Tina sempre foi uma mulher reservada, que não preocupava-se com muito mais do que o seu emprego na MACUSA, e manter sua irmã mais nova na linha. Ser uma auror era um sonho tão antigo, que ela demorou e batalhou muito para conseguir alcançar. Era reconfortante poder conversar com Queenie sem precisar abrir a boca para isso, mas era frustrante como, às vezes, ela queria uma privacidade, e não podia tê-la.

Quando ainda estava em Ilvermorny, procurou aprender oclumência como forma de livrar-se um pouco dessa constante vigilância, mas desistiu logo depois, quando viu que Queenie tinha ficado chateada por essa decisão, tendo que se conformar.

E então chegou o dia em que ela perdeu o controle de sua vida, quando foi rebaixada do cargo pelo qual tanto batalhou, tudo por tentar proteger a um garoto que era maltratado.

E não muito tempo depois disso, um magizoologista entrou em New York, com uma maleta cheia de criaturas mágicas. Ela viu a sua oportunidade de recuperar tudo o que tinha perdido naquele infame incidente, mas viu-se impedida, de repente, cativada pelo jeito daquele bruxo. E Queenie foi a perceber essa mudança na irmã.

Ela sempre era.

De uma forma ou de outra, irmãs sempre sabem o que se passa umas com as outras.