Amar escrita por AmarPitombrina


Capítulo 12
Capítulo 12- Entrega




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Sabrina 

Quem aquelazinha pensa que é? O que? Ela acha que o Marcos é propriedade dela? Abusada.
Chegar cobrando dele por não ter ido se encontrar com ela... Será que eles se veem com frequência? A última vez que eu acho que estiveram juntos foi em Jeri. Vi algumas fotos e devo admitir que eles não ficavam bem juntos. Não mesmo.
Sinto um nó no estômago e percebo que estou com ciúmes! E estou mesmo!
Tivemos um dia maravilhoso e aquela lá chega pra atrapalhar. Arrgg, que ódio!!!

Pago o táxi e subo pro quarto do hotel. Resolvo tomar um banho. Deixo a água cair no meu corpo durante um bom tempo, e me pego lembrando de como me diverti esses últimos dias.
Me troco e coloco uma roupa leve. Decido arrumar as malas, meu voo é só amanhã a tarde, mas prefiro adiantar as coisas.

Ouço meu telefone vibrando e vejo que é uma mensagem do... Ramon. Imediatamente sinto um mal estar. Não queria me indispor, não hoje.

" Sah, já faz alguns dias desde que... eh, que não nos falamos. Gostaria de te ver, pra podermos conversar com calma. Podemos nos encontrar quando você voltar de viagem? Estarei chegando do Chile na terça pela manhã, se você puder, me de um sinal. Beijo"

Nem me dou ao trabalho de responder. Disse que não ia me indispor. Largo o telefone e continuo a fazer as minhas coisas.

Depois de um tempo já estou deitada vendo TV.

Ouço baterem na porta. Estranho, não pedi nada na recepção. Verifico no olho mágico e só vejo um bouquet de orquídeas amarelas. Sorrio, pois já imagino quem seja.

— Como você conseguiu o número do meu quarto e porque deixaram você subir? - tento parecer brava ao abrir a porta mas não dá certo, pois estou com um sorriso idiota no rosto.
— Posso entrar? - ele pergunta de forma meiga, me fazendo derreter por ele. Mais ainda.
Me afasto e o deixo passar. Ele me dá um beijo, de forma cautelosa.

— Onde posso colocar as flores? - ele pergunta balançando o bouquet.
— Ah, tem um vaso no banheiro, em cima da pia. Pode usar.
Instantes depois ele volta. Está sorrindo.
— Posso saber o motivo desse sorriso? - pergunto enquanto ele se senta no sofá.
— Nada. Só estava pensando aqui o quanto você fica ainda mais linda quando está com ciúmes.
— E quem disse pra você que eu estou com ciúmes? Posso saber?
— Ninguém me disse. Eu vi. Você saiu correndo!
— Ah, e aí você supôs que eu estivesse com ciúmes? Você se acha né? Nós não temos nada Marcos, você pode sair com quem você quiser.
— Sabrina, não fala assim. Não é nada disso que você está pensando. A Helô é só uma amiga.
— Marcos, eu não quero saber nada dessa Helô aí. E olha, eu estou arrumando as minhas malas e você está me atrapalhando. Será que você pode me deixar sozinha? - digo exasperada e mal controlando minha raiva.

Ele se aproxima de mim e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Baixo a cabeça, pois não quero encará-lo. Ele levanta meu rosto, segurando meu queixo, me fazendo olhar nos olhos dele.
— Sabrina, ela não é importante! Eu estou aqui, não estou? Eu já te disse que sou apaixonado por você, eu só quero você, mais ninguém. Qual parte disso tudo você ainda não entendeu? O que mais eu preciso fazer pra você entender que é só você? Só você, han?

Ele diz isso no meu ouvido, a respiração ofegante, o olhar envolvente. Em um piscar de olhos avanço em sua direção e o beijo. Um beijo tórrido, quente. Ele se afasta e põe a mão sobre o meu ombro e o seu toque já me deixa alerta. Algo se incendeia dentro de mim. Meu estômago protesta por causa da ansiedade. Ele desce a alça da minha blusa lentamente, depositando beijos nos meus ombros, me torturando. Tento resistir, em vão. Me antecipo ao seu toque, espalmo as mãos pelo seu tórax, me embolo com os botões de sua camisa, enquanto ele beija meu pescoço. Finalmente retiro-a. Estou trêmula! Droga, parece que eu nunca fiz isso! Mas é diferente! Ele me beija, arrancando- me do meu devaneio. Um beijo suplicante. Correspondo ao seu beijo e ele enfia as mãos em meus cabelos, me puxando mais pra ele. Ele desce as mãos por minhas costas, apalpando cada centímetro do meu corpo. Ele deposita suas mãos em minhas coxas e me levanta. Me apoio em seus ombros e enlaço minhas pernas em sua cintura. A esta altura ele já tirou toda minha roupa fazendo um comentário sobre a minha ligerie vermelha: "exatamente como a peça que eu tenho guardada lá em casa." Olho pra ele, admirando-o ainda mais. Como eu quero esse homem.
Eu estou usufruindo de cada toque dele. Me afasto e retiro a sua camisa! Que corpo meu Deus!
Ele me olha como se estivesse me perguntando se eu tenho certeza do que estou fazendo. O beijo novamente, como resposta. Ele me leva ainda no seu colo até a cama e me deita.
Vem devagar até mim e deposita beijos no meu abdômen, passando a língua devagar, me torturando, me enlouquecendo.
Ele desce até minhas pernas e começa a distribuir beijos trilhando o caminho de volta até chegar na região mais sensível do meu corpo. Ele me olha como se estivesse pedindo permissão, eu o encaro permitindo seu toque. Ele é sutil, mas intenso, aumentando minha ansiedade, me dando mais prazer. Eu já não consigo pensar em mais nada, só quero ele dentro de mim e esquecer o mundo.
Lentamente, ele começa um carinho provocativo. Estou sem ar! Como ele é bom nisso!
Sua tortura dura longos minutos e então ele se levanta e me olha. Decido que é a hora de retribuir o prazer que ele está me proporcionando.
Imediatamente me levanto e fico por cima dele, ele me olha assustado, talvez estranhando minha ousadia. Começo depositando beijos por seu peito másculo, rodeio a minha língua em volta do seu umbigo. Paro nos botões da sua bermuda e retiro calmamente. Ele está usando uma cueca bóxer branca, igual a que eu peguei na casa dele de manhã. Sua excitação está evidente e me provocando, me chamando. Retiro essa peça sem tirar os meus olhos dos dele e com muita delicadeza deslizo minhas mãos sobre a sua ereção. Ele fecha os olhos sentindo meu toque, aproveito e dou beijos, alterando um lado com outro. Com sincronismo dou um beijo leve e coloco ele na minha boca, ele dá um gemido gutural e na medida em que aumento a velocidade do meu carinho, mais forte fica seus gemidos...
— Sabrina, pelo amor de Deus, você vai me matar! - ele geme.
— Nossa intenção é satisfazer meu querido!
De forma rápida ele se levanta e num minuto está em cima de mim. - É isso o que você quer? - ele pergunta com a voz rouca e baixa.
— É o que eu mais quero desde que conheci você! Respondo de forma sincera, pela primeira vez admitindo que ele me tem desde o nosso primeiro encontro.


Ele sorri. Um sorriso perfeito, que chega aos olhos e me beija! No mesmo momento ele está dentro de mim, de forma doce, delicada e calma. A sensação dele dentro de mim é... sensacional!
Ele aumenta a velocidade à medida que vamos nos encaixando, parecendo duas peças perfeitas de um quebra-cabeça! Ele se encaixa perfeitamente em mim! Sinto aquela estranha sensação de preenchimento, não somente sexual, mas de almas! Como se nossas almas estivessem se reencontrando e isso fosse só a confirmação.
Uma movimentação louca me faz perder o ar! Puxo seus cabelos, tamanho é o prazer que estou sentindo. Seu ritmo é urgente, suplicante. Estou chegando lá! Em um devaneio, sinto seu corpo estremecer dentro do meu! Recosto minha testa na dele, olhando profundamente em seus olhos! Vejo saciedade, felicidade, êxtase! E então, percebo que estou no céu!


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