No oceano do amor escrita por Alyssa Sullivan


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey people! Como prometido aqui mais um capítulo.
Avisos no final!



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O dia já dava seus primeiros sinais de vida através dos raios solares que transpassavam pelas finas fendas do abrigo. Uma delas jazia sobre a face de Edward, enquanto lentamente ele despertava e se dava conta da natureza a sua volta. Haviam sons por toda a parte: os pássaros cantando como uma sinfonia, o coaxar dos sapos, o sibilar das cobras, o vento balançando as copas das árvores, juntando-se ao som das águas de um rio que corria selvagem. Tudo parecia fazer parte de uma grande orquestra.

O cheiro também era muito bom. Cheiro de terra molhada.

O naufrago também sentiu que havia um peso extra sobre o seu corpo como se alguém estivesse deitado por cima dele. Então o jovem abriu os olhos, ainda ofuscados pela luz que incidia diretamente em seu rosto, e enxergou um teto coberto de folhas. Nesse momento, ele também teve a certeza de que o corpo que o envolvia era de uma jovem mulher. Porém ele mal podia observá-la, só conseguia erguer a cabeça uns poucos centímetros e ver a vasta cabeleira negra que lhe cobriam como uma manta. Notou também que ela estava adormecida em seus braços e, portanto, não quis fazer nada que pudesse acordá-la.  

Naquela proximidade em que estavam os seus corpos, também podia escutar a sua respiração suave e calma e seus batimentos cardíacos. Já seus cabelos tinham cheiro de jasmim. O que a deixava ainda mais parecida com uma flor frágil e delicada. Foi aí que a sua memória voltou e ele se lembrou que aquela moça era a mesma da praia. Ela não era uma flor, era um anjo que o estava protegendo. Se ele não estivesse sentido tudo aquilo a sua volta, poderia pensar que estava no paraíso. Ela provavelmente teria feito tudo aquilo para lhe doar um pouco de calor com o próprio corpo salvando sua vida. Ele estava tão grato que afagou os cabelos da moça e sem querer culminou por despertá-la.

Edward rapidamente observou e viu que as paredes também estavam cobertas de folhas e argila. Havia uma entrada que lembrava a construção de uma casa bem rústica.

Bella então despertou. Ergueu a cabeça e aqueles grandes olhos castanhos foram de encontro aos de Edward. Porém, só dessa vez ela percebeu que ele tinha os olhos verdes como as plantas da floresta, como aquelas pedras lindas que ela encontrara em uma gruta certa vez. Ela nunca tinha visto olhos daquela cor e aqueles pareciam ser os mais lindos que ela já vira. Ela estava fascinada.

Ele não desviou o olhar enquanto ela admirava fixamente para ele. O rapaz também percebeu que os batimentos dela, antes pacíficos, agora estavam acelerados e a sua respiração, outrora suave, agora era frenética.

Ela era tão linda... a criatura mais bela que ele já vira. Tão linda que ele não pode resistir.

Edward a tomou nos braços.

Bella não entendia o que estava acontecendo. A guerreira, a amazona estava completamente inerte, deixando-se ser conduzida pelos movimentos ágeis de um estranho. 

Em poucos instantes o jovem estava sentado projetando o seu corpo contra o da moça em seus braços. Seus olhos ainda mergulhavam na imensidão dos dela. Haviam muitos mistérios por trás daquele olhar. Então ele cerrou os olhos, inclinou a cabeça um pouco mais, até que ambos os lábios roçaram um no outro fazendo apenas um movimento só.

Bella sentiu o calor correr por dentro de si. E então sentiu aqueles lábios macios tocando suavemente a sua boca. Ela não fechou os olhos. Não se mexeu. Ela nunca tinha beijado antes e não sabia como proceder. Parte dela queria ficar, e outra parte queria sair correndo. 

Mesmo sem ter certeza ao certo do que deveria fazer, a menina socou o rapaz e o empurrou o afastando de si e, rapidamente, desvencilhou-se de seus braços e se pôs de pé.

— Não tenha medo. Eu não quero machucá-la – exclamou visitante ainda entorpecido com o beijo roubado.

A moça ainda continuava de pé sem dizer uma palavra. Seu rosto pávido. Assustada como um animal selvagem. Foi nessa hora que Edward se deu conta da sua nudez. Ele sentiu uma vergonha súbita e logo buscou ao redor algo que pudesse cobri-lo. Mas onde estavam suas vestes? Ele apenas pode se encobrir com as próprias mãos.

Esse foi o momento perfeito para Bella. Um instante de distração era o que precisava para fugir daquele constrangimento. Ela correu rumo ao seu cavalo que estava próximo dali, montou-o apressadamente.

Edward tentou segui-la.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? :) Comentá lá pessoal, adorei todos os comentários que tiveram, mas foram tão pouquinhos. :( Vcs não têm ideia o quanto é gratificante que vcs comentem.
*Fiz algumas alterações nos avisos da história, lá no começo. Dá uma olhada lá que tem coisas importantes. Bjos e comentem ♥