Uma Louca Tempestade escrita por Isa Pacheco


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, como vocês estão? Hoje eu estava lendo a letra da música Uma Louca Tempestade da Ana Carolina e acabou surgindo na minha mente a ideia de fazer esse conto. Tentei fazer ele com algumas referências a música e um pouco no jeito da Isabela Freitas escrever porque gostei muito dos livros dela e da forma com que ela contou a história (se vocês lerem o conto, vão perceber isso), mas não sei se deu muito certo.

De qualquer forma, espero que vocês gostem da história tanto quanto eu gostei de escrevê-la. Se encontrarem algum erro, me desculpem. Tentei revisar, mas vocês sabem, sempre tem algum errinho que acaba passando.

Boa leitura ♥



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Um mês. Hoje completa um mês desde que eu terminei meu namoro de 7 meses com Gustavo, um garoto que conheci em uma festa qualquer da faculdade. Lembro que na época ele me pareceu o cara certo para mim. Alto, olhos castanhos, pele clara, musculoso e com abdômen definido, porém não bombadão, com algumas tatuagens significativas, mas nada que o deixasse como uma folha de papel dada a uma criança que anseia por desenhar - ou seja, todo rabiscado -, inteligente, poeta e divertido. Gustavo era o tipo de cara que deixava até as vovós apaixonadas, até mesmo as mais santas. Ele era o tipo que toda garota gostaria de chamar de seu, que toda sogra gostaria de chamar de genro e que todos os caras invejavam por atrair tanta mulher para si, mas em meio a isso tudo ele havia me escolhido.

Eu, a garota simples de cabelos loiros no ombro que ainda tinha resquícios da cor original, olhos castanhos, pele morena graças às várias idas à praia, magra até demais e nem um pouco atraente aos olhos de muitos homens, fui escolhi por Gustavo e quando soube disso, não acreditei.

Tudo começou naquela festa. Ele era um amigo em comum de uma amiga minha e por conta disso ficamos no mesmo grupo de amigos. Não demorou muito para todos saírem cada um para um canto e ficarmos só nós dois. Ele estava com uma latinha de cerveja que já estava ao fim e disse que ia pegar mais, eu assenti e ele me perguntou se eu queria uma já que não estava com nenhuma bebida até então. Assenti e fomos juntos pegar já que eu havia acabado de conhecê-lo e uma coisa que aprendi é não confiar totalmente em pessoas em festas. O risco de algo ser colocado em sua bebida sem que você se dê conta é bem grande.

Já na cozinha peguei uma cerveja também, só que diferente da que ele havia pego antes e ele pegou outra também. Voltamos para a sala e para a minha surpresa, nossa amiga em comum, a Nanda, estava no meio da pista de dança improvisada aos beijos com um garoto que ela vivia brigando e alegava detestar. Naquela hora não aguentei e comecei a zoa-la por isso, comentando com o garoto ao meu lado sobre isso e o quanto era engraçado e até irônico. Ele riu. Eu ri. E ficamos ali, conversando.

À noite passou e apesar das mulheres que se aproximavam ou até mesmo de longe lhe jogavam olhares mostrando que queriam ficar com ele, ele não saiu do meu lado e mesmo quando um assunto acabava, tudo ao nosso redor se tornava assunto para comentar só para a conversa não acabar. No fim da noite, ele se ofereceu para me dar uma carona e eu aceitei. Antes de sair do carro ele me fez um convite. Um jantar no dia seguinte, à noite. Disse a ele que eu iria ao cinema com uma amiga e isso era verdade, mas ele não desistiu. Tentou para o outro dia e eu topei. Nos despedimos e eu entrei em casa.

No dia do jantar, me arrumei como há muito tempo não fazia. Coloquei minha roupa, sapato e perfume favorito. Eu estava me sentindo linda e ele pelo visto também pensou isso quando viu, não hesitando em me dizer isso quando entrei no carro. À noite foi maravilhosa. Conheci mais sobre ele e ele sobre mim e no mesmo dia marcamos mais um encontro, mas dessa vez um almoço.

Os dias foram passando e logo completou 1 mês que saiamos. Tanto a minha família quanto a dele começou a questionar com quem saiamos. Pediam para ao menos deixarmos eles conhecerem nossos parceiros de saídas e pensando nisso, durante um de nossos almoços, decidimos que iríamos apresentar o outro a nossa família. Afinal, qual problema teria? Se amigos que não se beijam na boca podem ser apresentados, porque amigos que ficam de vez em quando não podem?

O dia chegou. Primeiro ele conheceu minha família já que ele sempre vinha me trazer em casa e depois eu conheci a dele. Ambas foram muito gentis e eu até me surpreendi em ver minha mãe preocupada em fazer algo que fosse o favorito dele para ele comer, como se ele fosse meu namorado ou coisa do tipo.

Alguns dias depois, recebi uma mensagem dele. Seus pais estavam perguntando quando ele iria levar a namorada de novo na casa dele. E não, não foi ele quem usou esse termo, foram os pais. Marcamos de nos encontrar e conversar sobre isso e foi quando lhe contei que meus pais também estavam chamando-o por esse nome. Na verdade, desde que completou duas semanas que saiamos esse se tornou o apelido dele lá em casa. Até mesmo nossos amigos já nos chamavam assim.

“Ué, cadê seu namorado Mel?”, “hoje ela não vai poder sair com a gente, tem encontro com o namorado” e “chama seu namorado também Mel” foram algumas das várias e várias frases que ouvi com essa palavra. No fim, acabamos decidindo por aceitar esse rótulo imposto pelas pessoas à nossa volta e começamos a namorar 1 mês e pouco que saiamos.

Aos poucos os meses foram passando até que completamos 5 meses de namoro. Era para ser tudo perfeito, como estava sendo até então, mas a magia do começo de namoro já estava acabando. Agora as brigas não eram mais tão fáceis assim de se resolver, pelo contrário, tudo parecia mais difícil. Falávamos, mas o outro não ouvia. O motivo? Na época talvez eu não soubesse, mas agora eu sei. Quando você está em um momento de raiva e a sua única vontade é brigar o quanto for preciso para provar que você está certo, você briga e se faz de surdo ou talvez, você realmente fique surdo para o que o seu parceiro diz. Porque é mais fácil fingir não ouvir aquele que te põe como errado do que pensar que se você ouvir e tentar entender, pode ser que vocês consigam entrar em um acordo e resolver as coisas.

De brigas via internet, fomos para brigas pessoalmente e parece que tudo ficou pior ainda quando isso acontecia porque ele pegava a chave do carro e saía sem rumo e com muita, muita raiva. Isso me deixava com mais raiva ainda dele enquanto me preocupava cada vez mais. Eu sempre morri de medo de perder alguém em um acidente como tanto via acontecer por aí e quando ele fazia isso, o risco de acontecer era grande e por conta disso, eu deixava meu orgulho de lado e o procurava. Ligava, pedia perdão, dizia que a culpa era minha e fazíamos as pazes. Ele voltava, eu avisava à minha mãe que ia sair com ele e logo estávamos em seu apartamento com ele tirando minha blusa no caminho para seu quarto.

Já havia tido nossa primeira vez mesmo depois de completarmos 4 meses que saiamos, então eu não me importava de selar as pazes daquela maneira… Até um mês atrás.

7 meses de namoro e eu cheguei ao meu limite. Não aguentava mais as brigas, não aguentava mais ver que em algum momento um de nós assumia a culpa que era dos dois, não aguentava mais viver aquela situação. Um relacionamento dever ser bom, não ruim. Deve somar, não diminuir e naquele momento, aquilo estava sendo ao contrário e foi aí que decidi terminei.

Chamei ele em casa e fui sincera sobre como me sentia. Para a minha sorte, ele sentia o mesmo e foi até fácil terminar sem mais uma discussão. O que não foi fácil foi dizer adeus a ele e a todos os momentos que vivemos que tive que desapegar para assim voltar a viver sem ter alguém ao meu lado para compartilhar os momentos bons e ruins como fazíamos.

Nos primeiros dias fiquei em casa vivendo minha fossa pós-término. No terceiro dia, fui arrastada para fora de casa pela minha melhor amiga. Aquela que eu e ele temos em comum. Ela me levou ao shopping e demos uma volta. Quando passamos em frente a uma livraria, decidi comprar de cara os três livros da Isabela Freitas. Vai que me ajuda! No fim do quarto dia, eu já estava quase acabando o terceiro livro. Virei à noite só para lê-los e acabei me apaixonando como todas as leitores pelo Pedro. Cheguei até a pensar se meu melhor amigo não poderia ser o meu Pedro, mas aí me lembrei que desde que Gustavo entrou em minha vida, ele havia sido meu melhor amigo. Desapeguei dessa ideia, como Isabela mesmo diria, e decidi que seguiria em frente, como ela.

Comecei a sair com minhas amigas aproveitando novamente a sensação de ser a mais nova solteira do bairro e, sinceramente, não é como eu esperava. Assim como não foi uma boa experiência para a Isabela da história, não foi para mim.

Não saí com nenhum primo que eu esperava ser uma coisa e acabou sendo outra ou saí com um cara lindo e que parecia ser perfeito até me dar um bolo, mas vivi todos os momentos me perguntando o que eu estava fazendo ali. Eu não queria estar em baladas em busca de um novo amor ou um cara do momento. Eu queria estar em algum lugar diferente dali buscando a mim mesma. A me amar e me aceitar como sou. A me conhecer mais e descobrir como me amar para assim conseguir amar o outro da forma certa.

Uma coisa que aprendi tanto com o livro da Isabela quanto com a vida, mesmo que eu só tenha 21 anos, é que não se pode amar alguém e tentar um relacionamento com essa pessoa se você não se amar antes de tudo. Amar a si mesmo e se aceitar como você é, é passar ao outro mesmo que indiretamente que você é confiante. Não no sentido de é convencida e vai gritar aos quatro cantos o quão maravilhosa você é. Mas no sentido de que você sabe quem é, sabe o que pode fazer se quiser e não precisa de alguém para te mostrar isso. E quando essa pessoa vê isso, ela sabe que para te ter ao lado dela precisa de muito mais do que características atraentes aos olhos, precisa de atitudes atraentes ao coração. Saber cuidar, valorizar e amar é muito mais importante do que beleza exterior.

Um mês se passou desde que eu e Gustavo terminamos e agora eu sei o porquê de tudo isso. Nós não estávamos no momento certo. Eu não sabia me amar como deveria, porque no fundo eu sempre invejei minhas amigas capazes de atrair homens para si por onde passavam, acreditando que o problema era eu. Que eu era insuficiente e tinha defeitos demais para algum garoto se interessar até que ele me viu e eu me joguei nisso sem pensar. Eu não gostava dele ainda, mas ele havia visto algo de bom em mim e eu aproveitei isso para matar minha carência, até porque eu via algo de bom nele também e com o tempo me apaixonei, mais do que esperava, mas no fim não deu certo.

É como eu disse, não era o tempo certo para nós, mas quem sabe um dia seja.

~ ♥ ~

Suspirei passando correndo pela calçada da faculdade em direção ao sinal para atravessar enquanto com o braço esquerdo abraçava os livros na esperança deles não serem molhados e com a mão direita segurava o velho guarda-chuva que peguei emprestado mais cedo com a minha mãe antes de sair de casa para ir estudar na biblioteca da escola.

Ultimamente eu tenho feito isso à tarde depois de descansar do almoço em casa, já que as provas estavam chegando e eu queria terminar esse ano com as melhores notas possíveis. O que eu não esperava era que a chuva que a minha mãe havia me dito hoje que deu na TV, fosse uma tempestade. Uma louca tempestade, como diria Ana Carolina.

Rio sozinha e continuo correndo. Para a minha sorte o sinal se fecha assim que chego em frente ao mesmo e atravesso, podendo continuar o caminho com mais calma. Apesar de a chuva estar forte, a calçada que eu estava agora ficava na mesma direção que a da minha casa, então se eu seguisse reto sem parar, logo estaria em casa.

Enquanto caminho me lembro da piadinha sem graça que fiz com a música da Ana Carolina. Quando eu era pequena, meu pai colocava o CD Perfil dela para tocar e eu ficava cantando todas enquanto ele ficava na varanda da nossa casa apenas ouvindo. Eu me empolgava na maioria, mas principalmente quando essa tocava. Era como se essa palavra fosse mais do que uma forma de expressar o que estava acontecendo naquele momento naquele rádio. Ela também era uma forma de expressar o que a música fazia em mim. Ela me tocava com a letra, porque no fundo, eu também queria ser como uma louca tempestade.

Eu queria sentir essa sensação de liberdade depois de me livrar de algo que fizesse mal a mim. E acabei sentindo quando eu e Gustavo terminamos. Eu queria sair sem rumo por alguma estrada de manhã sentindo o vento. E quando eu e Gustavo terminamos e senti a dor de perdê-lo, mesmo sabendo que naquele momento aquilo era o melhor a se fazer, eu quis que aquelas estrofes fossem reais e as águas que me levassem longe o suficiente para esquecê-lo, porque na minha mente só assim eu seguiria em frente.

Acabou que de uma música que me tocava sem saber por que, quando meu namoro chegou ao fim eu encontrei um motivo. Uma Louca Tempestade se tornou a música do nosso término e uma parte de mim mesmo depois de 1 ano, queria que essa pudesse ser o motivo da nossa volta.

Mas antes que você pense, eu me relacionei sim com outros caras durante esse tempo e pelo que vi na faculdade, ele também. Nós seguimos em frente, mas eu ainda sentia o coração bater mais forte quando o via passar pelos corredores da faculdade, até ouvir nossa amiga em comum comentar no começo do ano que ele estava indo morar em São Paulo para terminar a faculdade por lá. Na hora pensei em perguntar o motivo, mas ao olhar para ela vi que era melhor não. O papo não era comigo e mesmo que fosse o lugar de Gustavo não era mais comigo.

Sinto meu celular vibrar no bolso do casaco, mas não me atrevo a pegar ou tentar, já que eu estava com as mãos ocupadas. Continuo andando até que ouço buzinas e olho para o lado. Um carro preto estava parado com os vidros fechados e para o meu azar, eles possuíam insulfilme me impedindo de ao menos tentar ver quem estava lá dentro.

Senti o medo começar a querer dominar meu corpo, mas tentei ignorar isso continuando a andar, mas parecia que o motorista havia cismado comigo, já que ele me seguia dirigindo devagar como se quisesse me acompanhar.

Alguns segundos depois percebo o carro parar e respiro aliviada, continuando a andar até ouvir uma voz conhecida gritar.

— Achei que ainda pudéssemos ser amigos.

Olho para trás surpresa. Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar.

Parado a alguns metros de mim estava meu ex, Gustavo, sorridente e com os braços abertos, como quem pede por um abraço e sem me preocupar se é isso ou não, deixo as coisas no chão e corro para seu encontro, envolvendo-o com meus braços sem medo de deixar a mostra o quanto eu senti sua falta.

— Nossa - ele diz envolvendo seus braços em mim, me fazendo sentir uma sensação boa - Não sabia que eu fazia tanto falta por aqui.

— Mas faz - respondo me afastando para olha-lo - Achei que estivesse em São Paulo fazendo faculdade.

— Eu estava, mas você sabe, eu prefiro o Rio - sorrimos um para o outro, cúmplices de uma conversa debaixo das estrelas sobre os lugares em que moraríamos e ele revelou que não trocaria o Rio por nenhum outro lugar.

— Então veio para ficar?

— Vim. Me transferi de novo. Vou fazer as provas finais por aqui mesmo.

— E porque estava me seguindo?

— Eu te vi toda molhada, então resolvi vim ver se precisava de uma carona.

— Bom, agora estamos os dois molhados - rimos do meu comentário observando o estado em que estávamos.

Como estávamos ambos sem guarda-chuva e estava chovendo forte, bastou alguns minutos para nossas roupas ficarem encharcadas da chuva.

— Eu senti sua falta, Mel.

— Eu também senti sua falta, Gu.

Naquele momento, meu olhar encontrou com o dele e foi como se fossemos só nós dois e não houvesse mais nada. Nem as casa em volta, nem os seus possíveis moradores, nem os carros que passavam por ali. Éramos apenas eu, ele e uma certeza do que fazer quando senti as mãos dele tocarem minha cintura, me puxando para mais perto.

— Você sabe por que eu fui para São Paulo?

— Por-por quê? - pergunto gaguejando. Estávamos próximos o suficiente para meu coração bater mais rápidos, as borboletas no meu estômago aparecerem e eu ficar sem reação, mesmo sabendo o que queria fazer.

— Porque eu queria fugir de você, Melina. Eu já não aguentava mais passar por você nos corredores e não poder te tocar, te beijar, dizer o quanto eu senti sua falta e o quanto todo esse tempo foi importante para eu saber que eu te amo.

— Gusta… - tento falar, mas ele me interrompe.

— E você sabe por que eu voltei?

— Por quê?

— Porque eu já não aguentava mais fingir para mim mesmo que havia superado tudo. Eu ainda sinto falta de tudo isso e de cada detalhe seu, até mesmo os que você odiava - ele sorri - Mas pelo visto você agora os ama. Está mais confiante. Bonita. A Melina que eu sempre enxerguei e você quem não via.

Sorri.

Amar a si mesma realmente era uma boa dica a se dar, inclusive a si mesma.

— Eu finalmente me aceitei como eu sou, com meus defeitos e qualidades. Deixei de buscar essa aceitação e esse amor em alguém e comecei a buscar em mim.

— E conseguiu achar.

— Você disse que veio porque não aguentava mais fingir isso, mas eu ainda não entendi o que isso quer dizer.

Ou talvez eu tenha, só não consiga acreditar que seja o que estou pensando.

— Eu li seu texto, Mel. Aquele que você enviou para a Nanda sobre mim. Talvez você esteja certa e exista isso de momento certo e no nosso caso, estávamos no errado e por isso não deu certo, mas talvez, isso tenha acontecido porque nós fizemos errado. Apressamos demais as coisas e fomos pelos outros ao invés de aproveitarmos direito.

— O que você quer dizer?

— Que se você estiver disposta a tentar de novo, eu estou aqui. Eu ainda te amo, Melina e se um ano distante não mudou isso, nada vai mudar.

— Então…?

Vejo-o se afastar em direção ao carro. Alguns segundos depois uma música começa a tocar e não demoro a reconhecer qual é, principalmente quando a voz de Ana Carolina começa a cantar.

— Você disse no texto que Uma Louca Tempestade se tornou a música do nosso término e que você queria que ela fosse a da nossa volta - ele olha para cima e novamente para mim - Bom, estamos debaixo de uma louca tempestade, e eu sempre disse ser louco por você e você, uma tempestade de emoções por mim. Então que tal sermos um louco e uma tempestade juntos?

Sorrio para ele envolvendo meus braços em seu pescoço. Ele me puxa pela cintura colando nossos corpos e encaramos um ao outro. Olho no olho. Olhos nos lábios. Boca com boca. E assim, as águas me levaram, mas não para longe de ti como Ana Carolina um dia falou, elas me levaram para perto de ti. Para onde eu queria estar e para quem eu queria ser, uma louca tempestade.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Espero mesmo que tenham gostado. Quero aproveitar e agradecer ao meu namorado por ter me aguentado com esse livro, lendo, opinando, rindo e pesquisando png para mim, mesmo que no fim a capa acabe sendo essa que vocês estão vendo agora. E quero agradecer a Ana Carolina, aos compositores da música, a Manu, ao Rafa e a Nah por serem parte dessa história, mesmo sem saberem ♥

Caso você tenha perfil no Social Spirit ou no Wattpad, postei a história em ambos os sites. Aqui embaixo vocês podem ver o link para ambos e o link da música que inspirou o conto caso queiram escuta-la. Ah, esse fuckarmyit que está escrito na capa é meu @ no twitter, caso queiram seguir.

Espero de coração que tenham gostado do conto. Beijos e até a próxima história ;)

Social Spirit: https://spiritfanfics.com/historia/uma-louca-tempestade-7689454
Wattpad: https://www.wattpad.com/story/96231221-uma-louca-tempestade-conto
Música título e inspiração para o conto: https://www.youtube.com/watch?v=GuxWaYIReWI



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