.

> > Você não é "o novo Victor Nikiforov", o "outro Yuri" ou o "aprendiz de Katsuki e Nikiforov".

> > Você é Yuri Plisetsky. Ponto. E as pessoas que realmente se importam com você estão orgulhosas disso.

 

 

Aquilo fez o russo se sentir um pouco melhor, mas não apagou por completo suas inseguranças. Ele demorou um pouco até responder.

 

> Não importa o que eu fizer agora, sempre vão me comparar a eles.

 

> > Você não tem que provar nada a ninguém. Apenas a si mesmo.

 

...

 

> > O que acha de vir me visitar em Almaty após as Olimpíadas? Meu técnico não vai me deixar ir a São Petersburgo sem mais nem menos, mas você pode. Só pra esfriar a cabeça.

> > E você está com muito tempo livre.

 

A ideia não era de toda ruim. Ele realmente não tinha nada pra fazer e passar um tempo com Otabek parecia bom o suficiente. Uma mudança de ares soava bem antes de voltar a treinar.

 

> Vou pensar. Mas considere a proposta aceita.

 

> > Ótimo! Vai torcer por mim na Coréia? :P

 

> Use emoticons mais uma vez e eu vou torcer pelo Giacometti.

 

> > :(

 

Ele sorriu e a conversa foi finalizada, mas a angústia dentro de si ainda não fora desfeita completamente. Ele não precisava provar nada pra ninguém, mas o que ele queria provar a si mesmo? Que era melhor que Victor e Yuuri? Como iria fazer isso se os dois já estavam mortos? Ele suspirou colocando as mãos sobre o rosto. Seria um longo ano pela frente.

 

 

 

 

No dia do aniversário de Victor, em 25 de dezembro, Yuri decidiu que estava cansado de ficar dentro do quarto.

 

Conseguiu permissão de Yakov para usar a pista de patinação em um dia em que todos estavam em casa, com a condição de não fazer nada idiota. Isso englobava todos os saltos já conhecidos. Hmpf, como se ele conseguisse fazer algo com aquela tipoia.

 

Sentir o gelo sob as lâminas era revigorante, assim como a sensação libertadora de deslizar sem obstáculos, o ar frio bagunçando levemente seus cabelos que estavam logo abaixo dos ombros. Com a cicatriz nojenta que o acidente deixou em sua têmpora, a ideia de uma franja longa não parecia tão ruim.

 

Colocando os fones de ouvido sem fio ele colocou as músicas de seu celular no modo aleatório e deixou tocar. A maioria eram músicas da patinação, de qualquer forma.

 

A primeira que tocou o fez torcer o nariz, mas ele não trocou. Era uma canção depressiva dos infernos que Victor havia pensado em colocar em um dos programas dele mesmo para a temporada de 2016.

 

Yuri fechou os olhos e se deixou levar pelas notas do piano.

 

 

 

"O garoto fez uma careta.

 

— Victor, essa música é horrível. Onde você encontrou isso? - ele disse olhando as informações do vídeo no celular.

 

— Shh, não atrapalhe o gênio. - disse Yuuri com um sorriso enquanto observava seu técnico desenvolvendo os movimentos.

 

— Ugh. - ele rolou os olhos e voltou a observar Victor.

 

O nome da música era "Forever at your feet". Como esperado, uma composição depressiva, submissa e muito dramática. Para resumir, com a cara de Victor.

 

— Quando ele disse que você viria pra cá, eu imaginava um nível irritante de sentimentalismo, mas não isso. - ele disse apontando para a figura que dominava o rinque no momento.

 

— Victor expressa seus sentimentos com mais clareza enquanto patina, Yurio. Você é assim também. - Yuuri disse agora fitando o mais novo - Só precisa da motivação certa para se deixar levar pelas emoções.

 

Ele estava certo. O medo de ver Yuuri fora da competição o fez dar o seu melhor no programa livre, pois sabia que o japonês entenderia a mensagem e aceitaria o desafio. "Fique, você tem muito potencial, ofereça uma ameaça de verdade a mim." E ele conseguiu.

 

Yuri sorriu de lado.

 

— Mas eu não patinaria uma composição que grita "Eu beijo o chão em que o meu noivo pisa". É demais pra mim.

 

— E por causa disso você perde pontos na apresentação! - lembrou Victor alegremente quando a música acabou - Pare de criticar programas alheios quando o seu está cheio de falhas. Vamos, kotenok, triple axels não se treinam sozinhos."

 

 

Ele quase deu de cara com a parede de contenção ao abrir os olhos.

 

Seus dias juntos eram sempre assim. Piadas misturadas com pequenas lições. Ele já teve seu tempo para aprender, teria que dar algum uso a esses ensinamentos.

 

Seus olhos procuravam outra música que não fosse tão melancólica nem tão nostálgica. Ele já se remoeu demais hoje. Um título em especial lhe interessou e, apesar das memórias agridoces atreladas, ele apertou o "play" e deixou "History Maker" tocar.

 

"Os três estavam almoçando juntos naquele dia, pois aparentemente Yuuri e Victor tinham um pedido importante para fazer ao mais novo. Yuri os observou desconfiado enquanto tomava um copo de suco.

 

— Já aviso que não vou levar buquê de flores em casamento nenhum. - ele alertou antes que um dos dois começasse.

 

— O quê? - Yuuri exclamou com as bochechas coradas - N-Não é nada disso, Yuri!

 

— É, e afinal de contas, você vai ser o padrinho. Não faria sentido. - disse Victor movimentando a mão em sinal de descaso, mas logo sorrindo animadamente - Nós gostaríamos que você patinasse com a gente na exibição de gala do Campeonato Mundial, um programa para três!

 

Ele piscou algumas vezes surpreso com a proposta. Certamente havia sido uma das ideias geniais de Victor e agora ele não conseguia parar de pensar nisso.

 

— Pensei que vocês queriam uma apresentação em pares como da última vez. - ele disse franzindo a testa.

 

— Meu caro Yuri, você está falando com Victor Nikiforov. Meu trabalho é surpreender as pessoas, não posso mostrar figurinha repetida na minha despedida de carreira. - ele disse com a seriedade e convicção características de sua personalidade - Além do mais, ganhamos uma música feita especialmente para nós. E eu preciso fazer uma composição em grupo antes de você ficar mais alto do que eu, - ele semicerrou os olhos e levantou o indicador - o que não vai acontecer.

 

Com a última frase o loiro sorriu zombeteiro e cruzou os braços.

 

— Você sabe, só participam da exibição de gala os três medalhistas.

 

— E nós temos certeza que você vai chegar ao pódio com a gente! Não é, Yuuri? - o platinado disse jogando um braço ao redor dos ombros do japonês.

 

Yuuri apenas sorriu sem-graça e voltou-se para o loiro.

 

— Nós sabemos que você vai conseguir e tenho certeza que será muito divertido. O que acha? - ele perguntou gentilmente.

 

Era uma proposta incomum e ele não era muito fã da ideia de patinar com parceiros. Mas eram Yuuri e Victor, os atletas mais talentosos que ele já conhecera. Seria uma experiência e tanto. Ele nem estava incluindo as mil e uma oportunidades que teria para incomodar Victor.

 

— Aceito a proposta de vocês. Mas ninguém vai me erguer no ar. - ele avisou arrancando risadas do casal."

 

 

Yuri viu-se repetindo os movimentos do programa inconscientemente, sua mente viajando no tempo.

 

"Assim no final dos treinos usuais eles ensaiavam a exibição de gala ao som de History Maker. Não era um programa difícil em termos de técnica, a beleza ficava principalmente na apresentação.

 

— Represente a música, Yurio. Conte a história com a sua dança. - dizia Victor enquanto ele e Yuuri repetiam uma sequência de passos de forma espelhada.

 

— Eu tenho que contar uma história sobre fazer história? - ele perguntou com uma sobrancelha arqueada quando eles fizeram uma pausa.

 

— Pense em todas as expectativas que você quebrou e o quão orgulhoso você ficou com suas conquistas. - disse Yuuri com seu sorriso característico - Represente aquela determinação de cada competição onde nada pode impedir você de vencer, apenas você mesmo.

 

— A música não é só sobre isso. - o garoto retrucou - Tá na cara que é sobre como nós quebramos os recordes de Victor e fizemos história. Pelo menos é isso que o programa parece querer dizer.

 

— Exato! Viu o quanto você consegue perceber quando não é um gatinho teimoso? - disse Victor bagunçando os cabelos do loiro - É isso que eu quero mostrar aqui. Posso estar me aposentando, mas o meu legado é de dois patinadores incríveis que fazem história toda vez que pisam no gelo. - ele fez uma pausa, olhando apenas para Yuri agora.

 

— Mas esqueça o Victor nesse programa, pense apenas no Yuri. - ele disse apontando o loiro - Isso é sobre você se superar e mostrar ao mundo do que é capaz. Não precisa se comparar a ninguém para isso. - ele finalizou com um sorriso sincero, sem segundas intenções ou significados escondidos.

 

No final foi uma das melhores apresentações que ele já fizera, assim como a melhor memória ao lado do casal."

 

 

A música chegava ao final e ele ainda não tinha feito nenhum salto, por isso não se sentia satisfeito com sua apresentação solitária. Decidindo que se Yakov não visse não teria problema nenhum, ele tomou impulso e girou no que seria um toe loop.

 

Ele aterrissou bem, mas a falta de ambos os braços para dar estabilidade o fez perder equilíbrio, caindo sobre seu braço bom. Mesmo assim, a dor foi sentida no braço machucado e ele ficou por uns bons minutos deitado no gelo amaldiçoando sua decisão estúpida enquanto a música emitia suas últimas notas. 


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Notas finais do capítulo

Notas: Eu escrevi isso antes de ter um conhecimento relevante em patinação e, na verdade, não são só os medalhistas que participam da gala, mas eles são os últimos. Apenas curiosidade.

Meu headcanon primordial é de que History Maker foi usado em alguma exibição de gala, provavelmente no final da segunda temporada.
A primeira música, Forever at your feet, é uma das minhas favoritas pelo simples fato de ninguém conhecer. E ser triste. Não, o Victor não usou ela na competição, thank god.
Digam-me o que acharam, eu adoro ouvir os pensamentos de vocês ♥
XOXO



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