A Mulher da Boate - Itahina escrita por kelly chan


Capítulo 8
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!!
Tudo bem?
Espero que sim!
Desculpem a demora!
Estou no último período do curso técnico. Então, estou muito atolada de coisas para fazer.
E estou com aquela pressão que só o último período sabe oferecer kkkkk
Obrigada por não me abandonar. Adoro vcs de verdade!!!
Boa leitura e até as notas finais!!
Sem mais enrolações, Capítulo VIII!
uhuuuuuuuuu!



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Havia procurado aquela mulher por quase toda a cidade. E agora, ela se encontrava em seu apartamento. Umedeceu os lábios e soltou um suspiro. Abaixou a cabeça esfregando suas mãos pelo rosto, amenizando as sensações da investida que tinha recebido dela.

 “Você ainda não respondeu… A minha pergunta.” Ele falou, regularizando sua respiração.

Recebeu como resposta o silêncio.

Ainda de cabeça abaixada, Itachi não conseguiu vê-la cada vez mais perto de si. E somente a notou quando levantou o olhar para saber onde ela estava. Viu-se hipnotizado com a imagem da mulher. Olhou-a de cima a baixo, chamou-lhe atenção o vestido vermelho e como ele se encaixava, perfeitamente, nas pernas torneadas dela. O Uchiha engoliu a saliva e piscou freneticamente para retornar a vida real. Não podia deixar-se levar por desejos primitivos, ele pensou. Constatou um aperto em sua garganta, todavia não o impediu. E ao dizer, quase sua voz não havia saído.

“Por que se escondeu de mim?” perguntou Itachi, no momento exato em que Hinata parava a sua frente.

Todos os músculos de Itachi pausaram suas funções, deixando-o paralisado. O aroma da fragrância de Hinata se espalhou ao seu redor, criando mais sensualidade a situação. Desceu seu olhar com dificuldade, por seus músculos estarem endurecidos, para encará-la. Despropositadamente, por ela ser mais baixa, ele encontrou os seios da Hyuuga. Eles subiam e desciam conforme ela respirava. Desviou sua atenção, repreendendo-se por tê-lo feito. Entretanto, reconheceu que aquela visão mexeu com seus instintos.

Enquanto se repreendia, sentiu um arranhão pelo seu tronco nu e depois, a boca carnuda dela percorrer todo seu peitoral. Fechou os olhos, experimentando as ondas de prazer causadas por esse simples toque. O moreno repousou sua mão sobre o braço magro da mulher. Tentou afastá-la, mas fraquejou. Os beijos continuaram subindo por seu corpo até chegarem perto da sua orelha. Um arrepio percorreu sua coluna ao escutá-la dizer:

“Que tal você parar de perguntar.” Ela sussurrou ao pé do ouvido e, em seguida, mordeu o lóbulo da orelha dele.

Outra vez, Itachi fechou os olhos, tentando não se entregar às sensações que ela oferecia. O Uchiha notou as mãos de Hinata envolverem seu rosto e depois alcançarem seus cabelos. Enquanto isso acontecia, Itachi apertou ainda mais o braço dela, segurando-se para não soltar um gemido. Mas, de repente, a Hyuuga agarrou seus cabelos e os puxou fazendo sua cabeça se inclinar para o seu lado direito. Ele suspirou desejoso. Com a curva do pescoço exposta, não demorou muito para sentir a língua de Hinata percorrer por aquela região. Naquele momento, Itachi sentiu seu interior aquecer e se viu prestes a perder o controle.

“Eu quero ser sua, Itachi.” Hinata declarou e logo depois, com a feição sedenta, distribuiu beijos em torno do queixo dele e, por último, o atraiu para selar seus lábios de forma calma.

A mente de Itachi parou de funcionar, recuperando-se depois de receber a investida da Hyuuga. De início, não foi capaz de corresponder muito bem. Todavia, ao ter degustado o sabor aveludado da boca de Hinata, seu raciocínio sumiu e a vontade dominou seu corpo. Segurou as laterais do rosto dela e passou a ditar a forma do beijo.

Quando foi correspondido como desejava, ele abandonou a face delicada e tratou de agarrá-la pela cintura, puxando-a para mais perto de si. Excitou-se ao poder ouvir os sons de suas respirações desenfreadas e das bocas se provando. Após algum tempo, o moreno foi obrigado a parar com o beijo por falta de ar, porém, não largou a mulher de seus braços, ao contrário, enlaçou-a ainda mais forte.

“Ah… Itachi!” Hinata arfou, quando ele beijou o contorno de seu ombro.

Ele caminhou pela casa a levando consigo. Ocupados demais para prestar atenção no caminho, eles esbarravam uma hora em algum objeto, outra em uma parede. Ficaram algum tempo desse jeito até que Itachi resolveu parar e com cuidado a levantar em seus braços. Carregou-a seguindo pelo corredor até se aproximar da segunda porta a direita. Com Hinata nos braços, girou a maçaneta com um pouco de dificuldade.

Revelou-se por trás do objeto um quarto enorme. Itachi adentrou o cômodo e, desajeitadamente, empurrou a porta com os pés na tentativa de trancá-la. Sem querer esperar mais para tocá-la, ele colocou Hinata no chão. No mesmo instante, o Uchiha sentiu os braços e as mãos dela percorrem por todo seu peitoral. Ele a encarou ao mesmo tempo que acariciava a cintura fina dela. Observou os olhos dela transbordando de desejo e paixão. Levou sua mão direita para a lateral do rosto dela e a acariciou. Logo depois, os lábios e os corpos se grudavam, a cada segundo, com mais intensidade. As mãos dele percorriam as curvas dela escondidas pelo tecido da roupa.

Seu coração palpitou mais forte quando ela beijou o seu pescoço e, em seguida, interrompeu as caricias. Viu as mãos de Hinata irem até a lateral do próprio corpo e agarrar o zíper do vestido. Ele ajudou a retirar a peça e deslumbrou a pele clara que ia se revelando aos poucos. Maravilhou-se com a vermelhidão de seu rosto e decidiu guardar tal imagem em sua cabeça. Havia ficado tão distraído que se assustou ao notar as mãos finas da Hyuuga se moverem de seu abdômen para baixo. Abaixou a cabeça para saber o que ela pretendia. Encontrou-a mexendo no cós de sua calça de dormir. Continuou vendo e teve o prazer de vê-la retirar sua roupa. Observou a maneira como as palmas das mãos dela escorregavam pelas suas pernas enquanto abaixava a calça. Itachi sentiu o toque dela arder em sua pele causando arrepios por onde passava. Depois que a calça foi totalmente retirada. Hinata o acariciou dos pés à cabeça, Itachi fechou os olhos para sentir melhor o contato e se entregar as emoções.

 “Você é meu pedaço de mal caminho!” Hinata sussurrou no ouvido dele enquanto mordia o lóbulo de sua orelha.

Hinata o abraçou e ao seu comando, Itachi se moveu até sentir suas pernas encostarem na cama. Ela o empurrou de leve e isso o fez cair sentado na cama. Ele se arrumou melhor no colchão para logo dar atenção a Hinata. Reparou-a levar as mãos para as próprias costas e, em seguida, viu o sutiã perder a rigidez. Com isso, a Hyuuga retirou a peça e a lançou para longe. Depois disso, ela descalçou os saltos e se sentou no colo do Uchiha, pressionando a sua boca na dele. As mãos másculas percorreram a cintura e os quadris até alcançarem as coxas roliças. Ele as apertou com força ao sentir seu lábio inferior ser mordido e puxado. Hinata abraçou o pescoço dele e isso ofereceu a visão dos seus seios.

Hinata gemeu, jogando a cabeça para trás, ao receber beijos no colo dos seus seios.

Itachi rodeou seus braços na cintura dela novamente e aproveitou aquele momento para deitá-la na cama sob si. Ao encostarem no colchão, os dois se agarraram com força como se fossem se unir um no outro. Os beijos ficavam cada vez mais intensos e profundos, somente parando por falta de ar. Algum tempo depois, Itachi se soltou para acariciar seus dedos por toda a extensão do corpo dela. Trilhou sua língua do pescoço de Hinata e foi descendo as lambidas até encontrar os seios. Deliciou-se com eles por certo tempo para, logo mais, percorrer sua barriga até chegar a intimidade coberta. Retirou a calcinha e sua cueca enquanto observava Hinata se perder na luxuria do momento. Refez o caminho distribuindo beijos e lambidas até poder encontrar as feições lascivas da Hyuuga. Grudou seus lábios nos dela com volúpia e seu corpo tremeu quando recebeu o retorno ainda mais sensual. Cortou o beijo bruscamente respirando forte. Direcionou sua cabeça para perto do ouvido dela e pronunciou:

“Hinata…” Itachi falou, esfregando o nariz pela pele clara do pescoço dela. “É mais forte que eu, não consigo me controlar… Nunca me senti assim.”

“Então, me mostre… Me mostre a intensidade desse sentimento e me faça sua.” Sussurrou lenta e sensual, esfregando seus dedos entre os fios negros dele.

Calmamente, Itachi distribuiu beijos pela curva do ombro de Hinata. Passeou suas mãos másculas pelo corpo abaixo do seu, tentando memorizar cada parte, cada curva e aprender todas as zonas erógenas dela. Naquela posição, ela estava totalmente entregue a si. Seu coração acelerou e se aqueceu com aquela visão. Posicionou seu corpo e aos poucos foi encaixando os sexos. Naquele momento, uma corrente de prazer o inundou e um suspiro rouco escapou de sua garganta. Escutou Hinata gemer enquanto apertava e cravava as unhas em seus braços.

Reaproximou os corpos, unindo-os mais uma vez. Beijou-a calmamente e iniciou os movimentos devagar. Sentiu o corpo dela relaxar e começar a se contorcer pelo prazer. Intensificou as sensações quando Hinata pediu que fizesse. A partir disso, seus corpos se contorciam em deleite das emoções e prazeres. Os toques, o contato, as carícias os faziam se perder em meio a sensualidade que se emanava. Um à mercê do outro. Itachi, ao atingir o ápice, algum tempo depois de Hinata, foi dominado pelo sono. Porém, ainda teve forças para trazê-la para seu lado.

 

*******

 

Itachi acordou e se lembrou, quase que de imediato, de todo o acontecido da noite anterior. Não estava sentindo Hinata perto de si, então, tateou pelo colchão a procura dela. Apalpou a área ao seu redor, mas não a encontrou. Abriu os olhos e somente se deparou com os lençóis bagunçados. Elevou-se de súbito e girou sua cabeça para todas as direções. Levantou-se da cama, tratou de vestir uma cueca e caminhou pela residência. Procurou por todos os cômodos e não teve sucesso. Logo veio uma pequena pressão em sua cabeça e pode sentir o coração bater cada vez mais forte.

Ela não pode fazer isso comigo, de novo não, pensou Itachi.

Subiu para retornar a seu quarto e apressar-se a se arrumar. Após ter se ajeitado, correu até o estacionamento e apanhou o seu carro. Pisou no acelerador e rezou para que ela não se escondesse como havia feito ontem. Parou seu automóvel do outro lado da rua ao chegar no endereço de Hinata. Achegou-se a portaria e pronunciou:

“Bom dia.” disse para chamar atenção. “Hinata Hyuuga se encontra?” Não esperou o funcionário ser visto totalmente para perguntar.

“Com quem o senhor disse que quer falar?” Um senhor de idade franziu os olhos ao pôr seu rosto pela frecha da janela fumê.

“Hinata Hyuuga.” Itachi falou com a voz mais forte, tanto pelo nervosismo quanto para o senhor poder escutar.

“Ah! Desculpe senhor, mas acho que a senhorita Hinata não vai mais morar aqui.”

“Como assim?” Suas sobrancelhas se ergueram e a testa enrugou miudamente. “Pode me explicar, por que eu não entendi.”

“Senhor, a senhorita Hinata saiu hoje cedo com duas malas dizendo que iria viajar e que provavelmente não voltaria tão cedo. Pra mim, ela se mudou.”

“E o senhor sabe para onde ela foi?” Caminhou para chegar mais perto do homem e poder escutá-lo melhor.

“Isso eu não sei informa-lo, já que ela não me disse.”

“Ninguém do prédio tem ideia de onde ela está?” perguntou Itachi remexendo levemente as chaves do carro pelos dedos.

“Acho que não senhor, os vizinhos aqui não têm intimidade uns com os outros.” O velhinho respondeu, porém pôs em suas feições um pouco de desconfiança.

“Obrigado.”

O Uchiha deu as costas ao porteiro, apertou os lábios um no outro à medida que transformava, a mão que segurava as chaves, em punho. Balançou a cabeça frouxamente para acalmar-se. Trocou o molho de chaves de mão para poder alisar e puxar os cabelos. Deu seu primeiro passo para sair dali, mas foi parado pela voz do velho funcionário do prédio, não ousou se virar ao escutar ele perguntar.

“Espere! Ontem, o senhor veio aqui procurar por ela.” O velho falou com um tom curioso. “O que o senhor é dela?”

Itachi colocou as chaves do carro dentro do bolso da calça jeans azul escura. Sorriu observando as pedras coladas formando a calçada do edifício. Girou para o senhor e lhe pronunciou.

“Sou o chefe dela.” comunicou sério.

Depois da resposta, Itachi caminhou até seu carro. Abriu a porta deste e sentou-se no banco do motorista. Apoiou sua cabeça no volante e soltou um longo suspiro. E enquanto erguia-se e colocava a chave do automóvel, Itachi começou a perceber os seus sentimentos que estavam escondidos dentro de si.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Estou perdoada pela demora? rsrsrs
Obrigada por lerem e permanecerem comigo .
Estou muito feliz de ter vcs me acompanhando nessa estória!
Obrigada!!!
Até o próximo capítulo e muitos bjss de luz pra vcs!!!!



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