The sister of the Sakamaki escrita por Eclipse


Capítulo 1
Past


Notas iniciais do capítulo

YOO MINNA SAN
Essa é minha primeira fic e espero que vocês gostem dela pois foi feita com muito carinho
Boa leitura



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** 10 anos atrás **

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Crystal on

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Estava no meu quarto, brincando com as minhas bonecas, quando ouço duas pessoas conversando em frente a minha porta e logo percebo que essas pessoas são meus pais.

 - Marie, por favor! – pediu meu pai a minha mãe – Você e a Crystal correm perigo e por isso precisam ir pros Estados Unidos!

— Mas meu amor, se a gente for a Crystal vai sentir muita falta dos irmãos! Ela é muito apegada a eles! Um mês e meio é muita coisa!  – tentou argumentar minha mãe mas foi em vão

— Por favor querida. É só até eu tentar controlar meu irmão!

— Tudo bem! – decidiu minha mãe após um suspiro

A porta do meu quarto foi aberta, revelando minha mãe e mostrando que meu pai já havia ido embora

— Está tudo bem mamãe? – pergunto após ver sua expressão aflita

— Está sim meu anjo! – respondeu ela sorrindo mas eu percebi que era um sorriso falso – Eu tenho uma novidade pra você.

— Que novidade?

— Nós vamos viajar!

— Sério? – indaguei feliz – Eu, você,  o papai e os outros?

— Não querida! – ela suspirou – Apenas eu e você.

— Ah, que pena! Mas vai ser divertido apenas nós duas. Espero que a gente se divirta! – falo abrindo meu maior sorriso

Ela  se aproximou de mim e começou a brincar de boneca comigo

— Quando nos iremos mamãe? – pergunto após um tempo

— Hoje a noite Crystal.

— Mas já? – indaguei surpresa

— É que eu e se pai estávamos preparando essa viagem há um tempo. – ela pareceu hesitar mas mesmo assim continuou – Crystal, você não pode falar sobre essa viagem com seus irmãos.

— Por que?

— É que como seu pai comprou passagem apenas pra mim e pra você, os seus irmãos podem ficar tristes por não irem. Apenas me prometa que não irá falar nada entendeu?

— Sim mamãe. – falei abaixando a cabeça 

Eu odeio mentir ou esconder alguma coisa dos meus irmãos. Eu me sinto como se estivesse traindo a confiança deles, mas se a mamãe mandou então eu tenho que lhe obedecer. E eu também prometi e promessa não pode ser quebrada. De repente, eu ouço alguém me chamar. Vou até a janela e vejo meus irmãos mais velhos me esperando para brincar. 

— Posso ir brincar com os meus irmãos mãe?

— Pode filha, mas lembre-se: nada de falar sobre a viagem com eles.

— Claro.

Sai do meu quarto, desci as escadas e fui até o jardim. Chegando lá, eu grito pra eles:

— Vamos brincar de pega-pega, mas não vale trapacear, senão eu paro de brincar!

— Ok! – responderam eles juntos

— Já! – gritei e comecei a correr atrás deles

Ficamos brincando até o comecinho da noite. Entramos para tomar banho e depois fomos jantar. Após o jantar, subimos para dormir.

— Ai que susto mamãe! – falei colocando minha mão em meu peito assim que vi minha mãe sentada em minha cama quando sai do banheiro já vestida com meu pijama

— Nós já vamos Crystal. – falou ela se levantando

— Mas eu estou com sono mãe! – falei manhosa

— Você pode dormir no avião. Vamos as malas já estão no carro. – disse ela saindo do meu quarto.

— Espera mamãe! – ela parou e se virou – Posso levar a Trix? – perguntei me referindo a minha cachorrinha que estava dormindo em minha cama

— Pode querida. – falou ela após um suspiro

Fui até Trix e a peguei no colo. Trix é minha pastor alemão de quatro meses. Saio do meu quarto com ela em meu colo dormindo. Desço as escadas silenciosamente e junto com minha mãe vamos até a limousine. Entramos e logo partimos até o aeroporto. Assim que chegamos no aeroporto, depois de fazer todo aquele procedimento, nos sentamos para esperar nosso vôo.

— Pra onde nós iremos mamãe? 

— Nova York.

— Tão longe assim?

— Sim Crystal.

Nosso vôo é chamado e fomos até o avião. Depois de 12h30 de viagem, segundo minha mãe, chegamos em solo americano. Já do lado de fora do aeroporto, pegamos um táxi, para nos levar até a casa que tínhamos a qual  que o único que já tinha a usado foi meu pai quando vem em suas viagens de negócios.

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Já faz um mês que estamos aqui e conhecemos praticamente toda cidade. Minha mãe até reencontrou uma amiga de infância dela, Carie Lopez. Nesse momento estamos na sala, assistindo um filme de comedia, enquanto esperamos dar o horário de buscar a Trix no pet shop. De repente eu sinto uma força negativa. Olho pra minha mãe e parece que ela também sentiu.

— Ora, ora, ora! – falou uma voz masculina atrás de nós nos fazendo dar um pulo de susto, nos levantar e virar para aquela pessoa – Finalmente te encontrei cunhada.

— Como nos encontrou? – perguntou minha mãe furiosa me puxando para perto de si

— Tenho meus contatos.

— O que você quer tio? – perguntei abraçando minha mãe 

— Eu? Apenas matar sua mãe e você.

Ele falou isso e eu abracei minha mãe o mais forte que pude. Eu nunca gostei do meu tio pra falar a verdade, mas ele nunca chegou a incomodar eu ou minha mãe. Com certeza, foi Cordélia que mandou ele fazer isso.

— Por que você quer nos matar Richter? – perguntou minha mãe

— Por dois motivos.

— E quais são?

— Por que Cordélia não gosta de você e nem de sua filha (não falei que era por causa dessa bruxa? E eu também não gosto dela, hunf!) e porque eu quero ver a cara de meu irmão quando souber que tenho seu coração e o precioso coração de sua preciosa filha. – finalizou ele olhando para mim

— Você pode até me matar, mas não meta minha filha nisso! – falou minha mãe

— Vamos ver quem vai me impedir. – falou e pulou para nos atacar, mas mamãe foi mais rápida e nos teletransportou para o quarto que estávamos – Não vai se livrar tão fácil de mim assim Marie. – disse Richter aparecendo na janela

Minha mãe me empurrou para a cama e eu fui até a cabeceira e me encolhi. Os dois começaram a lutar, até que ele saca uma adaga do cinto e a esfaqueia na barriga.

— MAMÃE! – gritei desesperada enquanto ela caia de joelhos no chão com a mão no ferimento.

— Doce. – falou Richter lambendo a adaga que continha o sangue de minha mãe. Ele se virou para mim – Sua vez sobrinha. – falou ele se aproximando de mim enquanto eu me encolhia

— NÃO! – gritou minha mãe e lançou um feitiço nele fazendo o mesmo cair inconsciente em minha frente

Sai da cama e fui até ela

— Está tudo bem com você mamãe?

— Não. Crystal, você precisa ouviu tudo o que eu tenho pra lhe dizer com atenção. – eu assenti – Você agora corre perigo. Você precisa fugir. Na minha bolsa tem uma carta, você irá entrega-la para a Carie. Arrume suas malas e pegue o dinheiro no cofre. A senha é sua data de nascimento.

— Mas, o que vai acontecer depois? – perguntei sentindo meus olhos começarem a encher de lágrimas

— Assim que você entregar a carta para a Carie, ela saberá o que fazer. – antes dela continuar ela fez uma copia minha em cima da cama desacordada – Me dê suas mãos – eu as entendi para ela e a mesma colocou as suas encima da minha. Fechou os olhos e uma luz dourada apareceu entre nossas mãos – Agora, você tem o meu poder, o poder dos seus dois tios e dos seus dois avós. Quando seu primeiro filho tiver um ano, você será a fada vampira mas poderosa desse século. Suas presas – ela pegou meu dedo indicador passou pelas minhas presas e senti um arrepio, que significava magia – Aparecerão apenas quando você quiser. Crystal, tome cuidado querida. Não diga seu sobrenome para ninguém, não diga a ninguém o que você é e não mostre seus poderes ou suas presas para ninguém entendeu? – assenti – O feitiço durará cinco horas, fuja daqui o mais rápido possível! – ela me abraçou e as lágrimas que eu lutava para segurar foram liberadas com esse ato dela – Eu te amo filha! – disse mamãe chorando também

— Eu também te amo mamãe! 

— E mais uma coisa – ela se separou de mim – Você poderá se comunicar com seus irmãos, mas eles poderão apenas ouvir sua voz e você a deles. Se eles te perguntarem alguma coisa não diga nada ou você voltará a correr perigo.

— Sim mamãe.

Ela colocou uma de suas mão em minha bochecha a acariciando e falou:

— Adeus querida

— Adeus mamãe. – falei colocando minha mãe por cima da sua

Ela me deu um beijo na testa e por fim morreu. Chorei por uma hora mais ou menos, mas eu tinha que fazer o que ela mandou. Peguei minha mala e coloquei algumas roupas que estavam no armário, pois o resto estava nela. Peguei a bolsa da mamãe e peguei a carta que havia lá.

Peguei a bolsa que ela usou quando fomos fazer um piquenique no Central Park, fui até o cofre, digitei a senha e peguei todo o dinheiro que havia lá, que era aproximadamente dois milhões de dólares e dez milhões de iens. Peguei os três livros de feitiços dela e coloquei em minha mala. Antes de sair do quarto, dei uma última olhada da minha mãe e enfim sai. Sai de casa e peguei um táxi. Eu teria que ir até a empresa Revolution, por que a essa hora tia Carie, estava trabalhando.

Cheguei na empresa, me anunciei e após uns cinco minutos, peguei o elevador e subi até o último andar de cinco da empresa. Quando avistei a porta do escritório, lágrimas começaram a brotar em meus olhos. Como eu já estava com a carta em minhas mãos, apenas bati na porta e ouvi um “Entra” vindo de lá de dentro. Abri a maçaneta e avistei Carie sentada

— Crystal! Por que está aqui querida? – perguntou Carie se levantando e vindo até mim

— Tia Carie... – falei manhosa e deixando algumas lágrimas caírem – Minha mãe...

— O quê que tem a Marie? – perguntou se abaixando para ficar na minha altura

— Ela... Ela... Ela morreu! – respondi a abraçando e chorando

— Como assim morreu? – indagou ela com a voz embargada pelo choro

Eu então contei o que aconteceu até a parte em que Richter caiu inconsciente.

— E que envelope é esse nas suas mãos?

— É uma carta que a minha mãe pediu para te entregar.

Ela pegou a carta e antes de abri-la, ela me perguntou:

— Quer saber o que está escrito comigo? – assenti e assim que ela desdobrou a carta começou a ler em voz  - 

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“ Querida Carie,

Eu preciso da sua ajuda.

Uma coisa que eu não te contei foi que eu vim para EUA, por quê Richter estava querendo me matar e matar Crystal. E se você recebeu essa carta, quer dizer que Crystal está segura com você e eu já estarei morta.

Carie, você é a única pessoa, fora da minha família que sabe que Karlheinz é um vampiro.

Richter está atrás de nós a pedido de Cordélia. Disso eu tenho certeza. Ela não gosta da ideia de achar que Crystal é a preferida de Karlheinz e não um de seus filhos. Ela não entende que por ela ser a única menina, ele a mima mais, mas eu sei que ele gosta dos outros igual gosta dela.

Eu preciso que você a proteja e a ensine a usar os poderes. Por favor a leve para sua casa e cuide dela como sua filha. Tenho certeza que ela e Liz se darão muito bem. 

É claro que eu sei que sua sogra não ira gostar nadinha disso, mas, por favor, faça isso por mim. Ela é muito nova e não poderá mais voltar para casa, para ter o pai e os irmãos por perto. 

Por favor Carie eu te peço, cuide de Crystal e a proteja. Ninguém nunca poderá saber que ela é uma Sakamaki e que ela agora é fada vampira.

Eu sei que você não me deixará na mão.

Adeus,

Marie.

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— Tia Carie – ela olhou para mim – O que você vai fazer?

— O que sua mãe mandou. Irei cuidar de você como minha filha e irei te proteger.

— Você sabia da vida da história da minha mãe?

— Sabia, afinal eu sou a guardiã dela

— Guardiã?

— Sim, todo fada e bruxo tem seu guardião ou guardiã. Nosso trabalho é ensinar como fazer poções e em seguida como controlar os poderes.

— E como vocês sabem quem é o guardião de quem?

— Os únicos que sabem são os pais e por isso eles procuram fazer com guardião e o ser mágico virem melhores amigos.

— E você sabe quem é minha guardiã ou guardião?

— Sei. Mas, segundo as leis, eu só posso revelar com você tiver 13 anos.

— Ah, tia Carie por favor!

— Não. Agora vamos pra minha casa, mas cadê a Trix?

— No pet shop.

— Até que hora ela fica lá? 

— Até às 16h15

— Entendi, agora, vamos. Sorte que hoje eu saio mais cedo.

Ela arrumou suas coisas e logo em seguida pegou minha mala. Saímos da empresa e fomos até o estacionamento subterrâneo. Entramos no carro de Carie e partimos para sua casa. Chegamos em sua casa e tia Carie estaciona o carro na garagem. A casa era bem bonita na minha opinião. (n/a: eu não consigo descrever a casa então sorry people) Entramos e vi um homem jovem de uns vinte e noves anos, que eu deduzo ser seu marido assistindo televisão com uma garotinha e cabelos até o ombro meio repicado nas pontas e olhos cor de mel, que aparentava ter seis anos. Assim que ela nos viu correu até Carie falando:

— Mamãe, que saudade! 

— Eu também estava com saudades suas querida!

— Mamãe, quem é ela? – perguntou a garota olhando pra mim

— Ela é sua nova irmã.

— Sério?! – Carie assentiu – Vem, eu quero te mostrar meu quarto! – ela me puxou para o andar de cima e eu acho que a Carie vai ter que explicar pro seu marido.

 

Eu fiquei no quarto de Liz, como se apresentou, brincando até tarde. Descemos para jantar e o marido da tia Carie, Mike, é bem legal. O jantar foi repleto de risadas. Após ele, fomos assistir um filme. Carie me mostrou um dos quartos de hóspedes e disse que conforme eu for crescendo eu poderia mudar a decoração. Coloquei minhas roupas no guarda-roupa e coloquei os livros em cima da escrivaninha e pus a bolsa do dinheiro entre minhas roupas. Fiz minha higiene no banheiro, coloquei meu pijama e dormi.

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** dias atuais **

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Notas finais do capítulo

Primeiro capítulo e uma pessoa já morre, é eu sou muito má

Se vocês gostaram, deixem nos comentários a opinião de vocês. Favoritem e acompanhem a história.
Beijinhos de chocolate e até o próximo capítulo!



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