The Anthology Clock: Countdown Ten Days! escrita por Nam


Capítulo 7
Keycard




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アンソロジー時計 

10日間のカントダ

07/12 – Keycard

 

Via-me no meio de uma catastrófica situação. Um grande amigo em prantos pedindo minha ajuda.

Como acha que me senti? Era um desconforto muito grande. Ele pedia ajuda, estava com falta de ar, mas ninguém

vinha socorrê-lo. O coloquei sentado na cadeira, disse para respirar fundo, mas este não conseguia. Tirei a camisa

do mesmo para ver se aliviava, entretanto, continuava na mesma. Cindy via aquilo tudo de perto e não fazia, absolutamente, nada que ajudasse. Porém, depois de cinco minutos, ela me pegara pela mão.

- Declan, você tem um poder. Uma concentração de energia enorme. – Esta disse suavemente como se nada estivesse acontecendo.

- E o que tem isso? – Eu disse isso muito nervosismo com medo do Gabriel parar de respirar. Este estava sem camisa e sentado com seus olhos fixados para o teto que parecia cair sobre ele em seus pensamentos.

- Coloque suas mãos sobre o peito dele, no meio. – O que ela pretendia fazer? A obedeci.

- Mas para quê?

- Concentre seus pensamentos nele, feche seus olhos e repita: “Kureyo Gabriel!”

- “Kureyo Gabriel?” – Não fazia idéia do que estava falando.

- Diga senão quiser que seu amigo morra. – A mesma gritara.

- Está bem!

 

Concentrei todo o meu pensamento sobre ele. Todas as brincadeiras... Lembranças recentes. Notei que eu estava suando muito frio.

 

- Kureyo! Gabriel! – Elevei minha voz com todas as minhas forças.

 

Ao meu redor, conseguia ver uma fonte de energia azul nos rodeando formando um espiral. Um vento muito forte arrastou todas as mesas e cadeiras que estavam por perto. Esvoaçava pelos meus cabelos a gigantesca ventania. Conseguia ver uma menina, era Mariah sorrindo para mim. Vendo aquela garota sorridente eu me rendia sobre seus encantos femininos. Só conseguia vê-la. Estava feliz. Uma lagrima caira sobre meus olhos. Fiquei muito fraco, e depois de meros cinco segundos esta energia evaporou diante de meus olhos. Quando voltei a si, havia um sorriso estampado em meu rosto.

 

- Da onde veio esse poder? – Perguntei ainda com minhas mãos sobre o peito de Gabriel.

- Você sempre esteve com esse grandioso poder. Mas nunca soube manifestá-lo. – Cindy andava pela sala enquanto dizia e eu olhava para as minhas mãos.

- Essas palavras... O que significam? – Perguntava ainda no chão.

- Poder de Cura. Escuta, você é um Para-Normal “Tipo Y”.
- Tipo Y?

- Sim, são Para-Normais com poderes ocultos que podem ser liberados através de palavras usadas pelo antigo idioma do Mundo Água. Só use-o a cada dois dias e só quando for preciso. Você não tem para-normalidade suficiente para usar esse poder quando bem entender. Isso pode prejudicá-lo em saúde.

- Como sabe disso? – Olhos esbugalhados.

- Mariah era uma expert em Histórias passadas. Sabiam da onde viam esses poderes. Contou-me dois dias antes da sua morte.

- Consegui vê-la enquanto usava o poder.

- Sim, você pensou nela.

- Volto amanhã, quero te perguntar algo importante.

 

Acordei Gabriel. Sentia-se mal, estava gelado.

- Onde... Onde eu estou?

 

O levantei, ajudei-lhe a colocar sua camisa para irmos adiante. O ruim é que tive que apoiá-lo em mim, pois não tinha forças suficientes para andar…

 

 

 

Quinta-Feira, 20 de Março de 1998

Segundo dia

11h00min

 

O que significava aquilo tudo?

Eu poderia curar alguém com meus poderes para-normais. Disso eu nunca sabia.

Bom, naquele dia estava andando pela praça central da cidade. Eram muito bonitas, as árvores, as lojas, as crianças rindo e brincando. Coisa que nunca aproveitei muito. Talvez não seja o único que não tenha aproveitado essa parte tão boa da vida. Ainda havia onze anos. Muitas pessoas não faziam idéia do que é a solidão. Ela nos machuca, nos incomoda, faz contrair a partir daquilo uma tristeza tão grande que pode levar ao ser humano há um ato irresponsável. Já ouvia muitas histórias de suicídios. A vida para mim era/é um círculo e que se não soubermos o controlar, o aproveitar, ele se volta contra nós. Mas por que estava pensando nisso naquele momento? Perguntei a si próprio. Têm uma vida em jogo, talvez várias outras em risco. Eu precisava saber a origem daquele relógio. O Porquê o mesmo mata.

 

Naquela praça havia uma loja que vendia relógios. Pensava que se fosse lá poderia saber de algo.

Então, tive a idéia de levá-lo até o dono para verificar.

 

- Olá, boa tarde senhor. – Cumprimentei feliz.

- Oh, muita boa tarde filho! – Parecia ser muito humilde. – Em que posso ajudá-lo? – Eu pegara o relógio com um pano.

- Este relógio... Sabe sua origem? – Sentia uma tonteira a segura-lo. Era um péssimo pressentimento.

- Que relógio esquisito. – Os números estavam vermelhos. – Não tem nenhuma marca escrita. Posso abri-lo?

- Sim, por favor. – Entreguei o relógio para ele mesmo sabendo que poderia ser contaminado.

- Bom, vamos ver... – Dizia algumas palavras enquanto o abria. – PRONTO!

- Oh Meu Deus! – Me impressionei.

- É ele não tem nada dentro.

- Mas tem esse Cartão-Chave. Rápido senhor, por favor, feche o relógio e me entregue.

 

Quinze minutos depois eu saia da loja sentindo-se aterrorizado. Correndo desesperado. Com as mãos sobre minha boca eu podia notar que meu nariz estava sangrando sem parar. E no meu braço? Escrito “T.H. DNA”

Conseguia sentir algo circulando sobre as minhas veias. Só podia ser um vírus

. Mas como me infectei? Eu nunca o toquei antes...

 

14h21min – Educacional Center

Nos corredores da minha escola corria velozmente para chegar à sala de biologia onde estava a professora.

Gabriel foi indo logo atrás.

 

- Crianças, não corram nos corredores. – Esta advertia.

- Professora, já viu o que tem em nossos braços? – Gabriel perguntava.

- Tatuagens legais! – A mesma riu.

- Não é tatuagem, precisamos ir médico urgente. Estamos passando mal. – Inventei esta desculpa para irmos ao hospital.

 

16h00min – Hospital

- Vocês dois não tem nada! – O Médico avisava.

- Como assim nada? Tive sangramento nasal e Gabriel teve falta de ar.

- Sinto muito garotos, mas não encontrei nada.

 

Nós tivemos de deixar o hospital. O doutor até se precipitou em tirar nosso sangue, mas de nada adiantou.

Havíamos perdido o dia de aula à toa.

Estávamos na rua de minha casa, meu celular estava tocando.

Achei muito estranho, pois a mensagem de texto tinha como remetente o número Zero. Que confusão, não acha?

 

Na mensagem não havia absolutamente nada.

Ao tocar na maçaneta de minha porta, senti uma energia positiva percorrendo meu corpo. Advinha?

Era a energia positiva de Mariah.

 

- Consigo sentir ela! – Fechava os olhos para tentar ver seu lindo rosto.

- Que bom. O que vê? – Gabriel amarrava o cadarço de seu Tênis.

- Nada. – De repente, no meu subconsciente, conseguia ver a imagem de um lago e um menino saindo de lá.

 

Tentei parar de manifestar esse poder... Durou apenas cinco segundos.

 

- Quem tiver por trás disso quer nos assustar... Já tinha certeza que também estava infectado. Eu via este garoto em todos os meus sonhos. Sempre de costas, quase não dando para vê-lo. Conseguia ver também uma placa perto que dizia “Island Pacific!”

 

- Ahh.

- Gabriel, temos que ver onde fica a Ilha Pacífica.

- Como?

- Perguntaremos amanhã na escola para a professora de Geografia! Este menino quer me dizer alguma coisa...

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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