Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 26
Merida de Dunbroch


Notas iniciais do capítulo

oi voltei depois de quase quatro meses :/ confesso que eu dei uma enrolada para postar por vários motivos não só pessoais como tbm por falta de inspiração e quando eu tinha algum tempo livre eu optava por fazer outra coisa, me desculpem por isso mais toda vez que eu ia escrever saia pouca coisa e eu gosto de fazer algo bem feito para vcs então para compensar a demora o capitulo é grande eu espero que gostem e que aproveitem...boa leitura ;)



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— Podemos acorda-la? – Killian indaga, incerto.

— Claro, será uma viajem um pouco longa, então é bom acorda-la. – Azul responde e, com um aceno da mão, ela desfaz o transe de Charlotte, que acorda lentamente e se assusta com os outros três ao seu redor

— Você! – Ela rosna quando seu olhar se cruza com o de Azul. – O que você fez comigo?

— Querida, calma. – Killian pede e lhe explica tudo o que aconteceu e o que viram, sem muito detalhes desnecessários, Charlotte fica completamente surpresa.

— Aprontaremos tudo e iremos sem demora. – Killian a avisa.

— Certo… – Concorda Charlotte ainda atordoada com tantas novas informações. – Eu preciso ver Miguel, onde ele está?

— Acredito que esteja a esperando em seu quarto, querida. – Regina a respondeu.

— Está bem, eu estou indo para lá – Charlotte se levantando e se dirigindo para a porta.

— Se preparem, nós não demoraremos muito para zarparmos. – Killian reforçou o alerta. Charlotte o responde com um aceno de mão e continua seu caminho para o seu quarto, Miguel realmente estava lá.

— O que aconteceu? Vocês demoraram lá. – Miguel questiona, rapidamente se aproxima dela, Charlotte o explica tudo exatamente do mesmo jeito que seu pai lhe falara e Miguel fica tão atordoado quanto ela.

— Eu preciso ver o bonito estranho. – Charlotte declara já se levantando e se preparando para sair, Miguel olha para ela espantado.

— O que? Por que?

— Preciso me despedir dele, eu não tenho a mínima ideia se algum dia irei vê-lo de novo.

— Lottie, você não tem ideia se irá vê-lo agora, quero dizer, como se quer você acha que vai encontra-lo? Vocês só se viram duas vezes e foi por acaso em todas elas! E outra, por que raios você quer se despedir dele? É como você disse…, ele é um estranho.

— Eu… eu não sei…, eu só preciso encontra-lo, eu tenho que vê-lo antes de zarparmos. – Charlotte se manteu firme.

— Charlotte, isso é loucura. – Miguel enfatizou.

— Talvez seja, vem comigo, Miguel. – Charlotte o pede quase que em desespero. – Por favor, eu não posso viajar sem pelo menos tentar ver ele, por favor.

— Ah, está bem! Eu sempre vou te seguir nessas loucuras, Charlotte. – Miguel cedeu, vendo o quanto Charlotte precisava daquilo.

— Aí, Miguel, você é o melhor amigo do mundo! – Charlotte agradece muito animada e o abraçando super forte e então o puxou para se arrumarem logo.

Eles conseguiram sair do navio com maior facilidade que das outras vezes, pois todos estavam ocupados demais com os preparativos da viagem e não havia sinal do pai dela e nem de Regina.

Charlotte lançou um feitiço de camuflagem assim que desceram do navio. Eles procuram por todos os lugares que eles conheciam do reino e não ousaram se aventurar em lugares desconhecidos pois acharam que era brincar demais com a sorte.

— Está vendo, Lottie, eu não queria ter que dizer que eu te avisei, mas… - Sussurrava Miguel enquanto ainda andavam procurando pelo sujeito.

— Está bem, Miguel, você estava… – Charlotte começa a falar, mas se interrompe com o olhar focado em algum ponto atrás da cabeça de Miguel. – Errado. Você está errado.

Ela agora sorria, então Miguel olhou para onde seu olhar se focava e soltou um sorriso incrédulo ao ver o bendito sujeito que procuravam acompanhado de duas mulheres.

— Oh, claro. E ele está acompanhado. – Miguel observa. Charlotte também percebe isso.

— Não é hora para colocar coisas na minha cabeça Miguel, eu preciso chamar a atenção dele para mim.

— Então faça isso logo pois estamos parecendo dois malucos sussurrando com as cabeças juntas no meio da rua. – Miguel a apressou.

Charlotte então tenta pensar em alguma forma de chamar a atenção do bonito estranho, não podia fazer muito estardalhaço por que não queria chamar a atenção das outras pessoas.

— Miguel preciso que você as distraia. – Charlotte pediu.

— E como que eu vou fazer isso, gênio? – Miguel questionou. – Eu também não posso chamar a atenção dos outros para mim.

— Sei lá…, paquera elas! – Charlotte sugere.

— O que? Charlotte, você olhou bem para elas? As duas estão de mãos dadas e agindo como casal. - Miguel declara enquanto analisava os três.

— Já sei, rouba elas. – Charlotte propõe, lembrando-se que quando roubaram seu colar, ninguém a ajudou a correr atrás do ladrão, exceto seu irmão claro.

— O que? – Miguel diz receoso.

— Você não vai ser pego, é um dos melhores piratas da Jolly Roger. – Charlotte o incentiva. Miguel fica olhando-a com a expressão séria e depois acena com a cabeça concordando. Charlotte o mostra um sorriso feliz e Miguel respira fundo enquanto se aproxima das duas moças.

Ele executa o roubo desleixado, fazendo com que elas o notassem de propósito e em seguida começou uma corrida desenfreada com elas.

E antes que o bonito estranho fosse atrás das moças também, Charlotte se aproximou e chamou a sua atenção. Quando ele a vê fica confuso por um momento, até que seu olhar se fixa no colar de cisne já conhecido por ele. O homem dá um sorriso e se aproxima dela, Charlotte rapidamente pega em sua mão e o leva para o beco mais próximo, eles ficam de frente um para o outro.

— Eu não tenho muito tempo, tenho que ajudar minha irmã a pegar o ladrão que pegou suas coisas. – Ele a avisa.

— Oh, não se preocupe com isso. Aquele é meu amigo, pedi para que ele fizesse isso para que eu pudesse conversar com você. – Charlotte o explicou e o bonito estranho levantou as sobrancelhas surpreso, mas logo depois a oferece um sorriso maroto.

— O que seria tão urgente para me chamar para conversar em um beco?

— Eu vim me despedir. – Charlotte declara e a surpresa volta para o rosto dele.

— O que? – Ele pede por mais detalhes.

— Meu pai e eu precisaremos fazer uma viajem…, ela é muito importante por isso não posso deixar de ir. E eu não queria ir sem me despedir.

Ele olha para ela sério, se aproxima mais dela roçando seu nariz ao dela de leve, Charlotte coloca uma das mãos no rosto dele fazendo um carinho ali.

— Você vai voltar para o reino dos cisnes em algum momento não vai? – Ele sussurra.

— Eu não sei, não tenho certeza se algum dia irei voltar. – Charlotte é sincera. Ao escutar sua resposta, ele se aproxima mais dela, a prensando na parede e Lottie arfa com a sensação dos corpos colados.

— Então nos despediremos em grande estilo. – Ele segura em sua cintura e a beija fazendo com que Charlotte, naquele momento, se concentrasse apenas nos seus lábios nos dele.

Era uma sensação mágica e que depois deixaria Charlotte e o bonito estranho atordoados. As mãos de Charlotte voam para os cabelos do homem, assanhando-os e os puxando levemente, fazendo com que o homem soltasse suspiros de prazer. Charlotte sentia como se estivesse nas nuvens, sentia uma felicidade misturada com uma paz tremenda.

Por Deus o que eram aquelas sensações todas?

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Um tempo depois, na Jolly Roger…

— Está vendo? Conseguimos ir e voltar e eles nem perceberam que saímos. – Charlotte conversa quando já estavam no quarto dela. Miguel estava a sua frente olhando-a de cara emburrada.

— É claro que não formos pegos, se não fosse por Amélia estaríamos encrencados. – Miguel responde apontando para a menina no canto do quarto, que acariciava Diana e Floquinho. – Se ela não tivesse distraído nossos pais…

— É. Obrigada, Amelia, eu te devo uma. – Charlotte prontamente a agradeceu.

— Tudo bem, fiz por que gosto de vocês. – Amelia dá de ombros. – Mas, fico feliz por terem voltado logo e em segurança, confesso que fiquei com medo do capitão descobrir e brigar comigo.

— Papai não iria brigar com você, Amelia, ele iria brigar comigo.

— Mas, enfim, você sabe para onde estamos indo? – Miguel mudou o assunto.

— Não, o nome do reino me fugiu da cabeça, mas iremos para o reino da princesa Mérida. – Charlotte o respondeu.

— Hum… acho que já ouvi falar dela, além de rainha ela é uma excelente arqueira. – Miguel afirmou.

— E ela pode ser meu amor verdadeiro. – Charlotte disse baixinho, mas Miguel escutou e olha para ela totalmente chocado. Charlotte, então, devagar, conta tudo a ele e a Amélia, o por que estavam indo para outro reino e a forma de quebrar a maldição dela e de sua mãe.

— Mas… e o bonito estranho? – Amelia indaga.

— Ele pode ser apenas um caso… – Charlotte tenta achar uma explicação.

— Um caso? Lottie, você me fez arriscar a minha e a sua vida para que apenas você se despedisse desse estranho. – Miguel apontou um tanto surpreso. Charlotte apenas fica em silencio, e Miguel fica verdadeiramente em espanto, Charlotte nunca ficava em silencio. – Está bem então…, como vamos provar que ela é o seu amor verdadeiro?

— Papai disse que eu saberei quando a encontrar.

— Está bem, espero que ela seja ao menos bonitinha. – Miguel tenta amenizar a tensão que estava no quarto.

— Miguel! – Charlotte lhe taca uma almofada no meio da cara acertando-o em cheio. Miguel e Amelia riem o que também instiga uma risada de Charlotte, realmente deixando-a menos tensa sobre tudo isso de amor verdadeiro.

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Algumas horas depois, porto do reino de Dunbroch…

— É aqui? – Charlotte olhando ao redor para um reino que se erguia majestoso sobre uma montanha.

— Sim. – Killian responde ao lado dela, também olhando para o reino.

— É bonito. – Charlotte comenta.

— Iremos atracar em instantes, se prepare para visitar a rainha de Dunbroch. – Killian a alerta.

— Sim, papai. – Charlotte se afasta e volta para o seu quarto. Ela se arruma rapidamente, decidindo por colocar um de seus vestidos que batia um pouco abaixo de seus joelhos, era azul marinho com pequenos desenhos de flores por todo ele e sem mangas. Nos pés, colocou uma bota da cor preta, ela respira fundo e sai do quarto se dirigindo ao deque aonde seu pai lhe esperava.

— Somos procurados nesse reino? – Ela questiona, porque até o momento não havia a ocorrido se precisaria de um disfarce.

— Não, por que nunca viemos para ele, essas pessoas não sabem quem somos. – Killian responde.

— Como vamos falar com a rainha Mérida? – Charlotte pergunta confusa sobre como chegariam ao castelo se eles não eram ninguém para esse reino.

— Iremos como o rei e a princesa do reino dos cisnes. – Killian diz como se fosse obvio.

Charlotte olha para o pai surpresa e é quando percebe que ele não está usando suas habituais roupas de pirata e sim uma elegante roupa de rei em cores pretas com vários detalhes em branco.

— Uou! – Charlotte exclama.

— Faz muito tempo que eu não me visto dessa maneira me sinto estranho. – Killian comenta um tanto desconfortável e Charlotte o lança um sorriso.

— Você está ótimo, papai.

— Obrigado, querida, devo dizer que você também está deslumbrante. – Killian a oferece o braço para segurar. – Vamos? Não podemos perder muito tempo.

Charlotte pega o braço estendido do pai e os dois, juntos a alguns marujos, que fingiam ser a corte e os soldados reais deles, desceram da Jolly e se dirigiram para as carruagens que Smee alugara para eles, as quais já os esperavam na estrada ao lado do porto.

A viagem até o castelo foi tranquila, Charlotte ficara pensando o tempo inteiro em como seria a tal rainha Mérida.

— Está tudo bem, querida? – Regina pegou em sua mão com carinho. Por um momento, Charlotte havia esquecido que Regina estava com eles, sua segunda mãe estava disfarçada de sua governanta e dama de companhia, por isso estava mais elegante que o normal.

Com um belo vestido verde-água ombro a ombro com a saia que lhe caia até os pés.

Charlotte tentou mostrar um sorriso para assegura-la que estava bem, mas o que saiu foi uma careta muito estranha, Regina franze o cenho preocupada.

— Estou… nervosa, tia Regina, mas vou ficar bem, não se preocupe.

— Independente se a rainha Mérida for ou não seu amor verdadeiro, se você se sentir com medo, preocupada ou entrar em pânico, nós estaremos aqui para você, Lottie. – Regina tentou tranquiliza-la. Charlotte, dessa vez, consegue dar um sorriso de verdade.

— Obrigada, Tia Regina.

Quando finalmente chegam ao castelo, Charlotte consegue ver que ele é ainda mais belo de perto. Lottie sempre achou castelos uma construção muito bonita, por isso amava admira-los quando visitava os reinos que os possuía, o seu favorito até agora era o do reino dos cisnes, talvez fosse por que foram seus pais que o fizeram do zero.

Vestido de soldado, João se adiantou na frente deles e se aproximou dos guardas na porta do castelo. Ele sussurra algo para eles e os homens os analisam por uns instantes e depois abrem passagem. Outros guardas aparecem e os guiam para dentro, eles os levam para a sala do trono e Charlotte consegue vislumbrar uma mulher ruiva com aparente dezoito anos, com uma majestosa coroa na cabeça, sentada no trono mais alto e três outros jovens iguais estavam sentados ao lado dela em três tronos menores.

— Majestade, altezas, vos apresento rei Killian do reino dos cisnes e sua filha princesa Charlotte.

Killian e Charlotte curvam levemente a cabeça quando são apresentados e a rainha devolve o cumprimento.

— O que desejam em meu reino? – Mérida imediatamente indaga, seu tom era firme, porém cortês

— Viemos com uma proposta de negócios. – Killian tentou ser preciso.

— Negócios? Hum… preparem os quartos para nossos hóspedes. – Mérida mandou sem exatamente se dirigir para alguém em especifico, mas o guarda à direita rapidamente se retirou para cumprir a ordem. Foi quando os olhares de Charlotte e Mérida se encontraram, Charlotte a acha completamente atraente, mas não sente o que seu pai disse que sentiria quando encontrasse seu verdadeiro amor, contudo, Mérida lhe sorriu.

— Do que se trata esses negócios que vieram tratar conosco? – Mérida rapidamente volta seu olhar para Killian, não dando tempo de Charlotte a retribuir o sorriso.

Killian e Mérida começaram a conversar sobre planos técnicos e planejamento de economia que Charlotte não entendia nada e apenas ficou observando, ou melhor, analisando Mérida, seu possível amor verdadeiro e, novamente, Charlotte não sentiu nada de especial.

Essa jornada seria longa.

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Uma semana depois e Charlotte havia se aproximado de Mérida, as duas haviam solidificado uma bela amizade, as duas eram vistas juntas quase que o tempo todo e Killian começou a suspeitar de que realmente aquela rainha fosse o amor verdadeiro de sua filha, mas Charlotte negou tudo quando ele a perguntou.

— Mérida não sente nada romântico por mim, somos amigas, na verdade, estou muito animada por ter uma amiga perto da minha idade. – Charlotte confessa e se aproxima mais dele quando Mérida passa por eles. – Aliás, estou a ajudando a conquistar a General Rockis.

E aponta discretamente para a amiga e Killian pôde ver a rainha falando com intimidade demais com uma moça de lindas tranças rastafari vestida em um impecável uniforme de General, ele volta o olhar para Lottie e a menina continha um sorriso radiante.

— Aaaaah, está dando tudo certo. Vamos, papai, vamos lhes dar mais privacidade. – Charlotte fala e arrasta o pai dali.

— Então ela não é seu amor verdadeiro. – Afirma Killian, quando eles chegam no corredor.

— Não…, bom, não no sentido romântico pelo menos, nesse ela é o amor verdadeiro de outra pessoa. – Charlotte declara confiante.

— Então partiremos amanhã, falarei com a fada azul novamente e veremos outra pessoa que pode ser seu amor verdadeiro. – Killian decide e Charlotte fica séria de repente. – Algo errado, querida?

— Eu só não queria ir tão rápido. Mérida é minha primeira amiga, eu queria ficar mais um pouco. – Charlotte quase implora e Killian a lança um sorriso compreensivo.

— Eu sei que com a vida que levamos é difícil fazer amigos e que quando conseguimos não queremos mais ir embora, mas nós temos um trabalho muito importante para fazer, precisamos quebrar a maldição sua e da sua mãe.

— Eu sei. – Charlotte diz ainda cabisbaixa.

— Quando tudo isso acabar, prometo que voltaremos e passaremos um tempo aqui, o tempo que você quiser. – Killian sentencia e sua fala consegue arrancar um sorriso de Charlotte.

— Então vamos logo resolver isso. – Charlotte diz determinada.
Infelizmente não foi tão simples assim a nossa procura. Na manhã seguinte, já estávamos prontos para ir embora de Dunbroch.

"Me despedir de Mérida foi difícil, ela foi e é minha primeira amiga. Ela agora está com a general Rockis e as duas estão muito felizes, governando o reino de Dunbroch juntas com muita sabedoria e respeito do povo.

Papai e eu então seguimos para a aventura seguinte…"


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Notas finais do capítulo

eu espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria imensamente feliz estou precisando de uma tose de alegria ultimamente e tbm pq vcs não falam mais nada á quatro capítulos e eu queria muito saber oq vcs estão achando da historia...bom é isso eu vejo vcs no próximo capitulo ou nos comentarios



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