Tão Perto... Tão longe... escrita por Esmaryn


Capítulo 13
O Treinamento.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Gente, fiquei empolgada ontem e acabei escrevendo um monte, como consequência aqui estou eu mais uma vez para a felicidade de vocês kkkk. XD Boa leitura!



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KARIN’S POV

Será que eu sou uma pessoa tão ruim? Será que ser rejeitada e ser odiada fazem parte da minha sina? Às vezes sinto que estou nesse mundo só para servir de saco de pancada para os problemas dos outros.

Eu tentei fazer o que era certo tantas vezes, tentei ajudar, tentei ser o que ele precisava que eu fosse, mas em troca ganhei olhares rudes, palavras maldosas e atitudes ríspidas. No começo achei que aquilo fazia parte dele e que com o tempo ele perceberia o que eu sentia. Engano meu. Primeiro porque aquela máscara de arrogância não fazia parte dele, não de verdade, era algo que ele usava para afastar as pessoas, eu sabia disso pela forma com que ele tratava Sakura, isto é, eu acreditei por tanto tempo que um dia ele me olharia tão ternamente quanto olha para ela que quando vi os dois juntos senti raiva. Raiva dela, só dela por ter me tirado aquilo que eu mais almejava: um olhar de carinho e amor por parte da pessoa que eu amava. Segundo engano. Eu não devia sentir raiva dela, não tinha esse direito, pois o único que me machucou fora Sasuke, ele que me negou desde sempre. Sakura era apenas outra garota apaixonada, que diferente de mim, conseguiu o amor de quem queria. Ela tinha sorte. Ela era amada.

E mesmo sabendo de tudo isso, mesmo sentindo a dor aguda no peito aumentar a cada vez que eu lembrava das palavras de Sasuke, mesmo sentindo meu corpo em espasmos por conta do choro que não parava, mesmo ciente das lágrimas que desciam quentes e dolorosas pela minha face, eu ainda o amava, ainda queria que houvesse um fio de esperança para mim. Eu era uma idiota. Uma completa idiota.

Ele não me ama.

Nunca me amou.

No entanto... eu sabia que quando voltasse para aquela caverna e retomasse minha pose de durona, quando voltasse a ser quem eu não sou e Sasuke me mandasse fazer algo, qualquer coisa, eu faria. Faria pensando nele e por ele.

Droga! Eu queria tanto me livrar disso, me livrar dele, mas... eu não conseguia.

Não conseguia por causa desse maldito “mas”. Mas e se ele agradecer? Mas e se ele sorrir? Mas e se ele me amar?

Não. Não.

— Isso não vai acontecer... — sussurrei.

Estava sozinha em uma das montanhas perto da caverna, não tão perto, só o suficiente para que eu pudesse ficar sozinha sem encontrar ninguém. O céu estava claro e bonito, repleto de estrelas, mas mesmo assim... parecia um céu triste. A lua era como metal derretido e escorria sozinha pelo céu, em um semiarco perfeito. E embora sua luz brilhasse mais do que todas aquelas estrelas ela era uma mentira, pois aquela não era sua luz, porque a lua não possui luz própria. Assim como eu, ela fingia ser algo que não era, se destacava por algo que não era dela. Ela não tinha luz. Eu não tinha luz. E todas aquelas estrelas ao redor a lembravam daquilo, exibiam suas luzes brancas, azuis e vermelhas, como se dissessem para a lua que embora estivessem no mesmo céu, jamais seriam iguais.

Eu era a lua.

SAKURA’S POV

Fui atirada no chão pela décima vez naquela manhã. Eu sei que havia pedido pra ele não pegar leve comigo, mas desse jeito eu ia acabar morrendo antes de conseguir pelo menos dar um soco nele. Sem falar que a noite passada ficava repassando na minha mente e me desconcentrava. Eu havia feito amor! Com Sasuke! Eu havia feito amor com Sasuke! E o melhor é que não havia ficado um clima estranho, nós estávamos bem, melhor do que nunca até.

***

Eu tinha acordado com ele mexendo no meu cabelo, tinha um pequeno sorriso nos lábios e eu me perguntei o que estaria pensando. Quando notou que eu estava desperta seu sorriso aumentou e sua mão saiu do meu cabelo, indo para o meu rosto.

— Bom dia. — disse.

— Bom dia. — falei sorrindo.

Ele se inclinou até poder beijar minha testa. Formigou um pouco e eu me inclinei instintivamente na direção dele.

— Pronta para apanhar hoje? — eu me sobressaltei um pouco com suas palavras antes de me lembrar do treinamento. Sorri e fingi dar um tapa em seu ombro.

— Você é que vai apanhar.

— Ah, é? — ele me puxou mais para ele — por que está tão convicta disso?

— Posso ser menor do que você, mas isso me deixa mais ágil. Não será capaz de me pegar. — ele ergueu a sobrancelha quando eu me sentei.

— Nesse caso podemos tirar a prova disso agora. Chegarei ao banheiro primeiro que você. — então ele levantou em um salto, completamente nu e foi para o banheiro no canto do quarto. Demorei um pouco para assimilar e corri atrás dele tentando controlar o riso.

Ele chegou alguns segundo na frente.

— Isso não foi justo, você saiu primeiro. — o olhei tentando fazer cara de brava, mas então ele me olhou com desaprovação e disse:

— E é justo que você esteja molhada e eu não?

— Mas eu não estou molha… — e então ele havia me jogado embaixo do chuveiro abrindo-o em seguida. — seu cachorro!

Ele jogou a cabeça para trás e gargalhou em seguida se juntou a mim no banho.

***

— Quer descansar? – ele estendeu a mão para mim e eu tentei me concentrar. Me focar apenas no agora, eu teria tempo para pensar nele mais tarde.

— De jeito nenhum! – segurei sua mão e levantei. – preciso compensar o tempo que fiquei sem treinar.

— Se você deixasse eu te ajudar ao invés de tentar me socar você compensaria. – ele sorriu. Dá para acreditar? Ele estava rindo da minha cara!

— Sasuke, você não é o único que passou com nota dez na academia. – falei cruzando os braços.

— Eu sei, mas eu fui o primeiro Srta. Número Dois. – Ele sorriu ainda mais.

Eu fechei a cara e avancei mais uma vez, só que dessa vez ele tinha me provocado de verdade, sem falar que aquele sorrisinho não saia de seu rosto!

— Você não está levando a sério. – falei.

— É claro que eu estou. Na verdade, eu nunca levei algo tão a sério na minha vida. – ele desviou do meu chute e segurou minha perna. – pronta pra desistir agora?

— Nunca! – joguei meus braços para o chão e impulsionei a perna pra trás, de modo que ele fosse junto.

Sem esperar ele se recuperar eu dei uma rasteira, mas Sasuke se apoiou nos braços e não caiu, o que me fez soltar um palavrão. Eu não desisti, carreguei o chakra na palma da mão e tentei socá-lo, porém ele desviou e eu acertei uma árvore, que ficou totalmente destruída.

— Você disse que não ia pegar leve! – falei enquanto avançava novamente.

— Você está em desvantagem. – ele disse bloqueando meu golpe.

— Não é justo! – concentrei novamente o chakra na palma da mão e tentei socá-lo, dessa vez passou de raspão e rasgou um pouco a camisa dele, isso me fez sorrir.

Eu avancei de novo, na esperança de que ele não tivesse visto o clone que eu tinha feito há alguns segundos. Sorri quando meu clone subiu em suas costas e o puxou para trás, eu aproveitei e soquei seu peito. Esperava que ele arquejasse, mas simplesmente virou um tronco. Meu clone desapareceu junto com ele.

Olhei para os lados e depois para cima, nenhum sinal dele. Então de repente o chão se abriu e Sasuke segurou meu pé de modo a me derrubar. Eu bati as costas no chão e ignorei a dor, rolando para o lado e o chutando. Levantei rapidamente e sorri. Finalmente ele havia parado de pegar leve comigo. Saquei uma kunai e parti para cima dele, que já estava com a katana em mãos. Ele bloqueou todos os meus golpes, mas não percebeu quando eu aumentei minha kunai usando o chakra e isso fez com que ele calculasse mal a distância e fosse ferido no braço, ele sorriu para mim e me cortou na bochecha. Ele correu para mais longe e ficou me encarando.

Já estava arfando, mas agora é que estava ficando bom, tinha me esquecido da sensação se lutar assim com alguém. Ele posicionou a espada a frente do corpo e me chamou com a cabeça.

Sem pensar duas vezes eu corri para ele. E então aconteceu. Rápido demais para qualquer um de nós tentar evitar ou entender, rápido demais até para o sharingan.

Quando estava quase perto dele, algo se enrolou no meu tornozelo, apertando-o até eu sentir os ossos quebrarem. Sasuke já havia começado a vir para perto de mim, a espada ainda em uma das mãos. No entanto, uma hora eu estava tentando soltar meu pé e na outra estava sendo perfurada pela espada de Sasuke, podia sentir alguém me empurrando contra ela, mas como? Não havia mais ninguém ali, embora, eu achasse ter visto uma forma em espiral.

A lâmina perfurou o lado direito da minha barriga e o sangue jorrou por minha boca, respingando no ombro de Sasuke. Ele continuava parado, incapaz de se mexer, segurando a espada com uma força exagerada.

Lentamente eu fui retirando a lâmina de dentro de mim, acabei cortando um pouco a palma da mão. Sasuke estava alarmado, olhou para mim e para ele e então largou a espada.

Meu corpo começou a desmoronar, os olhos ficaram turvos e eu comecei a cair. Sasuke pareceu acordar de uma hipnose e me segurou antes que eu caísse no chão. Ele me deitou de costas no gramado.

— Me desculpe… – sibilou.

— Eu… eu estou… bem… – sussurrei.

Claro que eu não estava bem, eu havia gastado muito chakra tentando acertar Sasuke e agora não tinha o suficiente para me curar. Estávamos lutando a manhã inteira, logo eu estava fraca e limitada.

Parece que é assim que acaba… Me parece um bom jeito de morrer, pela espada daquele que se ama… cafona até, pensar assim.

Fechei os olhos bem devagar, aproveitando a minha última visão de Sasuke. Tudo bem que não era a melhor, pois ele estava com olhos arregalados e o rosto estava mais pálido do que jamais esteve. Antes de me perder para sempre no escuro eu consegui erguer a mão e acariciar o rosto dele.

— Não… Sakura… – eu mal ouvi sua voz. Fechei os olhos, mas ainda pude ouvi-lo gritar.

­­­­­­­­­­­NARUTO’S POV

Não éramos um grupo grande, mas seríamos o suficiente. Eu tinha ido atrás de alguns dos meus amigos para que eles me ajudassem a achar a Sakura-chan, nem todos puderam vir, e outros disseram que já haviam perdido as esperanças, mas mesmo assim eu não desisti.

E agora, Hinata, Kiba, Sai, Lee e eu corríamos o mais rápido possível para achar a Sakura.

Levamos cerca de um dia para chegar ao local que o pessoal da ANBU alegou ser o próximo ao esconderijo do Sasuke. Era uma cidadezinha pequena, e não parecia ter nada de diferente ali.

—Vamos achar uma pousada para passarmos a noite. – Sai falou.

— Não temos tempo! – retruquei – precisamos achar a Sakura-chan.

— Naruto-kun, todos estão cansados, nós não vamos ter forças para achá-la agora. – Lee pôs uma mão no meu ombro.

— Mas...

— Naruto-kun, ele está certo, vai ser melhor. – Hinata disse.

— Certo. — disse com um longo suspiro.

Nós achamos uma pousada agradável, onde tomamos banho e nos reunimos mais tarde para jantar. E por mais que eu gostasse de comer, não estava no clima. Eu só queria achar a Sakura-chan e acabar com esse pesadelo logo.

— Nós vamos encontrá-la. – Sai me disse, acho que ele leu minha mente.

— Eu sei... – falei, mas confesso que eu tinha minhas dúvidas, já havia passado muito tempo.

— Sakura-chan está bem, Naruto-kun. Tenho certeza. – Hinata disse tentando me animar. Forcei um sorriso para ela.

— Humpf! – Kiba grunhiu.

— Algum problema? – Lee perguntou.

— Claro que tem um problema! Todos vocês estão agindo como se a Sakura fosse apenas uma vítima, mas ninguém quer admitir que ela foi inconsequente! – ele praticamente gritou a última parte.

— Do que você está falando? – uma raiva começou a me invadir.

— Como se vocês não soubessem, se ela não tivesse sabotado a gente, eu, Lee e Sai estaríamos lá para ajudar vocês. Mas ela fez a escolha que fez, e o que aconteceu é só consequência disso.

— Isso não tem nada a ver, com vocês lá ou não, teria sido exatamente igual! – gritei de volta.

— Ah claro – o sarcasmo transbordou em sua voz – porque nós íamos ficar parados do mesmo jeito que você ficou!

— Cala a boca, Kiba! Se acha tudo isso da Sakura-chan por que veio?

— Eu sei lá, não tinha nada melhor para fazer. E eu queria estar aqui só para ver a sua cara quando vir a Sakura morta. – suas palavras foram tão ríspidas quanto sem emoção.

De repente eu já não respondia mais por mim. Avancei sobre Kiba e depositei um soco em seu nariz, que começou a sangrar instantaneamente. Ele revidou, mas seu soco passou de raspão pelo meu queixo. Comecei a espancá-lo com a maior força que pude, ele também deferiu alguns socos contra mim, por isso eu também estava coberto de sangue.

Senti alguém me segurar e tentar me afastar de Kiba, porém eu me debati o máximo para tentar me desvencilhar.

— Foi mal Naruto. – ouvi Sai dizer, e em seguida eu apaguei.

                                                                ***

Quando finalmente recobrei a consciência, me vi deitado em um quarto escuro, havia alguém sobre mim e passava um pano úmido no meu pescoço. Apertei os olhos até que eles se acostumassem com o escuro.

— Naruto-kun, que bom que acordou. – Eu ouvi a voz baixa e melodiosa de Hinata.

— O que houve?

— O Sai-kun fez com que você desmaiasse, ele pediu que eu dissesse que ele sente muito, mas você estava descontrolado Naruto-kun. – foi a primeira vez que eu a escutei dizer uma frase inteira sem gaguejar, embora tivesse certeza de que ela estava incrivelmente rubra.

Então eu me lembrei de tudo e a raiva começou a tomar conta de mim outra vez.

— Onde está o Kiba? – comecei a levantar.

— Não Naruto-kun, não vale a pena. – ela pôs hesitantes, as mãos nos meus ombros.

Respirei fundo e apenas me sentei. Levei a mão até meu rosto e percebi que estava limpo e sem machucados.

— Eu tratei seus ferimentos, aprendi um pouco de medicina.

— Obrigado.

Estabeleceu-se um longo silencio no quarto até que Hinata começou a dizer algo muito baixo, quase inaudível.

— V-Você gosta mesmo da Sakura-chan, não é?

Fazia tempo que eu não parava para pensar nisso, quer dizer, eu sempre tive uma paixonite platônica pela Sakura, mas nunca me perguntei se eu realmente a amava – claro que eu a amo como amigo —, já que gostar e amar são coisas muito distintas. E para minha surpresa foi o que eu disse a Hinata.

— Eu não tenho certeza... Bem, é que quando a Sakura disse que me amava, pouco antes de ela sabotar o Lee e os outros, parte de mim queria ficar feliz com aquilo, mas outra parte sabia que ela estava mentindo, e eu não sinto nada especial quando estou perto dela... Quando você está com alguém que ama, você sente algo, não é? E no fundo, acho que só comecei a gostar dela porque ela gostava do Sasuke e eu queria ser melhor que ele.

— E-Eu a-acho que sim. Faz sentido.

A luz da lua – que devia estar sendo tampada por alguma nuvem – entrou pela janela do quarto e refletiu em Hitana. E pela primeira vez em anos eu notei realmente o quanto ela era linda. O longo cabelo que modelava seu rosto macio, os olhos perolados que transbordavam de emoção...

— Hinata...

Eu sabia que desde a luta dela com Neji eu havia passado a nutrir um sentimento de proteção por ela, mas eu não sabia o quanto esse sentimento havia evoluído.

Eu continuei olhando pare ela, que foi ficando impossivelmente mais vermelha ainda. Um minuto se passou. Dois... E nenhum de nós desviava o olhar. Mas todos têm seu limite, e o dela estava chegando, pois olhou para as mãos e começou a gaguejar algo, eu precisei balançar a cabeça duas vezes para entender.

— E s-se o K-Kiba-kun estiver c-certo?

— É impossível... – foi a minha vez de perder a voz.

Não era possível que Sakura estivesse mesmo morta, Sasuke não chegaria a esse ponto... Não é?

— Naruto-kun...

— Hinata, me diga que tudo vai ficar bem, e que a Sakura vai sair dessa. Me diz que isso é só um sonho ruim... Por favor... – minha voz falhou – Eu estou... Com medo por ela...

Quando dei por mim já estava chorando, e para minha surpresa, Hinata me abraçou. Ela me abraçou! E todos aqueles sentimentos que eu nutria por ela vieram à tona e se misturaram com o meu medo e insegurança. Eu enterrei meu rosto na curva de seu pescoço e permiti que as lágrimas caíssem.

                                                          ****

No dia seguinte partimos cedo. Eu já havia me recuperado da noite anterior e me sentia um pouco menos preocupado. Hinata continuava sem graça perto de mim, mas eu sabia por quê. Kiba não falou comigo e eu também o ignorei, mas pelo menos ele estava tentando farejar o cheiro da Sakura-chan.

Duas horas se passaram e não conseguimos nada. Até que Hinata parou e disse que tinha alguém nos seguindo.

— Quem quer que seja é melhor sair agora! – falei alto.

Então aquele cara incrivelmente branco saiu da terra e nos fitou com aquele sorriso aterrorizante.

— Estão procurando o Sasuke, não é mesmo?

— Onde ele está? – Lee perguntou.

— Estão no caminho errado.

— E qual é o caminho certo? – Perguntei nervoso.

— Ele está brincando com a gente, Naruto. – Sai disse.

— Vocês devem saber que Sasuke é muito bom em esconder lugares. Olhem ao redor. – e com isso ele desapareceu novamente.

— O que ele quis dizer? – Lee perguntou.

— É um genjutsu. – Sai falou – claro, como não pensei nisso antes?

Nós concentramos nossos chakras e liberamos o genjutsu que nos cercava. E então não estávamos mais numa floresta densa e escura e sim num lugar próximo a montanhas, também era uma floresta, claro, porém era mais aberta e iluminada.

— Sinto o chakra da Sakura-chan! – Hinata disse e se virou para correr, nós a seguimos – parece estar com alguém… É o Sasuke-kun! Eles estão se movendo e ela está liberando grandes quantidades de chakra.

— Será que ela está tentando fugir? – Lee peguntou.

— Só quero ver... Se ela está enfrentando o Sasuke então... – Kiba falou, mas foi ignorado.

— Estamos perto, também posso sentir. – Sai disse.

— Espera, eles pararam... – Hinata observou.

Nesse momento eu avistei uma clareira a nossa frente, e eu corri o mais rápido que pude. Estava a poucos passos de salvar a Sakura-chan.

No entanto, assim que entrei na clareira, parei e senti o mundo ao meu redor sumir. Pois a única coisa que entrava na minha mente naquele momento era a imagem de Sasuke segurando uma garota morta.


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Notas finais do capítulo

Não me matem, aposto que estão pensando: O que está acontecendo? Bom, não posso dizer nada, só que amo vcs. Até o próximo!

Beijos!!! XD



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