A Bela e a Fera escrita por Lilissantana1


Capítulo 9
Capítulo 9 - Chantagem, Confissões, Perdas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, a introdução para o próximo, veremos quem d vcs é capaz de adivinhar o que Dominic fará. BJJJJJJ



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Resposta obsoleta aquela. Mabel pensou sem desviar os olhos do rosto da “amiga”. Muitas garotas, inclusive a outra senhorita Strang, gostariam de se casar com sir Deeping.

Aproveitando-se da surpresa que seu comentário provocara, Abigail deu continuidade à proposição:

— Veja bem Mabel... você está noiva de sir Chowes. Mesmo que seja um noivado em segredo onde com certeza o maior problema de vocês está no fato de que sir Elliot ainda não é o visconde, pois se fosse, a mãe dele teria de aceita-la de qualquer forma. – e fazendo uma expressão de condolência esclareceu: - Eu sei que ela não gosta muito de você.

Outro soco certeiro na boca do estômago e, Mabel parou de respirar.

O que ainda estava por sair daqueles lábios? Se perguntou perplexa, e logo descobriu:

— Mas... também sei que sir Elliot a ama. – a garota liberou um risinho leve antes de continuar: - Entretanto, se o seu “noivo” descobrir que esteve com o primo dele no jardim, e que você é o centro de toda essa fofoca, provavelmente nunca a aceitará como esposa. E sua vida se transformará em um verdadeiro inferno. Pois vai cair na boca de toda a sociedade rapidamente. A viscondessa se encarregará disso.

Sem palavras diante da frieza com que Abigail expunha sua vida, Mabel voltou a se sentar, soltando o corpo pesadamente sobre o colchão macio. Mesmo que estivesse zangada com a outra, não podia negar o fato de que ela tinha razão.  A senhorita Strang continuou:

— Como lhe falei, quero muito me casar com sir Deeping. E esta história toda me ofereceu uma chance já que todos sabemos o espírito pouco sociável do marquês. Se disser que era eu a moça que estava com ele no jardim, e você confirmar, solucionamos dois problemas de uma única vez. Me caso com sir Dominic e você fica livre da fofoca que colocaria seu noivado em risco.

Proposta absurda! Mabel disse a si mesma e tratou de informar sua posição à outra:

— Não posso fazer isso! Não vou fazer isso! Sir Deeping e eu nos encontramos por acaso, ele não pode pagar por um acontecimento casual...

Espalmando a mão no peito a senhorita Strang se mostrou ofendida.

— Pagar... - repetiu em tom abalado. Ela acreditou que Mabel concordaria imediatamente com a sugestão, afinal, nada poderia ser mais perfeito do que quando duas pessoas conseguem o que querem. – Por que sir Deeping pagaria ao se casar comigo? Que tipo de pagamento?

Fechando os olhos Mabel percebeu que ir por aquele caminho não lhe traria bons resultados. Abigail era teimosa, obtusa e algumas vezes má, provoca-la só lhe traria mais problemas. E resolveu contornar a situação com uma nova ideia.

— Quero dizer que ele foi muito gentil mantendo meu nome em segredo e...

— E você não pretende me ajudar.

— Isto que você tenciona fazer vai acabar em problemas... você, tanto quanto eu, conhece sir Deeping. Ele não é uma pessoa fácil! É imprevisível, arrogante, e até vingativo... intempestivo.  

A senhorita Strang abanou a mãozinha diante do rosto de Mabel com ar determinado antes de falar:

— Não importa. Eu vim aqui acreditando que você se sentiria agradecida com a proposta de ajuda mútua. Mas, como você parece não estar muito interessada apenas vou lhe informar que essa é minha intenção. E se por acaso ouvir de você qualquer coisa em contrário, vou acabar com seu noivado informando a viscondessa sobre o segredo que o filho dela e minha amiga guardam.

— Você não pode fazer isso comigo Abigail. Não pode me obrigar a mentir sob pena de me expor... de expor Elliot, de criar um caos na casa da marquesa... sir Deeping jamais vai ceder a essa mentira!

Sem qualquer sinal de que tinha a intenção de ouvir o que Mabel pretendia falar, Abigail se colocou em pé. Ajeitou o vestido enquanto a outra continuava a tagarelar diante dela.

— Abigail! Você está me ouvindo? – Mabel segurou os braços da outra na tentativa de obriga-la a rever suas intenções. – Isso é loucura, ele não vai se sentir obrigado a casar com você só porque estiveram juntos no jardim.

Lembrava exatamente das palavras de sir Deeping na cavalariça. Dominic tinha medo disso. E ela muito inocente acreditava que ninguém seria capaz de armar tal plano. Agora estava percebendo claramente seu erro. Ali, diante dela havia alguém capaz de obrigada outra pessoa a se casar através de uma mentira.

— Se ele se recusar, darei um jeito de que a situação se volte a meu favor.

Gastar o verbo com Abigail seria o mesmo que falar com a porta ou com a cama, a garota simplesmente não a ouvia. Estava cega pela possibilidade de agarrar o marquês, e nem era porque estivesse apaixonada por ele. Mas, também porque queria passar na frente da irmã. Pois Amy vivia alardeando seus planos de um dia se tornar a marquesa de Deeping.

A porta se fechou e a única coisa em que Mabel conseguia pensar era em Dominic. Em como informar a ele, o mais rápido possível, o que estava acontecendo. Mas, naquele horário, como seria fazer isso? Onde o encontraria? Eles mal se falaram durante o retorno do passeio. Ela estava zangada, chateada, magoada com Elliot e seu afastamento que não lhe dirigira a palavra. Nem mesmo lembrava sobre o que o marquês lhe falara. Até que ele finalmente se calou e nada mais disse até o final do passeio.

Mesmo cansada, ainda usando o vestido de passeio, saiu do quarto também, ia em busca do marquês. Talvez ele estivesse no escritório, que era o lugar onde costumava se esconder geralmente desde que chegara a residência há três dias. Mas não o encontrou, ninguém sabia dele. Nem mesmo as irmãs. E o retorno para o próprio aposento foi feito em lenta marcha distraída e preocupada. Só esperava que Abigail não saísse a espalhar a notícia antes que tivesse chance de alertar Dominic da tempestade que estava prestes a desabar sobre sua cabeça.

***************

Dominic se trancou no escritório por quinze ou vinte minutos. Caminhou pela peça como uma fera enjaulada. Estava furioso consigo mesmo em ter bancado o idiota por quase uma hora na tentativa de chamar a atenção de Mabel para si. Buscando assuntos que talvez ela se interessasse. Mas, a garota não lhe dera a mínima atenção. Passara o tempo todo distraída, com o pensamento distante.

Precisava agora ficar sozinho. Evitar as pessoas até que conseguisse se acalmar e colocar a cabeça no lugar. Desde quando se sentia tão interessado em alguém que jamais lhe chamou a atenção?

Duas ou três danças? Era isso. Algumas poucas conversas sem graça. E um sonho estúpido! Tão estúpido que ele conseguia lembrar de cada detalhe, das mãos dela em seu abdômen, dos cabelos soltos, do rosto rosado... abriu a porta e saiu do escritório, talvez um passeio a cavalo ajudasse a se livrar da raiva por se considerar impotente diante da forma como se sentia.

O cavalariço o viu e imediatamente tomou a direção da baia onde o cavalo do marquês costumava ficar, selou e o entregou a um silencioso patrão. Enquanto esperava Dominic caminhava agitadamente de um lado para o outro, batendo com o chicote na lateral da bota. Mesmo que estivesse fora de casa, do ambiente onde Mabel permanecia, sua mente não lhe deixava em paz. Como bem dizia sua mãe, em poucas horas ele afirmou que não pretendia se casar, depois até pensou que seria possível se casar, mas agora decididamente estava totalmente contra a ideia de casamento.

O cavalo estava selado e parado diante dele. Num movimento rápido ele montou, acomodou as rédeas nas mãos e deu o impulso. Acostumado aos comandos de seu cavaleiro, o animal deu um salto e saiu em disparada para só retornar quando a madrugada ia alta.

*************

O jantar parecia não ter fim.  Dominic não apareceu e ninguém parecia saber onde ele estava. Nem mesmo a própria mãe. Tensa diante da expectativa de que a mentira elaborada por Abigail estourasse a qualquer momento, Mabel mal conseguiu comer, mas ninguém, exceto Sophie pareceu perceber isso.

— Você está preocupada com algo? – a moça loira perguntou assim que foram dispensadas para se reunir na outra sala.

Tentando mostrar um sorriso para a velha amiga, Mabel mentiu:

— Não... estou apenas cansada.

— Sim, foi um passeio bem cansativo. – Sophie concordou olhando tristemente para o lado.

Seguindo a linha do olhar da outra, Mabel percebeu o alvo a pouco mais de dois metros delas. Sir Duff conversava animada e sedutoramente com a senhorita Couldrey.

— Sinto muito... – falou passando o braço pelo da amiga.

— Não sei o que Dominic disse a ele. Mas, o fato é que teve sucesso... sir Duff não voltou a falar comigo como antes... na verdade, sequer fala comigo!

Havia muito que aprender sobre os homens. Mabel disse a si mesma. Sobre os homens e sobre o amor.

— Se seu irmão conseguiu o feito de acabar com o amor que sir Duff dizia sentir, tão rapidamente, é porque talvez não fosse assim tão forte. – era com pesar que Mabel dizia aquilo, mas desde sempre havia desconfianças sobre os sentimentos do rapaz em relação a Sophie. A única coisa que aconteceu foi que Dominic confirmou as suspeitas da marquesa.

— Eu sei disso... – a garota loira concordou – não estou brava com Dominic, estou furiosa comigo por não ter percebido que fui enganada.

— Nenhuma de nós sabe quando está sendo enganada Sophie...

— Você saberia, você é esperta. Não cairá no conto do cavalheiro apaixonado e mentiroso.

Mabel sorriu suavemente pensando se já não caíra. Estava esperando por Elliot e talvez esperasse por ele durante muitos anos até que seu amado conseguisse meios de torna-la sua esposa. Será que aquilo também não era cair no conto do cavalheiro apaixonado? Se ele a amasse de verdade será que não enfrentaria a família? Será que não tentaria convencer os pais de que ela era uma moça adequada para ser sua companheira, a mãe de seus filhos?

Suspirou rapidamente lembrando de outra pessoa. Abigail se colocava a poucos passos dela, conversando animadamente com Amy, com a marquesa e com mais duas moças. Ali estava outra prova de que algumas pessoas simplesmente não merecem confiança alguma.

E quando finalmente foi deitar, não conseguiu dormir. Rolou no colchão de um lado para o outro agitadamente e foi acordada pelo som dos cascos de um cavalo sobre as pedras da rua que levava ao outro lado da casa. Sentou-se na cama pensando: Será? Será que era sir Deeping?

De maneira insensata pulou da cama, enrolou o xale sobre os ombros e saiu do quarto. O corredor estava vazio, em silêncio completo. Ela sabia onde ficava o aposento do marquês, do outro lado da escada, no corredor oposto, logo depois do dormitório da marquesa. Seria demais ir até lá, mas, ela poderia espera-lo na escada. E foi exatamente isso o que fez. Caminhou descalça, sobre o tapete até chegar ao topo da escadaria. O corredor diante dela também estava silencioso. Apenas a luz da lua penetrando pela gigantesca janela lateral dava alguma iluminação ao ambiente.

Sir Deeping demorou, Mabel já estava acreditando que ele não viria, ou que talvez nem fosse ele quando ouviu o som dos passos pelo hall. Depois, de dois em dois os degraus foram vencidos com rapidez. E em poucos segundos ele esteve diante dela.

Quando viu Mabel parada no corredor, enrolada num xale, com os olhos arregalados a encará-lo, Dominic acreditou que estava tendo uma visão motivada pelos copos de uísque que bebera na pensão da cidade. Ficou parado sem saber como agir. O que fazer.

— Sir Deeping. – ela disse baixinho enquanto dava um passo em sua direção.

Era verdade? Aquela garota estava diante dele vestindo apenas a bendita camisola fina? Ou era outra vez um sonho?

— Preciso urgentemente falar com o senhor. – a voz feminina parecia real, nervosa e tensa.

Ele a encarava de modo estranho, os lábios entreabertos, os olhos apertados, os cabelos desalinhados e úmidos. Novamente ela percebeu que de alguma forma o marquês era atraente, o que também justificava o interesse de tantas mulheres sobre ele.

— Não conseguia dormir... precisava lhe avisar... nem sei como lhe falar isso – mais um passo em direção a ele enquanto o marquês se mantinha calado.

Dominic engoliu em seco dando um passo para mais perto do corpo feminino. O que ela estava tentando lhe dizer? Sua mente estava enevoada por causa do álcool, mas de uma coisa tinha certeza, passara horas tentando fugir da imagem dela sem sucesso, e se não aproveitasse aquela chance talvez se arrependesse pelo resto da vida.

— Abigail nos viu juntos no jardim... – Mabel informou e essa pequena frase o fez parar de caminhar em direção a ela – E está ameaçando contar a todos que...

— Que era você a pessoa que eu “beijei”... – aquilo não era uma pergunta nem tinha um tom de provocação. Mas a voz dele parecia estranha, travada.

— Não! Ela vai dizer que foi ela.

Ele se entesou, observou o rosto assustado de Mabel, a garota não parecia estar brincando. Era sério?

— Está me dizendo que a senhorita... – ele não lembrava o sobrenome da fulana.

— Strang... – Mabel completou sussurrante.

Ele balançou a mão de modo grosseiro.

— Sim, essa tal senhorita Strang vai dizer que era ela quem estava no jardim...

— Vai dar um jeito de que digam isso.

Ele finalmente compreendeu, mesmo alcoolizado seu cérebro ainda conseguia raciocinar com exatidão. A garota os viu juntos e provavelmente montou o esquema todo na mente. Divulgou a informação com todos os agravantes possíveis, e agora estava pronta a dizer que era ela quem estava no jardim. Maneira rápida de tentar agarra-lo. E Mabel estava ali para lhe informar das intenções da outra?

— Como ficou sabendo disso? – perguntou desconfiado.

— Ela tentou me obrigar a confirmar essa...

— Mentira! – ele concluiu mais alto do que deveria.

Rapidamente Mabel colocou o indicador sobre os lábios pedindo a ele que falasse mais baixo. Se fossem pegos ali, aí sim a situação sairia do controle.

— Sim, é uma mentira... eu sei.

Mais um passo dele o colocou exatamente diante dela, o rosto masculino estava parcialmente escondido sob a penumbra do corredor, a mão que tocou seu braço não parecia gentil, nem a voz que escapou pelos lábios estreitos:

— Você concordou?

— Não! Nunca faria tal coisa!

Ele não sabia se acreditava. Entretanto a senhorita Nagle o encarava com tanta firmeza e determinação. Estava ali, no meio da noite, num corredor vazio apenas para informa-lo da situação. Desejou acreditar. Mas, ainda havia algo que não compreendia;

— Como a senhorita Strang tencionava obriga-la a confirmar a mentira?

O medo de ter de contar a verdade a sir Deeping viera com ela desde que saíra do dormitório, mas, Mabel sabia que se pretendia fazer as coisas corretas, teria de revelar um segredo que não pertencia somente a si.

Mabel murchou diante dele. Parecia encabulada e perdida. Que de tão grave a tal senhorita sabia que seria capaz de colocar tanto medo na pessoa diante dele? Que tipo de pecados alguém como Mabel Nagle poderia ter cometido?

— Vo... a senhorita vai me dizer? – ele insistiu erguendo o rosto dela em direção ao seu com um gesto quase carinhoso e estranhamente as sensações se amplificaram no corpo de Mabel. O frio da madrugada a arrepiou, o tapete sob a sola dos pés se tornou mais macio, o ar mais consistente e perfumado, uma mistura de madeira e pelo de cavalo.

Travando a respiração, tentando voltar a racionalidade ela começou a explicar em frases entrecortadas, era difícil falar com Dominic a encará-la daquela forma.

 - Estou... noiva em segredo... ela descobriu... ameaçou contar para a mãe de...

Noiva? Dominic repetiu mentalmente. Mabel já tinha um noivo? Que noivo? Nenhum rapaz se aproximara dela durante aquele período em que... mas, de repente algumas situações e acontecimentos lhe garantiram essa verdade. Era por isso que agia com frieza todas as vezes em que estavam próximos, quase o ignorando. Lentamente as mãos foram escapando dos braços femininos enquanto ele repassava muitas coisas mentalmente.

— Quem é o seu noivo?

Ela esperava que ele não fizesse essa pergunta, afinal, ele já sabia o motivo da chantagem. Acabou respondendo:

— Sir Elliot Chowes.

O homem diante dela lhe ofereceu as costas amplas. Parecia desorientado com a informação. Se sir Deeping agia assim ao saber do compromisso dela com o primo dele, Mabel já imaginava como a viscondessa se comportaria.

Muitas coisas se explicavam diante desta revelação. O comportamento dela, de seu primo, da própria viscondessa que talvez desconfiasse de algo. E por que o segredo? Ele se perguntou e imediatamente respondeu: Porque Mabel não possui nome, linhagem e acima de tudo, não possui dote.

— Há quanto tempo? – ele perguntou de repente e Mabel se questionou o motivo do tema central daquela conversa ter se tornado o noivado dela com sir Chowes. Será que sir Deeping pretendia contar à tia o que descobrira?

— O senhor não pode falar a ninguém sobre isso! – ela começou segurando firme o braço dele e Dominic a observou de lado. O rosto feminino demonstrava o pavor pela ideia de ser descoberta, ou provavelmente de perder o homem que amava.

— Não se preocupe... – disse calmo, numa tentativa de tranquiliza-la, enquanto dentro dele havia um turbilhão de emoções e sentimentos confusos – Volte para o seu quarto... amanhã... hoje, darei um jeito em tudo.

Mabel o encarou sem compreender como ele inesperadamente atingiria a meta de resolver adequadamente esses problemas. A garota tinha certeza, nem mesmo ele, com seu temperamento determinado, sua autoridade, seu poder, sua posição social conseguiriam dar conta de acabar com o falatório que se montaria se Abigail abrisse a boca para expor a mentira arquitetada.  E ia tentar falar quando ele a segurou novamente pelo braço e a empurrou em direção ao corredor onde o aposento dela ficava.

— Vá para o seu quarto senhorita Nagle... sei que teve boas intenções, mas se nos pegarem aqui, sozinhos, no meio da noite, seu noivado acaba de vez... tenho certeza de que a senhorita não deseja isso...

Havia um misto de frieza e irritação na voz masculina, e nenhum gesto de carinho no toque daqueles dedos firmes. Ela fez mais uma tentativa, queria saber o que ele pretendia, mas sem qualquer cerimônia o marquês voltou a empurrá-la enquanto gesticulava uma ordem muda com a cabeça.

Enquanto Mabel caminhava rapidamente pelo corredor sentindo o frio do piso sob seus pés, Dominic ficou onde estava observando-a seguir, sentindo como se estivesse outra vez perdendo algo que era muito importante para ele.


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Notas finais do capítulo

O q ele vai fazer?
kkkk
BJ meninas, muito obrigada pelos reviews, por estarem acompanhando. Espero q curtam o capítulo. Vou tentar postar o próximo amanhã. BJ lindas do meu coração!