Tão Perto... Tão longe... escrita por Esmaryn


Capítulo 7
Minha flor favorita


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui mais uma vez! gente, preciso falar com vcs, então leiam as notas finais por favor! ^^ Boa leitura :3



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Eu o segui pelos corredores escuros da caverna até a saída, onde Suigetsu estava sentado numa pedra e encarava ao longe sem realmente ver.

Suigetsu era sempre engraçado, estava sempre fazendo piadas e sorrindo, mas quando estava sozinho, eu havia percebido, se tornava pensativo e quieto. Era como se ele fosse para outro lugar e se esquecesse de tudo por um momento, no entanto, quando retornava à realidade parecia triste e diferente até finalmente se lembrar de onde estava e restabelecer a personalidade brincalhona.

Ele levantou o olhar ao nos perceber ali.

— Vamos dar uma saída rápida. – Sasuke recuperou seu tom frio ao falar.

— Humpf, claro. – ele respondeu.

— Até daqui a pouco. – falei ao passar por ele.

— Até. – ele meio que sorriu pra mim.

Sasuke e eu demos a volta na caverna e descemos parte da montanha, apenas até chegarmos onde árvores encontravam as flores e as pedras. Ele me guiou por entre os galhos soltos e arbustos altos.

— Feche os olhos a partir daqui. – ele disse segurando minhas mãos – eu vou guiá-la, não se preocupe.

— Tudo bem. – disse fechando meus olhos e sentindo o toque dele contra minha pele.

Recomeçamos a andar e confesso que eu estava um pouco nervosa. Tenho quase certeza que descemos em algum ponto e depois andamos um pouco para a esquerda.

— Pronto, é aqui.

Eu abri meus olhos, que se arregalaram instantaneamente ao ver onde estávamos: uma clareira imensa, com um pequeno lago no centro, cercado de tulipas vermelhas e brancas. Também havia alguns pássaros por ali.

— Como você sempre encontra esses lugares? – virei para olhá-lo.

— Eu sempre gostei de caminhar, é um bom passatempo, e depois que saí de Konoha, tive mais motivos para querer andar, conhecer novos lugares. E por alguma razão sempre me deparo com lugares como a caverna dos vagalumes ou essa clareira... Fazem-me sentir, de algum modo, livre...

— Sasuke-kun, não sabia que se sentia assim...

— Eu sei. Nunca permiti que você, ou qualquer outro, soubesse. — ele estava pensativo.

— Não precisa continuar assim. Pode me contar tudo o que você quiser.

Ele sorriu de lado e começou a caminhar até a borda do lago. Eu o segui.

O lago era raso e sua água era impossivelmente translúcida, dava para ver os pequenos peixes nadando. Sasuke se abaixou e pegou uma tulipa vermelha, em seguida a entregou a mim.

Eu sorri.

Quando eu e Ino éramos pequenas, ficávamos colhendo flores a tarde toda... Ela sempre foi melhor nisso do que eu. E ela me dizia o que as flores significavam e como combiná-las perfeitamente em um arranjo.

Estávamos em um dos muitos campos de Konoha, ambas com seis anos. Ino ficava dizendo o quanto era importante conhecer bem cada flor, pois se quisesse que alguém reconhecesse seus sentimentos por meio de uma delas bastava escolher a certa.

Rosas significam amor, Camélias beleza pura, Lírios pureza, Narcisos vaidade e Tulipas…significam amor eterno e verdadeiro, é equivalente a uma declaração de amor. Lembro-me de escutá-la dizendo.

— O que foi? – ele perguntou meio sério.

— Nada. É que Tulipas são minhas flores favoritas. Obrigada.

Ele sorriu brevemente e depois segurou uma mecha do meu cabelo.

— Qual a probabilidade de aquilo que você me disse na noite em que fui embora ainda estar valendo?

— Isso depende só de você, já que eu nunca voltei atrás com o que eu disse... Eu amo você Sasuke-kun.

— Como pode? – sua voz era um sussurro e ele ainda mexia no meu cabelo – eu quase te matei, trouxe você aqui sem sua autorização e a mantive presa... Qual a razão para me amar?

— A única coisa para qual precisamos de razão é para odiar alguém, Sasuke-kun.

— O que, em minha opinião, você tem de sobra quando se trata de mim.

— Sim, eu sei. E não me importo. Não se pode mudar o passado, mas podemos escrever o futuro.

Ele me fitou por um momento e depois sorriu.

— Você está certa. — algo em mim não sentiu que ele estava sendo sincero, mas essa parte logo foi sufocada quando ele se inclinou e encostou os lábios nos meus, depois se afastou e sussurrou.

— Sakura…

— Sim?

— É o nome da minha flor favorita.

                                                                    ***

Aquela noite foi a melhor que eu tive na vida, e não foi só porque Sasuke me abraçou durante todo o tempo, foi também pelas palavras doces e gentis que havia proferido a mim no dia anterior. Foi por cada sorriso dirigido apenas a mim. De repente, aquele monstro que me capturara havia deixado de existir.

Como de costume me levantei cedo, Sasuke já havia saído para treinar, então me arrumei rapidamente e saí do quarto. Fui praticamente saltando até a cozinha, onde eu encontrei uma única tulipa vermelha sobre a mesa.

Sorri e a peguei gentilmente. Sasuke, por mais que não demonstrasse, era uma pessoa romântica. Durante toda a minha vida eu o amei, sempre achando que nunca poderia amar mais do que aquilo, e, no entanto, eu o amo cada vez mais, a cada dia que se passa o meu amor aumenta inexplicavelmente.

Tomei meu café e fui até a entrada da caverna, onde Suigetsu estava sentado de olhos fechados.

— Suigetsu-kun, bom dia. – eu sorri e me sentei na pedra ao lado dele.

— Bom dia. Parece de bom humor. – ele sorriu e tomou um pouco da água da sua garrafinha.

— Eu estou feliz mesmo. E você, como está?

— O chefão não quer me dar folga daqui. – ele revirou os olhos.

Eu sorri e mandei:

— Tenho certeza de que ele não vai se importar se você sair um pouco.

— Mas alguém precisa vigiar a caverna.

— Ninguém encontraria este lugar, e nunca ouvi falar de alguém que tivesse chegado perto daqui.

— Isso é verdade. Tudo bem, mas se eu levar bronca você é a culpada.

— Okay! Só por precaução vou lançar um genjutsu, assim eu vou saber se alguém aparecer.

— Não sabia que mexia com genjutsu.

— A maioria não sabe. – dei de ombros e me preparei para lançar o jutsu por todo o perímetro do local. Eu sabia que já era protegido, mas se alguém caísse no meu, então eu seria a primeira a sentir.

— Pronto.

— E o Sasuke, ele pode ser pego.

— Ele tem o sharingan, perceberia de imediato. Vamos.

Voltamos pra caverna.

— Vem comigo, aposto que nunca entrou no quarto do Juugo… É de dar medo. – Suigetsu me puxou pela mão.

— Tem certeza que devemos fazer isso?

De repente eu me senti uma criança, daquele tipo que faz travessuras, tipo o Naruto antigamente.

— Claro, ele não está por aqui.

Seguimos pelos corredores escuros, parando apenas para pegar umas velas e ascender as tochas pelo caminho.

Realmente, o quarto de Juugo era bem… diferente. Não tinha cama, apenas um colchão no chão do lado de uma parede, onde havia correntes com algemas, o que me lembrou do meu primeiro dia aqui. Estremeci com a recordação.

— Sinistro, né? – ele apoiou o braço nos meus ombros.

Confesso que me senti um pouco desconfortável, não gostava da ideia de ser tocada por outro que não fosse o Sasuke, mesmo que esse toque não significasse algo mais que amizade.

— Por que ele precisa dessas correntes aqui? – caminhei para perto da parede, de modo a escapar do seu braço, ele não pareceu perceber nada, mas eu não deixei de me sentir culpada.

— Você nunca viu o verdadeiro Juugo, não é? – ele sorriu maliciosamente e cruzou os braços. Algo naquela expressão me fez estremecer novamente.

— O que você quer dizer?

— O Juugo foi a primeira experiência do Orochimaru... E digamos que ele sofre com algum tipo de personalidade psicopata.

— Como...? – minha voz mal saiu.

— Ele mata por diversão, Sakura-chan, é por isso que ele precisa das correntes à noite. – de repente seu sorriso havia desaparecido, dando lugar a uma expressão totalmente sombria e séria.

— Isso acontece todo dia?

— Nem sempre, o Sasuke consegue pará-lo com o sharingan, mas ficou um pouco mais frequente depois que você chegou, o que é irônico, considerando que ele sempre está calmo quando está perto de você. Por isso o Sasuke o mandou pra outro esconderijo por ora, é aqui perto, e por isso nós o vemos constantemente, mas ainda assim é perigoso estar perto dele.

Eu estava totalmente congelada. Alguém que não pode nem controlar o próprio corpo... É tão horrível! Eu já odiava Orochimaru pelo o que ele fizera com o Sasuke-kun, mas o nível de doença daquela cobra é insano! Por quê? Não faz sentido usar as pessoas assim!

— Você está bem Sakura-chan?

— S-Sim. Vamos sair daqui.

Fomos para a cozinha preparar o almoço. Suigetsu, percebendo o quanto eu havia ficado quieta depois de sair do quarto de Juugo, tentou me animar enquanto cozinhávamos. E deu certo, eu me sentia melhor.

 Então eu senti alguém preso em meu genjutsu, o que me sobressaltou, eu realmente não pensei que apareceria mesmo uma pessoa.

— Alguém está vindo. – alertei Suigetsu.

Nós nos dirigimos rapidamente para a entrada. Quando vi os negros cabelos de Sasuke aparecerem ao longe senti meu corpo – que estava rígido por conta do susto – se acalmar. Porém retomei a posição rígida quando percebi quem de fato eu havia pegado no meu genjutsu: a ruiva da ponte.

Sasuke estava guiando-a montanha a cima, pelo visto ele não tinha desfeito o genjutsu. Olhei para Suigetsu, que encarava os dois com um tipo de esperança no olhar.

— Karin... – ele disse quando Sasuke e ela já estavam na entrada da caverna.

— Você lançou o genjutsu? – Sasuke me perguntou. Eu apenas anuí com a cabeça e ele sorriu de lado. – pode liberá-la? Gastei muito do meu chakra no treino.

— Claro. – parte de mim não gostava da forma como ele a estava segurando, parecia... Intimo de mais. Tentei deixar isso de lado e a despertei da ilusão.

Karin pareceu desnorteada de inicio, mas logo pareceu se lembrar de onde estava e gritou como se estivesse sido congelada no meio de uma conversa.

— Por isso, seu idiota, se você não fosse tão lindo eu te matava agora! Que tipo de pessoa faz uma coisa dessas com...

Ela olhou em volta confusa, passou os olhos em cada um de nós e franziu o cenho. Em seguida adotou uma postura indiferente e ajeitou os óculos no rosto. Seu olhar retornou a mim e ela cruzou os braços.

— Você é a garota da ponte... O que faz aqui? – sua voz saiu um pouco rude.

— Bem... Eu...

— Isso não importa. – Sasuke falou se colocando ao meu lado – eu só quero saber o que você esta fazendo aqui.

— Pra onde você acha que ela iria? – Suigetsu falou parecendo perplexo.

— A pergunta não foi pra você.

— Que eu saiba esse lugar não pertence a você. – Karin olhou com desdém para Sasuke.

— E nem a você.

— S-Sasuke-kun, não seja tão rude. Ela é sua subordinada, não é? – falei pondo a mão em seu braço.

— Olha, só porque você salvou a minha vida não significa que você tenha que se sentir responsável por mim. Eu sei me virar. – ela me olhou de cara feia.

— Agora é você quem está sendo rude, Karin. – Suigetsu disse.

Desde que ela chegara, ele havia ficado um pouco rubro e também estava na defensiva.

— Não te perguntei nada. E quanto a você, – ela olhou para Sasuke – eu não estaria nessa situação se não fosse culpa sua então o mínimo que você pode fazer para se redimir é devolver meu quarto.

— Não tenho porque me redimir com você. Eu não... – nesse momento eu apertei seu o braço, o que fez com que ele me olhasse. Então, com toda minha força eu desejei que ele parasse de brigar com Karin e desse uma chance a ela, mesmo eu não sabendo o que havia acontecido entre eles, eu sabia que ele guardava algum tipo de rancor ou algum sentimento ruim em relação a ela. Acho que ele entendeu meu olhar, pois suspirou e se virou pra ela de novo – Tudo bem, você pode ficar. Mas tente se manter fora do meu caminho.

Sasuke se virou e me puxou com ele para dentro da caverna. Ele não falou nada até chegarmos à cozinha, onde ele se sentou numa cadeira e suspirou.

— Você está bem? – perguntei relutante.

— Estou.

Pensei em perguntar o que havia acontecido para ele estar tão aflito, mas resolvi não ousar tanto, então apenas me aproximei de sua cadeira e passei a mão em seu cabelo. Sasuke segurou-me pelo pulso quando eu estava na metade do gesto. Ele me olhou com aqueles olhos profundos e sorriu.

Ele andava sorrindo muito ultimamente, porém, eu havia percebido, era só perto de mim.

— Eu vou ficar bem, tenho você.

Eu sorri e me inclinei até poder alcançar seus lábios. Eu não o beijei de fato, apenas encostei minha boca na dele, e quando ele tentou me puxar para um beijo de verdade eu me afastei e sorri.

— Tenho que terminar o almoço.

— Quer ajuda? – eu pude notar a decepção em sua voz.

— Quero.

Karin’s POV

Eu conseguira fugir facilmente da prisão de Konoha, portanto o meu maior desafio foi encontrar o esconderijo de Tobi, pois mesmo que eu já estivesse ido até lá ainda era difícil encontrar o lugar.

Eu segui pela floresta até que cheguei numa grande clareira, onde – por incrível que pareça – Sasuke estava treinando.

— FINALMETE ENCONTREI VOCÊ! QUAL É O SEU PROBLEMA?! – gritei sem pensar duas vezes.

— Pensei que estivesse morta. – Ele se virou pra mim.

— Você é um canalha, Sasuke, e é por isso... – de repente me senti leve... Como se eu não estivesse mais nesse mundo, com se nada mais importasse.

Um sentimento de felicidade me invadiu e eu me agarrei a ele como se fosse minha ultima esperança de algo que eu ansiava, embora nunca conseguisse alcançar...

Quando voltei ao mundo real, me vi no alto da montanha. Senti um tipo de formigamento na garganta e só então percebi que eu estava dizendo algo. Interrompi a frase e olhei em volta: três pessoas familiares, porém uma me chamou mais a atenção: a garota de cabelos rosa que me curara na ponte. Mas o que ela fazia ali? Por alguma razão uma raiva súbita me invadiu.

 — Você é a garota da ponte... O que faz aqui?

— Bem... Eu...

— Isso não importa. – Sasuke falou – eu só quero saber o que você esta fazendo aqui.

Assim que ele foi para o lado dela eu senti mais daquela raiva súbita. Em seguida começou uma série de discussões, que foi cessada quando a tal garota lançou um tipo de olhar de súplica para Sasuke, que o fez parar imediatamente... Eu precisava saber qual era a relação deles, eu nunca havia visto Sasuke obedecer alguém assim.

E quando ele se virou para sair, meus olhos encontraram os dela, ela não parecia com raiva, mas estava incomodada com algo, só que eu não pude descobrir o que era, pois Sasuke a levou com ele.

Respirei fundo e me sentei na entrada rochosa do local.

— Pensei que não voltaria. – Suigetsu se sentou ao meu lado.

— Por que não? Só porque o Sasuke tentou se livrar de mim?

— Eu sinto muito por isso, nunca achei que ele seria capaz de algo assim.

— Não sinta, não preciso da sua pena. – minha voz saiu carregada de gelo.

— Sério, você podia tentar ser mais gentil. – ele retorceu o nariz.

— Hum, e desde quando você é tão simpático? – revirei os olhos.

— Eu não sei. Talvez seja influencia da Sakura-chan. Você vai gostar dela.

— Não, eu não vou. – a minha raiva pareceu aumentar.

Ele respirou fundo e levantou.

— Acho que nunca vou te entender. – ele andou um pouco e depois se virou para mim – seu quarto está exatamente como você deixou.

E então ele sumiu no escuro da caverna. Acho que esperei mais uns dez minutos para imitar o trajeto de Suigetsu.

Ele tinha razão, o quarto estava exatamente como eu o deixara, excerto pelo fato de eu não encontrar um short preto que eu costumava usar bastante. Acabei optando por uma calça preta e minha blusa de manga lilás.

Joguei-me na cama e me estiquei toda.

Eu não gostava da ideia de ter essa garota aqui. Ainda mais tão perto do Sasuke, confesso que estava com um pouco de ciúmes... Ele era meu! Só porque ele tentou me matar que eu tenho que desistir dele? Claro que não! E essa garota não deve significar nada pra ele. Nada mesmo.

Ouvi certa movimentação do lado de fora, provavelmente no quarto de Suigetsu, já que fica de frente pro meu. Corri e encostei o ouvido na porta.

— Já está pronto, Sasuke-kun me ajudou a terminar. – Sakura disse.

— Bem, o cheiro está maravilhoso, estou indo. – Suigetsu respondeu.

— Obrigada – ela riu e então baixou o tom de voz – devo chamá-la, ou você faz isso? Sinto que ela não gosta de mim.

— Pode deixar que eu vou avisá-la, e não se preocupe, a Karin é assim com praticamente todo mundo.

— Tudo bem então.

Alguns segundos se passaram e eu ouvi uma batida leve na porta, mas como eu estava grudada na madeira, a batida me assustou um pouco. Abri a porta para encontrar Suigetsu.

— O que você quer?

 Está com fome? Nós vamos almoçar. – ele deu de ombros.

Não respondi nada, fiquei pensando se era uma boa ideia me juntar com essas pessoas, só que eu estava faminta...

— Ah, vamos lá, não é comida enlatada. – ele sorriu e me puxou para fora do quarto.

Finalmente eu desisti e deixei que ele me guiasse, eu não gostava muito quando alguém ficava me segurando, – a menos que esse alguém fosse o Sasuke – mas quando entramos na cozinha, eu agradeci por Suigetsu está ao meu lado, pois a cena que eu vi me atingiu como um soco, na verdade, como milhares de socos seguidos.

Bem ali, ao lado da pia, estavam Sasuke e Sakura se beijando como se não houvesse amanhã.


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Notas finais do capítulo

Então gente, preciso dizer a vcs que eu não escrevo hentai, na verdade eu não gosto de escrever, no entanto, essa história bem que merece um, né? kkkkkkk Só que eu pretendo escrever algo não explicito entendem? Uma coisa mais de boa. O que acham?