Para nós, todo o amor do mundo... escrita por Deby88writer


Capítulo 9
Capítulo 9 - Expectativa




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Era domingo de Páscoa e os Lários se preparavam para sair. Gustavo andava de um lado para outro, enquanto Padre Gabriel e Estefânia fingiam ver um video na internet enquanto observavam o empresário. Gustavo olhou o relógio, depois parou em frente a porta da varanda, observando o tempo...

— Ok primo! Desembucha! O que o deixa tão aflito? - perguntou Estefânia - Não estamos atrasados...acabei de falar com o Victor. Já já a Franciele desce com a Dulce...

— Não é isso...já aprendi a ser pai de menina...- sorriu Gustavo.

— O que é então meu irmão? Está com algum problema na empresa? - perguntou o padre.

— Não...Eu não sei explicar porque estou ansioso...apenas estou! Não se preocupem comigo!

— Tudo bem...- disse Estefânia - Não está mais aqui quem perguntou...p

— Desculpe prima...Eu só acordei assim hoje...Algo me diz que o dia de hoje será diferente! Faz tempo que não me sinto assim...- declarou.

— Ah Gustavo...vai ver é porque é o primeiro domingo de Páscoa que passa com sua filha desde que voltou...- afirmou tia Perucas, sorrindo por dentro. Estava ansioso desde que recebera a notícia do retorno de Cecilia. Imaginava o que o primo sentia. Ele lhe confessara uma vez que podia estar sentido algo além de admiração e respeito pela moça.

— Estou aqui pensando...Eu podia ter convidado a Verônica para ir conosco...- soltou Gustavo.

— Ah Gustavo! Você com essa história de novo?! - irritou-se Gabriel - Quando vai se dar um tempo para refletir e colocar seu coração no lugar?! Não pode ver uma mulher bonita que já começa a ter um monte de ideias...

— Você não entende Gabriel...Quem te escuta falando acha que sou um galinha...só estou tentando encontrar a pessoa certa!

— Não foi isso que eu quis dizer meu irmão...Só acho que você não deve se precipitar e também magoar toda mulher que conhece...

— Vamos parar com essa conversa porque hoje é Páscoa! Dia de união e harmonia! - interrompeu Estefânia - Mas o Gabriel tem razão...- cutucou. Preocupava-se com o primo. Queria muito sua felicidade e da sobrinha. Mas sabia também que Gustavo podia ser muito bom em seguir caminhos errados.

— Já cheguei! - anunciou Dulce, descendo as escadas com Franciele. Usava um vestido amarelo, com pequenas flores azuis, e uma tiara da mesma cor. - Estou bonita papi?

— Linda como sempre minha princesa! - elogiou Gustavo, sorrindo para filha - Então vamos?

— A Rosana vai conosco? - perguntou Estefânia.

— Não, ela já saiu, porque disse que tinha esquecido de comprar os ovos para o Emilio e a Juju, e por isso chegaria mais tarde...- sussurrou o empresário para prima - Vamos passar no apartamento dela para pegar os dois.

— Ótimo, então vamos que hoje não quero me atrasar!

...

Enquanto isso na casa de Fátima, Cecilia também andava de um lado para outro, esperando a irmã se arrumar. Estava preocupada. Não sabia como Dulce reagiria ao seu retorno. Sabia que tinha magoado a garotinha com sua partida inesperada para outra cidade. Além disso, era outra Cecilia agora, pelo menos aos olhos da menina poderia ser assim. E se Dulce não quisesse mais vê-la? E se a menina nutria amor pela imagem da noviça protetora do colégio e não pela jovem mulher sem o hábito? Não! Pensou. Isso era bobagem de sua imaginação! Mas ainda existia Gustavo. Não estava preparada para um encontro com ele. Decidira não nutrir mais esperanças bobas de um primeiro amor. Era apenas uma mulher jovem, simples e sem experiência na vida. Jamais um homem como Gustavo, cogitaria ter algo com ela.

— Vamos maninha? - disse Fátima, entrando na sala e pegando sua bolsa - Não me canso de dizer que está linda! - elogiou. A ex-noviça se vestia sem muita pompa. Usava um jeans escuro e uma blusinha cor de rosa de manga franzida e gola chinesa. Os cabelos estavam presos para trás no alto da cabeça - Mas posso lhe dar duas sugestões?

— Claro...- respondeu Cecilia insegura.

— Aqui...- mostrou Fátima, entrando e saindo rápido do quarto - Coloque esses brincos...- abriu as mãos, entregando um par de pérolas que ficavam suspensas por um delicado fio dourado - Valoriza seu pescoço...e...- aproximou-se soltando os cabelos da irmã - Use-os um pouco soltos...Faz anos que você tem que prender os cabelos...Isso! Agora está uma maravilha! Não tem homem nessa Terra que não pregaria os olhos em você! - brincou.

— Fátima! - exclamou Cecilia rindo.

— Vamos vamos! - apressou-se a cozinheira - Todos já devem ter chegado!


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