Under the mask escrita por Rae


Capítulo 3
No silencio da madrugada


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente, como é que tá do lado daí?
Bom primeiramente eu quero pedir desculpas por ter prometido postar vários capítulos e só ter postado dois, mas vou explicar o que aconteceu. Aconteceu um pequeno acidente doméstico e meu PC quebrou, e pelo jeito dessa vez ele não tem concerto T^T, estou arrasada com isso, mas por sorte eu havia salvo os caps que eu escrevi no email, então tenho mais 3 capítulos prontinhos para postar (dessa vez prometo postar mais um ou dois ainda essa semana). Sem PC vou tentar escrever no celular, o que por um ponto será mais prático pra mim agora com o início das minhas aulas na faculdade.
É só isso mesmo, peço desculpas mais uma vez, prometo compensar vocês meus dragõeszinhos.
Beijinhos da titia Cherise ❤



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No decorrer dessa semana eu estudei todo o meu plano, e tracei um mapa aonde eu acredito ter alguns caçadores de dragão acampados, essa noite pretendo começar a agir, então já deixei tudo esquematizado. Sem conseguir tirar o temor do meu pai de minha mente decidi deixar uma carta, expliquei a Banguela tudo o que iria acontecer e pedi para que durante o dia, caso eu não voltasse, ele se escondesse na floresta, também lhe mostrei aonde eu havia escondido a carta, caso eu não volte em no máximo 3 dias ele irá pega-la e levará a Astrid, ela saberá o que fazer. Sinceramente pretendo sair todas as noites e voltar todos as manhãs para casa, então não a muito com o que me preocupar, só a escrevi para o caso de algo dar errado.

            Já está de noite, meu pai já começou a roncar, e dá minha janela eu não vejo ninguém nas ruas. É hora de agir. Me vesti com as roupas que comprei de Johann e depois coloquei a capa e a máscara. Parei para me observar e percebi como estava totalmente diferente do Soluço habitual, não que eu estivesse feio, muito pelo contrário me achei muito mais bonito, mas estava diferente. Sai de casa e rumei para a praia onde havia deixado um pequeno barco escondido perto das pedras. Abri um mapa aonde havia traçado meu caminho até uma pequena ilha não muito longe, com certeza não levaria mais de uma hora para chegar lá.

            Logo que desembarquei encontrei fumaça e comecei a segui-la, graças a Odin encontrei apenas 4 caçadores dormindo nesse acampamento. Percebi que perto deles havia um nadder descansando, me aproximei e ele se mostrou um pouco agressivo.

—Ei ei, calma não vou te machucar – estendi um pedaço de pão que tinha na mochila – desculpe não tenho frango – ele cheirou o alimento e comeu abaixando um pouco a guarda. Nota mental: trazer frango dá próxima vez. – que tal você me dar uma ajudinha? – estendi minha mão para fazer carinho em seu focinho, e quando percebi que ele respondeu positivamente ao meu toque decidi me aproximar – preciso de um pequeno favor – ele me olhou curioso – preciso que ataque aqueles vikings – como eu sou burro, é claro que ele não vai fazer isso, o dragão apenas continuou me olhando – ai Thor, me desculpe por fazer isso – cheguei perto do rio que passava por ali e torci para achar alguma enguia – vamos apareçam eu sei que vocês estão por aqui – ótimo havia uma não muito a frente. Fui pega-la com minha espada e o dragão foi me seguindo, quando ele percebeu o que eu iria fazer começou a ficar arisco e se distanciou – me desculpe prometo não te incomodar mais depois disso – fui me aproximando mais dele, que por sua vez saiu correndo bem na direção dos caçadores que dormiam.

—Eu ouvi alguma coisa – um deles havia acordado – ei vocês acordem agora – acho que ele deveria ser o líder pelo tom com que tratou os outros.

—Não deve ser nada, volte a dormir.

—Não estou ficando louco, eu ouvi alguma coisa atrás daqueles arbustos – logo após ele falar isso o nadder saltou em sua frente o assustando – EU DISSE QUE HAVIA ESCUTADO ALGO. VAMOS HOMENS LEVANTEM.

            Os outros 3 se levantaram rapidamente para ajudar seu companheiro, e eu me aproximei um pouco mais, esperando a hora de agir. Não demorou muito, dava para perceber que eles eram novatos e que não tinham muita experiência em caçar dragões. Graças aos céus. Logo sai de onde me escondia afim de “ajudar” eles.

—Quem é você? Saia já daqui, isso é perigoso – eu fingi não ouvir o homem e me aproximei do dragão com a enguia ainda em mãos. O dragão quando me viu novamente com a enguia alçou voo indo para longe – Uau – o homem disse boquiaberto – Quem é você? – quem sou eu? Poxa eu não pensei em um nome – Vamos diga, quem é você?

—Haakon – de onde eu tirei isso? Bom é melhor do que nada – Meu nome é Haakon.

—Haakon? E o que faz aqui rapaz?

—Nada importante, só estou de passagem e ouvi seus gritos – ele me olhou meio desconfiado.

—E por que veio nos ajudar se viu que era um dragão. Poderia estar em Valhalla agora.

—Não tenho medo dessas feras.

—Isso não é motivo para ajudar – ele se aproximou me analisando mais de perto – Bom de qualquer maneira obrigado, salvou nossas vidas – eu sorri e me virei de costas com a esperança de eles me pararem.

—Ei espera – um outro caçador chamou a minha atenção – como fez isso?

—Não foi nada de mais, usei apenas uma enguia que achei na beira do rio.

—Incrível – ele sorriu – meu nome é Mimir – ele estendeu sua mão e eu a apertei e sorri.

—Como sabia sobre dragões não gostarem de enguias? – o grandalhão que mostrou ser o chefe voltou a me perguntar.

—Descobri ao acaso, não quero essas coisas perto de mim, então aprendi a me defender deles.

—Então sabe fazer mais coisas como estas? Será que poderia nos ensinar?

—Já chega Mimir.

—Mas ele sabe se defender, pode nos ensinar.

—Desculpe mas tenho planos que não envolvem treinar dragões – eu voltei a me virar e comecei a caminhar para dentro da floresta. Após algum tempo de espera pude ouvir passos se aproximarem de mim e já sabia quem era – Mimir pensei que seu chefe havia ordenado você a parar – continuei de costas sem dar muita importância.

—Sim ele ordenou, mas nós precisamos de você.

—Desculpe, mas eu já disse que não irei ajudar ninguém a derrotar dragões.

—Pelo amor de Thor você precisa nos ajudar. Vamos morrer aqui sem nenhuma instrução descente – suspirei e me virei para olhar para ele.

—Seus parceiros não pareceram necessitar da minha ajuda.

—Eles são orgulhosos, nem na morte pedirão por ajuda – orgulho, que bela merda – Por favor, você precisa me ajudar, não sobreviverei nesse mundo de caçadores de dragão sem uma ajudinha.

—Você é um caçador?

—Sou, mas acabei de me juntar a eles, então não sei quase nada – ele se aproximou e se sentou a minha frente – e você o que é?

—Sou um viajante em busca de paz.

—Paz? Por que?

—Muita coisa já aconteceu comigo.

—Entendi – ele olhou pra mim com uma cara de pena – Mas você vai me ajudar ?

—Não.

—Aaaaaaa por favor, eu não conto para ninguém – é isso mesmo que eu quero agora – eu posso te procurar.

—Não – Vamos Soluço pense – eu posso te ajudar, mas não quero você atrás de mim.

—Ué mas por que?

—Não gosto que me sigam, acho melhor nos encontrarmos.

—Aonde?

—Aqui

—Aqui?

—Sim, algum problema?

—Não, é que e se você não aparecer?

—Se algum dia eu não aparecer você vai embora e não volta mais.

—Você tem casa?

—Tenho.

—Então, não posso ir treinar lá?

—Não confio em estranhos na minha casa, e também se você quiser que eu te treine terá que ser do meu jeito – disse autoritário.

—Tudo bem então – ele coçou a cabeça – aqui amanhã nesse mesmo horário?

—Pode ser – sorri

—Jura que vai vir?

—Vou tentar vir – ele se levantou e me encarou.

—Se você não vir eu vou atrás de você e te mato – ele disse tentando me intimidar.

—Tá bom – sorri sínico.

—Então até amanhã – ele se levantou já saindo do local.

—Até – também me levantei deixando o local e me certificando de que não estava sendo seguido.

            Voltei para Berk com o sol já nascendo, mesmo assim decidi ir para casa e dormir um pouco até alguém sentir minha falta.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. E mesmo estando no início eu já quero agradecer aos dragõeszinhos que comentaram e favoritaram.



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