Duas semanas depois. -Leah!- Tia Sue, gritou ai ver a filha voltar para casa depois de 2 dias sem aparecer

-Oi Mãe - ela parecia abatida, triste - Lizzie.

-Oi prima, o que ouve parece, triste.

-Hum, Jacob precisa ver você- ela disse.- Eu vou tomar um banho, e descansar, finalmente aquele bebê nasceu.

-Ótimo, agora vocês voltam para casa!- disse Tia Sue. Leah disse, alguma coisa. Que eu não entendi. Mas também, estava com tantas saudades, do Jacob 1 mês inteiro sem vê-lo. E demais, para uma mulher apaixonada!. Fui para, a casa dele.

Billy não estava em casa, mas a porta estava aberta. Entrei,  e fui para o quarto dele. Parei na porta, admirando, e pensando em quanta sorte eu tenho em tê-lo. Ele estava de costas, olhando pela janela.

-Jacob!?- chamei Ele se virou, e eu corri para abraça-lo, ele me abraçou, mas tinha alguma coisa diferente. Não era o mesmo abraço, ele suspirou, profundamente. Me separei dele, para saber o que estava acontecendo.

Nossos olhares se encontraram, e eu tive a certeza,  algo tinha acontecido. Não era o mesmo, olhar, aquele olhar apaixonado, que mexia, comigo.

-Jacob, o que houve?

-Lizzie....- ele parou

-Jacob...

Ele baixou, a cabeça. Eu levantei, o seu rosto, e seus olhos estavam cheios de lágrimas.

Senti, um aperto no peito, um sensação horrivél, um calafrio percorreu meu corpo.

-Por favor, Jacob fale, o que houve? - implorei, contendo as lágrimas. Eu estava com tanto medo.

-Eu sinto,muito ...- ele começou a dizer - Aconteceu... -Como assim, o que aconteceu? - perguntei desesperada. -Minha impressão! Meu mundo, caiu. Senti como se uma adaga, de ferro entrasse, em meu corpo rasgando, e cortando minha carne, sem dó, sem piedade.

Dei um passo, para trás, fazendo um gesto negativo, com a cabeça.

-Não está falando sério...

-Eu não quis, eu juro para você. Lizzie, sinto muito!- ele disse, sentando e colocando as mãos na cabeça.

-Jacob, você me prometeu, você jurou para mim, que não..- não consegui terminar de falar.

-Eu não sabia, que era assim Lizzie, é forte não da para controlar. Não posso parar- ele disse em um fio de voz.

Eu desabei, em choro as lagrimas não podiam mais ser contidas.

-Não chore, por favor!- ele pediu.

-Não chorar? - falei entre soluços - Acabo de perder, você! Eu amo você Jacob, eu amo você, não me deixe!- eu estava implorando.

-Ela é a minha vida agora, Lizzie - ele disse, tão seguro, tão certo. Que eu preferia, ter morrido ao ouvir essas palavras.

-Sua vida...- eu repeti- e a minha vida? E eu como fico, sou jogada para escanteio como, um brinquedo quebrado? - falei

-Eu não sei, o que fazer. Mas meu mundo, agora é ela. Renesmee, minha Renesmee.

-Sua, sua Renesmee... Não! - eu gritei - Não Jacob! Não pode fazer isso comigo- eu disse aos prantos.

-Entenda, Lizzie eu ainda gosto de você... Te ver assim chorando, me faz muito mal. Mas não posso, lutar contra o que sinto por ela!.

-Não, estamos noivos. Vamos casar! você lembra que me pediu em casamento?- eu disse

-Acabou, Lizzie. Tudo que eu quero, é que você encontre alguem que possa amar, e ser feliz.

-Eu já amo! Eu já te amo! Nunca poderei amar, ninguém como amo você...Você está me matando Jacob!

-Não diga isso, por favor- ele voltou a chorar.

Fui até ele, e o abracei. O apertei, contra meu corpo com toda força, que eu tinha. Ele me abraçou, também.

-Me diz que isso é uma pesadelo, Jacob. Diz pra mim que você ainda me ama, que ainda vamos ser, felizes para sempre- eu implorei.

-Me perdoa - ele separou, nosso abraço

Eu olhei, para ele. Seu olhar, era cheio de compaixão. Mas nada de amor, nada daquele amor. Nada de mim.

Eu segurei, seu rosto com minhas mãos, tremulas. E o beijei. Eu o beijei, mas ele não correspondeu, apenas não, se livrou de mim.

Se existe dor pior  que essa? eu tenho certeza que não. O vazio de um amor que se foi.

Me separei dele, chorando. Chorando muito.

Dei alguns passos, para trás. -EU TE AMO! - eu disse, as palavras saíram, forçadamente, já que os soluços me impediam de falar corretamente.

-Eu amei, você de verdade- ele disse baixinho.

Com essas palavras eu sai, correndo.

-Lizzie- ouvi ele chamar, mas não olhei para trás. Não podia. Corri para casa. As pessoas me olhavam assustadas. Posso imaginar, a cena na cabeça delas, uma garota, correndo desesperadamente, e ainda mais desesperadamente chorando.

Entrei em casa, e vi Leah, escostada. Na porta de seu quarto. Ela já sabia, estava me esperando.

Leah também, chorava. Me olhou com tanta dor, com tanto sofrimento. E abriu os braços.

Eu apenas cambaliei até ela, e desabei em um choro que parecia não ter fim. Ela não disse, nada apenas me abraçou.

-Leah, eu o amo tanto!- eu disse

-Eu sei, eu sei- ele afagou meus cabelos.

-Ah como doi, doi tanto Leah. Parece que vou morrer, de tristeza- eu disse

-Eh assim, mas vai passar!

-Não vai Leah, eu sei que não vaai!

-Eu senti o mesmo, Lizzie eu sei o que você esta sentindo. Toda dor, todo o desespero, toda vontade se sumir!

-Parece que arrancaram, meu coração. Parece que só tem um vazio enorme, que quer me engolir!

-Eu sabia, que isso iria acontecer...Mas agora não é hora para, broncas.

-Obrigada, obrigada por me entender, por ser minha amiga.

-Chora Lizzie, e tudo que podemos fazer. - ela suspirou, como se estivesse lembrando-se da sua dor- Chorar e esperar, que passe. Leah, me levou para meu quarto e ficou comigo por horas, tudo que eu conseguia fazer era chorar, e chorar. Não passava.

Muito pelo contrario, cada lágrima que eu derramava parecia querer se multiplicar. E com isso, as lembranças vinham, me fazendo mais infeliz ainda. Flash Back. - Jacob, onde estamos indo?- perguntei curiosa

-Calma apressadinha, já já você vai saber - ele disse, enquanto me rebocava, já que ele vendou,meus olhos. Andamos, mais um pouco e ele parou. Senti ele se posicionar, atrás de mim. Para tirar a venda. Esse é nosso primeiro, encontro. Estou tão feliz. Ele desamarrou, a venda.

-Pronto, pode abrir os olhos- ele disse baixinho, perto do meu ouvido. Fazendo um arrepio atravessar, meu corpo. Abri os olhos lentamente, no começo vi apenas o pôr-do-sol. O mais lindo pôr-do-sol, que já vi em toda minha vida.

Depois veio o mar, e os passáros. Me senti dentro, de uma pintura, ou de uma cena de filme super-romântico.

Meus olhos, se encheram de lágrimas, ao perceber o cuidado e carinho de Jake, ao preparar um piquinique.

Com toalha, xadrez e tudo, que tem direito.

-O que você achou?- ele perguntou. Me virei, para fita-lo. Além de tudo é lindo.

-Jacob, foi a melhor surpresa que já tive!

-Gostou mesmo?

-É claro, é tudo perfeito! O lugar, a comida- eu apontei rindo- a pessoa que está comigo, agora.

-Então eu fiz tudo direitinho, né. Fiquei com medo, de você não curtir -Só seu fosse, louca!

-Então será que eu mereço, uma recompensa? - ele falou todo, manhoso. Duvidava não entendia Quando alguém me falou Suspirava, que agonia Pra sentir esse amor   -Que tipo de recompensa?- perguntei. Tempo, mestre de todas horas e dias Passou sem ver Te amar de verdade, sentir saudade Mas só de você, só de você -Que tal, nosso primeiro beijo? - ele disse me puxando, e me abraçando Agora eu já sei Quando falta a respiração É a prova que um coração Já não sabe mais viver sem você -Eu acho que... você merece! - *--* Agora eu já sei Que me falta sempre a razão Traduzir melhor na emoção Do que trago aqui, bem dentro de mim Dentro de mim... Ele acabou, com espaço que ainda restava entre nossas bocas, me beijando da melhor forma possivél.

Com sua boca quente, e sua língua macia, invadindo minha boca. Me fazendo, sentir uma felicidade que eu, eu pensei não ser mais existente, em minha vida. E eu que duvidava e não sabia Que esse verdadeiro amor chegou Verdadeiro amor chegou Verdadeiro amor. Fim do Flash Back. Tantos momentos maravilhosos, tanta coisa bonita. Como vou apagar tudo? Como posso, simplesmente esquecer meu grande amor?.

Simples... Não posso!. E isso vai me levar a loucura. Leah, teve que sair. Me deixou só. Acabei dormindo, pelo cansaço.

Acordei, era madrugada. Sentei na cama, desejando que tudo não tivesse passado de um pesadelo horrivél.

Que Jacob, ainda fosse 'Meu Jake', que o mais belo sonho que tive, não tinha acabado.

Mas ao tocar no meu travesseiro, que estava molhado de lágrimas, pude constatar que era realidade, a minha realidade.