Runaways escrita por Tia Ally Valdez, MaryDiAngelo


Capítulo 4
O que fizeram com ela?


Notas iniciais do capítulo

Olar amorinhas ♥
Adivinha quem voltou? Isso mesmo, as Gêmeas da Tragédia! :3
E OLHA, TEMOS UMA NOVA CAPA, É ISSO MESMO PRODUÇÃO?
Ponham seus coletes a prova de balas e vamos lá, porque esse capítulo está com tudo MUAHAHAHA *cof cof*
~Mary.

Olá, amores!
Em primeiro lugar, nos desculpem pela demora! Nós realmente atrasamos pra postar e deixamos vocês com o coração na mão no capítulo anterior! Hahahah! Eu até gostaria de dizer que podem ficar tranquilos nesse cap, mas, infelizmente, devo recomendar que escolham um bom colete à prova de balas e fiquem bem sentadinhos em sua cadeira, seu sofá, sua cama, seu chão, whatever, e aproveitem a leitura!
Sem mais enrolações ou pedidos de desculpas, vamos ao cap porque é agora que a treta fica séria! MUAHAHAHAHAHA!
Enjoy it! ;)
~Ally



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Nico acordou com Daniel entrando em seu quarto. Quatro homens armados vinham atrás dele e o filho de Hades foi obrigado a sorrir internamente ao perceber que eram necessários quatro homens cercando apenas um. Ele realmente dera trabalho: durante a noite, um enfermeiro entrara em seu quarto com uma agulha, provavelmente para tirar sangue, e Nico acertou sua cabeça com a bandeja de comida, que ainda não havia sido recolhida. O garoto teve de ser contido para que tirassem seu sangue e colocassem mais do estranho soro que inibia seus poderes.

— Que pena que está acordado. – Daniel suspirou. – Eu esperava que estivesse dormindo. Assim seria mais fácil te levar.

Levar para onde? Nico quis perguntar, mas os quatro homens adentraram o quarto de uma vez só, mantendo-o parado. Ele tentou lutar, mas de nada adiantou. Daniel caminhou até ele e, no segundo seguinte, sentiu algo pinicar em seu pescoço e apagou de vez.

— Que bom que não tive que bater em você. – Nico ouviu Daniel dizer conforme acordava aos poucos. Ele abriu totalmente os olhos e olhou ao redor, confuso. Mãos fortes o seguraram contra a cadeira e o garoto sentiu um peso sobre sua cabeça. – Não tente tirar. – Daniel alertou.

Nico olhou ao redor, vendo que se encontrava numa sala estranha. À sua frente, se encontrava uma mesa de metal. Daniel estava sentado do outro lado da mesma. Mas o que intrigou Nico foi a presença de um objeto sobre a mesa.

— Sério? – Ele se atreveu a dizer. – Um tabuleiro ouija?

Daniel rosnou, inclinando-se sobre a mesa.

— Você é filho de Hades, não? Uma conversa com espíritos deve ser simples. – Ele apoiou-se na mesa, fitando Nico com toda a atenção. – Anda logo, garoto! Não tenho o dia todo!

Nico revirou os olhos e encarou o tabuleiro, decorando rapidamente a posição de cada letra. Ele fechou, os olhos, fingindo estar concentrado. Um sorriso debochado foi logo contido pelo Di Angelo, que, apenas para debochar, resolveu perguntar:

— Tem alguém aqui?

Daniel revirou os olhos, impaciente, quando a peça se moveu para a palavra “sim”.

Nico abriu os olhos, fitando o olhar ameaçador de Daniel do outro lado da mesa. Ele olhou para o tabuleiro abaixo de si, tendo absoluta certeza de que Daniel não notasse que a ponta de seu indicador estava levemente encostada na peça quando começou a movê-la.

— Parece que quer dizer algo. – O filho de Hades disse e Daniel fitou a peça se mexer, formando uma frase. Aos poucos, letra por letra, uma mensagem se formou:

V-A-I

S-E

F-O-D-E-R

Daniel observou, estático, a peça sobre o tabuleiro, cuja ponta indicava claramente a letra R. Depois fitou Nico, que sorria de canto.

— Parece que esse espírito não gosta muito de vocês... – Nico debochou e, no segundo seguinte, sentiu seu rosto doer com o soco que Daniel desferiu contra seu rosto.

— ACHA QUE ESTOU BRINCANDO?! – Daniel se exaltou, desferindo um segundo soco contra o rosto de Nico, que tossiu, sentindo gosto de sangue. Ele voltou a fitar Daniel e arregalou os olhos ao fitar, nas mãos do homem à sua frente, uma arma, apontada diretamente para a sua cabeça.

— Senhor! – Um dos homens presentes na sala alertou e Daniel percebeu que passara dos limites. – Não se esqueça da garota!

Thalia... Nico pensou. Por um momento, ele começou a imaginar onde e como ela estaria. Implorou mentalmente para que estivesse viva e ofegou baixo quando viu que Daniel não havia baixado a arma. Ele engoliu em seco, mas não ousou se mover.

— Daniel... – Outro homem, o mesmo que aparecera na cela de Nico no dia anterior, apontou para a mesa. – Olhe.

Daniel fez o que ele dissera e baixou o olhar para o tabuleiro, cuja peça começara a girar no mesmo ponto. Nico ergueu as sobrancelhas, confuso. Não havia sentido nenhuma presença na sala. O que está acontecendo?

Aos poucos, a peça formou uma frase, que, aos olhos de Daniel, não pareceu agradável.

D-E-I-X-E-M

N-I-C-O

E-M

P-A-Z

O-U

M-A-T-O

“V-O-C-Ê-S”

Nico arregalou os olhos. Daniel o encarou novamente por um longo momento e, finalmente, se acalmou. Nico ofegou, aliviado, quando Daniel guardou a arma.

— Quem fez isso? – Questionou, agora com a voz controlada, apontando para o tabuleiro, cuja peça voltara ao centro.

Nico negou levemente.

— Eu não faço ideia. – Ele ofegou alto quando Daniel empurrou a mesa contra seu peito. – Que droga, cara! Filhos de Hades não brincam com tabuleiro ouija! Não é esse o nosso poder!

Daniel o encarou por um longo momento. Depois puxou a mesa de volta à posição original e Nico relaxou sobre a cadeira, vendo alguns enfermeiros conversarem entre si enquanto apontavam para imagens nos monitores. Ele sabia que estavam monitorando sua atividade cerebral. Naquele momento, Nico não passava de uma cobaia. Um experimento num laboratório.

— Então... – Daniel começou. – Por que não começa a me contar sobre o que você pode fazer? – Nico engoliu em seco, pronto para fazer um voto de silêncio quando Daniel o encarou profundamente. – Não se esqueça de que as vidas do seu amigo e da sua namoradinha podem depender disso!

Naquele momento, um bolo se formou instantaneamente na garganta de Nico, cujos pensamentos foram logo transferidos para Thalia e Leo. Por um momento, o filho de Hades se perguntou pelo que estariam passando. Mas esse pensamento logo se desfez quando Daniel bateu na mesa. Ele o estava fazendo perder a paciência e isso não terminaria em algo bom.

Por fim, Nico ergueu o olhar para ele e, antes mesmo que percebesse, estava dando a Daniel um relato completo de seus poderes e habilidades.

Não muito longe daquela sala, Thalia soluçava alto, algo que vinha fazendo desde que acordara ali. Era a única coisa que podia fazer. Não podia comer, nem beber, nem falar e muito menos se mexer. Duas grossas agulhas eram removidas de sua pele e vozes não paravam de ecoar pelo ambiente. Com todas as suas forças, ela desejou morrer. Apenas um dia ali foi o suficiente para que ela desejasse isso.

— Vamos tentar outro antígeno e ver se há reação – Disse o homem que Thalia supôs ser o líder daquela equipe. – Agente nocivo. Veneno de Crotalus durissus.

Thalia sabia o suficiente sobre cobras por estar durante um longo tempo na caçada. Como um flash, um nome logo veio à sua cabeça e ela arregalou os olhos. Era imune a qualquer doença, mas não era imune a veneno.

— Não... – Ela soluçou. Um dos enfermeiros a encarou com um olhar de puro tédio e aceitou a agulha e seu conteúdo. Thalia soluçou quando a agulha penetrou sua pele e o líquido fatal se espalhou por suas veias.

Thalia mordeu o lábio inferior com força, soluçando. Logo veio a dificuldade para respirar. Suor frio escorreu pelo seu rosto conforme ela sentia os primeiros efeitos do veneno, que não passaram.

— Doutor... – Uma das mulheres ali disse. – O efeito do veneno não está passando. Acho que o sistema imunológico dela não tem esse alcance...

— Apliquem o soro. – Ele disse e Thalia sentiu certo alívio quando o soro foi aplicado. Estava odiando aquilo com todas as suas forças.

A porta foi aberta e Daniel passou por ela, caminhando até onde os médicos estavam e acompanhando o processo.

— O que descobriram? – Questionou puxando uma das pranchetas da mão de um dos médicos, começando a ler e folhear as anotações ali.

— Ela não é imune a veneno de cobra. – Respondeu o mesmo médico que havia tido a prancheta retirada de si.

— Hm... – Daniel fez pouco caso, observando a garota. – Apliquem mais e esperem mais um tempo, eu quero que ela sofra pela palhaçada que o Di Angelo fez hoje.

As palavras soaram como uma tempestade nos ouvidos de Thalia, que começou a se debater em uma tentativa desesperada de se soltar dali e correr para fora daquele local, encontrar seus amigos e ir embora. Foram preciso três dos nove médicos presentes ali para aplicar novamente o veneno nas veias dela.

Ela sentia seu interior se contrair, o veneno expandir-se cada vez mais por seu corpo. Sua cabeça começou a latejar, sua respiração começou a falhar cada vez mais e uma pontada de dor insuportável a atingiu, fazendo-a arquear as costas em uma tentativa falha de parar a dor.

— Apliquem mais. – Daniel sorriu sádico, encostando-se na parede para observá-la.

Os médicos se entreolharam, sabendo que se mais um pouco da dose fosse aplicado em Thalia, ela não iria suportar e acabaria por morrer.

— Senhor... Ela está fraca, vai morrer.

Thalia sentiu seu sangue subir pela garganta com uma intensidade que teve que cuspir, acabando por sujar seu tronco nu com seu próprio sangue, deixando-a apavorada.

— Podem aplicar o soro. – Daniel disse, fazendo pouco caso. – Mas quero que façam uma coisa... – Pelo canto do olho, Thalia pôde ver Daniel abrir uma gaveta e tirar de lá um objeto metálico que ela reconheceu como uma agulha, sem seringa ou qualquer tipo de conteúdo. Apenas uma agulha que tinha provavelmente pouco mais de 10 centímetros, o que a fez engolir em seco enquanto aplicavam o soro.

O médico, já entendendo o que Daniel queria, caminhou, hesitante, até ele.

— Senhor, com todo respeito... – O médico começou. – Mas nossas ordens são para fazer pesquisas a respeito do sistema imunológico da caçadora...

Já sentindo a dor passar lentamente, Thalia observou Daniel, torcendo para que ele ouvisse o que o rapaz dissera. Lá no fundo, ela sabia o que Daniel queria que fizessem com ela. Por um momento, temeu que tivessem feito algo pior com Nico.

Eu sou o responsável por esses três e eu determino o que acontece com eles. – Daniel o encarou. A voz completamente sombria e assustadora, o que fez o médico engolir em seco. – Eu tenho essa permissão. Se eu quiser que você desmembre essa garota você vai fazer porque eu sou seu superior, está me entendendo?

O rapaz engoliu em seco novamente e assentiu, pegando a agulha das mãos dele e caminhando na direção de Thalia, que respirou fundo, sabendo que o que estava por vir seria tão desagradável quanto um ferimento em batalha.

— Tem um nervo bem embaixo do músculo do ombro... – O médico sussurrou e, devido à audição mais avançada, Thalia conseguiu ouvi-lo. – Isso vai doer muito... – Ele posicionou-se logo atrás da mesa de metal à qual a morena estava presa. – Sinto muito.

Thalia mordeu o lábio inferior com força, sentindo o suor frio descer pelo seu rosto, e, quando a agulha foi fincada profundamente em seu ombro, provavelmente atingindo o tal nervo, a garota não se conteve e deixou escapar um longo e cortante grito de dor.

Não muito longe dali, Nico levantou-se num pulo ao ouvir Thalia gritar. Seu coração batia tão forte que praticamente saltava do peito. Ele ouviu a porta de sua cela abrir e mal fitou o que estava em sua frente, apenas avançou sobre o rapaz que adentrara o local, provavelmente para recolher a bandeja. E o rapaz mal teve tempo de desviar de um soco.

— O QUE FIZERAM COM ELA?! – Gritou, socando o rapaz uma segunda vez. Ouviu mais passos e guardas adentraram o local, tirando Nico de cima do rapaz e empurrando-o com violência contra a parede. Alguns arregalaram os olhos quando o chão estremeceu, mas o rapaz se apressou e pegou a seringa das mãos do enfermeiro que estava ali. E Nico, apesar de ter lutado o máximo possível, não conseguiu escapar da sensação da agulha e nem do misterioso soro.

E, mesmo sentindo tontura devido ao soro, Nico conseguiu socar mais um guarda, que se afastou, levando a mão ao nariz, que sangrava. O Di Angelo tentaria lutar mais, mas fora jogado contra a parede com violência. Ele tossiu ao atingir o chão e iria avançar de novo, mas o rapaz o manteve contra a parede.

— Dá para ficar quieto?! Quer dar mais trabalho a Daniel?!

— O que fizeram com ela? – O Di Angelo nem sequer deu atenção ao que ele dissera. Apenas exigia saber o que havia acontecido com Thalia para que ela gritasse.

O rapaz suspirou, fazendo um sinal para que os guardas fechassem a porta.

— Você irritou Daniel hoje, Di Angelo – Disse. – E ele descontou a raiva na garota.

Nico arregalou os olhos, sentindo um bolo se formar em sua garganta. A culpa o atingiu no mesmo instante e o consumiu de maneira terrível e Nico teve que se conter para não soluçar. Ele não podia chorar. Não naquele momento, na frente daquele rapaz.

— O que ele fez? – Rosnou, sentindo, naquele momento, mais ódio de Daniel do que de si mesmo. Se Daniel quisesse descontar sua raiva, que descontasse nele, não em alguém que já estava sofrendo, o que era o caso de Thalia.

— Eu não sei bem... Apenas o vi caminhar coberto de ódio até o local onde ela está. – O rapaz respondeu, se aproximando de Nico novamente. O filho de Hades estava tão imerso em pensamentos que não fez nenhuma objeção quando ele retirou um pouco de seu sangue com uma seringa. – Eu virei aqui todos os dias para aplicar mais soro, trazer sua comida e tirar sangue, então acho justo que saiba meu nome.

Eu não estou nem aí para a sua existência. Era o que Nico queria dizer, mas preferiu se manter em silêncio conforme o rapaz se levantava.

— Eu me chamo Derek. Sou o responsável por você e seu amigo. Pelo menos na parte de alimentação, soro e exames rotineiros. – Ele caminhou para fora, abrindo a porta da cela. – A propósito... Você vai ficar sem comer pelo resto do dia de hoje e durante todo o dia de amanhã. Ordens de Daniel.

Nico deu de ombros, fazendo pouco caso. Não era a primeira vez em que ficava sem comer. Claro: se ele pulasse uma refeição sequer no acampamento, Will viria reclamar sobre o quanto a alimentação é importante para fornecer energia ao corpo e blá, blá, blá. Porém não seria a primeira vez que seu corpo careceria de energia.

— Eu tomaria cuidado se fosse você, Di Angelo... Daniel não é conhecido aqui por sua paciência e sim pelo contrário.

Nico suspirou baixo, engolindo em seco discretamente. Ele esperou até que a porta de sua cela se fechasse. Depois fechou os olhos, esperando até ouvir o som da pesada porta de aço no final do corredor sendo fechada. Quando percebeu que estava sozinho, abriu levemente a boca, mal percebendo que havia contido um soluço até o momento em que este escapou de seus lábios. O moreno fitou o chão aos seus pés, sentindo a visão ficar turva devido às lágrimas que lhe cobriam os olhos. Ele rosnou alto e socou com força a parede atrás de si, sentindo sua mão doer no mesmo instante, mas pouco se importando com isso. Logo em seguida, estava chorando compulsivamente ali, sentindo-se cada vez mais culpado. Thalia estava sofrendo, e a culpa era inteiramente dele. Sentiu um ódio cada vez maior crescer dentro de si, mas não queria chorar alto demais. Não queria chamar atenção. Sabia que estava sendo filmado e odiava que o vissem chorar, então procurou não direcionar seu rosto para a câmera. Pensou em Thalia, sentindo-se preocupado. Chegou a estranhar de onde vinha tanta preocupação pela morena, mas, do mesmo jeito, ele fizera com que ela sofresse a ponto de gritar.

Por fim, o moreno preferiu apenas apoiar sua cabeça na parede atrás de si e fechar os olhos lentamente, caindo no sono sem nem ao menos perceber o ato.

Não muito longe dali, Leo acordou assustado ao ouvir Thalia gritar. Ele olhou ao redor, vendo apenas a escuridão, e se sentiu mais assustado e desesperado ainda. Queria ajudar Thalia, mas mal podia se ajudar. Estava desesperado e a escuridão só piorava aquilo. Pelo volume e pela origem do grito, Leo sabia de onde vinha, e precisava ir até Thalia. Precisava tirá-la de lá e depois procurar por Nico. Mas como o faria sem poder algum?

Ao mesmo tempo em que sua mente tentava formular um plano, a porta de seu quarto se abriu e uma enfermeira adentrou o quarto, porém, antes que fizesse algo, Leo a derrubou com toda a força que pôde e disparou porta afora, correndo na maior velocidade possível, porém na direção oposta à qual Thalia provavelmente estaria. Antes de resgatá-la, ele precisaria da ajuda de Nico. Ainda estava correndo na maior velocidade possível quando ouviu um disparo alto e, em seguida, sentiu uma dor descomunal em seu tornozelo.

Ele não pôde conter um grito de dor conforme ia ao chão com violência. Leo ergueu-se levemente e viu um buraco de bala em seu tornozelo. Incrivelmente, ele não se sentiu enjoado, já que havia visto inúmeros ferimentos muito piores do que aquele simples buraco de bala. Ouviu passos pesados e virou-se a tempo de receber um chute no abdômen, fazendo-o perder temporariamente o fôlego.

— Vocês estão tentando me tirar do sério?! – Daniel rosnou. – Primeiro o Di Angelo... Agora você! O que mais falta? A Grace tentar me aprontar?!

Leo ofegou alto, encolhendo-se para pressionar o tornozelo. Porém, Daniel abaixou-se ao seu lado, agarrando a gola de sua camiseta e o forçando a levantar, praticamente arrastando-o pelo corredor.

— O que você fez com Thalia? – Leo juntou toda a coragem em si para perguntar. Daniel deu um sorriso debochado de canto.

— Apenas para dar uma lição no Di Angelo – Disse. – Saiba que vocês só estão vivos para concluirmos nossas pesquisas!

No entanto, Daniel tomou um rumo completamente diferente do quarto de Leo, que estranhou ao ver que nem sequer havia sido apagado para que não soubesse o caminho. Então, discretamente, ele tomou o cuidado de guardar cada pedaço daquele corredor.

Daniel continuou arrastando-o por um longo caminho até uma porta de metal. Leo engoliu em seco, temendo pelo que veria.

Assim que a porta se abriu, o filho de Hefesto empalideceu ao ver Thalia seminua e inconsciente. Sangue sujava sua boca e cobria seu torso. Porém o monitor ao seu lado indicava que estava viva, o que trouxe certo alívio ao Valdez.

— O que...

— Ela não é imune a veneno de cobra, sem falar na minha garantia de que sei muito bem fazer alguém sentir dor. – Daniel disse, já puxando Leo para fora dali. O latino ofegou, fitando a caçadora uma última vez. – E, agora, sempre que você ou o Di Angelo tentarem qualquer coisa, eu vou mandar injetarem o veneno da cobra mais letal possível ou que façam ela sentir a pior dor que um ser humano pode sentir. Sempre cuidando para que ela não morra, mas deseje que eu acabe com a vida dela.

Leo o olhou com ódio, mas não pode reagir a nada, já que a vida de Thalia estava em risco, e Daniel tinha deixado bem claro que ela iria sofrer se tentassem algo a mais.

Sem mais proferir uma palavra, Daniel começou a conduzi-lo para um lugar desconhecido pelo latino, que gemeu de dor ao ser acertado por um chute no lugar onde havia sido baleado a tampouco.

— Tem uma bala no pé dele, tirem e levem-no de volta. E dessa vez, sejam mais competentes e não o deixem escapar. – Deu a ordem assim que entraram no que parecia ser uma enfermaria.

Leo foi jogado em uma maca e logo amarrado também. Por fim sentiu uma tontura e sua consciência foi embora sem que ele percebesse.


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Notas finais do capítulo

YAY! Chegamos ao fim de mais um capítulo! :3
O que vocês acharam? O que vocês querem que aconteça? O que acham que vai acontecer? E essa treta toda? Onde vai parar? Já querem matar o Daniel? Sim ou claro que óbvio que lógico?
Fico por aqui ^-^
Beijos de Escuridão ♥
~Mary.

E aí? O que acharam? Sobreviveram aos tiros? O que acham que vai acontecer com nossos três semideuses queridos?
AS GÊMEAS DA TRAGÉDIA ACEITAM TEORIAS! SEJA POR REVIEW, MP, MENSAGEM, SINAL DE FUMAÇA, WHATEVER! :3
É isso!
Nos vemos nos reviews e até o próximo cap!
Bjoks! *3*
~Ally