Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 8
Começando a treinar


Notas iniciais do capítulo

oi oi oi meu povo olha quem voltou com mais um capitulo fresquinho para vcs, não se preocupem não é miragem sou eu mesma kkkk pessoal me desculpem mesmo pela a demora hj fazem quadro semanas do capitulo anterior e eu sinto muitíssimo pela a demora a posta esse, é que eu fiquei doente e isso atrasou tudo na minha vida principalmente minhas fanfics aos quais foram as mais afetadas por eu ter que dar prioridade para exercícios e trabalhos da escola, então meus amores para não deixar vcs sem absolutamente nada eu escrevi esse capitulo que é como todos os outros apesar de pequeno um dos momentos importantes da vida de Charlotte, ta curtinho mais espero que gostem e que aproveitem...boa leitura ;)



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Na medida em que meu aniversário de seis anos se aproximava, eu comecei a ter o que meu pai chamava de “ o temperamento de sua mãe” e “a tempestade Charlotte”, pois comecei… digamos assim, a ser mais exigente. E ficava zangada com mais frequência do que o habitual para uma criança. O que eu podia fazer? Mesmo que eu fosse apenas uma menina na época, eu achava completamente injusto o fato de Miguel estar aprendendo a lutar com espadas e eu não ter permissão para tal coisa… Além disso, passei a adicionar outras peças em meu guarda-roupas, fazendo com que as pessoas começassem a me chamar de “mini Killian” pois eu havia criado uma certa afeição por calças, camisetas, casacos e botas… de couro. Era o meu gosto, eu não podia fazer nada. Estava crescendo e o meu gosto também.

— Killian, não é Charlotte ali? – João falou apontando discretamente para algum ponto atrás de Killian.

Killian olhou para onde João apontava e viu Charlotte olhando desejosamente para os marujos que treinavam e ele concordou com a cabeça.

— Por que não deixa a menina aprender a lutar com espadas? – João questionou com curiosidade. – Ela quer tanto isso.

— Charlotte é ainda é muito pequena para lutar com espadas. – Killian respondeu enquanto olhava para a menina.

— Mas isso não tem problema nenhum. Miguel tem a mesma idade de Charlotte e, veja, Smee está o ensinando. – João replicou indicando Smee e o pequeno Miguel em um duelo.

— São situações diferentes. – Killian respondeu evitando olhar para João.

— Killian, você não está me dizendo que não deixa a menina treinar por ser uma garota, não é? – João indagou cruzando os braços.

— Não. Claro que não é por isso. – Killian admitiu e olhou para a filha. Suspirou em derrota. – Ela está crescendo tão rápido… sei que é muito egoísta de minha parte, mas… se ela aprender a lutar com espadas, ela saberá se defender completamente sozinha, já que também possui magia para se defender… então ela não precisará mais de minha proteção.

— Ah, então é isso que o impede de dar permissão a Lottie? … Capitão, um dia Charlotte será uma mulher, não será criança para sempre. Ela precisa aprender a se defender, para quando você não estiver por perto. – João tentou persuadi-lo. – Além disso, pense, mesmo que ela aprenda a se defender sozinha, ela irá precisar de você para outras coisas ao decorrer de sua vida… como um ombro amigo, para pedir conselhos de vida, essas coisas. Sua garotinha está crescendo, Killian. Não pode obriga-la a ser uma criança indefesa para sempre.

— Eu ainda não estou pronto para isso.

— Então se apresse em ficar. Charlotte está crescendo… e seu temperamento também. – João comentou com um sorriso divertido.

— Providenciarei isso. – Killian respondeu rindo. – Charlotte, querida! - A menina olhou para o pai. - Já terminou seus deveres de magia?

— Sim, papai. – Charlotte ela respondeu voltando a olhar os marujos treinando.

— Charlotte… – Killian disse desconfiado.

— Só está faltando um. – Charlotte confessou agora olhando para o pai.

— Então termine-o. Precisa controlar totalmente a sua magia. – Killian mandou.

— Para que? Eu não saio desse navio mesmo. – Charlotte respondeu dando de ombros enquanto voltava a olhar os marujos treinar.

— Charlotte, obedeça. – Killian mandou com a voz um pouco mais dura, com autoridade.

— Está bem! – Charlotte falou e deu uma última olhada no treinamento dos homens e foi para seu quarto pisando duro. Com magia, ela fechou a porta de seu quarto fortemente. - Faça isso! Faça aquilo! Charlotte, obedeça. – Ela falou assim que a porta bateu, tentando imitar o jeito que o pai falava. -  Charlotte bufou com raiva.

— Queria que ele tivesse essa teimosia toda em fazer com que eu aprendesse a lutar com espadas ao invés de magia. – Ela desejou. – Mas, não! Charlotte Jones é proibida até de pegar em uma espada! – Ela revirou os olhos.

Ela se aproximou de seus livros de magia, analisou-os e depois sorriu marotamente. Charlotte abandonou seus livros e se aproximou de sua estante de livros que ela apelidava de minibiblioteca. Logo, ela achou o que procurava e sorriu novamente.

— Manual básico de como manejar e lutar com espadas: como se sair bem em um duelo. – Charlotte leu o título que estava na capa dourada do livro. – Aquela última “compra” foi bastante útil.

Soprou o pó que estava no livro e abriu em sua primeira página.

— Se papai não quer me ensina a lutar com uma espada, eu irei aprender sozinha.

Charlotte fez com que uma espada aparecesse. Tinha o tamanho ideal para uma criança de seu tamanho, assim como o peso também era ideal para ela.

Charlotte sabia que aprendia tudo rápido, por isso resolveu treinar e, escondida de seu pai e com a ajuda do livro, ocupou todos os seus tempos livres com isso. Com o passar do tempo, começou a treinar junto a um boneco que se mexia como se fosse uma pessoa de verdade lutando com ela, que ela mesma fez com magia.  Sabia que seu pai ficaria zangado por ela esconder algo assim, mas ela não aguentava mais ficar sem aprender o que tanto a fascinava.

Acontece que esse segredo não durou mais que seis meses. Papai descobriu tudo em uma das noites em que eu estava treinando. Ele percebeu que eu estava indo para a cama cedo, mas que mesmo assim estava com olheiras embaixo dos olhos. Houve uma pequena discussão e papai acabou me colocando de castigo, mas reconheceu que não tinha motivos para não permitir meu aprendizado. Além disso, reconheceu também que eu era muito boa nisso. Depois de tudo, papai permitiu que eu continuasse com os meus treinos, mas apenas durante o dia em meu quarto. Eu ainda utilizava meu boneco e, de vez em quando, papai lutava comigo e me ensinava golpes bem legais.

Eu não sabia ainda, mas aquele treinamento todo me seria muito útil dali a alguns anos. Precisava estar pronta.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz de vdd eu adoro os comentários de vcs de vdd eles me deixam muito feliz e muito motivada a continuar a escrever, eu gostaria de agradecer ao pe te erre por ter comentado ao capitulo anterior muito obg mesmo por seu comentário eu amei ele, ele me deixou muito feliz obg :D eu gostaria tbm de agradecer a todas as pessoas que leram ao capitulo anterior e que começaram a acompanhar a fic muito obg mesmo por disponibilizarem um tempo de vcs para lerem a minha fic muito obg mesmo pessoal :D como sempre eu não faço a minima ideia de quando é que eu irei postar, mais espero que eu não fique doente de novo e demore uma eternidade a postar, bom ate o próximo capitulo pessoal me desculpem novamente pela a demora e pelo o tamanho do capitulo, ou ate aos comentários



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