Love & Feeling escrita por Huntzbergered


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo, três capitulos em um dia só! Esse tá grandinho, pra compensar o ultimo. Comentem, sério, eu quero saber o que vocês pensam da história. Boa leitura!



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— Thiago, eu preciso de um favor. – Rose chegou ao primo no salão comunal da Grifinória antes do café. Já tinha se passado uma semana desde a conversa com Scorpius, e os dois haviam se encontrado algumas vezes na sala precisa. Rose chegou à conclusão que Scorpius era um cara legal e interessante. Eles falaram sobre seus pais, a Ministra da Magia e um ex-comensal da morte, sobre como a pressão nos dois era grande, apesar de Scorpius admitir que seu pai era bem mais tolerante do que fora Lucio. A prioridade, para ele, era ver o filho feliz. Scorpius e Rose viraram grandes amigos, potencialmente o melhor amigo da ruiva fora de sua família, mas a relação deles passava disso também. Mesmo sem compromisso, os dois ficavam juntos e sentia-se um relacionamento surgindo ali.

— Hm, adoro favores. Eles fazem as pessoas ficarem em débito comigo. Do que você precisa, priminha?

— Não me chame de priminha.

— Mas é isso que você é, não é?

— Vai se ferrar, Thiago. – Apesar das provocações, os dois eram bastante próximos.

— O que você quer, Rose?

— Eu preciso do Mapa do Maroto. Por uns dias.

— Vai fazer alguma coisa escondida? Não posso dizer que estou surpreso, mas decepcionado, porque você não me chamou. O que é?

— Não é nada demais, Thiago. Só não quero outros se metendo. Só isso.

— Se você me contar, eu posso te emprestar.

— Eu não vou te contar, desculpa. Mas não é nada perigoso, eu juro, Thiago. Nem errado, para a sua decepção. Não é nada importante, por favor, Thi.

— Tá bom. Eu empresto, mas por pouco tempo.

— Quanto tempo?

— Quanto tempo você precisa?

— Não sei... Um mês?

— Um mês?! Você vai fazer o que, uma poção?

— Não é nada disso.

— Tá bom, mas duas semanas só.

— Duas semanas, Thiago?

— É pegar ou largar.

— Tudo bem. – ela respondeu, irritada. Thiago tirou o mapa do bolso das vestes e sorriu para a prima. – Você sabe o que fazer. E nenhum favor é de graça.

— Tchau.

Rose foi tomar café da manhã quando, surpresa, recebeu uma carta de sua prima Victoire.

Oi Rosie,

Como está Hogwarts? Eu sinto falta da Professora McGonagall, e do Professor Longbottom, e dos meus amigos.... Enfim, os convites do casamento ficaram prontos! Estou mandando um pra vocês ai na escola, então mostra pra todos os primos, ok? Vai ser daqui há dois meses. Eu sei que é muito cedo, mas minha mãe está animadíssima na preparação e tudo vai chegar à tempo. Ela queria fazer na frança, já que o dela foi aqui, mas eu sei que é difícil para todos irem, então faremos no chalé das conchas mesmo. Teddy não se importa com os detalhes, ele está muito feliz, seu cabelo, seus olhos não param de mudar de cor. Nós dois estamos muito felizes. Ele começou a trabalhar no ministério com Harry, e tia Gina conseguiu para mim um espaço na seção de moda do Profeta Diario, o que é muito bom, então eu finalmente tenho um emprego! Mamãe não gosta da ideia de que eu trabalhe, mas eu e Teddy precisamos de um lugar para morar depois do casamento, então eu preciso do dinheiro. E eu realmente gostei dessa oportunidade. Enfim, Teddy pediu para Thiago ser seu padrinho de casamento, e eu gostaria muito que você fosse a madrinha, Rosie. Eu te amo, e você é uma das minhas melhores amigas. Por favor, aceite! Boa aula ai, querida, o convite está junto com a carta. Escreva-me a resposta o mais rápido possível, estou muito ansiosa.

Beijos,

Victoire Weasley (quase Lupin!!!)

PS.: E Scorpius Malfoy?????

Rose jogou a carta sobre a mesa e pegou o convite que vinha junto, e era bem “francês”, mas era um belo convite. Olhou para Thiago, que não estava muito longe, e apontou para o convite.

— Você vai aceitar?

— Já aceitei. É louco, eu não acreditei nem no começo, e agora eles vão casar! Eu to muito animado por ter Teddy finalmente na família, de um jeito oficial.

Rose concordou, animada, e mostrou o convite aos seus outros primos. Por fim, ela quis mostrar a Alvo, que estava obviamente na mesa da Sonserina, então atravessou o salão discretamente. Scorpius ficou nervoso quando viu Rose se aproximando. Eles tinham combinado a manter qualquer que fosse aquilo que tinham em segredo por enquanto, então não sabia porque ela vinha em sua direção. Ele se preparou para dizer olá quando a ruiva passou direto por ele e parou em uma pessoa próxima. Alvo. Ele se sentiu aliviado e meio idiota, pois aquilo tinha sido ridículo. Virou para ver os primos conversando, falando sobre um casamento de algum parente. Quando ela virou para sair, sorriu pra ele, quase como uma provocação. Scorpius balançou a cabeça, rindo baixo, e voltou a se concentrar em seu café da manhã. Rose realmente o deixava doido.

— Ei, o que foi isso? – Alvo o perguntou com uma cara engraçada. Ele não estava bravo, mas estava decididamente curioso.

— Isso o que? – Scorpius fingiu que não sabia do que ele estava falando.

— Isso. – ele apontou para Rose e Malfoy. – Você e Rose. Eu vi isso.

— Eu não sei do que você está falando, Potter. – Diferente do tom que Draco costumava usar com Harry quando ambos eram adolescentes, esse não carregava desdém. Era o tom, porém, de alguém que carregava um segredo, divertido.

— Eu não sou idiota, Malfoy. O que está acontecendo entre você e Rose?

— Nada. – ele afirmou novamente, mas viu que Alvo não acreditava nele. – Tudo bem. Nós somos amigos, eu acho, só isso. É serio.

— Como vocês viraram amigos? Eu nunca vi vocês conversando.

Scorpius deu de ombros. – Acabou o interrogatório?

— Tá. – Alvo deixou aquilo de lado também. - Vamos pra aula?

Scorpius levantou a sobrancelha. Eles não eram inimigos, mas não eram amigos também. – Junto?

— É, ué. Se você é amigo da minha prima, você provavelmente vai virar meu amigo, alguma hora.

— Tá bom. – Scorpius aceitou o convite e ambos foram para a aula de Herbologia que era com a turma da Grifinória. Durante a aula, ele viu olhares preocupados de Rose, que reparava nele e em Alvo junto. Um bilhete veio voando em sua direção, e ele pegou antes que Alvo pudesse perceber.

Porque você está sentado com Alvo? E eu vi vocês conversando no refeitório. O segredo continua valendo, ok?

— R

Ele revirou os olhos para o bilhete. A confiança de Rose nele parecia quase nula. Virou o papel para responder.

Ei, depois daquele showzinho no café, ele me perguntou o que foi aquilo. Eu tentei negar, e ele não acreditou em mim, então eu disse que nós somos amigos. Só isso. Eu realmente tentei negar, mas não colou. E nós somos amigos mesmo, não é? Qual o problema nisso? Fica aqui depois da aula, pra podermos conversar.

— S

Scorpius mandou o bilhete de volta enquanto Alvo ria, o assustando.

— Mandando bilhete durante a aula? Patético. Porque vocês não conversam normalmente?

— Eu não sei. Rose queria que as pessoas não soubessem da nossa... amizade.

— Meu deus, crianças.

Scorpius revirou os olhos para Alvo, que ria. Ao fim da aula, Scorpius ficou, disfarçando, para falar com Rose.

— Porque você ficou brava? Eu tentei mesmo negar, ele não acreditou.

— Eu não fiquei brava, Scorp. Só surpresa, só isso.

— Eu não contei pra ninguém, e não vou contar, se você não quiser.

— Eu acredito em você, Scorpius.

— Mas...

— Hm?

— Porque você não conta? Que somos amigos, eu digo. É horrível ter que esperar todos saírem de algum lugar pra falar contigo, Rose. Nós não estamos cometendo nenhum crime, sabe. Nós realmente somos amigos. E Alvo levou isso numa boa. Ele até ficou zoando a gente, pelos bilhetes.

— Ele leu o bilhete? – ela perguntou, assustada, e Scorpius revirou os olhos.

— Não, Rose, ele não leu o bilhete. E nem dizia nada demais lá. Que merda é essa, Rose? Você tá com vergonha de mim, ou coisa assim? Acha que a filha da Ministra não pode ser vista com o filho de um ex-comensal da morte? Eu achei que você era melhor que isso. – Agora era ele que estava irritado.

— Scorpius, cala a boca. Eu não tenho vergonha de você, você sabe que eu não sou assim. É só que... as pessoas vão falar, sabe. Eu já to acostumada, mas não é algo que você precise passar.

— Rose, eu sou filho de Draco Malfoy, neto de Lucio. Eu acho que sei o que é ter pessoas falando sobre mim, negativamente. E mesmo assim, não acho que a nossa amizade deveria ser um segredo.

— Tudo bem, então. Nós não precisamos nos esconder para conversar mais. Para conversar. Somos amigos, então, publicamente.

Ele suspirou. – Pequenos passos, pequenos passos. – Ela revirou os olhos, sorrindo para ele, e ele a beijou. De repente, ouviram alguém limpar a garganta na porta. Era Neville, que havia esquecido algo em sua mesa.

— Neville! – Rose exclamou assustada. – Professor Longbotton, quer dizer. Me desculpe, eu...

— Acredito que vocês estejam atrasados para a próxima aula, senhorita Weasley, não?

— Sim, me desculpe novamente.

— Então vá. Rápido. – Ele olhava, meio surpreso, para os dois que estavam extremamente envergonhados, enquanto saiam da sala.

— Adeus, segredo. – Scorpius riu enquanto eles estavam no corredor.

— Do que você tá falando? – Rose ainda estava assustada.

— Ué, ele não é super amigo dos seus pais, ou coisa assim? Você acha que ele não vai falar nada? Ele viu a gente se beijando, Rose.

— Merda. Você tá certo. O que eu vou fazer agora?

Malfoy balançou a cabeça. – Eu desisto de te fazer entender que isso não é tão ruim assim. Vou pra aula, tchau Rose.

— Tchau...


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Comentem e até depois!



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