Amar escrita por AmarPitombrina


Capítulo 60
Capítulo 60




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Marcos

Saímos do mar abraçados e Sabrina olhava para os lados tentando averiguar se alguém tinha percebido o que tínhamos acabado de fazer.

Eu não conseguia manter o controle perto dela e a nossa recente reconciliação me fazia a querer ainda mais.

Entramos no elevador do prédio aos beijos, mal esperando entrar em casa. Não me lembrava de ter deixado a porta aberta, mas estava.

Largamos as bolsas no chão e instantes depois Sabrina já estava em meu colo, me beijando com volúpia.

Ao entrarmos no quarto, nos deparamos com Helô deitada em minha cama, coberta apenas com o lençol! A sua cara não negava de que estivesse esperando que eu chegasse sozinho.

— O que significa isso? - perguntei atordoado já imaginando no que aquilo ia resultar. Olho pra Sabrina e ela encara Helô intensamente.

— Eu que pergunto, o que ELA está fazendo aqui??- Helô parece indignada com a presença de Sabrina.

— Helô, você pirou? Sabrina é a minha namorada! Você me disse pra ir atrás dela! Onde você quer chegar com isso? - eu estou cego pela raiva! Como ela pode querer arruinar a minha vida dessa forma? Ela dá uma risada forte, mas não vejo o sorriso atingir os olhos.

— Marcos, eu achei que ela fosse dar um pé na sua bunda, por isso mandei você ir atrás dela. Na verdade, nem acreditei quando a vi aqui. Parece que o idiota do Ramon não sabe fazer nada direito!

— O que o Ramon tem a ver com isso aqui?- Sabrina dá um passo à frente encarando-a.

— O que ele tem a ver com isso? Ah Sabrina, como você é sonsa! Ele devia ter feito alguma coisa mais forte ou grave naquele "tentativa " ridícula pra chamar a sua atenção!- ela diz fazendo o sinal de aspas.

— Pera aí! O que você sabe sobre isso? Você tem alguma coisa a ver com o que ele tentou fazer?- eu pergunto embasbacado.

— Não é óbvio?- ela debocha.

— Você não presta! Você colocou a vida de uma pessoa em risco por puro desdém! Como você pode? Meus pais estavam lá!

— Ahahahahah.- sua risada é estrondosa. Ela se levanta ainda enrolada no lençol.- Me poupe das suas crises Sabrina. Eu só dei a Ideia pra ele. Ele que foi um incompetente e não soube te segurar.- eu ainda estou parado no meio do quarto sem reação. Não acredito no que estou vendo! Uma Helô completamente desequilibrada, transtornada. E o que ela está dizendo, não me desce de forma alguma.

— SAIA DA MINHA CASA AGORA! Você não tem escrúpulos! Como eu pude me enganar tanto com você? Eu abri meu coração pra você, eu te contei do meu sofrimento. E você participou de tudo isso? Eu não quero te ver nunca mais! SAI AGORA!!- eu estou fora de mim. Minha vontade é arrasta-lá pra fora da minha casa, porque da minha vida ela já é carta fora do baralho.

— Calma Marcos! Eu fiz isso por amor! Eu amo você! Ver você com outra, se dizendo apaixonado me machucou. Olha quanto tempo estamos juntos! Você nunca me assumiu e eu sempre esperei por isso! Como você queria que eu me sentisse? Que eu batesse em suas costas te parabenizando por ter encontrado o amor!! Ah, faça-me o favor!!

— Eu nunca assumiria nada com você Helô! Você não passou de uma distração e você era totalmente ciente do que tínhamos! Não se faça de desentendida! Agora não me venha com esse discurso de que foi por amor! Você não sabe o que é amar! A vida de uma pessoa foi colocada em risco, como você tem coragem? Agora, vista suas roupas e saia da minha casa!- eu cuspo as palavras em cima dela. Sabrina está segurando meu braço, pensando que eu possa fazer algo contra Helô. Vontade não falta!

— Eu vou Marcos, mas não me arrependo de nada. Se fosse preciso, faria tudo de novo. - Sabrina solta o meu braço e vejo sua mão estapeando o rosto de Helô. Nunca a vi tão brava desse jeito. Suas pupilas estão dilatadas e sua respiração entrecortada.

— Isso é pra você aprender a nunca mais colocar a vida dos meus pais em risco, pra você aprender que amor não se mendiga! Eu já te falei isso, tenha mais amor próprio!

— Eu odeio vocês! Eu juro que vocês não vão ser felizes! Não vão!!- ela solta o lençol e cata suas roupas espalhadas pelo chão. Não vejo um pingo de ressentimento em seus olhos quando ela me olha pela última vez! Ela é uma pessoa má, sem coração.

— Amor? Amor? Você tá bem? Fala comigo Marcos!- Sabrina me sacode, me tirando do meu transe. Ainda não acredito que ela tenha sido capaz disso. Olho em seus olhos e percebo mais ainda o amor que tenho por essa mulher. Com o coração generoso dela, a capacidade de se colocar no lugar do outro.

— Me perdoa? – meus olhos estão marejados, um sentimento de culpa me invade pela dor causada à mulher que eu amo.

— Te perdoar de que? Você não tem culpa em nada disso. Nós dois fomos vitimas da loucura de duas pessoas que nos fizeram sofrer.- 

Mesmo assim, isso tudo aconteceu por minha....

— Pare com isso Marcos!- ouço sua voz firme. – você não tem culpa de nada. Eu te amo mais que tudo..han...vem cá.- ela me puxa pra um abraço.


Nossos corpos se juntam e o frescor do seu hálito na minha boca, me invade. Intensifico nosso beijo e a aperto junto ao meu corpo. Meu desejo por ela se multiplica e quando percebo ela já está enroscada em minha cintura. Caminho com ela no colo em direção ao banheiro, afinal estamos cheios de areia. Vamos tirando nossas roupas e eu entro no box e ligo o chuveiro. Volto até ela que está tão ansiosa quanto eu. Novamente nos abraçamos e retornamos nosso beijo, agora com mais tesão e vontade. Passo a mão por cada parte de seu corpo e aperto suas coxas, ela entende o que quero e se prende em meu pescoço e suas pernas estão presas em mim novamente. A encosto na parede e beijo seu colo, vou descendo meus lábios por toda a extensão do seu abdome, minhas mão exploram seus seios e os aperta. Continuo com meus beijos, chupando e sugando tudo o que vejo. Chego até seu ventre e percebo-a se contorcendo em antecipação ao meu toque. Com delicadeza, levanto uma de suas pernas e apoio em meu ombro, tendo assim completo acesso a sua intimidade. Minha boca trabalha numa velocidade incrível, seu sabor é como mel em meu paladar e eu arrisco dizer que não me aguentarei muito tempo fora dela. Seus gemidos se tornam altos, uma súplica para que eu a complete. Sem pensar e segurando suas mãos acima da sua cabeça, eu a penetro sem cerimônia. Ela está incrivelmente preparada e desejosa. Nosso ritmo se intensifica na nossa dança, nossos gemidos se misturam. Sinto seu corpo tremer e uma onda me invade, me deixando exausto e completamente satisfeito.


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