Ariel’

—Eu literalmente corri até aqui –Luke disse ofegante- você disse que precisa da minha ajuda?

—Sim, obrigada por vim- disse , fechando a porta do quarto- eu resolvi que vou acabar de uma vez com essa profecia, e encontrei uma forma bem prática pra isso.

—Isso é bom – ele sorriu- pra que você precisa de mim?

—A profecia diz “virgem e pura”- citei, tirando meu casaco- eu decidi mudar isso.

—Acho que não entendi - Luke disse confuso- pra que você precisa de mim?

—Eu preciso que você tire minha virgindade – acho que fui direta demais, ele me olhou assustado.

—Sua solução pra profecia é...transar?- ele perguntou incrédulo.

—Que bom que você entendeu – disse, empurrando ele na cama- agora comece a tirar a roupa.

—Você não pode ta falando sério, isso é estranho...- ele estava começando a ficar nervoso- quer por favor parar de tirar a roupa?

—Não tem nada de estranho nisso – me livrei da minha blusa- você é um amigo que está fazendo um favor, que ainda por cima vai salvar minha vida.

Me sentei no seu colo, assim que tentei tirar sua camisa, ele segurou minhas mãos.

—Você não tem dormido direito, isso tudo está mexendo com a sua cabeça – ele manteve os olhos fixos no meu- eu não posso fazer isso com você...

—Por que não?

—Por que...eu só...não quero que seja assim – seu tom era constrangido.

—Acho que nós trocamos os papéis – ri, me divertindo com a situação – eu só queria resolver isso de uma vez, e se for pra ter a minha primeira vez, que seja com alguém que eu conheço.

—Nós vamos achar outra solução- ele garantiu.

—E se não encontrar?

—Então nós tentamos – ele sorriu, revelando suas covinhas- mas eu tenho certeza que vamos encontrar outra forma.

—Se você diz- disse, saindo do seu colo e colocando minha blusa.

...

—Davina Claire – disse, chamando sua atenção.

—Você deve ser Ariel, a Mikaelson perdida- ela disse irônica.

—Não sou uma Mikaelson- me sentei a sua frente.

—Que seja- ela deu de ombros- fiquei surpresa quando você marcou esse encontro.

—Eu tenho uma vingança para executar, e você vai me ajudar – declarei decidida.

—E o que te faz pensar isso?

—Eu vou dar fim aos Mikaelson, bem, a maioria deles- disse, ela me olhou desconfiada- e ao contrario de você, vou conseguir.

—Você é a garota da profecia, já sei que isso tudo vai acontecer...

—Talvez – sorri – mas eu estarei no controle.

—Qual seu plano?

—Em breve terei algo que será capaz de matar um original, para sempre.

—Posso saber o que é?- seus olhos brilhavam de curiosidade.

—Ainda não – disse, ainda não confiava nela pra isso – sei que você se importa com Marcel.

—Sim, e se você matar Klaus, Marcel morrer, então...

—Tem um feitiço – entreguei o livro a ela- você vai precisar de poder, mas a ligação pode ser quebrada.

—Isso é...maravilhoso- ela folheava o livro encantada – qual é o seu plano?

—Marcel é um aliado poderoso, sei que ele quer se livrar dos Mikaelson’s.

—Todos nessa cidade querem- ela concordou.

—Darei o que ele precisa, então ele só vai precisar agir -fitei ela - e no final, todos nós teremos nossa tão aguardada vingança. E então, você está comigo?

—Sim – ela estava convicta- isso é tudo que eu sempre quis.

—Marque um encontro com Marcel num lugar seguro, preciso saber se ele está comigo -levantei olhando em volta, estava segura – e lembre-se, seja discreta.

Ela assentiu, sai rapidamente, logo estava nas ruas agitadas de Nova Orleans.

Bom, uma já foi, agora só faltava Marcel.

Estava tão concentrada nos meus pensamentos que acabei esbarrando em alguém.

—Foi mal, eu não...- suas feições eram familiares- eu conheço você?

—Bem, não fomos apresentados ainda – ele beijou a minha mão- Kol Mikaelson.

—Tenho a impressão que isso não foi coincidência- o encarei desconfiada.

—Eu estava passando por aqui, e resolvi te dar a honra da minha companhia – ele sorriu – afinal, você é uma Mikaelson também.

—Acho eu você recebeu informações erradas, querido Kol – disse sarcástica – eu não sou uma Mikaelson.

—Não é o que Elijah acredita – ele disse , assim que ouvi aquele nome senti um nós na barriga.

—Eu estou muito ocupada, Kol –disse, me afastando - tenho que ir.

—Tudo bem, sei que vamos ter outra chance- ele piscou pra mim –e Ariel...

—O que?

—Eu estou de olho em você.