Descendants 2 escrita por America Jackson Potter


Capítulo 22
Last Day




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As histórias não contam tudo. Ficaria surpresa em saber toda a verdade do conto da minha mãe.

Charles Red 

...

A escola estava uma bagunça. Era o último dia de aula antes do recesso do Natal e Ano Novo e professores, alunos e monitores estavam andando por todo o lado. Alguns seguravam papeis, terminavam lições, liam os livros e os outros estavam prestes a explodir de nervosismo. As provas finais do semestre talvez fossem as mais difíceis. E quando se estava no terceiro ano, era impossível.

Mas Kaya tinha conseguido de livrar dessas provas.

A garota fazia parte do grupo vencedor que ganhou de Natal dos ex-alunos não precisar fazer essas provas. Ela, porém, teria que entregar um trabalho para cada professor para ser avaliada. Bem, exceto para a prof. Anna, de Química Básica, ela havia decidido que se você não faltasse nenhuma aula, ganharia total.

Kaya estava ansiosa para que as aulas terminassem e só voltassem em janeiro, poderia fazer o que sempre fazia na Ilha: dormir e perambular por aí. Eram ótimas atividades.

— Treino, depois da aula — Ally avisou no meio da aula de geografia, tirando a de rosa de seus pensamentos. — Se faltar está fora, e eu não coloco no seu currículo essa atividade extracurricular.

— Mas estamos de férias! — Kaya protestou sem chamar muita atenção.

— Não, ainda não estamos. — A loira virou-se para frente e voltou a copiar o que estava no quadro. Kaya revirou os olhos. Ally estava contanto que Kaya não parecesse no treino e, só para fazer raiva na loira oxigenada, iria comparecer.

— Os testes serão aplicados no último horário. Não quero ver ninguém matando aula! — O professor avisou assim que o sinal bateu.

A garota recolheu o material e saiu correndo da sala. Não viu, mas trombou com Carlos no meio do corredor.

— O que está fazendo aqui? — Ela perguntou ajudando-o a levantar e pegar as folhas que haviam caído. — Hm... isso são os relatórios?

— Sim, estou surpreso com o progresso de vocês. — Ele sorriu ajuntando todos os papeis.

— E eu com você ajudando o Rei. Nem parece que você estava fabricando uma máquina para furar a barreira! — Kaya riu.

— É, pois é. — O de cabelos brancos deu de ombros. — Ah, não sei se te falaram, mas vai haver um baile de Natal, basicamente todos estão convidados, então se você e seus amigos não tiverem nada para fazer no Natal, podem ir.

— Hm... vou pensar — Kaya sorriu. — Agora tenho que ir, se não Fada Madrinha me mata por chegar atrasada na aula.

Os dois despediram um do outro e a garota voltou a correr. Mais do que nunca Kaya estava animada, porque se dependesse dela, no Natal estariam longe de Auradon.

...

— O que você está fazendo aqui? — Charles perguntou ao ver Uma em uma das partes reservadas da biblioteca. A garota se assustou, mas continuou sentada, apoiada na prateleira.

— E te interessa porque...?

— Achei que estaria em aula. — Ele deu de ombros pegando um livro que estava algumas estantes acima da cabeça da garota.

— Já terminei a prova — ela disse fechando o caderno de poções da sua mãe.

— O que estava lendo?

— Hm, curioso você, não é? Até diria que é filho da Alice, mas acho que seria uma tortura ter Ally como irmã. — Uma disse com um sorriso sinistro nos lábios.

— Não foi apenas Alice que teve curiosidade — ele relembrou.

— Ah sim, sua mãe, a Chapeuzinho Vermelho, também teve. Até enfrentou o lobo por causa disso.

— As histórias não contam tudo. Ficaria surpresa em saber toda a verdade do conto da minha mãe.

— Está me deixando curiosa... — Uma balançou a cabeça.

— Hm, que bom — ele riu e saiu do corredor com o livro que pegara.

Até a garota ter certeza de que mais ninguém iria perturba-la, não abriu o livro de feitiços da mãe. Procurou onde havia parado e começou a ler. Estava na sessão do País das Maravilhas, na qual sua mãe dizia que a magia de lá era estranho e forte, nada se comparava aquilo, nem mesmo o cajado de Malévola ou a varinha da Fada Madrinha.

Havia quase que sete páginas falando sobre a magia das Maravilhas e nelas estavam o Cetro da Rainha de Copas, o relógio do Tempo, o teletransporte dos gatos Cheshire’s e do Baralho do Valete.

— Baralho? — Uma perguntou em voz alta e começou a ler o que estava escrito.

“Talvez o Baralho seja o segundo objeto mais poderoso do País das Maravilhas. Logo depois do Cetro, o Baralho é conhecido por ter propriedades mágicas, no qual envolve transformar as coisas em outras, uma simples e poderosa transfiguração.

Não confunda com o Baralho de Cartas. Este é o exército particular da Rainha de Copas.

É passado de Valete para Valete, mas apenas o primogênito pode usar. Isso faz com que Victor Valete não consiga usá-lo, apenas Carmim consegue. Claro, a Rainha de Copas pode utilizado, mas não é necessário, já que ela tem o Cetro e pode confiscar o baralho assim que quiser.

Nível de ameaça na escala Úrsula: alto”

O desenho era parecido com o baralho de Izzy. Se aquilo era o Baralho do Valete, por que a garota conseguia manipula-lo? Ainda não era a Rainha de Copas, ou era? Precisava da sua amiga ruiva agora, tinha que esclarecer algumas coisas e entender outras.

...

Ariana estava terminando o treino de esgrima. Ela era a capitã daquele time, porque como diz as regras “um capitão e oito homens”. Era um absurdo, mas tinha que concordar, já que Chad foi o único a manter essa (machista) tradição. Mesmo depois de sua formatura, ele não deixou mudar as regras.

— E acaba o último treino antes do recesso do Natal — ela disse assoprando o apito. — Espero que quando nos vermos, não estejam molengas — brincou e todos se despediram. A ruiva estava terminando de arrumar o ginásio quando o furacão Rose entrou.

— Eu quase beijei o Gil... — a morena sussurrou sentando-se na arquibancada.

— Espera, de novo? — Ariana perguntou se aproximando da amiga.

— Como assim de novo? — Rose espirrou fraco antes de encarar a amiga. — Eu quase beijei ele na chuva!

— Ah, eu sei disso. — Ariana balançou a cabeça rindo. — Somos parceiros de Artes Básicas.

— Ai droga... eu não devia. O que a mamãe vai pensar?

— Que você está ficando madura? Sua mãe não vai ligar se você beijou ou não o filho do Gaston.

— Tem razão... meu pai vai.

— Sem paranoia — a ruiva revirou os olhos. — Pensa que... no Natal, você irá mesmo beijar!

— E você contar para seus pais sobre seu namoro? — Rose ergueu uma das sobrancelhas bem-feitas. — Não sei porque você não conta. Seus pais são amorzinhos e lembre-se que foi sua mãe que deu apoio ao Ben quando ele pediu para a proclamação ser aceita.

— Não é eles. É ela — Rose entendeu o que Ariana estava falando. Melody era realmente uma pessoa de mente fechada. Como Chad, não entendia como os dois não se casaram. — Nada de conselhos, sei que está pensando nisso. Seus conselhos servem para Ally.

— Só estou tentando ajudar — Rose sorriu encostando a mão no ombro da amiga.


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Notas finais do capítulo

galera, um simples recado: eu to com muita vergonha desse capítulo, pq nn gostei tanto assim dele, mas é o que tem para hoje, sinto muito.
o próximo será melhor e será com o tema Natal. sim, em Auradon já é Natal! kkkkk e a reta final terá início com esse cap. vários mistérios vão começar a se desenvolver e mais problemas irão acontecer.



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