OCICAT: The Ordinary Lives escrita por mary jane, bunny


Capítulo 5
part IV - nothing but a scratch




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16:49PM, Apartamento dos Parker – Queens, New York

 Tony entrou no quarto do garoto, fechando a porta atrás de si. Lembrava-se da primeira vez em que tinham estado naquele lugar, chamando Peter para ir com ele à Alemanha tentar parar Steve Rogers. Só faziam alguns meses, mas tanta coisa tinha mudado depois daquilo que parecia ter acontecido anos atrás.

 O quarto continuava o mesmo.

— Senhor Stark, eu fiz alguma coisa?

— Ah, não, garoto. Você não está encrencado. Senta aí – Tony lhe assegurou, e o garoto sentou-se na cama, ainda parecendo preocupado, como se estivesse preparado para levar um sermão.

 Tony continuou em pé, tentando pensar no melhor jeito de começar aquela conversa. Não era a primeira vez que Tony pedia um favor à Peter, claro que não – mas parecia um pouco mais complicado dessa vez.

— Você presta atenção no que a mídia fala sobre os vigilantes e pessoas como você que saem por aí em Nova Iorque? – Peter arregalou os olhos.

— Você quer dizer a-aquele jornal que publica coisas sobre o Homem-Aranha? – Ele sussurrou a última parte. – Porque eles–

— Não estou falando disso – Tony o interrompeu e Peter suspirou disfarçadamente, aliviado. – Você já ouviu falar sobre uma nova vigilante que apareceu um tempo atrás? Aparentemente ela é chamada de Ocicat. 

 O garoto semicerrou os olhos, confuso, virando sua cabeça para um lado como um filhote de cachorro perdido.

— Uh, sim, eu já ouvi sobre ela. Por quê?

— O que você pensa sobre ela?

 Agora Peter parecia ainda mais confuso, olhando para o homem na sua frente e tentando desvendar o que ele queria que o garoto respondesse. Tony esperou, impaciente, uma resposta, então Peter só deu de ombros, timidamente.

— Ah, e-eu não sei. Acho que ela está fazendo um bom trabalho, quero dizer, o que ela está fazendo é meio que a mesma coisa que eu estou fazendo e pelo que vi ela está indo bem para a idade dela...

— Para a idade dela?

 – Bem, pelo que eu ouvi as pessoas estão dizendo que ela parece ser bem jovem.

 Tony piscou algumas vezes – as pessoas realmente percebiam as coisas. Ele tinha que dar um jeito logo no uniforme de Cat, do contrário logo ela teria sua identidade revelada por algum descuido idiota. A cidade estava ficando cada vez mais alerta sobre novos vigilantes - ainda mais depois dos problemas com os acordos. Eles não a perdoariam. 

— Você está certo, ela é. É uma criança, como você – Peter fez uma careta quando Tony referiu-se a ele como “criança”, mas se o homem viu, não se importou – É uma longa história, o problema é que: eu preciso que você fique de olho nela.

— O-oque?

— O nome dela é Catherine Burgundy. 16 anos – Ele apertou um botão em seu celular e a imagem de uma garota jovem de cabelos enrolados apareceu. – Ela é nova nessas coisas então... bem, eu estou ajudando ela, então eu a mudei de escola e eu só preciso que você tenha certeza que ela não esteja fazendo nada de errado – e que nada de errado aconteça com ela.

 Peter olhou para a imagem que refletia em sua frente. Será que a garota era uma adolescente como ele, que simplesmente conseguiu ajuda de um vingador como o Homem-de-Ferro? Ela parecia extremamente comum, mas Peter não era a melhor pessoa para julgar isso. Ele podia aparecer na escola vestido como o Homem-Aranha e tinha certeza que ninguém iria acreditar.

— Você quer que eu espie ela? – O rosto do garoto tornou-se levemente avermelhado e Tony quase revirou os olhos, mas decidiu colocar as mãos sobre os ombros de Peter, acalmando-o.

— Você não vai espiar ela – Ele assegurou. – É só que essa garota não tem muitos amigos, e vocês dois podem ajudar um ao outro. Podem ser amigos, ou seja lá o que vocês chamam. 

 Ele engoliu em seco. De todas as missões que ele já tinha feito parte – que era uma, contando com a viagem á Alemanha – aquela era a mais difícil. Peter não era bom em fazer amigos. Ele tinha só um amigo – um em uma escola de milhares de alunos. Ele não era o ser humano mais sociável e com certeza não era a melhor opção para essa tarefa, mas ora, se Tony Stark tinha pedido para que ele fizesse, então provavelmente é porque ele acreditava que ele conseguiria.

 – Bem, eu posso tentar.

— Ótimo! – Foi tudo que Tony respondeu. – Mas seja legal, tudo bem? Ela pode ser um pouco difícil.

 Peter olhou para a imagem da garota refletida por mais uns segundos antes que Tony se despedisse e praticamente voasse em direção a porta. Não seria difícil achar a garota na escola – mas fazer com que ela ficasse perto o bastante para que ele conseguisse “ficar de olho nela”, essa era a parte complicada.

 

18:24PM, Apartamento de Bailey Hartt e Glenn Steinfield – Brooklyn, New York

Já passavam das seis horas quando Cat voltou para o apartamento onde morava com seus tutores – embora os chamassem de tios quando estava explicando sua história para desconhecidos, para não complicar nada e não ter que explicar sobre coisas que não queria contar.

 Ela entrou na sala normalmente, arrastando sua mochila com uma mão, tirando seu casaco com a outra. A televisão estava desligada e o apartamento estava silencioso, o que significava que Glenn não estava em casa. Bailey estava sentada na mesa, olhando atentamente para o seu celular.

— Ei, ei, Catie! – A morena chamou quando a garota tentou passar por ela sem ser percebida. Ela deu um sorriso desconcertado e voltou. – Acho que precisamos ter uma conversa, não é?

— Ah, não – Cat exclamou, alto o bastante para que a mais velha pudesse ouvir, sentando-se na cadeira em frente a dela sem a menor vontade. – O que foi que eu fiz?

— Bom, sou eu que te pergunto – Ela lhe entregou um envelope grande, aberto. O logo das Stark Industries chamava a atenção em meio ao papel branco. – Recebemos isso no correio hoje. Por que não nos contou?

 Cat mordeu o lábio inferior, tentando evitar contato visual com Bailey, que olhava para ela atentamente – seus olhos, verdes e profundos, sempre conseguiam de algum jeito ameaçar Cat à contar a verdade, mas desde que se transforma em Ocicat ela tinha aprendido a mentir muito bem, mesmo para ela. É claro que estava fazendo aquilo por opção, mas além de tudo, era divertido saber de algo que Bailey não poderia arrancar dela, nunca.

— Uh, bem, eu só – eu não tinha certeza se ia dar certo ou não e não queria que você e Glenn ficassem bravos comigo por tentar. Ou decepcionados.

— Bom, Cat, parece que deu certo! – Ela parecia mais feliz, mas então sua expressão mudou, suas sobrancelhas juntando-se em uma cara de desprezo. – Mas sério, Stark Industries?

 Cat suspirou e riu nervosamente. 

— Eu sei, eu sei, mas foi uma das razões para eu não te contar. O Glenn está muito bravo?

— Nah, ele está bem. Só estranhou um pouco já que você odeia o Tony Stark e tudo mais.

  A garota sorriu, um pouco mais confiante e acenou com a cabeça, rindo. Quanto mais se mente, mais fácil fica.

— É, mas você sabe, eu já visitei as indústrias e ele quase nunca aparece por lá, então eu acho que não vou ter problemas. E vai ser um passo mais perto de trabalhar para a SHIELDS no futuro...

 Bailey olhou para o alto, sua boca se transformando em apenas uma linha na sua face redonda. Seus olhos mostravam preocupação.

— Então você realmente quer fazer isso, né? E você já leu todos os requisitos? Aqui diz que você precisa mudar de escola para uma das que eles listam aqui...

— É, eu sei. Eu já falei com eles sobre isso, e também já me inscrevi na Midtown. Eu começo segunda feira.

 A mulher pareceu surpresa, abrindo a boca como se fosse dizer algo – mas não encontrou nenhuma palavra adequada. Ela não parecia decepcionada, só surpresa. Finalmente, Bailey sorriu e deu de ombros, parecendo um pouco orgulhosa. Não era a reação que Cat esperava, mas ela não iria reclamar.

— Ah. Você realmente cuidou de tudo sozinha, não é? – A garota deu de ombros, timidamente. – Eu e Glenn não temos que assinar nada na escola nova? Nenhum documento?

— Por enquanto, não – Cat respondeu, descaradamente, dando de ombros. – Na verdade, o pessoal do projeto de estágios meio que já cuidou de tudo isso. Mas vou avisar se eles disserem alguma coisa. 

 Bailey desviou seu olhar para o envelope na mesa e balançou a cabeça, concordando.

— Bem, se é realmente o que você quer, então parabéns! Agora, quero saber porque diabos você escolhou logo uma escola no Queens...

 Cat mordeu o interior das bochechas, nervosa e deu um sorriso desconcertado, levantando-se.

— É, eu realmente preciso tomar um banho agora porque tenho muita coisa para resolver sozinha sobre o meu futuro e tudo mais, mas podemos falar disso mais tarde!

 Se Bailey respondeu alguma coisa, a garota não ouviu. Correu para o seu quarto, deixando sua mochila e seu casaco largados em cima da cama e abrindo uma gaveta em seu guarda-roupas, sorrindo ao ver seus óculos de proteção e o adorado lenço vermelho exatamente onde ela tinha os deixado, intocados desde a última noite. 

 

2:04AM, Topo do Prédio Margareth — Brooklyn, New York

 Cat adorava tudo aquilo. Adorava ver a cidade de cima, de longe – tudo parecendo tão pequeno abaixo de seus pés. O vento batia contra seu rosto, fazendo seus cabelos voarem e seus olhos arderem. Ela abaixou os óculos de proteção – era para isso que eles serviam, de qualquer jeito – mas aquela era uma noite tranquila. Se quisesse realmente se divertir, teria de ir até o centro da cidade, acima dos prédios realmente altos, com muitas pessoas andando nas ruas – e não só velhos bêbados cambaleando por aí e pré-adolescentes vandalizando prédios abandonados.  

 E isso ela podia fazer em um minuto. Ela corria, tomando impulso e pulando sobre o topo dos prédios, escalando escadas de incêndio e paredes gastas. Nunca havia caído – sempre tinha alguma coisa em que ela podia se segurar. Talvez fosse sorte, talvez fosse coincidência, mas ela preferia não pensar nisso antes que a ficha sobre o que ela estava fazendo caísse e ela perdesse toda sua coragem.

— Ter essa vida pode ser perigoso para caramba – Ela murmurou para si mesma, olhando para a visão que tinha sobre um dos prédios mais antigos do Brooklyn. – Mas a vista é linda.

 De repente, como se alguém tivesse dado um pause imediato no filme, tudo ao seu redor parava de fazer barulho – os murmurinhos da cidade transformavam-se em apenas um som leve de fundo enquanto sua postura ficava estática e sua respiração parava. Tinha alguém gritando – ela não conseguia distinguir as palavras, não era tão boa naquilo ainda, não podia controlar direito seu sentido de audição, mas a pessoa com certeza estava em desespero.

 Ela seguiu o som, pulando pelos telhados mais altos até descer por uma escada de incêndio e correr até um beco entre dois prédios altos. Um deles estava abandonado há anos, o outro era usado como depósito, até onde ela sabia. No lugar não havia nada além de lixeiras e tijolos gastos na maior parte do tempo – agora, no meio das sombras, ela conseguia ver (graças a seus óculos, infelizmente ainda não tinha o super-poder de enxergar no escuro) a imagem de um homem não muito alto, mas bem forte, e uma mulher um pouco maior que ela ao fundo.

 Cat não podia evitar em ficar com medo. Era sua primeira reação à tudo que já tinha enfrentado desde que começara suas aventuras noturnas. Ela via um grupo de homens e sentia-se aterrorizada. A primeira vez que viu um homem armado, então, realmente achou que ia morrer – leva um certo tempo até você se acostumar que, dessa vez em diante, você pode se defender – e pode defender alguém que esteja precisando de sua ajuda. Mas sentir medo a fazia manter os pés no chão e concentrar-se na situação, então não era de todo ruim.

 Ela não conseguia ver se o homem segurava algum tipo de arma, mas logo iria descobrir. Geralmente ela tentava ser quieta, aparecendo sorrateira por trás – pegando-os de surpresa. Mas esse era o primeiro caso do tipo que enfrentava, e ela realmente queria que aquele homem soubesse exatamente o que estava o atingindo.

— Ei – Ela gritou, atraindo a atenção do homem. – Problemas com o primeiro encontro?

 O homem semicerrou os olhos, completamente confuso e irritado por ter sido interrompido. Então sorriu, uma expressão completamente suja que fez com que a garota quisesse vomitar.

— Não se meta nisso, gracinha. Deixe que os adultos conversem – Ele pressionou sua mão contra a boca da mulher mais fortemente, ela não conseguia ver onde estava sua outra mão. – Agora vamos, continue andando antes que sobre para você.

— Por que você não vem até aqui e vê o que tem para você? – Ela perguntou, sorrindo por trás do lenço amarrado no rosto. Precisava fazer o homem se afastar da mulher, antes de qualquer coisa. Se ele tivesse uma arma ou uma faca, poderia facilmente atacá-la antes que a garota pudesse impedi-lo.  

 O homem soltou a mulher com força, empurrando-a para o canto, do lado de uma das lixeiras – onde ela caiu e encolheu-se contra a parede. Ele andou cambaleando até alguns metros dela, a expressão repugnante ainda em seu rosto.

— O que tem para mim aí, docinho? – Perguntou.

 Cat queria sorrir – queria soltar mais algum comentário sarcástico e acabar com aquele cara com dignidade, mas não conseguia. Ela só cerrou os dentes um pouco mais e andou para o lado, seus olhos fixos  no homem na sua frente. Ele partiu para cima dela, pesado e sem nenhum tipo de estratégia, e ela desviou de seu ataque rapidamente, acertando-lhe no rosto.

 Ele não parecia muito afetado. 

 O homem podia levar alguns socos e chutes no rosto, mas querendo ou não, ela era uma garota de 16 anos relativamente pequena com uma super-força recém-adquirida. Ele parecia mais afetado pela surpresa de estar apanhando de uma adolescente do que por realmente sentir a dor dos golpes.

 Ele a acertou na lateral do corpo, o que a fez soltar um grunhido de dor. Cat ignorou a sensação e, tomando impulso contra uma parede, jogou-se em direção ao pescoço do homem.

 É claro que tudo aquilo pareceria muito mais legal se ela fosse a Natasha – ou se pelo menos ela tivesse algumas semanas de treino com a agente. Como não tinha ainda, ela provavelmente parecia um chiuhaha muito raivoso atacando um homem que era provavelmente duas vezes mais pesado que ela.

Se ela não estivesse usando luvas, poderia ter jogado sujo e arranhado os olhos do homem. Ela anotou mentalmente que precisava conseguir luvas sem dedos. Enquanto isso, o homem correu na direção contrária e a bateu com força contra a parede, fazendo com que ela grunhisse de dor novamente.

— Sua vadia miserável! – Ele grunhiu, sua voz ecoando em sua cabeça latejante.  – Não aprendeu que não deve se meter onde não é chamada? 

 Cat se jogou para fora das costas do homem, acertando-o com o cotovelo – e automaticamente sentindo o impacto contra seu braço, tentando ignorar a dor que surgia. O homem caiu. Ela conseguia sentir que estava perdendo o controle sobre seus sentidos, tudo ao seu redor parecendo muito mais alto do que realmente era, como se uma platéia os rodeasse, conversando alto sobre assuntos diversos e buzinando no meio do trânsito, seu braço latejando. E ela o socou – acertando tudo o que podia, seu rosto, sua cabeça.

— Que droga você– Antes que ele pudesse terminar sua frase, ele tossiu, cuspindo sangue.

 Foi sua brecha para acertá-lo com toda a força que conseguira reunir,  acertando-o no pescoço, fazendo com que ele imediatamente parasse de se mexer e tentasse acertá-la, no lugar levando as mãos ao redor da garganta, desesperado por um ar que não entraria tão cedo.

— Talvez isso te ensine uma lição, docinho – Foi tudo o que ela disse antes de acertá-lo na cabeça, deixando-o inconsciente. Ela grunhiu, apertando o braço machucado contra o corpo disfarçadamente. – Ugh, eu preciso melhorar minhas frases de impacto. 

 Ela encostou na parede, sua cabeça girando. Os nós dos seus dedos estavam latejando, nunca haviam sangrado tanto. Seu braço doía de forma esquisita, mas ela sabia que um pouco de gelo e algumas horas de descanso resolveriam o problema. Tentou analisar a sua situação no escuro: além dos machucados na mão, o braço torcido e a dor nas costelas – ela parecia bem. Droga, realmente estava precisando daquele treino que Natasha prometera.

 A garota escorregou até o chão, sentando-se com os joelhos dobrados, levando uma mão na frente dos olhos porquê de repente tudo parecia claro demais – mesmo no meio de um beco escuro às três da manhã. Ela olhou para o lado, os olhos semicerrados – puxou o lenço vermelho que cobria sua boca para baixo, observando a mulher por trás das lentes escuras do óculos de proteção. A moça, que agora parecia não ter mais de 20 anos, chorava, seu lábio sangrando, a bolsa caída ao seu lado.

— Você está bem? – Ela perguntou, aproximando-se, mas quando a mulher se afastou ela entendeu que era melhor ficar longe. – Você está segura. Tem que chamar a polícia.

 A mulher balançou a cabeça, negando – o olhar em seu rosto era de completo desespero.

— No-no entiendo – Ela sussurrou, e Cat se xingou mentalmente. Ela puxou a bolsa da mulher delicadamente, mostrando que só estava procurando alguma coisa. Procurou por alguns segundos até encontrar seu celular, digitar o número da polícia e entregá-lo novamente para a moça.

 Se tivesse prestado um pouco mais de atenção nas aulas de espanhol talvez conseguisse falar alguma coisa para confortar a mulher, mas tudo o que podia fazer era assegurar que o homem que tentava atacá-la não acordaria tão cedo.

 Doutor Banner tinha conversado sobre o autocontrole, e o perigo da falta dele. Nenhum deles sabia ainda o tamanho da força que a radioatividade havia dado a Cat, então ela poderia facilmente matar alguém tentando apenas dar um soco. Ou ela só ficasse muito boa em luta-livre. Não podia negar que definitivamente precisava de treino - se ela voltasse para casa acabada daquele jeito depois de qualquer briga de rua, não poderia continuar escondendo isso por mais tempo. 

 Quando a polícia chegou ao local, Cat já havia sumido por entre prédios e escadas-de-incêndio novamente.


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