Alias escrita por ladyenoire


Capítulo 7
Another Dark


Notas iniciais do capítulo

Recados importantes nas notas finais!
Boa Leitura!!!



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Darkblade estava à solta e Ladybug ainda não sabia como pará-lo. Isso estava deixando Marinette louca. Ela sabia que precisava parar Darkblade e acima de tudo, Hawk Moth. Sem falar que ainda precisava inocentar Henry, mas como fazer isso sendo que não tinha nada?

Tudo sobre Hawk Moth sempre sumia. Sempre que ela conseguia agarrar algo, em poucos instantes escorregava entre seus dedos e se perdia novamente.

Agora ela tinha um nome: Armand D'Argencourt. Talvez através dele a heroína conseguisse chegar a Hawk Moth, porém era muito mais complicado do que só falar. Por isso ela precisava de ajuda. E quem melhor para se aventurar ao lado dela do que seu mais novo parceiro, Chat Noir?

Marinette caminhou até sua escrivaninha e enrolou seu mapa da cidade para cima, dando lugar ao quadro que havia montado com qualquer coisa que tivesse a ver com Hawk Moth. Ela anotou em um post-it “Chat Noir” e colou ao lado das reportagens sobre os dois salvando a cidade. O gato ainda era uma incógnita para ela, não confiava totalmente nele – por mais que tivessem uma conversa esclarecedora e ele a tenha ajudado tanto. Era complicado porque o vilão estava por todo lugar e Chat poderia ser um de seus olhos, ou não.

A garota sentou pensativa enquanto tomava um gole de chá. Quem achava que seu trabalho se limitava ao departamento e à sair durantes as noites como Ladybug estava enganado. Ficar em casa e analisar tudo que tinha era algo que precisava ser feito.

*

Marinette olhou no relógio e sabia que estava na hora de Adrien chegar. Ele era sempre tão pontual e isso era umas das – inúmeras – coisas que mais admirava nele. Porém para sua surpresa ele não tinha chegado ainda.

Como quem não queria nada, a azulada saiu do laboratório na intenção de pegar um pouco de água e assim vigiar o garoto. No entanto, ela parou assim que ouviu a voz do loiro sussurrar no corredor.

— Não, está tudo certo. Ela não desconfia de nada. Tá, tchau. – a azulada se locomoveu o mais rápido que pôde de volta ao laboratório sem fazer barulho e sentou no seu lugar de sempre. – Bom dia, Marinette.

— Bom dia, Adrien. – virou-se para ele.

— Não se preocupe comigo, só vim pegar alguns relatórios. – sorriu e por fim saiu. Mas pela primeira vez Marinette não se derreteu pelo sorriso. Adrien estava escondendo alguma coisa e aquilo a fazia ficar mais louca ainda.

— Um akuma na Saint-Jacques! Eu repito, um akuma na Saint-Jacques! – um policial passou gritando e Marinette correu até a porta vendo todos se agitarem no departamento de polícia. A garota pegou o traje e a máscara da bolsa e se enfiou no banheiro para colocá-los. Seria muito estranho sair como Ladybug à luz do dia, mas como Marinette ela não iria ser de grande ajuda.

Assim que se vestiu saiu pela janela, indo até o telhado. Logo as viaturas saíram e Marinette foi pulando de telhando em telhado os seguindo. A azulada estava pronta para confrontar Darkblade, mesmo que Chat Noir não estivesse ali para auxiliá-la, mas ela iria fazer o que fosse preciso. No entanto, quando chegou no local, viu que o akuma não era Darkblade e sim um garoto com capuz, roupas vermelhas com pretas e usando um arco e flechas.

Dark Cupid, abaixe o arco se não seremos obrigados à atirar! – Gabriel Agreste anunciou no megafone. Enquanto isso Ladybug estava abaixada olhando de cima de um telhado.

— O que esses vilões tem com “Dark”? – disse para si mesma.

— Não sei, mas eles gostam bastante de se auto intitular com cores e animais. – a garota virou para trás assustada dando de cara com Chat Noir.

— Como soube do Dark Cupid?

— Tenho minhas fontes. – ele piscou e se posicionou ao lado dela, observando a cena. – O que vamos fazer?

— Eu não sei, nunca saí durante o dia e vim achando que era Darkblade. Acho que a polícia pode cuidar desse... – antes que ela terminasse de falar ouviu barulho de tiros e olhou para baixo. Dark Cupid havia atirado uma fecha em um policial e estava matando uma senhora de meia-idade na sua frente como refém. – Garoto. – completou ainda meio em choque.

— Precisamos agir. – a joaninha se encheu de determinação e assentiu.

— Então me acompanhe. – a mesma correu pelos telhados até para em cima do prédio que ficava atrás do vilão. Como o telhado era mais baixo, se pulasse não se machucaria. Então ela pulou do telhado, caiu no toldo da joalheria, impulsionou seus pés, virou e caiu no chão atrás de Dark Cupid. Antes que ela se virasse, ela tirou uma das flechas da aljava e cravou forte na mão do garoto que rapidamente soltou a senhora. Chat Noir deu cobertura para que a mulher corresse para dento de algum estabelecimento.

— Ouvi falar de você. De vocês dois. – Dark Cupid soltou uma risadinha. – Só não achei que viriam. – o vilão puxou a flecha da mão e agiu como se fosse apenas um machucado de nada, fazendo a joaninha recuar.

Dark Cupid pegou seu arco e atirou uma flecha na direção de Chat que desviou e avançou, porém o vilão foi mais rápido, acertou o arco nas pernas de Ladybug, fazendo-a cair no chão e girou o corpo acertando Chat Noir em cheio.

— O que quer com todas essas joias? Definitivamente, ouro não combina com seu tom de pele. – o felino levantou, porém não atacou, ficou apenas parado. Dark Cupid riu.

— Como consegue fazer piadas em uma situação de risco?

— Mas não é piada, ouro realmente não combina com você.

— Não vai me atacar?

— Não sem antes te indicar uma joia que combine com sua personalidade.

— Você fala demais, sabia disso né?

— Na verdade é você quem fala demais. Fala tanto que não percebeu que eu só estou falando para te distrair.

— Mas o qu... – Ladybug aproveitou a pequena conversa de Chat Noir e Dark Cupid para ficar de pé e pegar umas das correntes na sacola com joias que o vilão tinha roubado e antes que ele terminasse a frase, a heroína passou a corda no seu pescoço e puxou, fazendo com que o vilão ficasse sem ar. Logo o soltou, o mesmo cambaleou e caiu com um soco dado por Chat.

— Boa! – o felino comemorou – Formamos uma ótima dupla, não acha? – ela riu de leve e assentiu.

Os policiais se aproximaram do local e Gabriel Agreste tomou a frente.

— Muito obrigado Ladybug e Chat Noir! Agora é com a gen...

— Na verdade, se não se importarem, gostaríamos de escoltar o prisioneiro com vocês. – disse a joaninha. Henry Davis podia ser uma pista perdida, mas Marinette não deixaria que Dark Cupid fosse também – Tudo bem pra você, Capitão Agreste?


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Notas finais do capítulo

- Pessoal, uma vez uma menina me disse que queria me mandar uma cartinha mas eu não tenho caixa postal. Vocês mandariam cartinhas ou algo do tipo se eu abrisse?
— Gente, eu ando muito atucanada com a faculdade mas saibam que quando eu tenho tempo eu escrevo. Espero que entendam!
Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx