Alias escrita por ladyenoire


Capítulo 1
Girl in the Red Suit


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, desculpem pelo meu sumiço em Treat You Better, mas eu postarei assim que possível. Como sabem, eu sempre começo uma fic antes das outra acabar, e TYB tem mais dois capítulos ainda.
E sim, essa fic também é Universo Alternativo.
Espero que gostem e boa leitura!!!



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Marinette andava apressada pelos corredores do departamento de polícia. Como era de se esperar, a mestiça tropeçou nos próprios pés. Por sorte não caiu, no entanto, havia derrubado o bolo de papéis que carregava nos braços.

A garota rapidamente abaixou-se para juntar, logo recebendo a ajuda de alguém. Quando conseguiu organizar novamente os papéis em suas mãos, ficou de pé e levantou a cabeça para olhar para a pessoa que havia a ajudado, já que era mais baixa.

— Obriga... - as palavras morreram assim que Marinette viu o garoto loiro. Ele definitivamente era a pessoa mais linda que ela já havia visto na vida. - Obri...da...gada. - corou.

— Não há de que. E a propósito, sou o Adrien. - estendeu a mão e a garota apertou com seus dedos finos e delicados. - Sou novo por aqui. - abriu um sorriso, fazendo o coração da garota palpitar - Você é?

— Ãhn...

— Marinette, já conseguiu os resultados que eu pedi? - Gabriel Agreste, abriu a porta da sala de reuniões, dando de cara com os dois - Ah, olá meu filho. - abraçou Adrien. Espera! Filho? — Como foi de viagem?

— Foi meio cansativo. Mas é bom estar de volta. - o homem sorriu.

— Vejo que já conheceu nossa policial do departamento forense. - desviou o olhar para a mestiça - Esta é Marinette Dupain-Cheng.

— É, acabamos de nos conhecer. - o loiro sorriu novamente - Essa é a garota da qual o senhor me falou? - a azulada arregalou os olhos. Como assim haviam falado sobre ela?

— Sim, claro. - Marinette os encarou com uma expressão de dúvida, esperando por respostas. - Eu trouxe o meu filho de volta para Paris, porque vocês irão trabalhar juntos de agora em diante. - a garota sentiu seu queixo cair, mas rapidamente se recompôs. Não podia fazer papel de boba na frente do seu... parceiro.

— T-Trabalhar juntos? - perguntou - Mas por quê? - Gabriel suspirou.

— Você sabe, Hawk Moth. - Marinette apertou os lábios. Hawk Moth é o criminoso mais procurado de Paris. Ele faz pessoas inocentes cometerem crimes para ele e ninguém faz ideia de como. As vítimas são encontradas depois de um tempo, sem lembranças do acontecido. Não há pistas, nem nada que entregue o vilão. - A prefeitura está deixando todos aqui completamente loucos. Então fui obrigado a colocar meus melhores policiais no caso.

— Tudo bem para você? - Adrien indagou, juntando as mãos.

— C-Claro. - balançou a cabeça, afastando os pensamentos negativos.

— Tudo certo então. - Gabriel sorriu - Posso? - apontou para as folhas que a garota carregava e a mesma não tardou em entregar a ele - Agora eu tenho uma reunião. Que tal você mostrar o departamento para Adrien? - Marinette assentiu. - Vejo vocês mais tarde, até mais.

— Até. - responderam juntos, logo vendo a porta se fechar.

— Então, porque não me mostra seu local de trabalho primeiro? - a azulada assentiu em concordância e saiu caminhando com o garoto atrás.

Marinette mostrava os locais para Adrien e até explicava algumas coisas - gaguejando, vez ou outra. O garoto loiro parecia bem entendido sobre tudo, já que ele era policial antes de voltar para Paris, mas assim como ela, havia começado a trabalhar recentemente no ramo.

— Aí eu disse "cara, vê se não enrola". - um policial falou, arrancando risadas dos colegas.

— Ah, esse é o Nino. Ele é uma figura. - Marinette riu. - Ei, Nino! - o garoto veio até eles.

— Fala aí, Marinette. Quem é seu amigo?

— Este é Adrien Agreste. - os dois apertaram as mãos.

— Filho do capitão? - ele assentiu. - Que maneiro! Quem dera meu pai fosse policial, só estou aqui porque era o sonho frustrado dele. Na verdade eu queria ser DJ. - eles riram. - Tá, tá. Até que eu gosto daqui. Mas então, veio para trabalhar em um caso específico?

— Na verdade sim. - Adrien respondeu - Vou me juntar a Marinette no caso do Hawk Moth.

— Ih, boa sorte. O cara não é moleza. - disse sem cerimônias - Mas pelo menos vai trabalhar com a Marinette, ela é a nossa melhor especialista forense. - a azulada corou.

— Sorte a minha então. - o loiro sorriu para ela, fazendo a mesma corar mais ainda.

Eu ainda vou morrer se ele continuar sorrindo desse jeito.

*

— Oi, oi, oi. - Alya chegou cumprimentando todos, com uma caixa de donuts na mão.

— O que veio fazer aqui? - Nino a parou - Já disse que não pode... - a garota entregou a caixa para ele. - Pode passar. - saiu da frente dela, olhando para a caixa com água na boca. Seu ponto fraco definitivamente eram donuts e Alya sabia disso.

A morena foi até o laboratório da amiga e a cumprimentou, sentando em um banco ao lado dela, enquanto a mesma anotava alguma coisa.

— Vim buscar as novas informações sobre o Hawk Moth. - anunciou. - Meu editor está me cobrando e...

— Sinto muito, não temos nada. - Marinette torceu os lábios.

— Ah, sério? - assentiu confirmando - Droga! Comprei uma caixa de donuts pro Nino por nada. - as duas riram. - Mas me diz, quem era aquele loiro bonitão que estava ali pela frente? Acho que nunca vi ele por aqui.

— Adrien Agreste, meu novo parceiro. - respondeu corando de leve. - Ele morou um tempo na Inglaterra e agora voltou a pedido do pai.

— Que sorte, hein! - Alya bateu no braço da amiga, que corou mais ainda - Ele é filho do Gabriel Agreste, então? - a mestiça assentiu. - Bom, eu poderia ficar aqui falando que você já se apaixonou por ele e coisas do tipo, mas eu realmente preciso ir.

— Alya! - Marinette a repreendeu.

— Tchauzinho futura senhora Agreste. - Marinette sentiu as bochechas queimarem.

— Tchau. - respondeu e voltou sua atenção para o caderno, onde rabiscava algo muito semelhante a uma máscara.

*

Marinette vestia um collant vermelho com bolinhas pretas. Abaixo dos braços estavam acoplados pedaços de tecidos que funcionavam como asas improvisadas. Na parte do tórax os detalhes do traje eram pretos e azulados. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo com uma fita vermelha contornando o elástico. E nos pés possuía botas pretas de cano alto e sem salto algum, para que facilitasse sua locomoção. Sem esquecer é claro do fino tecido, também vermelho com bolinhas pretas que cobria uma parte do seu rosto, usado como máscara.

A garota olhou para a cidade abaixo dela e saltou, sentindo o vento se chocar contra sua pele. Logo seus pés tocaram o telhado a frente, fazendo ela se abaixar para recuperar o equilíbrio.

Seus olhos encontraram dois caras andando tranquilamente atrás de uma mulher. A mestiça desceu pelas escadas de incêndio e foi atrás deles, discretamente, caso tentassem algo.

Não era a primeira vez que saía na noite para fazer esse tipo de coisa. No entanto, era como Hawk Moth, não deixava pistas. A diferença é que ela não era uma criminosa e sim uma benfeitora, porém ninguém sabia o nome da mulher misteriosa que salvava algumas pessoas aqui e ali.

Alya até queria publicar algo no jornal, mas o editor disse que não, já que não tinham quase nenhuma informação sobre a azulada e logo não sabiam qual eram suas intenções - justiça ou apenas vingança.

Os homens começaram a cutucar-se entre si e apressaram o passo.

— Ei, gatinha! - chamaram a mulher que não ousou olhar para trás. - Volta aqui! - começaram a correr atrás dela.

Marinette esgueirou-se para um beco e subiu rapidamente as escadas de incêndio. Conseguiu acompanhar os bandidos perseguindo a mulher que corria desesperada. Antes que os homens a alcançassem, a azulada saltou do prédio para o poste de luz e em seguida parou no chão, na frente dos criminosos.

— Iam a algum lugar, rapazes? - disse enquanto ficava de pé. Os dois começaram a rir.

— Olha só o que temos aqui, David. O que pensa que está fazendo? - um deles falou.

— O Halloween já passou há muito tempo, gatinha. - zombou.

— Na verdade é, joaninha. - respondeu - E eu estou com pressa, então prometo que vai ser rápido.

— Do que você está falando?

— Disso. - a garota acertou um chute forte na perna de um deles, fazendo o mesmo cair de joelhos. Em seguida socou o rosto do outro.

— Quem você pensa que é? - o que estava de joelhos tentou ficar de pé, no entanto levou outro chute, agora na barriga. O tal de David passou a mão no nariz, limpando o sangue e puxou um canivete. Ele tentou acertar Marinette, mas ela segurou a mão dele e desviou do seu corpo, conseguindo desferir uma cotovelada no queixo do mesmo.

Depois de mais uma troca de socos, Marinette prendeu os dois criminosos desacordados no poste, usando uma corda que havia achado num beco próximo. Ela puxou a mão dos criminosos e viu que não havia marca alguma na região do pulso. Eram só bandidos comuns, nenhuma vítima de Hawk Moth.

A garota ficou de pé e sentiu uma ardência no braço. Quando olhou, notou um corte feito pelo canivete do cara. No meio da briga, tinha tanta adrenalina em seu corpo que nem havia notado o ferimento.

— Ei, você! - Marinette virou para a mulher que ela havia acabado de salvar e notou que era nada mais, nada menos que Alya. - Obrigada por me salvar, mas será que poderia me dizer o seu nom... - antes que terminasse, a azulada havia corrido para o beco, em seguida desaparecendo na noite parisiense. - Acho que tenho minha nova matéria. - a jornalista murmurou enquanto analisava o vídeo que havia gravado. - Dessa vez tenho provas da sua existência, super-heroína vermelha.

 


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Notas finais do capítulo

"Alias" = "Codinome" em inglês, ok? Antes que me perguntem :)
Motivos do meu sumiço: Viajei antes do Natal e voltei só depois, meu quarto estava uma bagunça e minha casa quase alagou. Terminei a escola mas parece que estou mais ocupada ainda, credo.
Espero de verdade que tenham gostado, pois eu estava super ansiosa pra postar essa fic ♥ Kittykisses xx



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