No oceano do amor escrita por Alyssa Sullivan


Capítulo 32
O oceano


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece! Esse ano eu termino ;)



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Edward franziu o cenho. A amazona o abraçou.

— Nós vamos tirar você daqui essa madrugada! Elas precisam acreditar que venceram! – sussurrou Bella.

— Sem cochichos! – alertou Jane em tom áspero.

— Eu te amo! – disse Bella.

— Eu também te amo!

Bella sutilmente encostou a sua testa na de Edward. Os dois sabiam que poderia ser a última chance deles.

Um mês depois...

Era meio dia e o calor estava intenso. Todos da embarcação estavam cansados, o suor pingava pela testa de cada um ali. Emmett havia acabado de pescar um peixe e o deixou secando no sol em cima da proa do barco. Carter havia coberto a cabeça com uma camisa. Edward fez uma pequena tenda com o lençol para que cobrisse ele e a Bella.

— Você está se sentindo melhor? – perguntou Edward que estava deitado do lado de Bella.

— Um pouco, mas ainda não me acostumei com o balanço do barco.

De repente Bella ficou pálida e se levantou rapidamente. Ela colocou para fora tudo o que tinha comido naquele dia. Edward segurou os seus cabelos e acariciou suas costas.

— Vai ficar tudo bem!

Carter e Emmett observavam a cena um pouco distante dos dois.

— Com o tempo ela se acostuma! – depois de falar Carter colocou um pedaço de coco na boca.

— Ela está tão fraca. Não sei se ela aguenta a viagem inteira – comentou Emmett.

— Tenho fé que conseguiremos! – exclamou Carter.

Um mês antes...

Bella afastou-se de Edward e saiu do recinto. A volta pareceu mais longa do que a ida. A amazona foi liberada da sua “prisão”. Ela não queria voltar para sua antiga casa, preferiu ir direto para onde a Rosalie estava. Ao adentrar na cabana da amiga, ela avistou a jovem preparando alguns óleos.

— Por que você está preparando tantos óleos?

— Não percebeu que vai ser um espetáculo?

A amazona negou com a cabeça.

— Vão fazer isso na frente de todo mundo?

— Sim, como se ele fosse um animal no cio.

 

***

A medida que o tempo passava a ansiedade de Bella aumentava. O plano poderia dar muito certo, como também poderia dar muito errado. Enquanto isso uma estrutura de bambu era erguida. Muitos pedaços de madeira foram reunidos, parecia que iriam fazer uma enorme fogueira. Aquilo estava parecendo uma das muitas festividades que elas faziam. O coração da amazona já palpitava.

Um mês depois...

A temperatura caia ao mesmo tempo que a noite avançava. Edward cobriu ele e a amazona com um lençol fino até a cabeça. O pequeno canto deles parecia bem confortável. Bella aconchegou-se no ombro dele.

— Às vezes... eu... – Bella repentinamente parou de falar.

— Pode dizer – disse o marujo sussurrando.

— É que às vezes eu me pego pensando... em você e ela... o quanto você parecia que estava gostando... – Edward passou a mão no rosto – eu sei que você estava sendo obrigado... mas aquelas imagens eu não consigo tirar da minha cabeça.

— Você não deveria ter assistido aquilo – ele respirou fundo – eu não estava nem um pouco à vontade com aquela situação se ... se você não tivesse me dito para aceitar eu não teria feito. Eu te amo e é isso que importa.

Edward envolveu Bella em seus braços.

Um mês antes...

Edward estava amarrado pelo pescoço e as mãos. Ele estava sendo conduzido a cavalo para a aldeia. O marujo apenas tinha pano enrolado em sua cintura que cobria as suas partes intimas. O seu coração começou a bater mais rápido quando a distância diminua até o seu destino.

As mulheres da aldeia estavam em inquietação com o vai e vem das amazonas, tanto que nem perceberam a chegada do marujo. Uma estrutura espaçada de bambus estava sendo erguida bem no centro do local. Algumas mulheres se revezavam colocando alguns trançados de palha no chão outras pareciam que decoravam ali.

— O que vocês estão fazendo? – perguntou Edward.

Jane puxou um pouco a coleira dele.

— Logo você vai saber! – a amazona sorriu e continuou o seu caminho.

Edward levou alguns segundos para perceber que aquilo tudo era para ele. Mas não iria transparecer que estava nervoso.

O tempo foi passando e a noite chegou. Com todo aquele alvoroço, um grande número de tochas acessas e uma enorme fogueira deixava toda a aldeia quente, apesar de ser noite.


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Notas finais do capítulo

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