Amar escrita por AmarPitombrina


Capítulo 20
Capítulo 20




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Sabrina

O Marcos me espera do lado de fora enquanto subo e busco algumas coisas. Explico a minha mãe rapidamente o que aconteceu na conversa com o Ramon e saio novamente.
Resolvemos ir caminhando, de mãos dadas. Afinal o
hotel dele não é tão longe.
Aproveito cada toque dele, cada sensação que ele me proporciona. Depois de um dia tão agitado e angustiado, nada melhor do que estar no braços de quem se quer e em se tratando dos braços do Marcos, não tem outro lugar em que eu queira estar neste momento.
Entramos no hotel silenciosamente, pois não queremos ser vistos e nem reconhecidos.
Chamamos o elevador e o desejo reprimido se transforma em volúpia, em tentação e quando percebo estou em seu colo, prensada contra a parede fria do elevador.
Saímos de lá aos beijos e sem parar ele abre a porta do quarto, ainda comigo no colo e a fecha sem nenhuma cerimônia com um pontapé.
Estamos loucos de desejo, sem conseguir conter o que está impregnado em nossos corpos.
Rapidamente ele retira minha roupa e me olha admirado! Sim, quando fui em casa troquei rapidamente minha lingerie por uma peça vermelha. Eu sei o que isso causa nele, desde a nossa "primeira vez" e eu também sempre uso quando estou em um momento especial e ultimamente, todos os momentos com ele tem sido especiais!!! Eu retiro a roupa dele, estamos ensandecidos e urgentes, loucos pra sentir o corpo do outro.
Em um ritmo forte ele me joga na cama e vem me dando beijos desde o pé, pernas e para em minha intimidade. Ele me tortura com sua boca, como se se não houvesse melhor sabor. A medida em que ele aumenta seus carinhos, suas mãos não param de passear pelo meu corpo, me desejando, me possuindo, me querendo. Essa sensação, essa urgência que eu sinto dele, me faz o desejar ainda mais. Puxo seus cabelos, forçando ainda mais sua boa em mim.
Rapidamente saio de baixo dele e começo meu carinho por seu corpo extremamente sarado e delicioso. Como é gostoso o sabor dele na minha boca, chego até sua intimidade e deposito um beijo bem doce. Começo suavemente deslizando, pra cima e pra baixo, pra cima e pra baixo. E a medida em que percebo sua cara de prazer, vou aumentando, e chupando mais forte e forte. Ele geme alto, se contorcendo, se remexendo!
— Sabrina, por favor. Não estou aguentando mais.
— Eu sei amor, mas eu quero ver você assim, desse jeito.
— Por favor. - ele suplica, a voz rouca me encarando.
Sorrio, percebendo como ele está excitado e necessitado. Continuo minha tortura por sua masculinidade. Ele é irresistível!
Me levanto de minha tortura e o encaro. Ele está irreconhecível, acho que fiz um bom trabalho e sem muita cerimônia Me sento em seu colo, recebendo seu corpo no meu, aproveitando a sensação dele dentro de mim e é como se fosse sempre a primeira vez! Nosso encaixe é perfeito e novamente nossos corpos estão em sintonia, movimentando, reconhecendo, recebendo e doando prazer. E continuamos nesse ritmo até eu sentir que aquela sensação de preenchimento está próxima, muito próxima e então encaro seus olhos escuros, movidos de desejo e paixão, aqueles olhos que pareciam ver a minha alma, e de novo aquele reconhecimento de almas está lá, me exaurindo, me desejando, me reivindicando. E outra vez, como desde que nos entregamos pela primeira vez, deixo- me cair em seus braços, ofegante, exausta e completamente satisfeita e mais ainda apaixonada!

Marcos

Contei tudo pra Sabrina sobre a Helô. Ela ainda não me falou nada sobre a conversa dela com o ex. Vou esperar o tempo dela, até porque nosso assunto em pauta agora é outro bem mais prazeroso.
Fomos até seu apartamento pra ela pegar algumas coisas, pois ela iria dormir comigo lá no hotel.
Não resistimos muito tempo e começamos a nos pegar ainda no elevador. Foi insano o amor que acabamos de fazer.
Estamos no meu quarto de hotel, exautos depois de fazermos amor de forma tão intensa. Ela me satisfaz em todos os sentidos e eu não estou nem um pouco disposto a abrir mão da sensação que ela me causa. Ela me completa, me preenche e sei lá mais o que. Nem estou conseguindo raciocinar direito, parece que ainda estou em êxtase e essa noite foi sem explicação.
Ela estava totalmente entregue e como ela queria. Não vou dizer que eu também não, porque se dependesse de mim, moraríamos dentro de um quarto, tamanho é o desejo que eu sinto pelo seu corpo. Mas não é só carnal. Tem sentimento, muito sentimento, eu diria que até amor. Só não vou me arriscar a dizer isso pra ela e ela sair correndo com medo de que eu pareça um maníaco.
— Vamos tomar um banho?
— Vamos. - ela se levanta ainda meio grogue. A abraço por trás e vou depositando beijos em seu pescoço, minhas mãos percorrendo seu ventre. Ela está suspirando, e arfando e acho que vamos fazer qualquer coisa, menos tomar banho. Adentramos no banheiro e a coloco em cima da pia, enquanto coloco a banheira pra encher. Volto até ela e continuo a depositar beijos em seu corpo. Ela se inclina pra receber meus carinhos e me beija intensamente. A puxo para meu colo e nosso encaixe é de novo a melhor sensação do mundo. Ela me preenche completamente e não é difícil ou demorado chegar ao clímax com essa mulher. A voz doce dela gemendo em meu ouvido é a minha perdição!

Mais uma vez estamos exauridos e realmente precisamos de um banho.

Entro na banheira e ela se senta entre minhas pernas, apoiada em meu corpo, sua cabeça encostada em meus ombros. Começo a lavá-la, minhas mãos desfrutando de todo seu corpo, que naquele momento é só meu.

Terminamos o banho, ainda grudados e nos deitamos pra dormir. Mas é impossível dormir ao lado dessa mulher, sem toca-la, sem sentir seu corpo encaixado ao meu e mais uma vez nos amamos, de forma doce e a nossa entrega foi inteira. Adormecemos abraçados, eu com o sentimento a flor da pele e os braços em volta da sua cintura, sem nem pensar em perdê-la ou permitir que ela saia da minha vida.


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