Is real escrita por Emily Rhondes


Capítulo 11
Eu sei que tem algo de errado com você


Notas iniciais do capítulo

Imagem lindinha da Bella dentro do link ♡
(Não sei o que aconteceu, mas não consegui colocar aqui gif nem imagam, então vai o link :/ )



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— Allen. - Louis o chamou, enrolando uma gaze em seu braço machucado. - Está me ouvindo?
Ele nem se mexia, mas sua pulsação acelerada por sua super velocidade estava bem, mas parecia mais devagar que o normal.
Louis o cobre com seu casaco, e volta por volante, mesmo com frio. Ele dirige por horas, sozinho. Era uma sensação devastadoramente horrível. Sozinho, na neve, no frio e seus dentes batendo doiam. Ele sentiu o sangue do lado de fora de seus cortes congelar. Mas Allen estava bem, tinha que estar. Ele o olhava a cada cinco minutos.
Louis quase cai do jipe quando vê o painel de controle para abrir o portão do túnel que cortava o chão e entrava na montanha, onde era a base.
Louis pula do caminhão, esfregando as mãos uma na outra, e coloca o extenso número que era a senha, e põe seu olho no escaner. A luz vermelha ficou verde, e o portão se abriu.
Louis liga pra Ethan, e sua voz ecoa por todo o túnel escuro. No fim, ele vê uma luz branca aparecer aos poucos. Era o portão se levantando. Ele acelera, e assim que o carro passa, Louis cai para o lado, exausto e dolorido.
Jordan já os esperava com Jaden, Chris, Ethan, Rodge e uma equipe médica.
— Vamos coloca-lo na maca. - os outros médicos o ajudam, e ele coloca um estetoscópio em seu peito. - Allen? Está me ouvindo?
A cabeça de Allen mexe um pouco, e seus olhos se fecham com força.
— Bom. - eles seguem correndo pelo elevador, e a maioria vai com eles.
— Louis. - Max se abaixa do seu lado, tocando seu braço. - Você está bem? Vou pedir para trazerem uma maca pra você.
— Não. Eu estou bem. - ele abre os olhos, ainda ofegante.
— Tem certeza? - Louis o olha, sabendo que se ele perguntasse de novo começaria a chorar. Ele não estava bem. Estava horrivel. - Certo, venha.
Max o ajuda a levantar, e o deixa apoiar todo seu peso nele. Louis mancava, devastado, com os cortes congelados doendo. Ele geme a cada passo.
— LOUIS! - Lana grita, correndo até ele o mais rápido que consegue, e Louis sorri, se desvencilhando de Max.
Deus, era seu irmão, seu gêmeo ali. Ele estava bem. Aquilo era alívio demais pra aguentar segurar as lagrimas que pesavam 1 milhão. E ao mesmo tempo ela sabia que Allen estava mal.
— Louis, Louis... E-Eu não acredito que está aqui... - ela ri, com os braços apertados em seu pescoço.
— Eu estou bem. - ele sorri, acariciando seus cabelos como se quisesse saber se eram realmente reais. - Eu te amo. Muito.
— Também te amo. - as lágrimas começam a deixar seus olhos vermelhos, e ele ignora toda a dor.
Mesmo sabendo que as lágrimas são se felicidade, ouvir os soluços rasgando a garganta da irmã era doloroso.
— Você está ferido. - ela o solta, e ele quase cai, firmado por Max. - Meu Deus. - sua voz falha.
— Eu estou bem, de verdade. - Seus dentes batiam de frio, e Lana dá seu casaco a ele.
— Okay, vamos subir, calma. - Max e Lana o ajudam a andar, e vão assim pro elevador.
Lana queria MUITO perguntar sobre Allen. Se perguntasse, não conseguiria parar de chorar, e Louis não precisava disso agora. Precisava dela, inteira, para ajuda-lo a catar os pedaços. Ele ficaria bem. Isso era um sinal de seu otimismo voltando? Ou apenas acreditava que se repetisse muitas vezes passaria a acreditar?
Eles levaram Louis pro quarto dela, e o deitaram na cama com cuidado.
— Vou buscar gazes na enfermaria. Fiquem aqui. - Max sai pela porta.
— Me ajuda. - Louis pede, segurando a barra da blusa. Lana o ajuda a tirar, e ele reprime um grito. - Estou bem. Estou bem.
O gelo que envolvia os machucados viraram gotas de água escorrendo com o sangue.
Lana fechou os olhos, se apoiando na cama, sentindo náuseas a deixarem tonta.
— Sai daqui, você não precisa ver isso. - ele diz, fraco.
— Preciso. Você precisa de mim. - ela abre os olhos, balançando a cabeça. Ele sorri. - Estou bem.
— Okay. - ela segura sua mão, sem olhar o sangue escorrendo deles.
— Cheguei. - Max abre a caixa de primeiros socorros, e limpa primeiro os cortes mais superficiais dos braços, depois os do rosto. Suas mãos agarram o travesseiro, e ele luta para não gritar um palavrão. Lana não largava sua mão. Em pouco tempo os cortes estavam limpos com um curativo improvisado. Faltava as três marcas de garras que escorriam bastante sangue, mesmo com o pano que Max colocou.
— Vou ter que dar pontos nesse. Não consigo estancar, e não dá tempo de pegar anestesia. - Max o olha, como se sentisse a dor que ele sentiria.
— Tudo bem. Faça logo. - Lana encara seus olhos pensativos, e ela não conseguiu nem imaginar por que ele a olhava assim.
— Morde isso. - Ele dá outro pano que ele morde.
— Você já fez isso antes? - Lana pergunta.
— Não. - Louis o olha com uma expressão assustada.
— Okay, olhe para mim. - Lana pede, ainda sem largar sua mão. - Aperta minha mão com toda força, se doer, tudo be...
Ela é interrompida por um grito agonizante que Louis dá. Novamente, seu grito alto e meio abafado pelo pano corta as montanhas com neve.
— Vai passar. Está acabando. Respira. - ele obedece, com as sobrancelhas torcidas de dor. Novamente ele grita numa altura que fez os ouvidos de Lana doerem.
Mais um grito. Lana balança a cabeça, sentindo lágrimas se formarem. Aquilo doia mais que qualquer tiro.
— Louis. - ela o chama, sussurrando, e a idéia vem como um flash em sua cabeça. Lana toca sua testa com a mão, e no mesmo instante os olhos de Louis relacham.
Max a encara, espantado, segurando a agulha com seus dedos ensaguentados. Lana o olha.
— O que? - ele balança a cabeça, e continua fazendo, mas dessa vez ele não grita, apenas continua encarando-a, como se estivesse em transe.
— Não sei o que você fez, mas sei que não é normal. - Max diz, sem olha-la. Lana dá de ombros, acariciando suas mãos.
— Lana... - Louis a chama.
— Tudo bem, está acabando.
— Eu não... Eu não sinto nada. Não consigo mexer nada.
Max os encara com os olhos arregalados, e Lana o fita.
— O que foi que eu fiz?
(...)
Lana acaricia o cabelo de Louis que dormia sereno, como se não tivesse vindo de uma batalha e estivesse todo ferido. Tinha sangue nos lençóis, mas ela não se importava nem um pouco, apenas deixava ele deitar a cabeça em seu ombro.
Até que a porta se abre, e Bella, a garota ruiva entra correndo.
— Hey...? - Lana franze o cenho.
— Eu preciso da sua ajuda. - Ela diz, olhando ao redor, e esfregando as mangas do casaco freneticamente. Ela usava um vestido preto com babados de tetalho coloridos, e uma perna de sua meia calça era azul com listras pretas, e a outra era apenas preta, combinando com o casaco.
— O que aconteceu? - Lana arqueia uma sobrancelha. Ela não poderia ajudar muito, Louis dormia em seu ombro, e Bella percebe. Com um gesto de mão brusco, a cabeça de Louis se levanta, flutuando.
Bella alterava a gravidade.
— Venha. - ela sai andando, mas Lana continua desconfiada, sentada. - Vem, é importante!
Okay, ela não vai te matar, calma. — ela pensa. Lana levanta, e segue a garota que andava nervosamente.
— Ei, Bella, você tem certeza de que está bem?
— Não. Eu tenho sentido cadáveres. - Ela pisca, fitando a ruiva, atônita.
— Ou, espera. Sentindo cadáveres?
— Sim.
— Como se sente cadáveres?
— Eu não sei. Nos últimos meses eu tenho achado gente morta frequentemente. Não sei se é um poder. Eu sinto... Uma sensação ruim, e acabo achando alguém morto. Eu... Estou sentindo isso aqui.
— Isso é... Estranho... E por que pediu a minha ajuda?
— Porque você é estranha. Eu sei que tem alguma coisa errada com você. Na outra noite te ouvi gritar, e chorar. Então não vou perguntar o que foi, se você me ajudar a achar o cadáver.
Ela a chamou de estranha, mas algo dizia a ela para confiar em Bella. Ela parecia... Saber de algo que Lana não sabia.
— Não é Hodge?
— Não, tenho certeza. Não vem de Hodge.
— Certo. - ela concorda. - Ajudo você.


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