Claire's Anatomy escrita por Clara Gomes


Capítulo 8
Capítulo 8 – Shot Me Down.


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoal? Preparados para mais um capítulo? Espero que sim haha
Só queria dizer que foi uma baita coincidência esse capítulo começar com a Claire falando sobre a Lei de Murphy, e o episódio de Grey's Anatomy da semana passada também começar com a Meredith falando sobre isso. Quando eu escrevi achei que ia ficar super original, porque nunca foi mencionado da série, daí vem esse episódio e acaba com minha graça. Mas eu escrevi isso bem antes de ver o episódio, então não foi plágio não hahaha.
A música de hoje foi escolhida apenas pelo título mesmo, porque não combina nem em letra e nem em ritmo com o capítulo. https://www.youtube.com/watch?v=3x2ABSAMVno
Se a fanfic fosse dividida em temporadas, esse capítulo seria uma espécie de Season Finale. Espero que gostem, boa leitura!



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Lei de Murphy: “Qualquer coisa que possa correr mal, ocorrerá mal, no pior momento possível” ou simplesmente: “Se algo pode dar errado, dará”. Pode parecer pessimista, mas é a puríssima verdade. As coisas tendem a dar errado, principalmente quando se trata de decisões humanas. E, às vezes, somos pegos de surpresa, porque temos nosso lado otimista, que prefere acreditar no melhor. As piores coisas acontecem quando menos esperamos. Na verdade, acho que é o fator surpresa que as tornam tão horríveis.

Rolei na cama ofegante, puxando o lençol para cobrir meu corpo. Fiquei encarando o teto por um tempo, tentando retomar o fôlego, e o rapaz ao meu lado fazia o mesmo. Depois de finalmente voltar a pensar corretamente, ri fraco e virei-me para ele, olhando-o carinhosamente.

— Esse é um ótimo jeito de começar o dia. – afirmei, rindo novamente.

— Eu não reclamaria de fazer isso todos os dias de manhã. – deu de ombros e riu comigo em seguida.

— Eu topo. – concordei, e o mesmo voltou a me beijar, deixando metade de seu corpo sobre mim novamente.

— Eu amo você. – disse olhando profundamente em meus olhos, e eu sorri ternamente.

— Eu te amo também. – beijei-o novamente e afastei seu corpo – Não podemos ficar aqui o dia todo, então vamos. – saí da cama e caminhei até a porta do quarto, sentindo seu olhar em mim. Virei-me para ele e franzi o cenho, notando que ele carregava um olhar estranho – O que foi?

— Só estou me lembrando disso. – sorriu fraco, e eu estranhei a pitada de melancolia em sua voz, porém decidi ignorar.

— Quer uma segunda rodada no chuveiro? – questionei, tentando mudar o clima, e o mesmo transformou seu sorriso em um sacana.

— Não precisa nem falar duas vezes. – falou correndo até mim, e eu gargalhei enquanto seguia com ele até o banheiro.

—-

Acabei de me vestir e fechei a porta do armário, apoiando o pé sobre o banquinho do vestiário para amarrar meu tênis. Logo Rebecca aproximou-se e foi até seu armário, já em seu uniforme, então acabei deduzindo que ela esteve trabalhando na Clínica. A mesma andava me ignorando desde o dia da discussão para a cirurgia da garota que perdeu os pais, e eu estava até gostando do gelo que ela estava me dando. Esperei Akira e peguei em sua mão antes de sairmos da sala, porém não pude ignorar o fato de a morena olhar nosso gesto com irritação, contudo decidi deixar para lá e sair dali.

— Você reparou na encarada da Rebecca para nossas mãos dadas? Estranha. – comentei com o rapaz ao meu lado, que parecia um pouco avoado, então nem me respondeu – Você está bem? Está agindo estranho hoje. – questionei, um pouco incomodada.

— Estou bem, é só que... Eu estou com um pressentimento, só isso. – respondeu, olhando para mim rapidamente – Mas é besteira, essas coisas não existem. – continuou, negando com a cabeça e rindo fraco.

— Eu acho que existem sim! O que você acha que é? – indaguei preocupada.

— Eu não sei, deixa para lá, vamos fingir que eu nunca falei nada, okay? É coisa da minha cabeça. – retrucou, parecendo incomodado.

Decidi respeitar seu pedido, porém continuei com isso na cabeça, até nos encontrarmos com Lexie. Ficamos esperando os outros chegarem, e quando nós cinco estávamos finalmente reunidos, a residente virou-se para nós.

— Estamos na pediatria hoje, porém vocês cobrirão os pós-operatórios do Dr. Webber, e a mínima dúvida vocês me bipem. – disse, distribuindo um prontuário para cada um de nós – São basicamente pedir novos exames, essas coisas. Nada de muito difícil, hoje o dia está um pouco parado. Não preciso falar para não estragarem tudo, não é?

Todos negamos com a cabeça, abrindo nossos prontuários. Dei uma lida rápida no meu e concordei com a cabeça, absorvendo as informações.

— Eu vou me encontrar com a Dra. Robbins, e vocês, mão na massa! – ordenou e partiu em direção à pediatria, deixando-nos sozinhos. Virei-me para Akira, que encarava seu prontuário.

— Eu tenho que recolher alguns resultados de exames, e você? – perguntei, estudando sua face.

— Tenho que ver o paciente. Te vejo depois? – falou, sorrindo fraco, e me deu um beijo rápido.

— É claro, a hora que eu acabar com o meu eu passo no quarto do seu. – respondi, e ele apenas assentiu com a cabeça e seguiu seu caminho.

— Seu Ken asiático está perdendo o encanto? – ironizou Rebecca, rindo debochada e indo para outra direção.

Revirei os olhos e fui pegar o elevador, encontrando Cristina Yang e outro senhor lá dentro. Entrei e apertei o botão do andar da sala de resultados dos exames, e fiquei encarando a porta à minha frente. Cantarolei uma música baixinho, até que a porta se abriu e Yang saiu.

— Tenham um bom dia. – desejou, antes de sair. Sorri grata, e escorei-me na lateral do elevador.

— Você também. – disse o senhor, e voltamos a nos movimentar – Você conhece o Chefe da Cirurgia? – perguntou, e eu virei-me para olhá-lo.

— Sim, claro, Derek Shepherd. – afirmei, sorrindo educadamente.

— Você acha que ele é um bom médico? – continuou, e eu dei de ombros.

— O melhor na área. – falei, e a porta do elevador finalmente se abriu – Se está em dúvida quanto a confiar nele ou não, pode confiar, não estaria em mãos melhores. Tenha um bom dia. – finalizei antes de sair dali, seguindo para a fila dos exames.

—-

Quando acabei minhas tarefas com o paciente, procurei pelo quarto do de Akira, como havia dito que faria. Encontrei-o no corredor, e sorri me aproximando.

— Hey, você recebeu aquele bipe estranho, para ficarmos confinados ou sei lá o que? – perguntei, já à sua frente.

— Sim, não entendi direito, mas deve ser só treinamento ou alguma coisa assim. – respondeu, dando de ombros.

— Vocês ouviram isso? – questionou Rebecca parando em nossa frente, parecendo assustada.

— Isso o que? – rebati, imaginando ser mais uma pegadinha dela.

— Nós precisamos nos esconder. – afirmou séria, com um pouco de nervosismo na voz – Vocês não me ouviram? Precisamos nos... – ela parou de falar subitamente, e sua boca fez um formato de “o”, acompanhado de um olhar aterrorizado.

— Ah, para Rebecca, nós sabemos que você só faz isso para nos zoar. – revirei os olhos, e a mesma continuou estática. Bufei e me virei para ver o que ela via, e me deparei com algo que nunca imaginaria.

Um senhor, já de cabelos grisalhos, apontava uma arma em nossa direção, nos olhando friamente. Senti um arrepio subir pela espinha, e engoli em seco, não acreditando muito bem no que via. Akira também se virou, e ao visualizar a cena, colocou um braço na minha frente e um pouco de seu corpo, protetoramente.

— Senhor, por favor se acalme... – pediu o rapaz, me empurrando para trás enquanto também dava alguns passos se afastando do homem, até que ficamos ao lado de Cooper.

— Vocês são cirurgiões? – questionou, ainda apontando a arma para nós.

Ficamos em silêncio, os três com um ar aterrorizado. Eu não sabia o que fazer, e podia jurar que minhas pernas me trairiam a qualquer momento. Sentia meu coração bater fortemente, quase rasgando meu peito.

— Vocês são cirurgiões?! – repetiu, dessa vez como um grito, que ecoou pelo corredor praticamente vazio.

— Somos! – respondeu Rebecca, aparentemente de maneira instantânea.

O senhor direcionou a arma para a morena, que começou a chorar desesperadamente.

— Por favor, não! – implorou, fechando os olhos enquanto as lágrimas lavavam seu rosto, parecendo se preparar para o impacto.

Comecei a pedir o socorro de Deus no mesmo instante, sentindo todas as partes do meu corpo tremerem. Tudo parecia se passar em câmera lenta, e eu pensei em todas as pessoas que conhecia, como aquele famoso flash que dizem que temos antes de morrer.

Vi a mão do homem se movimentar, muito provavelmente para puxar o gatinho, e apertei os olhos, apenas ouvindo o disparo. Fiquei surda por um segundo, e imaginei que já estava morta, porém quando abri os olhos, vi que a morte seria maravilhosa perto da cena na minha frente. A primeira coisa que vi, foi o rosto de Akira, e quando meu cérebro finalmente processou a imagem, entendi tudo. O asiático estava deitado no chão, e escorria uma gota de sangue em seu rosto, vinda de um buraco de bala, bem no centro de sua testa.

Arregalei os olhos e senti minhas pernas balançarem, e de repente não conseguia mais respirar. Fiquei encarando o corpo à minha frente, e não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Não pude mais sustentar meu corpo, que caiu batendo os joelhos no chão, e sem que eu percebesse, soltei um grito com todo o fôlego que tinha sobrado em meus pulmões.

— Não!!! – o som de minha voz desesperada ecoou no corredor, e eu mal conseguia enxergar o que estava em minha frente, não sabia se pelas lágrimas ou pelo choque emocional.

Estendi a mão para tocar o corpo, e foi quando finalmente caí na real: o homem ainda estava ali, apontando uma arma para nós. Ouvi o som do gatilho sendo pressionado, porém não houve disparo. Subi o olhar para o atirador, que olhou para o revólver, surpreso. Colocou a mão no bolso de seu casaco, e eu finalmente entendi: ele não tinha mais balas na arma naquele momento. Pensei comigo que era o momento de fugir, porém minhas pernas não respondiam, e tudo o que eu queria era deitar ao lado do corpo de meu amado, e apertá-lo com toda a força que me restava.

— Claire, corre. – disse Rebecca, fazendo-me notar que ela ainda estava viva. Não fui capaz de me mover, então senti suas mãos me puxando para cima – Nós temos que correr, ele se foi. – afirmou baixinho – Vamos!!! – gritou em meu ouvido, e eu a encarei ainda um pouco perdida. A mesma então começou a me arrastar dali, e depois de um tempo eu consegui correr com minhas próprias pernas, ainda apoiada na morena.

Nós duas disparamos pelo corredor e viramos na primeira bifurcação, entrando em um dos quartos dos pacientes um tempo depois. Cooper trancou a porta e fechou as cortinas com agilidade, me puxando para o banheiro logo em seguida, pressionando meu corpo contra o azulejo do cômodo, mostrando pânico.

— Nós temos que ficar em silêncio, okay? Ele não pode descobrir que estamos aqui, senão vamos morrer também.   

Assenti com a cabeça e prendi a respiração, tentando não fazer barulho. Ficamos com os corpos grudados e em silêncio absoluto por incontáveis minutos, até que ela finalmente relaxou e subiu o olhar para meu rosto, com uma pontada de pena.

— Acho que ele não está mais nesse andar. Vamos ficar aqui até evacuarem a área, mas creio que podemos relaxar um pouco. – afirmou.

Concordei com a cabeça e a abaixei, deixando o choro desesperado que estava entalado sair. Enquanto chorava a plenos pulmões, senti seus braços me acolherem num abraço que pude considerar reconfortante, apesar de ser com ela. Escorei a cabeça em seu ombro e continuei chorando. A sensação era de que alguém estava esfaqueando meu coração, e a imagem de Akira com uma bala na cabeça não saía de minha mente.

Ficamos por nem sei quanto tempo daquele jeito, até que finalmente consegui me controlar, e afastei-me dela, secando as lágrimas no braço.

— Aqui, limpe seu rosto. – falou pegando um pedaço de papel higiênico e dando para mim.

— Obrigada. – agradeci com a voz embargada, e sequei o rosto e o nariz com o papel – Ele estava com um pressentimento, sabe? Ele sabia que algo ia acontecer com ele, mas... – as lágrimas recomeçaram, e eu me escorei na parede e escorreguei até sentar-me no chão, enfiando a cabeça entre os joelhos.

Fechei os olhos e continuei naquela posição por mais um tempo, até que finalmente me atingiu. Ergui a cabeça lentamente e vi Rebecca sentada à minha frente, escorada na outra parede.

— Ele é o cara do elevador. – falei, relembrando a cena em que o homem me perguntou sobre Derek.

— Como assim? Você o conhecia? – questionou, confusa.

— Não, eu cruzei com ele no elevador, e ele... estava atrás do Shepherd. Ele quer matar o Derek. – respondi com certeza, olhando-a preocupada.

— Nós não podemos fazer nada, a esse ponto ele já deve ter pego o Derek. – negou com a cabeça.

— Mas e se...

— Claire, você não está pensando direito. Não há nada que possamos fazer, e se quiser continuar viva hoje, temos que ficar aqui e esperar pela SWAT, entendeu? – disse pausadamente, até parecendo calma.

— Okay... Vamos apenas esperar pelo melhor. – finalmente cedi, ficando em silêncio por um tempo, enquanto fazia uma oração – Você acredita em Deus? – perguntei casualmente.

— Não, e mesmo se Ele existisse, é alguém, algo, sei lá, que prefiro odiar. Ele é um babaca mimado que condena todo mundo. – respondeu, demonstrando raiva na voz.

— Talvez Ele não seja o babaca, e sim as pessoas. Ele nunca veio te condenar pessoalmente, mas as pessoas que dizem conhecer tudo sobre o assunto que condenam os outros sem nem saber de nada. – afirmei, tentando defender meu ponto de vista – Mas isso é minha opinião, é claro.

— Se Ele existisse, por que deixou aquele homem matar seu Ken asiático? Aposto que você pediu para salvá-lo um milhão de vezes. – retrucou, me deixando pensativa.

— Eu não sei... De verdade, não consigo entender também. Quer saber, deixa para lá. Vamos torcer pelo melhor. – suspirei, parando para pensar no que ela disse, enquanto o silêncio reinou novamente.

— Nós deveríamos ligar para a Emergência... Quanto mais ligações, mais ideia da proporção da situação eles terão. – disse a garota, quebrando o silêncio – Seu celular está com você?

— Sim... – respondi, tirando o aparelho do bolso. Desbloqueei e logo de cara havia uma foto de Akira e eu, ambos em nossos uniformes de médico, nos beijando na “ponte” do hospital, de onde havia uma vista bonita dos arredores do prédio e as duas bandeiras que ficavam do lado de fora estavam ao fundo. Lembrei-me rapidamente desse dia, foi logo que oficializamos o relacionamento, e Anastasia ficou extremamente feliz e pediu para tirar uma foto fofa de nós dois. No final das contas eu acabei amando a foto, e coloquei-a de fundo de tela do celular.

Estendi o celular para ela e respirei fundo, me segurando para não desabar novamente. Fiquei encarando o chão por um tempo, até que ouvi sua voz e ergui a cabeça para olhá-la.

— Olá, eu, Dra. Rebecca Cooper e minha colega Dra. Claire Scofield estamos no hospital Seattle Grace Mercy West, e há um atirador aqui dentro. Ele já matou um de nossos colegas, Dr. Akira Aoki, com uma bala na cabeça na nossa frente. – houve uma pausa, e senti suas palavras como um tiro que não levei – Sim, nós estamos bem, estamos escondidas no banheiro do quarto de uma paciente, nós conseguimos escapar dele. Minha colega afirma que conversou com o atirador antes do ataque, e ele procurava o Chefe da Cirurgia, Dr. Derek Shepherd, então creio que ele está em perigo. – explicou calmamente, e concordou com a cabeça – Okay, muito obrigada. – finalizou a ligação e me devolveu o celular – Eles disseram que a SWAT já está no prédio, e a qualquer momento seremos escoltadas para fora daqui. Eu só quero que esse pesadelo acabe. – encostou a cabeça na parede, suspirando.

— Isso está longe de se acabar. – falei, imitando seu gesto.

Não sei ao certo quantas horas ou apenas minutos ficamos trancadas naquele banheiro, sem falarmos absolutamente nada uma com a outra. Depois desse tempo aguardando, finalmente ouvimos um barulho de alguém invadindo o quarto. Fiquei na defensiva para caso fosse o atirador, mas logo um agente fardado e portando uma enorme arma entrou no banheiro, nos analisando com atenção.

— Nós somos da SWAT, o andar está liberado, podem deixar o hospital. – afirmou o homem – Mais duas garotas encontradas, aparentemente ilesas. – falou no rádio.

Olhei para Rebecca, que se levantou rapidamente do chão. Eu hesitei um pouco, porém ao notar meu olhar perdido ela estendeu a mão para mim, me olhando com caridade.

— Está tudo bem. Vai ficar tudo bem. Estamos a salvo. – disse encarando meus olhos com convicção.

Apoiei-me em sua mão para me levantar, e saí do quarto desconfiada. Tudo começou a se passar em câmera lenta novamente. Passamos em frente ao local onde Akira foi morto, e seu corpo já estava dentro de um saco, interditado por algumas fitas. Seu sangue ainda estava respingado no chão, e algumas pessoas da perícia já trabalhavam. Analisei a cena atentamente, sentindo meu coração apertar-se fortemente de novo, e tive que me conter para não correr até lá e tirar o corpo de meu namorado de dentro do saco.

Quando finalmente chegamos do lado de fora do hospital, o lugar estava forrado de carros por todos os lados, desde viaturas, ambulâncias e vans da SWAT até veículos da imprensa. Fomos revistadas e guiadas até uma ambulância, e os paramédicos fizeram alguns exames simples, basicamente para testar nossos reflexos.

Tentei encontrar um rosto familiar no meio da multidão, porém não encontrei ninguém. Aproximei-me de Rebecca, que se encontrava sentada na carroceria de uma ambulância, e me sentei ao seu lado. Segurei sua mão e continuei olhando em volta, e pela primeira vez em dias eu me senti sozinha. Sozinha e assustada: duas coisas que a morena ao meu lado e eu tínhamos em comum.

“Se algo pode dar errado, dará”. Nunca ouvi maior verdade. Apesar de pensarmos que estamos preparados para o pior, nós nunca estamos. Pois nós nunca aceitamos que o pior acontecerá conosco. Coisas ruins acontecem todos os dias, com várias pessoas. Mas quando acontecem conosco, ah... Não existe preparação para o pior. Mas quando ele vem, o que nos resta é aprendermos a lidar com suas consequências, doa o quanto doer. Pois como diria uma amiga minha: “O carrossel nunca para de girar”.


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM, POR FAVOR!
Bom, gente, eu sei que o Akira era um fofo, e eu particularmente achei muito difícil matá-lo, mas, como diria a Shonda (criadora de Grey's Anatomy), o Akira foi um personagem criado para morrer.
Eu espero que tenham gostado do capítulo, e que não me odeiem muito agora haha fiquem ligados que semana que vem tem mais, e digam aí nos comentários o que acharam. Beijos!



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