Tão Perto... Tão longe... escrita por Esmaryn


Capítulo 9
Difíceis Decisões


Notas iniciais do capítulo

Oiie gente, sem delongas aqui está o próximo capítulo.
Boa leitura!



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SASUKE'S POV

Soquei pela décima vez uma árvore, dessa vez com mais força do que das outras vezes e o tronco se rachou, fazendo a árvore cair assim como todas as outras que eu havia derrubado desde que saíra da caverna.

Gritei e peguei minha espada, eu me sentia descontrolado, seria capaz de matar qualquer um que se aproximasse de mim naquele momento. O que aquela idiota havia pensado? Que eu simplesmente me tornaria um rapaz cordial e romântico da noite para o dia? Ela realmente cogitou que eu desistiria do que era importante para mim? Bom, acontece que não posso perdoar a vila da folha, não depois de terem machucado tanto meu irmão, se Itachi estivesse vivo, se ele estivesse aqui!

— ARGH! Mas que droga! — arremessei minha espada longe e me sentei no chão.

Passei os dedos pelo meu cabelo na esperança de clarear um pouco a mente. Definitivamente havia sido um grande erro trazer Sakura para cá, ela me deixava na defensiva, me fazia pensar se o que eu estava fazendo era realmente o certo, isto é, certo para mim, pois no fundo eu tinha noção de que extinguir todo um vilarejo não era o ato mais nobre. Eu realmente havia me tornado um monstro. Pensei novamente em Itachi, ele havia tido uma escolha: nosso clã ou a vila, e ele escolheu preservar aquilo que provocaria menos mortes mais tarde, naquela época nosso clã era uma ameaça para o mundo inteiro e Itachi sabia disso, ele escolheu destruir o perigo, mesmo que o perigo fosse seu próprio sangue. Itachi tinha um motivo realmente nobre para ter feito o que fez, ele preservava a vida e a paz, se eu atacasse Konoha, apenas destruiria o legado que ele deixou para mim.

Sobressaltei-me com meus próprios pensamentos. O que eu estava pensando? Há alguns minutos eu acreditava que Konoha devia ser destruída e que não voltaria atrás com o que eu tinha decidido. Sakura estava fazendo isso comigo, no momento que me permiti amá-la, dei a ela a chance de me mudar e estava funcionando! Em todo o tempo que ficara longe de Konoha só pensava em vingança, jamais pensei em perdoar a vila, jamais a vi como meu irmão a enxergava, e agora, aqui estava eu, tentando entender o significado de tudo. O que era Konoha para mim afinal? Um lar? O cúmulo do ódio?

— Sasuke? — ouvi alguém sussurrar ao meu ouvido. Olhei ao redor e não vi ninguém. Eu estaria enlouquecendo? Respirei fundo uma, duas, três vezes, na esperança de entender o que eu realmente queria naquele momento. Eu era um vingador, certo? E eu vingaria o meu irmão, matando todos que pertenciam à Konoha… Todos.

No entanto… Sakura era de Konoha, isso significaria ter de matá-la também? Eu não seria capaz disso. Eu a amava e havia percebido isso tarde demais, isto é, se tivesse permanecido na aldeia, eu não estaria nessa situação agora, não estaria tão indeciso… O que eu devia fazer?

Fechei os olhos por um momento e quando os abri, meu coração se apertou.

E eu o vi… meu irmão estava ali, bem na minha frente, sorrindo como no dia em que ele morrera.

— Ita…chi? — meus olhos estavam arregalados.

— Não sinta vergonha de fazer a escolha certa Sasuke, os únicos que são capazes de oferecer perdão são os guerreiros mais fortes. — ele alargou o sorriso e tocou minha testa com a ponta dos dedos. Itachi estava ali na minha frente, meu irmão.

Então ele sumiu, deixando apenas um formigamento na minha testa. “oferecer perdão…”

 — Itachi! — gritei, mas não houve resposta, eu estava sozinho.

Levantei-me, olhando ao redor. Eu havia mesmo o visto? Aquelas palavras se repetiram na minha cabeça misturadas às de Sakura. E tornaram a se repetir, como se para me convencer e me mostrar o caminho.

Como pude ser tão tolo e cego? Sakura tinha razão, não era justo dizimar uma geração inteira por causa dos erros do passado de alguns. Eu não sabia se havia sido um sonho ou se ver Itachi fora real, mas não importava, não mais. Senti uma lágrima escorrer por meu rosto e só então percebi que estava chorando.

Abri um sorriso, no fim, eu tinha mesmo um coração.

                                                               ***

Assim que virei o corredor que dava no quarto do Juugo, pude ouvir os gritos dele vindos de lá. Gritos de raiva.

Ativei meu sharingan e entrei no quarto.

— EU VOU MATAR VOCÊ! TODOS VOCÊS! – ele falou assim que me viu.

— Juugo, olhe para mim. — falei calmamente, deixando transparecer toda a paz que sentia naquele momento.

Ele olhou e aos poucos foi se acalmando e as pupilas dilataram. Finalmente ele havia retornado ao controle de seu corpo.

— Juugo, o que você quer com a Sakura? – pronunciei cada palavra suavemente.

— Eu preciso matá-la... – sua voz quase não saiu.

— Por quê?

— Porque Tobi mandou.

Eu gelei completamente. Tobi? Por que ele iria querer Sakura morta? “Ele está te manipulando Sasuke-kun” ouvi a voz de Sakura na minha mente

— Você vai ter que passar a noite aqui. Sabe disso, não é?

— Sasuke, eu sinto muito pelo que aconteceu, não pude me controlar, eu… a machuquei?

— Ela está bem. — quem a machucou fui eu, acrescentei mentalmente — Sakura não culpa você, se quiser, posso trazê-la aqui mais tarde.

— Não. Ainda não. — ele se virou e encarou a parede.

Ele não disse mais nada, então eu simplesmente saí de lá. Eu não contaria isso a Sakura, não agora, não enquanto eu não descobrisse os verdadeiros motivos de Tobi.

Eu segui para a sala onde bolávamos estratégias, eu precisava pensar um pouco e precisava passar um tempo sozinho para isso. Sabia que não poderia voltar ao quarto agora, Sakura deveria querer ficar sozinha, e eu não a culpava, embora estivesse ansioso para contar a ela sobre minha decisão e sobre Itachi.

O único problema é que assim que entrei na sala, me deparei com Karin sentada em uma das várias cadeiras de lá.

— Karin, preciso da sala.

Ela não respondeu nem se levantou.

— Você me escutou? – minha voz saiu um pouco dura e eu pigarreei para disfarçar.

— Por que você me trata assim? – ela indagou.

— O quê? Eu não tenho tempo pra isso.

— Está vendo? Você é grosso comigo! – ela levantou e me fitou.

— Você também é. — desde que eu conhecera Karin eu tentava mantê-la longe, pois não queria que ela pensasse que eu estava afim de me envolver com ela, no entanto, a forma fria de tratá-la se tornou uma rotina da qual eu não conseguia me livrar.

— É-É diferente! – ela corou – eu não vejo você sendo assim com aquela garota.

— Aquela garota tem nome, e o que eu faço não é da sua conta. Agora por favor, saia da sala.

— Eu não entendo! Pensei que não se interessasse por ninguém!

— Karin, isso não é da sua conta! – comecei a perder a paciência. Em parte eu sentia que deveria pedir desculpas a ela por tudo e principalmente por quase matá-la, mas simplesmente não conseguia.

Ela respirou pesadamente e me encarou, em seguida saiu da sala. Respirei fundo e me sentei. Tobi logo voltaria e eu precisava fazer alguma coisa.

SAKURA’S POV

Acordei um pouco dolorida, eu havia pegado no sono em meio aos soluços e lágrimas. Ainda não podia acreditar nas palavras de Sasuke. “Esqueça que um dia fui seu amigo”, as palavras antigas dele tornaram a me aterrorizar. Evitei olhar o espelho e fui direto tomar banho. A água fria me relaxou um pouco e eu tentei me concentrar no que faria a partir de agora. Sasuke atacaria a vila de qualquer forma, Juugo, Suigetsu-kun, Karin e Zetsu o seguiriam também e eu… Bem eu não sabia o que fazer, mas tinha certeza que era incapaz de encarar Sasuke sem enxergar o assassino que acabaria com minha vila e o pior é que eu teria que assistir, sem poder fazer nada!

Desliguei o chuveiro antes que caísse no choro novamente.

Quando saí do quarto e rumei para a cozinha, ouvi um soluço vindo do laboratório, a porta estava fechada, mas eu me aproximei mesmo assim. Embora estivesse chateada, eu sabia que podia ajudar qualquer um ainda.

Dei duas leves batidas e esperei uma resposta, os soluços pareceram aumentar. Decidi entrar.

Lentamente eu abri a porta do laboratório. Karin estava encolhida num canto e chorava muito.

— Karin... O que houve? – falei baixinho.

— SAIA DAQUI! VÁ EMBORA! – ela gritou para mim.

— Eu só quero ajudar. Por favor, se acalme.

— NÃO QUERO SUA AJUDA!

— Karin...

— SAIA DAQUI! EU NÃO QUERO VER VOCÊ!– ela se levantou e começou a vir na minha direção. – ACHA QUE PODE CHEGAR AQUI E MUDAR TUDO?

— Eu não mudei nada.

— NÃO SE FAÇA DE BOBA! ARGH! EU ODEIO VOCÊ, ODEIO... – ela voltou a se sentar.

— Olha, talvez eu possa fazer algo, é só você falar...

— Saia daqui...

— Ta... – sussurrei e voltei para o corredor, fechando a porta ao passar.

Eu não queria que ela me odiasse... Eu sei como é duro você ser apaixonada por alguém e esse alguém não corresponder. Karin tinha razão para me odiar, e embora eu também tivesse razões para desprezá-la, era incapaz de fazê-lo. Ela estava sofrendo.

Quando eu brigava com Ino pelo Sasuke-kun era diferente, pois por mais que a gente parecesse se odiar, no fundo nós nos amávamos, ela é a minha melhor amiga e eu faria de tudo por ela. Mas Karin nunca iria querer minha amizade.

Fui para a cozinha e comecei a preparar o jantar, sabia que era como alimentar e fortalecer o inimigo, mas era a única atividade que eu podia fazer e a única coisa que me mantinha concentrada.  Já estava terminando quando Sasuke apareceu na entrada, ele se se encostou ao batente e sorriu. Não parecia zangado com tudo o que havia acontecido.

Não sei por que, mas aquilo me irritou, ele parecia tão sereno depois de tudo aquilo que dissera para mim, quem ele pensava que era? Estava farta de ser um jogo para ele. Peguei um tomate e o arremessei contra o Uchiha, que simplesmente o pegou e o mordeu. Cerrei os dentes e agarrei outro tomate, mirando em sua cabeça dessa vez, ele se abaixou e sorriu mais ainda. Joguei outro, que foi salvo por sua outra mão.

— Sakura, podemos conversar ou prefere arremessar coisas em mim?

— Sai de perto de mim! Não quero falar com você! — comecei a sentir meu rosto ficar quente de raiva. — eu já entendi Sasuke, não há nada que eu possa fazer e não irei mais insistir, no entanto, quando vir a vila queimando e sentir uma pontada no peito, saiba que se chama arrependimento! — o sorriso sumiu de seu rosto e eu pude ver um vislumbre de culpa em seus olhos.

Larguei tudo onde estava e me retirei da cozinha, esbarrando de propósito em seu ombro. Estava seguindo pelo corredor quando ele me segurou pelo braço.

— Nós realmente precisamos conversar. — agora estava sério.

— Me solta! — gritei.

— Não enquanto não me escutar.

— Não quero ouvi-lo Sasuke! Não quero mais ouvir mentiras! Não precisa fingir que se importa comigo!

— Sakura, por favor, há algo que preciso te contar.

— Não! — tentei me soltar e ele segurou mais forte.

— Solte-a. — Suigetsu surgiu do corredor do laboratório.

— Fique fora disso. — Sasuke rosnou para ele.

— Venha Sakura-chan. — ele ignorou Sasuke e estendeu a mão para mim.

Antes que eu pudesse pensar se segurava ou não a mão dele Sasuke estava entre nós dois, me puxou para ele e chutou Suigetsu na barriga, ele voou pelo corredor e bateu as costas no chão de pedra.

— Por que fez isso? — gritei.

— Eu… Não sei na verdade. — ele parecia meio atônito, então eu aproveitei a brecha para correr até Suigetsu.

Ele estava bem na verdade, só havia se arranhado um pouquinho.

— O que deu em você? — Suigetsu olhou para Sasuke enquanto se punha de pé. — Sakura-chan, se quiser pode dormir no meu quarto essa noite.

— Não! — Sasuke ergueu a voz. — Eu tenho que conversar com ela, e tem que ser agora. — olhou suplicante para mim e sussurrou: — por favor, Sakura.

— Sakura-chan, não precisa ir se não quiser.

— E não vou. — minha voz soou fria e irreconhecível. Encarei Sasuke e mesmo quando seu rosto vacilou eu não desviei o olhar, não daria esse gostinho para ele. — Por favor, me esqueça.

Sua expressão imediatamente endureceu. Eu sabia que ele era muito mais orgulhoso que eu e o que quer que quisesse me dizer, não o faria, pelo menos não agora. Ele me encarou e por um momento esqueci de Suigetsu e me concentrei em seus olhos. Estavam sérios e arrogantes e frios, frios como nunca estiveram antes.

— Espero que não se arrependa dessas palavras. — ele sussurrou e andou pelo corredor passando por nós. Não o olhei, mas pude ouvir quando parou de andar e completou — está livre para ir se quiser. — sua voz era terrivelmente calma e dura.

Eu não respondi. Não conseguiria. Ouvi seus passos ficarem mais longe a cada segundo e então sumirem.

— Sakura-chan. — as mãos de Suigetsu repousaram sobre meus ombros e eu encolhi, desejando poder sumir.

— Está tudo bem Sui, não se preocupe. — tentei manter a voz o mais firme possível, mas ela falhou no final e eu xinguei por dentro.

— Não está. Você está tremendo. — olhei para minhas mãos e realmente, elas tremiam como as cordas de um violino recém tocadas.

Fiquei ali, encarando minhas mãos e tentando ignorar a dor que havia começado a se espalhar pelo meu peito. Eu tinha literalmente desistido de Sasuke. O que Naruto pensaria? Ele ia me odiar. Eu me odiava.

As mãos de Suigetsu se tornaram mais presentes e ele começou a me guiar pelos corredores. Incapaz de contestar eu apenas deixei que ele me levasse para onde quer que fosse.

                                                            ***

O quarto de Suigetsu estava da mesma forma, sem acrescentar ou tirar nada. Ele tinha me trazido um pouco de água e agora eu já estava bem mais calma.

— Obrigada.

— Tudo bem, é só água. — sorriu e pegou o copo de minhas mãos.

— Não, obrigada por me ajudar sempre que me chateio com Sasuke. Aposto que você está pensando que sou aquele tipo de garota que não cansa de sofrer, não é mesmo?

— Não, Sakura-chan, não. — ele se ajoelhou de frente para mim e fitou meus olhos. — pelo contrário, eu te acho a garota mais corajosa do mundo por se permitir lidar com alguém como o Sasuke sem medo.

— Aí é que está, eu tenho medo Sui. Tive medo quando cheguei aqui e continuo tendo medo. Ele nunca foi realmente embora, nem mesmo quando pensei que Sasuke havia mudado…

Uma lágrima ameaçou cair e eu a limpei antes que o fizesse.

— Shh, calma. Está tudo bem. Sentir medo é normal. E para que você fique tranquila, saiba que nem eu nem Karin vamos seguir Sasuke na vingança dele, isso estava decidido há algum tempo já.

Eu tinha contado a Suigetsu o que Sasuke me dissera, sobre ainda ter ódio de Konoha. Ele ouviu tudo calmamente e me permitiu chorar o quanto eu quisesse sempre sussurrando que estava tudo bem. Eu realmente não tinha medo de contar tudo para Suigetsu e ele nunca me julgava por nada, embora às vezes perguntasse o porquê de eu nunca ter tentado fugir e eu dissesse a ele que amava Sasuke mais do que era possível amar alguém e tinha esperanças de que ele mudasse e voltasse para Konoha comigo, e quando comecei a dizer que Sasuke havia me dado falsas esperanças e me feito de boba eu comecei a chorar e passei muito tempo chorando, até que ele me trouxe água e estamos no diálogo de agora.

— Você não vai mesmo… — não pude terminar a frase, pois nesse momento ouvimos a porta do outro lado do corredor ser chutada e Karin gritou muito irritada e então novamente chutou a porta. — é melhor você conversar com ela. Tudo isso não está sendo fácil para ninguém.

— Você vai ficar bem? — perguntou enquanto se levantava.

— Vou sim. Vou sobreviver. — lhe mostrei meu melhor sorriso e ele pareceu convencido.

A passos largos cruzou o quarto e saiu.

Tentei não pensar em nada, mas não funcionou. Sasuke tinha me permitido partir, mas eu já não tinha certeza se realmente queria ir embora, já me sentia parte desse lugar. Eu disse a ele para me esquecer e bem no fundo tive medo de que ele realmente o fizesse. Encolhi-me mais ainda sobre a cama com tal pensamento.

Eu já não tinha o que chorar, então abracei o travesseiro de Sui com força e fechei os olhos, tentando, sem sucesso, não pensar em Sasuke.

                                                               ***

Eu provavelmente dormi, pois não percebi quando Suigetsu voltou para o quarto e me aninhou em seus braços, acordei com carinhos no meu cabelo.

— Dormiu bem? — perguntou com um sorriso.

— Bem o suficiente para não me sentir cansada.

E então, de repente, Suigetsu me olhava intensamente, seus olhos percorrendo todo meu rosto: boca, olhos… e descendo para a curva de meu pescoço antes de voltar para os meus olhos. Seus braços se apertaram ao meu redor e eu arfei.

— Sakura-chan, preciso muito ter certeza de uma coisa — ele sussurrou — por favor, não se assuste, mas tenho pensado sobre algumas coisas há algum tempo e realmente preciso saber se é real.

— Do que está falando? — ele não respondeu.

Apenas colou nossos lábios. Fiquei estática, as mãos prontas para afastá-lo, mas eu não afastei e eu não sei o porquê. Era tão diferente de Sasuke. Salgado e hesitante. Ele moveu os lábios sobre os meus e depois se afastou. Continuei estática e o encarava com olhos muito arregalados.


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Notas finais do capítulo

Lindas (e lindos) eu provavelmente vou começar a postar só uma vez por semana, pois tenho que me organizar com o inicio das aulas. Ainda não tenho dia fixo, mas vcs logo saberão qual é, mas claro que se eu tiver tempo livre, vou postar antes d uma semana.
Beijos e até o próximo. :3