O resgate escrita por Vih Sousa


Capítulo 1
Enterrado


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fic. E essa terá o melhor casal, suspense e drama. Além de ter um serial killer, q fará vcs lembrarem do caso do Nick e foi dai que veio a inspiração para o "vilão", e o enredo de dois filmes que amo tbm serviram de inspiração para a fi. Logo saberão quais. Enfim.
Espero que gostem.
Aviso: O criminoso está bem próximo. E pode ser quem vc menos espera. *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/722743/chapter/1

Em algum lugar no deserto.

Müller lentamente começou a abrir os olhos, tudo estava embaçado e sentiu sua cabeça pesar uma tonelada ao tentar ergue-la, desistiu do movimento quando uma dor horrível fez sua cabeça latejar, fazendo-o gemer, iria precisar de uma aspirina se quisesse ir trabalhar, se bem que não seria nada mal ter uma desculpa para faltar ao trabalho. Mas uma dúvida lhe atingiu, se perguntando que dia era, pois não lembrava, como também não lembrava de que havia tomado bebida alcoólica na noite anterior, muito menos um porre inteiro a ponto de se sentir daquele jeito.

Concluiu que sua falta de memoria talvez seja pelo efeito do álcool.

Embora, nunca exagerasse e normalmente se lembrava do que havia feito.

Vasculhou sua mente, mesmo que tenha feito sua dor de cabeça aumentar.

Mais uma vez saia tarde do escritório após mais uma vez o seu chefe enchê-lo de trabalho, já passava das onze quando terminou de corrigir e revisar as planilhas no computador, seus olhos pesavam e ardiam devido ao longo tempo encarando a tela do computador. Lentamente caminhou até o carro, passando por um estacionamento completamente vazio, Müller xingou mentalmente seu chefe por ele sempre explorá-lo, mas isso logo acabaria. Destrancou seu carro e suspirou, deixando seu corpo cair no banco, estava cansado, como todos os dias, mas quando se aproximava do dia em que sua vida teve uma terrível reviravolta, ele sentia-se mais exausto do seu trabalho, sua vida... esfregou o rosto com as mãos, tentando afastar o sono, sua vida não tinha objetivo, sua rotina era ir para a merda do trabalho e voltava para casa no fim do dia onde ninguém lhe esperava e nos fins de semana enchia a cara para tentar esquecer os seus problemas e os pesadelos que o assombrava.

A culpa o consumia.

Como a sua covardia.

Enjerir álcool funcionava, mas tudo voltava quando o efeito passava.

Afastou seus pensamentos de autopunição e se recompôs, poderia fazer isso em sua casa, pois seria mais uma noite remoendo o seu erro, no qual o acompanharia para sempre.

Desejou que fosse sexta feira, assim poderia encher a cara, sem se preocupar de ir trabalhar com ressaca.

Pegou sua chave no bolso, pôs na ignição, então ouviu um barulho no banco de trás e antes que pudesse reagir, alguém o agarrou por trás e pôs algo em seu nariz...

Onde estava?

Müller abriu os olhos totalmente e embora tudo ainda estivesse desfocado, ele conseguiu ver uma luz verde fraca, bateu sua testa em algo quando ergueu novamente sua cabeça, a dor em sua cabeça aumentou. Ergueu as mãos, tocando no que havia batido e tentou saber onde estava, não conseguia ver.

Que merda era aquela?!

Tateando ao redor, achou três objetos em seu peito, reconheceu os bastões de LED, pegou um, torcendo-o para acender e piscando rapidamente forçou seus olhos a forcarem, olhou ao redor e ficou assustado com que viu, estava dentro de um caixão transparente e acima dele parecia ser...

Aquilo era terra?!

Ele arregalou os olhos, seu coração disparou descontroladamente e o pânico tomou conta de seu corpo. Meu Deus! Tinha que sair dali, começou a socar a caixa até que sentiu os nós de seus dedos doerem. Usou toda a sua força empurrando a tampa para tentar, em vão, abrir a maldita coisa. Gritou por socorro até que não conseguiu mais, sua voz falhou quando tentou gritar mais vez, cansado de tentar sair, Müller se rendeu.

Havia sido enterrado vivo!

Mas por quê...?

Seu erro, só podia ser isso!

Ele se punia pelo que aconteceu, fazendo-o se sentir a pior pessoa do mundo, na verdade ele era. E agora iria receber a devida punição ou, seja lá o que fosse acontecer com ele ali, mas de uma coisa tinha certeza, não sairia vivo. Restava a ele apenas esperar o ar acabar, pondo um fim em sua vida, pois era isso que imaginava que iria acontecer, voltou a vasculhar o caixão, seu caixão, e encontrou um gravador e um revolver.

A arma seria uma opção mais rápida para por um fim em sua vida, no entanto, já havia tentado isso antes e havia falhado.

Foi um covarde, mais uma vez!

Talvez agora conseguisse.

Melhor que morrer lentamente.

Ele soltou a arma, abriu o gravador, dentro tinha uma fita, fechou novamente e ligou o aparelho, uma voz grossa, provavelmente modificada, soou alto.

“Olá Müller. Você deve está se perguntando o que está fazendo dentro de um caixão e porque está nele. Eu acho que você sabe muito bem, mas caso não saiba, logo irá descobrir. Embora o porquê não importe, pois você irá morrer aqui! Só lhe restam duas horas de ar, mas poderá usar o presentinho que deixei para você. E se quiser um conselho, é melhor usar...”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Espero que queiram mais.
bjusssss.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O resgate" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.