Necromante escrita por Kuromori


Capítulo 16
Capítulo 13: Absurdo!!




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(PDV Umbra)

 

Finalmente chegando no nosso destino, eu desliguei o console e assumi o volante. Misaki pausou seu filme tocou um ícone, fazendo a tela voltar para dentro do painel do carro. Colocando meu cinto novamente, eu desativo o piloto automático.

 

Pegando o volante e ajustando os pedais, eu desacelero e começo a descer. Vendo nosso destino abaixo de nós, Misaki fala:

 

— Porque o Japão?

 

— Eu quero criar o local onde a escola vai ficar.

 

Eu disse, confiante. Misaki olhou para mim confusa.

 

— Mas Mestre, o Departamento já tem alguns locais em mente...

 

— Ah, senhorita diretora, não se faz uma Academia de magos em algum local com população.

 

— Como assim, Mestre?

 

Ela me perguntou, confusa. Olhando para os painéis que indicam nossa altura, eu falo:

 

— Em um local que se ensina magia está fadado a causar todo tipo de desastre e atrair todo tipo de criatura. Construir a academia no Japão não foi uma má ideia, mas fazer nas ilhas principais será uma péssima ideia. Por causa disso, nós estamos aqui.

 

Eu disse. Nós aterrissamos em uma das estradas perto de Tokyo. Antes de nós aterrissarmos, o carro voltou para a forma de voo inicial, e quando nós suavemente aterrissamos na estrada, ele voltou completamente para a forma de carro.

 

No momento, está chovendo, então eu mantenho o teto do carro fechado.

 

— Aonde vamos? – Misaki me pergunta.

 

— Kantei.

 

Eu respondi curtamente.

 

— A casa do Primeiro Ministro?

 

— Exatamente. Eu iria até a o Imperador... mas sinceramente, eu não quero passar por um encontro formal no momento.

 

Eu falei. Usando magia, eu mudei minhas roupas casuais para uma camisa social branca e uma calça social preta, assim como sapatos sociais pretos de couro. Misaki sempre está vestida nessas roupas, sempre parecendo profissional. Depois de me trocar em um segundo com magia, eu falei com Misaki:

 

— Depois nós vamos passar em um banco para sacar um dinheiro. Eu quero passar em Akihabara antes de voltar para casa.

 

— Porque Akihabara?

 

— Porque eu tenho doze para treze anos, e adoro animes e mangás. Eu tenho vontade de dar uma passada por lá.

 

Eu falei. Misaki ficou em silencio por um momento antes de dar uma risadinha.

 

— O que? – eu perguntei.

 

— O Mestre surpreendentemente tem um lado infantil.

 

Eu corei. Misaki deu uma risadinha.

 

— Bem, no fim eu sou só humano. No limite da palavra.

 

Ela riu novamente. Ficamos em silencio por alguns minutos enquanto eu dirijo. Meu estomago ronca. Bem, era tarde na Europa, e agora é um pouco mais cedo no Japão por causa da velocidade do meu carro. Tecnicamente, é hora do jantar. Bem, eu e Misaki, devido a nossa afinidade com magia, nós podemos ficar algum tempo acordados sem efeitos colaterais.

 

— Quer comer?

 

Eu pergunto para ela. Ela olha para mim e sorri.

 

— Eu conheço um restaurante muito bom por aqui. De Udon.

 

— Ummm. Udon.

 

Eu dirijo, seguindo as direções de Misaki. Enquanto conversamos um pouco, um raio nos ilumina. Olhando para cima, eu percebo que esqueci de colocar o teto para bloquear a luz. O teto também é feito de cristal, por sinal. Tocando o painel, o teto fica preto e opaco, bloqueando completamente a luz.

 

— Misaki.

 

— Sim, Mestre?

 

— Quer visitar sua família enquanto estamos aqui?

 

Eu perguntei quando paramos devido ao transito. Afinal, por algum motivo, o transito está um engarrafamento só hoje. Misaki hesita por um momento, corando e desviando o olhar.

 

— Eu acho que minha família é um pouco problemática...

 

— Pais grudentos?

 

— Sim...

 

Ela disse, desanimada. Eu ri. Depois de um segundo de silencio, eu disse.

 

— Estou louco para conhece-los.

 

— Eu imaginei que sim...

 

Ela disse, fazendo uma cara triste e ficando pra baixo. Depois de comer novamente, nós seguimos para o Gabinete do Japão, o lar do Kantei, a residência do primeiro ministro do Japão que é apontado pelo próprio Imperador do Japão. Eu já me encontrei com o Primeiro Ministro e uma das reuniões feitas pelos governantes do mundo.

 

Eu conheci todo tipo de gente importante, e ganhei passe livre para entrar e sair de todo tipo de local importante. Basicamente, eu sou VIP no mundo inteiro. A este ponto, as equipes de segurança devem estar alertas ao meu nome.

 

Chegando no portão, a equipe de segurança me manda parar um guarda se aproxima. Baixando a janela, eu pego um emblema que me foi dado na última conferência.

 

— Umbra Vane. Eu quero ver o primeiro ministro.

 

Eu disse em japonês. Nenhuma língua da terra é difícil para mim, que conheço línguas tão antigas que são consideradas inexistentes, não mortas. Reconhecendo o símbolo, o guarda manda que o portão seja aberto e nós entramos.

 

Depois de alguns minutos, o primeiro ministro, Yoshihiko Noda, vem pessoalmente nos receber. Depois de apertarmos as mãos, ele nos leva para uma sala onde podemos falar com mais privacidade. Depois de tomar um chá, eu mordo um biscoito enquanto digo:

 

— Eu quero fazer uma ilha artificial.

 

— ........ Perdão? – o primeiro ministro me perguntou, confuso.

 

Eu expliquei para ele a situação, e depois de alguns minutos pensando, ele me respondeu:

 

— Eu vou precisar conversar com o Imperador e nós vamos ter que fazer algumas reuniões. Você poderia nos dar este tempo?

 

— Sim, eu vou ficar no Japão durante este tempo. Se precisar de mim, - eu disse, entregando um cartão com meu telefone... e somente meu telefone, em relevo e números dourados no cartão preto – ligue para meu número.

 

Sim, muito profissional meu cartão. Juntamente com Misaki, nós deixamos o gabinete e voltamos para o carro, nos protegendo da chuva que começa a aumentar.

 

— Enfim, - eu disse, sorrindo, secando meu cabelo com minhas mãos, me virando para Misaki. – onde seus pais mora?

 

Ela imediatamente ficou para baixo, dando um sorriso duro.eu continuei sorrindo gentilmente, emitindo uma pressão que ficou cada vez mais forte, até que Misaki não suportou mais.

 

— Em Hokkaido.

 

— Mais precisamente...

 

— Menashi... na cidade de Rausu...

 

— Excelente! Partir!

 

Nós alçamos voo enquanto Misaki chora silenciosamente. Eu fico ansioso para encontrar os pais de Misaki.


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