Pesadelos escrita por Mandy-ama-anime


Capítulo 3
Cap. final - A espera


Notas iniciais do capítulo

Capítulo final, espero que gostem!



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No dia seguinte, Edward acordou muito empolgado e ansioso. Hoje era o dia que Winry viria! Ele estava ansioso desde ontem, mas não demonstrou, para ser uma surpresa para Alphonse. Depois de tomar café na cafeteria do hotel, eram umas 10:30h, ele resolveu ligar para a Winry e perguntar que horas ela chegaria. Ele foi até o telefone e ligou para o mesmo número tão conhecido. E aquela voz tão familiar atendeu:

— Próteses Rockbell, a melhor protética de Auto-mail da região. Posso ajudar?

— Sou eu de novo — Disse Ed com um entusiasmo contagiante. Silêncio por um minuto.

— Ed? É você? — O entusiasmo de Ed havia contagiado a jovem mecânica. Ela sorria do outro lado da linha.

— Não, é o Dart Veider... — Disse Ed rindo. — Winry, eu sou seu pai. —

— O que você quer, alquimaníaco? — Disse Winry, rindo junto com ele.

— Que horas você vai chegar? Eu preciso saber. — Disse Ed.

— Quanto a isso... — Winry agora parecia triste. — Desculpe, Ed, mas não posso mais ir aí... um cliente disse que precisava de um braço novo e terei que virar a noite de novo. Sinto muito.

A notícia abalou o entusiasmo do alquimista. Ele ficou muito triste e disse:

— Sim, eu entendo. Não se preocupe. Tudo bem. — Disse Ed, cabisbaixo.

Silêncio. Mas depois esse silêncio foi quebrado por gargalhadas vindas do lado de Winry. Ela ria muito e falou:

— Ed, seu bobão! Desde quando eu deixaria de ver vocês pra atender um cliente? Você caiu mesmo nessa? — Winry gargalhava e Ed, percebendo que fez cara de pateta, disse:

— Winry, sua maldita! Como ousa enganar Edward Elric? Deixe você chegar aqui, pra você ver.

Então eles riram juntos, aí a Winry disse:

— Eu só achei passagem para 11:45. Devo chegar aí umas 13:00. Entendeu?

— Entendi. Estarei lá! — Disse Edward, novamente cheio de entusiasmo.

Depois de falar com a Winry, ele se sentiu muito feliz. Mas ele tinha que pensar em um castigo à altura por ter sido enganado por aquela raposa maquimaníaca. Sem problemas, algo viria à sua cabeça. Ele olhou o relógio. Ainda eram 10:50?! Maldita espera...

Ele chamou Al e foram até a biblioteca, ler algum livro. Ed pela primeira vez procurou algum livro de literatura para ler ao invés de livros de estudos, para ver se distraía sua mente um pouco. Passou uns 10 minutos olhando a mesma página, quando olhou para o relógio: 12:30! Ele ficou muito feliz ao saber que sua espera torturante duraria apenas mais 30 minutos. Ele então finalmente mudou a página. Al olhou para ele e disse:

— Ed, algum problema? — Al perguntou.

— Não. Porquê? — Ed disse, surpreso.

— Bom... Você está aí lendo “os três porquinhos” sem virar a página por 10 minutos... — Disse Al.

Edward estava tão distraído que nem notou qual era o livro que estava folheando. Ele corou e disse sem jeito:

— Cara, como sou distraído! Nem notei qual era o livro... — E deu um sorriso amarelo.

Ele então mudou o livro. Ficou um bom tempo lendo ( virando a página ) quando olhou o relógio: 12:45h!! Ele estava em cima da hora! Ele levantou da cadeira em um pulo e chamou:

— Al! Rápido! Precisamos ir para a estação de trem! — Disse Ed.

— Estação de trem? Porquê? — Perguntou Al.

— É uma surpresa! — Disse Ed, piscando o olho.

Eles foram correndo até a estação, e sentaram no banco, à espera da amiga. Eles esperaram uns 5 minutos e Ed estava ficando preocupado. “Será que aconteceu alguma coisa? Não. Devo pensar o melhor!” Ele pensou. Quando Edward estava quase explodindo de ansiedade, um trem chegou na estação, e uma linda garota loira com olhos azuis celestes desembarcou, levando com ela uma cheirosa torta de maçã. Winry chegou! Al, que não podia acreditar em seus olhos, falou:

— Winry? Winry! Não acredito! O que está fazendo aqui? — Al estava explodindo de felicidade. Winry, não entendendo, olhou pra Ed e disse:

— Você não contou pra ele, contou? — Winry parecia um pouco aborrecida.

— Contar o quê? — Ed se fez de santo por um minuto.

— Sobre os pesadelos e sobre a nossa conversa. Ed! Você prometeu! — Winry parecia chateada.

— Eu prometi falar sobre os meus pesadelos, e não sobre a nossa conversa! — Ed disse sorrindo.

— Ai, você não tem jeito mesmo, né, seu baixinho? — Winry deu a torta para Al segurar e deu um cascudo em Ed. Instantaneamente, ao ouvir a palavra “baixinho”, Edward disse:

— QUEM VOCÊ ESTÁ CHAMANDO DE GRÃOZINHO MINÚSCULO QUE NÃO PODE SER VISTO NEM COM LUPA, HEIN SUA MAQUIMANÍACA?

Winry e Al começaram a gargalhar, e Ed resolveu levar na brincadeira. Só dessa vez... e disse:

— Ah, você está rindo de mim, é? Vou te dar um motivo de verdade pra rir! — E começou a fazer cócegas nas costelas de Winry, e se sentiu satisfeito ao ver a reação de surpresa dela, seguida de mais risadas. Ela tentava fugir, mas ele a impedia, segurando-a pela cintura e fazendo cócegas ao mesmo tempo, enquanto ela chorava de rir.

— Nii-san, você está bem? — Al perguntou, surpreso com a ação dele.

— Bem? Eu nunca estive melhor! Agora ela irá ver o que acontece com quem engana Edward Elric! Cute cute cutee! — Ele disse, voltando a atenção para Winry, que se encolhia e ria contra a parede. Al não entendeu o “enganar”, mas notou que ela fez alguma coisa, por isso deixou eles terem seu divertimento.

— Não! Há há há! Por favor não! Há há há! — Winry mal podia falar entre as risadas. Ela não conseguia fazer nada além de se encolher e rir sem parar. Até que ele teve pena dela e parou, e os dois agora riam na parede.

— Agora que já acabaram... — Al disse. — Acho que já podemos voltar ao hotel... — Disse e riu.

— É mesmo, a torta! — Disse Ed, ainda rindo. — Espero que ela esteja boa... considerando a cozinheira... — Ed disse, provocando.

— O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO? COMO OUSA DUVIDAR DE MEUS DONS CULINÁRIOS? — Winry disse rindo, e fez cócegas em Edward. Ele gargalhou, mas empurrou as mãos dela e disse:

— Acho que está bom de cócegas para um dia só! — Ele disse ainda rindo. Winry riu.

— Vamos! — Disse Al, ajudando os dois a levantarem. — Vocês estão me fazendo passar vergonha... — Ele disse e riu.

Quando chegaram no quarto, conversaram enquanto comiam a torta, rindo e brincando. Naquela noite, Winry precisava de um lugar para dormir, então Edward cedeu sua cama e foi dormir no sofá. Ele adormeceu, mas a janela estava aberta, deixando-o com muito frio. Ele tremia, e ao ver isso, Winry pegou um dos cobertores macios e quentes que estavam dobrados no guarda-roupa do hotel e o cobriu e sussurrou ao seu ouvido:

— Boa noite, Ed. — E deu-lhe um beijo na testa.

Naquela noite, ele teve sonhos maravilhosos com ele, Al e Winry brincando juntos. Depois desse acontecimento, ele ainda tem pesadelos às vezes, mas sabe que sempre terá alguém ao seu lado para fazê-lo acordar.


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Notas finais do capítulo

Essa história aparenta ser curta, e é, mas apesar do tamanho, eu posso garantir que ela foi muito bem aproveitada. Espero que vocês aprovem e mandem algumas reviews dizendo a sua opinião, e não tenham vergonha de me corrigir se eu estiver errada um alguma parte!
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