Minha Esperança escrita por AnneAngel


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Essa é apenas uma coisinha que pensei ao ver essa foto...
Estou louca pela quarta temporada!!!!
Mal posso esperar!!! Então para saciar minha vontade escrevi essa pequena e singela OneShot

Obs: Por que tem pouquíssimos personagens para selecionar? Não tem nem a Hope...



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Esperança não é um mero sonho, Esperança é a maneira de transformar sonhos em realidade.

Klaus caminhava calmamente perante a estonteante residência dos Mikaelson. Seu semblante era calmo e equilibrado, embora seu interior fosse um caos completo.

A desordem em sua mente era plausível e explicável . Passar poucos anos sob a influencia da adaga era alucinante, o maldito objeto fora cravado no interior de seu peito, não lhe causando uma morte instantânea como o Carvalho Branco, mas lhe proporcionando tormento, dor e sofrimento...

Virou um corredor, sua mente voando longe, cheia de ideias e planos. Tentava achar as respostas para suas dores e problemas, mas ainda sim sentia-se longe de encontrar algo que pudesse apaziguar seus temores...

Sua face se desfez em uma carranca; Queria seus inimigos mortos, ou sofrendo agonizantemente, queria seus amigos e subordinados na palma de suas mãos, queria sua cidade, queria realmente construir um império onde sua família e seu maior tesouro, sua filha, pudessem sossegar em paz , queria que seus irmãos ao menos uma vez decidissem jogar o jogo dele, queria poder faze-los confiar nele sem oposição ou duvidas, sem temor, embora suas escolhas fossem sempre questionáveis...

Ele queria muitas outras coisas também... Mas talvez devesse ir com mais calma! Planejamento era necessário, e sua maior exigência agora era destruir seus inimigos, garantindo assim um leque maior de possibilidades, quando antes seus inimigos estivessem no chão mais rápido poderia tomar novos rumos, creditar novas perspectivas.

Vagou cauteloso por entre um dos corredores ouvindo de longe um burburinho. A ideia de dar o ar de sua graça a seus irmãos e convidados parecia tentadora, mas ambicionava mais, então manteve-se quieto onde estava. Era melhor colocar seus planos em ordem, organizar tudo minuciosamente, era sempre um privilegio para Klaus pegar a todos desprevenidos, então soube de súbito que não era hora de uma entrada triunfal, ou de um show talvez...

Era hora de preservar a calma e manter-se astuto a tudo ao seu redor, mas sem realmente fazer algo espalhafatoso.

Seguiu para longe das vozes, sua mente ainda pilhada, inúmeros pensamentos e planos correndo sua cabeça sem sessar. Ele deveria tentar se manter sereno, mas parecia uma tarefa difícil.

Com sua mente conturbada seguiu para o lugar que sabia, tinha certeza, que  encontraria a calma e estabilidade. Seus pés obedeciam sua mente de imediato, o quarto de Hope não ficava tão longe dali... No caminho seus pensamentos se desviaram de planos e estratégias, fixando-se na mas pura forma de amor.  

Era impressionante como apenas pensar em sua filha já mudava toda a sua forma de pensar e agir... Era inacreditável, ele era Niklaus Mikaelson, mas indubitavelmente era assim que se sentia somente pensando em sua filha amada, Hope. A vida sempre reserva grandes surpresas, isso era fato, mas pensara ele que não teria isso para si, afinal o que tinha não era uma vida, mas sim uma maldição. Grande engano! Fora pego de surpresa de qualquer forma...

Mas era algo diferente, não era uma surpresa desagradável, como normalmente recebia. Era a mais magnifica surpresa que poderiam lhe dar, talvez por isso nunca imaginou que poderia ter algo assim. Sua filha adorada era a vida, e Klaus pensara que era apenas capaz de trazer morte...

Não estava longe, apenas mais alguns metros e- Parou ao lado da porta.  Hayley estava acariciando a menina docemente, com um sorriso imenso nos lábios, um que só uma mãe poderia lançar a uma filha. Ainda era difícil acreditar que aquela bela menininha era sua filha...

A ultima vez que a vira era apenas um bebe, dessa forma, sentia-se inquieto, seus joelhos pareciam bambos e pensava que poderia cair de joelhos a qualquer momento, não conseguia esconder seu deslumbramento ao observar sua querida Hope...

Tão grande...

Tão linda...

Tão... Tão tudo! Sua Hope, sua pequena princesinha!

Por ela faria qualquer coisa! Sem pestanejar! Olhando a menina a sua frente podia perceber o quão tolo era, tolo por algum dia imaginar que não era capaz de sentir tudo o que sentia por sua filha. Tolo  por não conseguir entender-se, por enganar-se totalmente sobre si mesmo. Refletindo sobre isso, podia perceber a verdade por trás de si; ele, Klaus Mikaelson era mais do que capaz de ter sentimentos , capaz de sentir carinho, amor e inspiração, era capaz de fazer coisas boas...

Isso tinha uma explicação, e estava diante de seus olhos, através daquela menininha descobriu-se um novo homem, um novo ser... Pois seu coração batia novamente, ainda que destruído e esmigalhado, lá estava ele, batendo firme e forte em seu peito. E ele pertencia todinho a sua amada e querida filhinha! Era todo dela sem reservas...

Porque dentro de seu coração e mente só havia uma coisa; Hope. E esse nome só trazia uma coisa a mente de Klaus; Pai.

Ele era PAI!

Sentia-se muito orgulhoso em vê-la tão grande e forte, desejava poder realizar todos os sonhos de sua querida, além de vê-la conquistando seus ideais. Pois para ele era isso que significava ser pai, a melhor maneira de cuidar bem de uma criança é faze-la feliz. E para Hope ele daria toda a felicidade e segurança do mundo. Ele sabia que era capaz disso!

Pensou em todas aquelas que um dia imaginou amar por toda a vida. Percebeu o quão errôneo seus pensamentos eram, pois a única pessoa que amaria por toda a vida estava ali; sua Hope, sua menina, sua filha.

Não Tatia Petrova.

Não Aurora de Martel.

Não Vivianne Lescheres.

Não Caroline Forbes.

Não Camille O’connel.

Não Hayley Marshall.

Mas sim Hope! Seu mundo, sua vida, seu coração, seu tudo!

Seus temores se esvaíram completamente. Sua mente se tornou serena.

Parado perante a porta, sua presença foi logo percebida, tirando Klaus de seus pensamentos. A menina abriu um sorriso gigante e correu em sua direção com poucos passos.

Klaus se pois de joelhos, já não aguentando, a gravidade lhe puxava para baixo, na direção de sua filha.

— Reis não se ajoelham papai!

—Eles podem abrir uma exceção perante sua princesa, minha querida.

— Papai! Papai!– encurtou a distancia entre os dois e o abraçou, acalentando o coração do vampiro. — Eu te amo! - O peito de Klaus se encheu de alegria, sentia-se quente, sentia-se amado, sentia-se extasiado, não podia descrever metade do que sentia. Abraçou-a com mais firmeza tentando expressar sua euforia.

— Eu também te amo, querida! Mais que tudo nesse mundo, não se esqueça disso. –Sua voz saia levemente embargada. Sentia-se estranho, seu interior se remexia e pensava estar tonto.

Sabia que era bem difícil Amor e Niklaus encaixarem na mesma frase, mas apesar do vampiro sempre tentar esconder seu lado amoroso, não podia deixar de faze-lo agora, ele não conseguia mais esconder que amava de forma  insuscetível sua família, e principalmente sua filha.

Por cima dos ombros de sua menina pode ver Hayley sorrir, e não pode parar a si próprio de fazer o mesmo. Mas como ele poderia não faze-lo? Ele estava nos braços de sua Hope, sua esperança!


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Notas finais do capítulo

É isso!!!
Obrigada por ler!! Se gostaram, me deem o feedback, como qualquer autor(a) eu gosto muito de reviews, rsrsrsrs!!
Beijos, da Anne!!!!



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