Undertale do Humor 2 - Monstros Na Superfície escrita por FireboltVioleta


Capítulo 27
A Baralha Final - Parte 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/722673/chapter/27

BETTY: (desmanchando a expressão surpresa, gargalhando maquiavelicamente) acha mesmo que vai conseguir me derrotar com seus poderes?

MICHELE: (ainda muito emputecida por Betty ter matado sua melhor amiga interdimensional) vou acertar um nas costas dela direto… nessa safada, sem vergonha, ordinária, cafajeste, pusilânime …

ASRIA: (conjurando outra espada na mão direita, expondo os dentes num rosnado) você ignora o poder da adversária que lhe surgiu (ergue a cabeça imperiosamente) sou Asria Dreemurr… a Deusa da Caos... a herdeira do trono. E vou fazer com que se arrependa de ter ousado existir um dia!

Há um estrondo no vértice, que se reabre por míseros segundos, o bastante para que um pequeno punhado de humanos escorreguem para dentro do salão.

ALINE: SAI DE CIMA DA MINHA CUÍCA, PEDRO!

PEDRO: (ajudando Aline e os demais a se levantarem) foi mal.

Todo mundo para por um momento, chocados, vendo os leitores se erguerem: Dadva, portando um taco de beisebol com a palavra JUÍZO escrita em letras garrafais; Aline, com duas pistolas do tipo “quinhentas-fucking-balas-na-tua-fuça-por-segundo”, usando um belíssimo modelo de cinto de balas; Pedro, girando um taco de golfe no ar, ainda parecendo se perguntar o que raios faz ali; Cecília, rindo psicoticamente, ligando sua motosserra Dentinho, sacudindo vários Molotovs de Chocobum pendurados na cintura; Paty, sacudindo uma katana feito uma doida; Balinha, armado até os dentes com navalhas; Alice, pronta para atirar seus mísseis; Dandere, com dois revólveres, totalmente pistola; Amy, cheia dos gases lacrimogêneos; Nati, engatilhando uma besta cheia de flechas; Allan, equipado com luvas de boxe, e Isa, apoiando satisfeita uma enorme bazuca no ombro.

CECÍLIA: reforço chegou, seus viados! (berra) ATACAR!

Juntamente dos monstros e de Michele, os leitores se lançam contra as bolhas de Kumu, recomeçando a dizimá-las.

PEDRO: (arremessando, por um tempo vários, pedaços de torta nas gosminhas) ixi. Cabou minha munição.

ISA: acabou a torta (levanta um salaminho) mas tem salame.

ALINE: mais rápido!

ISA: (falando afobada) ACABOU A TORTA, MAS TEM SALAME!

ALINE: (facepalm)

Enquanto isso, aproveitando a distração de Asria, Betty a atinge com um de seus raios pink cafonas. Furiosa – mais pela cafonice da magia em si do que por ter sido atingida por uma pirralha que mal saiu das fraldas – Asria se reergue, conjurando uma chuva impressionante de espadins dourados - do qual, infelizmente, Betty desvia facilmente.

BETTY: isso é o melhor que pode fazer, pequena cabrinha? Você é tão patética quanto a sua mãe!

PAPYRUS: ih. Falou da mãe (faz uma concha com as mãos e berra) ORRA. VAI DEIXAR?

Os olhos de Asria rutilam, enquanto suas espadas conjuram um raio de estrelas que atinge Betty bem na cara, fazendo-a rodar no ar e meter as costas na parede.

CECÍLIA: (largando Dentinho por um momento e conjurando pompons, fazendo um número de torcida com Michele) VAI, ASRIA! HUH, HUH! VAI ASRIA!

PEDRO: (fatiando duas gelecas que iam se jogar em Cecília e Michele) acordem pra vida, suas doidas!

SMYLE: (fazendo purê de clones no seu canto, olhando para Asriel jogado no canto do salão, ainda abraçado ao corpo de Aayrine) não acredito que essa égua manca matou a Bia! (choraminga) coitado do Azzy!

SANS: não se preocupa. Asria vai vingá-la (meio comovido) e olha só pra essa guria… Bia ficaria orgulhosa…

Asria, fazendo jus à declaração de Sans, continua duelando febrilmente contra Betty. Cujos ataques começam a ficar cada vez mais impiedosos.

ASRIA: (vociferando) você não vai ir longe! Sei que tem uma fraqueza!

BETTY: ah… mas você não vai descobri-la... certo? Você é mesmo bem corajosa… isso não é problema, afinal… só é preciso ter medo... DO PRÓPRIO MEDO!

Usando seus poderes de ilusão, Betty toma a forma de Aayrine. Asria congela, subitamente iludida pela visão.

ASRIA: (fungando) m-mamãe?

BETTY: (fingindo ser Aayrine) abaixe essas espadas, querida. Pode machucar alguém! (Asria vê a falsa Aayrine erguer a mão) vem cá. Está tudo bem…

Por alguns segundos, todos ofegam, achando que Asria cairia na lábia de Betty. Porém, todos se aliviam quando Asria fecha as mãos em punho.

ASRIA: você… (rosnando) nunca vai chegar… aos pés dela!

Asria conjura um Blaster, que atinge Betty com força total. A miragem se desfaz, e a menina ressurge outra vez, mais furiosa do que nunca.

ALPHYS: (esganiçada) me lembrei! Eu percebei! Ela tem uma alma rosa! A alma do medo! (ofega, sacudindo a manga de Michele) o medo se alimenta da alma dos ouros! Ela deve ter feito vítimas fora desse universo… e agora está se alimentando da alma da Bia! Por isso que Asria não consegue derrotá-la!

MICHELE: (erguendo a sobrancelha) o que está propondo?

ALPHYS: (engolindo em seco) precisaríamos… destruir a fonte do poder dela.

LEITORES: QUÊ?

ALPHYS: não, gente (olha para Asriel, que a fita como se fosse enfiar um Chaos Saber na bunda dela) tenho minhas suspeitas que a Bia não está morta (aponta pro corpo da carneira) só a Aayrine… a parte monstra dela… Bia tem duas almas diferentes, assim como Asria… se destruirmos sua parte monstra, ela volta a viver, e a psicopata ali vai enfraquecer!

CECÍLIA: essa é a ideia mais idiota que eu já ouvi. E olha que eu convivi com coelhos animatrônicos gays.

CALIBRI: (se encolhendo com os estrondos dos golpes de Asria e Betty) mas pode funcionar. Devíamos tentar!

Asriel soluça, apertando Aayrine nos braços.

ASRIEL: (desolado) ela já não está viva, não é…? (funga, deitando-a no chão, enquanto os leitores fazem uma barricada, ainda lutando com as gosmas)

PEDRO: (olhando pra trás) pior que tá não fica.

TODO MUNDO: PARA, PEDRO!

UNDYNE: (abaixando a tempo de não ter a cabeça atingida por uma lança cor-de-rosa) e quem vai fazer isso?

Todos se entreolham, hesitantes.

SANS: (suspira) eu faço (ergue um dedo para Asriel) não, carinha. Nenhum marido devia ter que fazer algo assim. Sabe… Bia sempre disse que podia contar comigo para fazer o que fosse necessário. Então.. é. Devo isso à tampinha.

Todos se afastam, enquanto Sans acende seu olho. Ao longe, porém, se arrepiam ao ver Betty erguer a mão, fazendo uma redoma em negativo abarcar a ela e Asria. Atônita, a chabina observa Betty tomar controle de todos os seus espadins e seu Blaster, virando seu poder contra ela mesma.

BETTY: rhabdophobia, queridinha=.

Antes que Betty dê o golpe fatal em Asria, porém, o Blaster roubado despenca no chão, espatifando-se em dezenas de pedaços. Confusa, Betty ergue a cabeça para os fundos do salão – a tempo de ver uma poeira se dissipar ao redor da garota sorridente, que dá uma piscadela para os presentes, erguendo as mãos imponentemente no ar.

AUTORA: não dê nem mais um passo, demônia.

TODO MUNDO: AHHHHHHHHHHHHHHHH!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Undertale do Humor 2 - Monstros Na Superfície" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.