Amar escrita por AmarPitombrina


Capítulo 44
Capítulo 44- Loucura




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Marcos

Acordo e Sabrina não está na cama! Quando ela saiu?
Me levanto pra ir ao banheiro e a mesa de café está posta. Há uma bandeja com todas as guloseimas portuguesas que eu adoro. E um cravo branco. Tão delicado. A cara da Sabrina.

Há também um bilhete: " Não demoro. Espero que goste do cafe. Beijos"

Uhm.. o que será que ela está tramando? Se for como a noite do streap, estou bem.
Tomo o café e decido tomar um banho.
O dia está maravilhoso e só teremos uma gravação na parte da tarde. Então a manhã esta livre.
Acho que vou correr um pouquinho. Desde que cheguei aqui, não fiz nada. Só comi. Rsrs

Troco de roupa e parto pra minha corrida matinal.
Quando passo pela recepção, sou chamado pela recepcionista que me entrega um bilhete.
Ah, não! Espero que não seja da Helô.

Abro o envelope e sorrio: " Vou te esperar nesse endereço as 11. Não atrase. Beijinhos."


O clima está um pouco frio, mas tolerável.
Faço minha corrida, volto pro hotel e tomo um banho. Estou curioso com o que ela está planejando.

Me arrumo e vou pro local indicado.

Não conheço muito bem o endereço, mas atravesso umas ruelas centenárias. Estou próximo à avenida Ribeira dos Naus.

Entro em um lugar chamado Hennessy.
Fica bem pertinho da Ribeira das Naus. É um pub irlandês que ocupa o espaço de uma antiga alfaiataria. Tem telão transmitindo as rodadas dos campeonatos de futebol mais importantes, noites de karaokê e outras com banda. Das torneiras saem pints de Guiness, Kilkenny e Heineken. Também servem boas bebidas, como Chimay.

Procuro por Sabrina que está sentada em uma mesa no canto. Há duas taças e uma garrafa de Chimay.

Chego até lá e ela se levanta e me dá um beijo caloroso.

— Bom dia belo adormecido!- ela está radiante em um vestido vermelho simples e casaco.
— Bom dia princesa, acordou cedo hein.
— Eu tinha algumas coisas pra fazer.- ela está enigmática. - Se você não se importa, eu já pedi nosso almoço pra adiantar e pra não atrasar, porque de tarde temos agenda cheia né?
— Claro que não. Confio no seu bom gosto.
— Eu gostaria de fazer um brinde! À nós! Ao que estamos vivendo aqui em Portugal, ao que viveremos daqui pra frente. - ela diz já levantando a taça.
— Um brinde Ao nosso futuro juntos! À você que é a mulher mais encantadora desse mundo!
— A nós! - dissemos juntos.
A entrada é servida. Um prato bem interessante.

— Espero que você goste de frutos do mar. Eu adoro!- ela diz ao colocar uma ostra na boca, depois de colocar sal e limão.

Ela pediu um prato afrodisíaco! Ela só pode querer me matar.

— Bela escolha princesa. Eu adoro ostras. E outras coisas também.
— Uhm! Então vamos comer, porque eu estou morrendo de fome! Você não está?
Sua pergunta faz eu me arrepiar. Senti um toque meio tentador, provocador. E ela está extremamente sensual nesse vestido que eu não vejo a hora de tirar.
— Você nem imagina princesa!

O almoço consistiu em um prato típico português muito bem recomendado: Caldo verde. Uma verdadeira delicia. Embora o pub seja irlandês, eles fazem ótimos pratos portugueses.

Finalizamos a sobremesa à base de ovos, que eu nem fiz questão de saber o nome, pois eu já estava entrando em ebulição com aquela mulher a minha frente.

Ela se levanta, vem até mim e sussurra em meu ouvido: - Preciso ir ao toillet. Eu vim sem calcinha sabe e ainda bem que não fica tão longe da nossa mesa. É só entrar à direita e de novo à direita.-
E ela simplesmente vai, depois me deixar como um vulcão em erupção. Isso foi um convite?
Porque se não foi, agora vai ser. Aguardo uns minutos que ela saiu, olho pros dois lados e verifico se há alguém nos observando. Por sorte não há quase ninguém, então não vamos ser notados.
Vou em direção ao toillet e entro. Tranco a porta atras de mim, para que não sejamos incomodados.
Ela está se olhando no espelho e nossos olhares se encontram. Vejo uma faísca nos seus e tenho certeza de que foi um convite.
— Pensei que você não fosse vir.- ela se vira pra mim, o tórax subindo e descendo no ritmo da sua respiração.
— E você acha que eu recusaria seu convite?- vou até ela e lhe dou um beijo tão violento que ela geme sobre meu toque. Minhas mãos deslizam por seu corpo e já estou levantando seu vestido.
— Eu quis tirar esse vestido desde a hora em que entrei aqui. - puta merda, ela me deixa louco. Minha vontade dela é tão grande. - Vire-se, nós não temos muito tempo.
Ela sorri com malícia e se vira apoiando as mãos na pia do banheiro.
Desço minha calça até a altura do joelhos e confiro se ela já está preparada. Como sempre, está prontinha pra mim. Tiro os dedos que acabei de inserir nela e coloco em minha boca. O gosto dela é inebriante.
— Você é muito gostosa, sabia?- e quando ela me mira de novo pelo espelho, eu a preencho. Com urgência, com violência, com vontade. Estamos bem rápidos, pois a qualquer hora alguém pode chegar.
— Sabrina! Eu ....
— Vai Marcos..

E juntos chegamos ao clímax.
Estou arfando apoiado em suas costas. Sinto suas pernas vacilarem e a seguro. Saio de dentro dela e ela já está com lenços nas mãos de limpando.
Nossa cumplicidade é tanta, que não precisamos trocar nenhuma palavra.
Ela sai primeiro, depois de se recompor e eu fico lá, lavando o rosto e tirando da cara aquém sorriso de quem acabou de fazer amor no local mais improvável do mundo.


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