Amar escrita por AmarPitombrina


Capítulo 61
Capítulo 61




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Sabrina

Estamos deitados ofegantes depois de um banho demorado e prazeroso e mais uma rodada de amor no quarto dele. Eu nunca me canso do Marcos. Estar em seus braços é o melhor lugar do mundo!

Mesmo com esses pensamentos e com a mente e a alma leve por estarmos juntos novamente, não consigo me esquecer do que aquela louca da Helô disse e pior ainda é saber que além do Ramon ter tentando chamar minha atenção de forma tão baixa, é saber que ele fez isso instruído por ela. Como ele pode ser tão manipulável!

— Em que está pensando princesa?- a voz rouca de Marcos me tira dos meus pensamentos.
— Ah príncipe, em tudo o que acabou de acontecer. Helô, Ramon... ainda não consigo acreditar. E eu imaginando que era a culpada pelo que tinha acontecido com ele.


— Você não tem que se culpar por nada! Isso é resultado de uma pessoa com a mente fraca e que pensa que possui alguém. Ele não aceitou te perder e pelo visto a Helô achou que teríamos algo sério.


— Isso me assusta, príncipe! Toda essa história louca, meus pais, nosso namoro...é muita coisa pra conciliar, muita informação pra administrar. Mas de uma coisa eu tinha certeza: o papel de boa samaritana que a Helô fez, nunca me convenceu. Sempre tive o pé atrás com ela.


— Vamos deixar esses loucos e suas loucuras pra lá e nos concentrar em algo mais.... prazeroso, o que acha?- Marcos diz, beijando meu pescoço. Suas mãos subindo e descendo em minha coxa. Minha respiração já estava difícil, acredito que vem resfriado por aí, mas não me importo.. sentir suas mãos me apalpando, me desejando, me faz esquecer qualquer coisa, qualquer problema... somos só eu e ele, em nosso mundo de amor, de paixão, de tesao...


—Ahhhh,,- suspiro enquanto caio em seu peito depois de atingir mais dois orgasmos com ele. Somos insaciáveis e ótimos "parceiros".
— Eu amo você! - digo bufando em busca de ar.
— Também te amo princesa! - ele responde com os olhos fechados.
— Preciso voltar pra casa. Minha mãe deve estar preocupada, tenho que organizar algumas coisas. Daqui uns dias vou me mudar pra cá, por causa dos ensaios da peça. Preciso ver um apê.
— Nossa verdade! Mas se você quiser, você pode ficar aqui comigo. Eu não me importo, vou ficar é muito feliz de poder acordar ao seu lado todos os dias...- ele sugere depositando beijos em meu rosto.
— Ah, Marcos. Não é muito cedo pra gente dividir um espaço? Eu não quero me precipitar. Não quero te atrapalhar.
— Você não me atrapalha amor! Eu vou adorar ter você aqui comigo. Bom que vamos treinando... pra quando casarmos...
— Casar? Você já pensa nisso?- pergunto tímida.
— Penso nisso desde o momento em que te vi pela primeira vez e não vejo a hora de ter por perto pra sempre!
— Posso pensar na sua proposta? Juro que vou pensar com muito carinho!

Meses depois....


O tempo havia passado rápido. Eu já havia me instalado no apartamento do Marcos. Os ensaios pra peça estavam a todo vapor. Em algumas semanas estrearíamos no teatro do Rio.

Eu estava sentindo uma dor no corpo e parece-me que em breve pegaria um resfriado.
Nossa convivência estava ótima e sinceramente me enganei ao pensar que estávamos nos precipitando ao irmos morar juntos.
Estar com ele era magnífico e eu realmente me surpreendi ao perceber que não era tão difícil assim dividir a minha vida. Nada mais fazia sentido sem ele.
Nosso romance era tema de várias reportagens, assunto de programas de fofoca e várias vezes vimos insinuações de que estávamos juntos porque eu estava grávida, o que não era verdade, pois nunca deixei de me cuidar.

Hoje o dia estava realmente horrível, uma indisposição tomou conta do meu corpo e eu não aguentei nem levantar da cama.
Marcos havia saído para malhar e eu fiquei em casa.
Quando ele chegou, foi direto ao quarto ver como eu estava. Eu estava com uma febre insuportável e ele percebeu e me levou pro banho. Eu não aguentava nem trocar as minhas roupas.

— Você comeu princesa?- ele pergunta preocupado.
— Não consegui amor, estou fraca.
— Nós vamos ao médico agora. - ele enfatiza.
— Não precisa amor, é só um resfriado.
— Nada disso mocinha. Faz dias que você está assim. Um resfriado não dura tanto tempo.
— Ok. Ok. Você venceu, Vamos.

Partimos para o hospital e rapidamente fui atendida. Não era tão simples. Eu estava com a garganta totalmente fechada por conta de uma amigdalite. Resultado: 10 dias tomando antibióticos para me curar e repouso. Além, claro, de me hidratar bastante.

Três dias depois me sentia nova. Meu corpo já não doía mais e minha garganta já estava boa. Porém não poderia parar com o uso dos remédios.
Eu e Marcos voltamos a ensaiar, pois na semana que vem a peça entraria em cartaz. Não vou negar que estar de volta aos palcos me causava um frisson, mas estar de volta e ainda por cima com meu amor, me deixava extasiada.

Marcos me surpreendia sempre mais e eu me perguntava todos os dias porque eu demorei tanto tempo pra me entregar a esse amor. Parece que tínhamos sido feitos um para o outro e a constatação disso me deixava completamente mais apaixonada por ele. Sempre que estávamos juntos nos amando, vinha aquela sensação de reconhecimento de almas. Eu pertencia a ele e ele a mim e só então eu entendi que talvez essa sensação fosse tão intensa, se por acaso não tivéssemos nos pertencido em outras vidas.

 


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