No oceano do amor escrita por Alyssa Sullivan


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo foi difícil de finalizar! No final das contas acabei perdendo parte do texto, mas vida que segue.
Agradeço a todo mundo que comentou no capítulo anterior! Um beijo para vcs!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/721360/chapter/11

  Bella olhou para cima e viu que uma fumaça saia pelas frestas do assoalho. A amazona precisava imediatamente sair dali era sinal que a parte de cima estava pegando fogo. Mas antes disso ela pegou uma fotografia onde tinha a Renée e guardou na roupa. Olhou ao redor e decidiu pegar um envelope também.
          A amazona subiu normalmente os degraus. Quando abriu a pequena entrada no chão viu uma labareda por toda a extensão do das paredes até o teto. A garota ficou em choque. Uma das ripas do teto se desprendeu e caiu em cima do alçapão, a porta fechou abruptamente e atingiu a cabeça dela. A moça deu um paço para trás para retomar o equilíbrio. A jovem tentou empurrar a porta, mas estava bloqueada apenas abriu alguns centímetros.
             — Socorro! Alguém me ajuda! Socorro! – gritou Bella.
            A fumaça inundava o ambiente onde a amazona estava. Ela começou a tossir um pouco.
            — SOCORRO! – gritou desesperadamente.
         A temperatura do ambiente aumentava cada vez mais. Gotas de suor pingavam da amazona. Bella tentou empurrar mais uma vez a porta, mas foi em vão.
            — Socorro! Alguém? Socorro, alguém me ajuda!
      O desespero de morrer daquela forma apavorava a amazona. Ela empurrou a porta com todas as suas forças, abriu mais alguns centímetros, mas era pesado demais para Bella. Seus olhos lacrimejaram. A esperança diminuía a cada segundo.
—BELLA! – Renée gritou.
Bella sentiu um fio de esperança ao ouvir sua guardiã gritar o seu nome.
— Aqui! – gritou – Eu estou aqui!
— Eu estou indo! Continue gritando!
— AQUI! – gritou o mais alto que pôde.
Bella começou a tossir. Renée conseguiu de longe visualizar parte da cabeça da filha e correu ao seu encontro.
— Eu estou aqui meu amor. Eu vou te tirar daqui! – Renée ajoelhou-se.
— Renée... – Bella tossiu mais uma vez.
Renée tentou levantar a porta alçapão sozinha, mas não conseguiu. Lascas de madeira caíram do seu lado direito. A ripa que impedia a saída da amazona estava em chamas. Como a madeira da ripa e a do chão eram diferentes iria demorar um pouco para em baixo dos pés dela ficasse brasa.
— Vamos empurrar juntas! – exclamou Renée.
Bella acenou com a cabeça.
— No 3. Um, dois, três...
As duas colocaram todas as suas forças para abrir a porta. Elas quase abriram toda. A mão de Renée encostou na parte da ripa que estava em chamas e ela arfou. As amazonas pararam de concentrar suas forças.
— Não vamos conseguir – Bella falou com a respiração ofegante – É melhor você sair daqui.
— Eu não saio daqui sem você. Eu prefiro morrer se você tiver que ficar – olhos de Renée ficaram cheios de água.
As duas ficaram em silêncio por poucos segundos que pareceram uma eternidade.
— Eu ... vou tentar empurrar com as pernas, nesse momento você tenta sair.
— É melhor empurrarmos juntas mesmo assim.
— Está certo.
Renée sentou-se no chão e colocou a planta dos pés apoiando na borda da porta. A amazona fez força até conseguiu empurrar o que impedia a abertura da porta do alçapão. Bella saiu imediatamente.
— Renée ... – foi a única coisa que Bella conseguiu dizer antes de abraçar sua guardiã.
— Vamos! – disse Renée.
As amazonas se puseram de pé rapidamente. Renée tossiu um pouco.
— Por aqui! – indicou Renée.
As duas deram as mãos a temperatura ambiente estava chegando aos 60 graus. Parte da lateral do telhado desabou, a poeira dos escombros espalhou-se. As amazonas tossiram. Desorientadas olharam para um lado e para o outro procurando uma saída. O cenário estava um caos, o fogo era alto e a fumaça estava por toda parte.
Alguém do lado de fora começou a dar machadada. Bella e Renée viraram-se para de onde estava vindo o som. Puderam ver uma pequena fresta se abrindo.
— Nanny! – disse Bella.
Após quebrar parte da parede de madeira Nanny conseguiu visualizar as duas amazonas.
— Por aqui! – gritou Nanny.
As duas correram em direção a saída tapando os seus narizes. Finalmente elas haviam escapado daquele inferno. Bella tossiu um pouco. Uma outra amazona ofereceu água para mãe e filha. Nanny as guiou para outro lugar, mas que era ainda perto do incêndio. O conselho estava todo reunido ali. As 12 mulheres e a matriarca.
— O que fazia na cabana, criança – perguntou uma mulher de olhos puxados.
— Eu queria saber mais sobre o passado... Já que vocês não contam –
Bella já não estava ligando para mais nada.
— O passado deve ser esquecido – iniciou a matriarca. Uma senhora de mais de 50 anos com quase todos os fios de cabelo branco – Ele é triste e sombrio, você não vai gostar dele.
— Não saber do passado também nos deixa no escuro. Todas as garotas da minha idade não sabem de onde vieram ou porque os homens são perigosos. Eu não sei a minha origem! – Bella estava ofegante.
— Não cabe você questionar o conselho! – gritou um mulher de cabelos castanhos claros.
— Jane! – Repreendeu a matriarca.
— Eu decido a minha história! E vai começar agora! – a jovem deu as costas e saiu mata adentro.
— Bella! Bella! – chamou Renée.
A jovem ignorou o chamado da guardiã. Renée quis ir atrás, mas Nanny a impediu segurando-a pelo braço.
— Deixe ela ir. Bella é esperta, vai voltar! – disse Nanny


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Estamos vivendo tempos difíceis, então se cuidem!