Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 20
Duas novas missões


Notas iniciais do capítulo

oi oi oi pessoal, voltei! :D demorou eu sei, como eu disse no capitulo anterior eu ainda estava atualizando minhas outras fics, o problema foi que eu me embananei toda para atualiza-las e acabei demorando para atualizar todas elas :/ mais enfim eu to conseguindo melhorar isso e apenas depois de QUASE QUATRO MESES XD eu consegui atualizar para vocês kkkkk bom juro que to tentando melhorar nisso pessoal, afinal estou sem nada para fazer então não tenho desculpa nenhuma para atraso, bom vamos deixar de papo furado agora o capitulo ta grande para compensar a demora kkkk eu espero que gostem e que aproveitem...boa leitura ;)



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Nesse dia encontrei, pela primeira vez, com meu irmão, Henry, a quem tanto eu quis conhecer desde que soube de sua existência, só não sabia que seria nessas circunstancias...

Charlote congelou, lentamente ela olhou para Henry, seu irmão estava ali a sua frente e lhe sorria. Lottie o olhou com outros olhos, viu traços no rosto do jovem que eram iguais aos seus como o sorriso que percebeu que era idêntico ao seu.

Charlotte não sabia o que dizer, seu irmão não podia ver quem ela realmente era por conta do feitiço e ela sabia que assim deveria ser mantido, somente tia Regina devia saber onde eles estavam, sendo assim, sem coragem de mentir para o irmão ela permaneceu calada até que Henry retomasse a palavra.

— E a senhorita? Como se chama? – Henry quis saber, era aquela pergunta que ela queria evitar mais do que nunca, mas mesmo assim ela a respondeu como de costume.

— Alice. – E apenas isso, não pronunciou o sobrenome falso pois achou que de alguma forma ele poderia associar à mãe deles então permaneceu apenas com Alice, e Henry lhe deu um sorriso em resposta, pegou uma das mãos de Charlotte aproximou a mão aos lábios dele e depositou um beijo ali.

— É um prazer poder ajuda-la, Alice. – Henry disse e soltou-lhe a mão.

— Eu tenho que voltar para o meu amigo, ele deve estar me esperando. – Charlotte o avisou.

— Eu a acompanho. – Henry disse solicito.

— Mas e ele? – Charlotte perguntou apontando para o ladrão que ainda permanecia pendurado e olhando para eles.

— Os guardas irão acha-lo rapidinho e irão cuidar dele. – Henry respondeu como se não fosse nada, Charlotte, mesmo estranhando o que ele disse, concordou e Henry a acompanhou de volta até Miguel e Amélia. Em silêncio.

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Enquanto isso, na floresta do Reino dos Cisnes...

Ele olhava para ela sem acreditar realmente no que estava vendo, Emma estava ali na sua frente, lhe sorrindo e lhe passando a mão no rosto carinhosamente.

— Finalmente acordou, capitão. Emma realmente te derrubou hein? – O encanto entre eles foi quebrado com uma voz familiar que Killian não acreditou que estava mesmo ali.

Ele olhou sobre o ombro de Emma e avistou Regina de pé encostada a parede de pedra atrás de Emma, olhando para eles de braços cruzados.

— Regina?! – Killian se sentou rapidamente na cama improvisada que estava deitado, Emma se afastou um pouco dele. – Você... você sabia…? Sempre soube onde Emma estava?

— Killian, não faça movimentos bruscos assim! Você está bem? Não sente nenhuma dor? – Emma disse antes que Regina sequer tentasse responder.

— Eu estou bem, Emma, você já me bateu mais forte. – Killian brincou.

— Estou um pouco enferrujada. – Emma replicou com um sorriso divertido.

— Regina... você sabia onde estava Emma e não me contou nada? – Killian insistiu e Regina apenas revirou os olhos para ele.

— Killian… - Emma tentou intervir.

— Tudo o que fiz, foi para proteger Charlotte, para que ficasse salva. Acha que eu quis isso? Como acha que eu fiquei ao vê-la durante todos esses anos escutando todas as histórias que eu contava sobre Emma sem podê-la contar nada? – Regina disse ao descruzar os braços e desencostar da parede, se aproximando de onde Killian e Emma estavam.

— Sou grato a todos os cuidados e ajuda que nos deu Regina..., mas, protege-la de Emma? – Killian seguiu questionando.

— Não coloque palavras na minha boca, capitão, eu não estou a protegendo de Emma.

— Regina… eu conto tudo a ele. – Emma interviu. Ela olhou bem para Killian. – Fui eu que a pedi para não contar nada, Killian.

— O que? – Killian a olhou abismado. Emma lhe tocou delicadamente o braço e sentou ao seu lado.

— Eu vou te contar tudo. – Emma declarou e Killian se posicionou melhor e esperou que Emma começasse a falar. – No dia de nosso casamento quando… o crocodilo invadiu e nos ameaçou pensamos que foi apenas uma ameaça, não sabíamos que tipo de maldição ele estava falando. Naquela noite, quando já havíamos nos recolhido fui acordada por um barulho, me levantei e fui ver o que estava acontecendo, quando sai da cama, ele estava lá em nossa varanda e antes que eu pudesse acordar você, ele recomeçou com as ameaças, disse que não acreditava quando dissermos que eu não estava gravida, sabia de nosso bebê, sabia que era uma menina… e de novo ele pediu para entregar meus poderes, quando recusei mais uma vez, o senhor das trevas ficou bastante irritado…, Killian, eu não posso ficar perto de Charlotte, o senhor das trevas ficou tão irritado que modificou a maldição original que lançaria em nos duas.

— Do que está falando, Emma? – Killian indagou ainda tentando entender tudo que ela estava lhe falando.

— Lançaria em mim a maldição do cisne e em Charlotte a da memória…, disse que se permanecêssemos juntas eu permaneceria para sempre na forma de um cisne e Charlotte, quando completasse quinze anos, iria perder a memória e definharia, contudo, se eu me afastasse de Lottie a maldição não iria acontecer, iria ser apenas uma ameaça e foi por isso que eu decidi deixá-los, Killian, eu não podia chegar perto de nossa filha e o crocodilo não podia encontra-la, e eu sabia que você iria cuidar dela e protege-la muito bem.

— Acho que quanto a isso você se enganou…, olha onde estou, olhe onde nossa filha veio parar. – Killian disse cabisbaixo.

— Killian... isso foi um acidente. – Emma tentou conforta-lo.

— Por que o crocodilo iria querer separar vocês duas? O que ele ganha fazendo isso? – Killian questionou.

— Nós fazemos essa pergunta durante todos esses anos. – Regina falou, voltando a se pronunciar depois de muito tempo. – Para mim, isso é parte de um plano maior, ele está planejando algo grande e por algum motivo separar Emma e Charlotte é parte disso.

— Você também acha isso? – Killian perguntou olhando para Emma.

— É concreto demais para discordar. – Emma o respondeu.

— E descobriram alguma coisa? Algo do que ele pode estar planejando? – Killian perguntou, Regina e Emma se entreolharam.

— Ele tem uma obsessão em Charlotte. – Regina falou.

— Como assim? – Killian se mostrou confuso.

— O prêmio por Charlotte é muito maior do que por você e os outros marujos… a exigência é que a entreguem com vida. – Emma explicou.

— O que você acha que… – Killian iria perguntar o que ela achava que o crocodilo queria com Charlotte, até que sua mente clareou, ele sabia o que era. – Os poderes de Charlotte. Você acha que é isso que ele quer?

— Ela tem os mesmos poderes que eu, é fruto de um amor verdadeiro e improvável, é claro que ele quer os poderes dela. – Emma respondeu.

— Eu tenho que achar Charlotte. – Killian disse já se levantando.

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Na feira do reino dos cisnes…

— Muito obrigado, Sr. Mills, eu não saberia como voltar até aqui sozinha. – Charlotte agradeceu quando chegaram ao setor de alimentos típicos do reino onde ela havia deixado Miguel e Amélia.

— Disponha sempre, Srta. Alice. – Henry respondeu lhe fazendo um pequeno gracejo, Charlotte lhe deu um pequeno sorriso. – Tem certeza que não quer que eu a acompanhe até o seu amigo?

— Não, já está tudo bem, você já fez muito por mim e de qualquer forma, eu já estou vendo o meu amigo daqui. – Charlotte recusou porque não queria mais ficar perto de Henry sem poder o falar quem realmente ela era, pois era uma tortura.

— Como quiser, até mais, Alice. – Henry enfim despediu-se.

— Até mais, Henry.

Quando ele se foi, Charlotte se aproximou, consideravelmente abalada, de Miguel, que ainda estava ao lado de Amélia, os dois conversavam e riam, o sorriso da menina aqueceu um pouco o coração de Charlotte.

— Char… Alice! Eu estava tão preocupado com você, Amélia me disse que os guardas aqui são horríveis e…

— Eu estou bem, Daniel. – Charlotte o interrompeu antes que terminasse, ela não queria ouvir o quanto o guardas que deveriam proteger seu povo não faziam o seu trabalho e, com um sorriso, ela o mostrou o colar. – O fecho foi quebrado, mas eu pelo menos consegui pegar de volta.

— Meu deus, você conseguiu alcança-lo!? – Miguel indagou com certa admiração.

— Na verdade, eu tive uma pequena ajuda. – Charlotte cortou a animação dele.

— De quem? – Miguel quis saber.

— É uma longa história, na Jolly eu te conto. – Charlotte falou baixo apenas para Miguel, ela desviou dele e se aproximou de Amélia se abaixando e ficando olho a olho com a criança.

— Amélia, querida, você não sabe mesmo o que aconteceu com os seus pais? – Charlotte perguntou e a menina abaixou a cabeça tristonha.

— Não…, um dia eles saíram e não voltaram mais. – Amélia respondeu com voz quase embargada.

— E eles te deixaram sozinha? – Charlotte continuou fazendo perguntas.

— Não, mamãe me deixou com minha vózinha, mas… ela virou uma estrelinha. – Amélia disse ainda triste.

— Minha mãe também virou uma estrelinha, Amélia. – Miguel voltou para a conversa, entendia o que a menina sentia.

Charlotte se remexeu um pouco desconfortável em continuar o pequeno interrogatório, ela não gostava do assunto morte.

— Isso faz muito tempo que aconteceu, querida? – Charlotte mesmo assim continuou. Amélia fez que sim com a cabeça. – E agora você vive sozinha? Alguém cuida de você?

— Fico sozinha na casa da vovó, venho aqui às vezes para conseguir comida. – Amélia falou as últimas palavras baixinho, estava encabulada, pois algumas vezes ela já pegou o alimento as escondidas quando ninguém estava olhando.

— Tudo bem, você estava com fome, Amélia. – Charlotte pensativa olhou para a menina. – Pequena, tive uma ideia… que tal você vir morar comigo?

Miguel se abaixou próximo a elas para não chamar atenção ao que ele iria dizer a Charlotte:

— Morar? O que está fazendo? Não podemos levar uma criança conosco para o navio.

— Eu sei o que eu estou fazendo, Miguel. – Ela respondeu no mesmo tom baixo que ele e se voltou para a menina. – Amélia você quer ir morar conosco? Não é uma casa comum feita de tijolos e muito menos é um castelo, mas é um bom lugar, onde terá comida e um lugar para dormir, mas principalmente onde terá muito amor.

Charlotte terminou a descrição de seu lar, onde viveu e cresceu, ela deu um sorriso singelo para Amélia que lhe ouviu com interesse.

— Você quer vir conosco? – Charlotte perguntou novamente.

Amélia sorriu, um sorriso infantil e belo, acenando rapidamente com a cabeça dizendo que sim, ela queria ir. Charlotte aumentou o seu sorriso, estendeu a mão para Amélia, que a segurou sem hesitar, ela confiava na garota boazinha. Miguel encarou as duas boquiaberto, ele não ousou mais questionar Charlotte. Balançando a cabeça de um lado para o outro, se viu seguindo as duas de volta para Jolly, afinal o que ele não fazia por Charlotte? Ele só queria ver a reação dos pais deles e dos outros marujos.

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Na entrada da floresta do reino dos cisnes...

— É aqui que vocês se despedem – Regina os avisou, olhando para Killian e Emma. Eles tinham acabado de chegar na entrada da floresta, o casal se entreolhou apesar de aquilo ser uma despedida, Emma sorriu como a muito não fazia.

— Eu pensei que nunca mais iria vê-la, que nunca mais iria toca-la. – Killian disse lhe tocando as bochechas e encostando sua testa na de Emma e ela abriu mais o sorriso, que apesar de igual ao da filha deles, ele tanto sentiu falta. Ela depositou a mão no pescoço de Killian, fazendo um carinho ali, se aproximou mais dele colando os seus lábios aos de Killian.

— Eu queria muito poder ir junto com vocês, só que eu jamais…

— Faria algo para prejudicar Charlotte, eu sei. – Killian completou o que Emma iria dizer e eles sorriram um para o outro.

— Oh, meu deus… vocês estão fazendo de novo. – Regina se fez ouvir.

— Do que está falando, Regina? – Emma perguntou se afastando um pouco de Killian.

— Da mania que vocês tinham de adivinhar o que o outro estava pensando ou prestes a falar. – Regina disse revirando os olhos, Emma e Killian riram.

— Você tem que ir, Killian. – Emma disse em um suspiro, Killian também suspirou frustrado.

— Eu não quero deixa-la, não quero deixa-la ir de novo.

— Eu estou bem, Killian, e nossa filha está segura. – Emma disse para convencer a ela mesma e a Killian.

— Isso é muito injusto! Como eu odeio aquele crocodilo! – Killian exclamou em fúria. – Não a nada que possamos fazer antes do aniversário de Charlotte contra isso?

— Eu sei que é difícil, Killian, mas já sabemos que não posso fazer nada sem… o meu livro de maldições e magia, que está… - Emma disse e olhou para um ponto atrás da cabeça de Killian.

— Nosso castelo. – Killian completou olhando para o ponto onde Emma estava olhando. Foi quando Killian percebeu que esqueceu de perguntar à Emma algo muito importante e que Regina não quis lhe falar.

— Emma… o que aconteceu com o reino dos cisnes? – Killian questionou voltando a olhar para Emma, ela desviou o olhar dele e seus ombros ficaram tensos – Emma…

— Henry… – Ela enfim respondeu. – Ele não se saiu um bom rei.

Emma voltou seu olhar para Killian, que a olhava confuso, Regina remexeu-se inquieta e desconfortável com o assunto.

— Henry? O que está querendo dizer? Foi ele que fez tudo isso?

Agora Emma também parecia desconfortável.

— Sim, Henry… mudou, está diferente. – Emma respondeu. – Não se parece nada com…

— O nosso pequeno Henry. – Regina completou quando viu que Emma não completaria.

— O que aconteceu? – Perguntou Killian olhando de uma para outra.

— Quando subiu ao trono tudo mudou, Regina me contou e eu puder ver em pequenas idas a aldeia..., ele começou a cobrar impostos altos demais, fechou o porto, nada mais é exportado e importado no reino dos cisnes pelo o mar, Henry usa carroças para isso e a maioria das coisas que chegam são para o castelo, pouco dinheiro e mercadoria entram na feira e na mesa de nosso povo, e quando henry casou com uma princesa das terras do Norte tudo, que parecia impossível, piorou ainda mais. A maior parte do nosso ouro começou a ser gasto com coisas banais, nosso reino começou a ruir cada vez mais a cada dia. – Emma o explicou com pesar na voz, por Henry e pelo Reino.

— Até que o inesperado aconteceu. – Regina acrescentou, se aproximando deles, ela dirigia o olhar para o castelo branco e majestoso atrás deles enquanto falava. – Henry distribuiu cartazes por todo reino com o rosto de todos de nossa família, inclusive eu.

— A maior recompensa é por nós três. –Emma avisou olhando para Killian com preocupações. – Eu, você e Charlotte.

Killian olhou abismado para as duas, ele estava em choque.

— Henry está nos caçando? – O silêncio das duas foi o suficiente para Killian. – Ele enlouqueceu!

— Como Emma disse, Henry mudou. – Regina repetiu.

— Ou seja, eu não posso simplesmente entrar no castelo pela porta da frente e pegar o livro, então Regina e eu fizermos um plano para que eu entre no castelo as escondidas. – Emma o informou. Killian sorriu travesso, ele sabia mais ou menos onde ela estava querendo chegar.

— Eu disse que as passagens secretas iriam servir para alguma coisa além de fugas noturnas. – Killian disse ainda com o sorriso e a lançou uma piscadela. Emma revirou os olhos sorrindo.

— Obrigada por construí-las, capitão. – Emma falou com um sorriso divertido.

— Quando irão agir? – Killian disse interessado no plano.

— Henry promoverá um baile de máscaras em comemoração ao seu aniversário de casamento, todos estarão ocupados, é o momento perfeito para atacar. – Emma deu uma introdução ao plano.

— Deixa comigo. – Killian decidiu, olhando para ela determinado. Emma olhou-o atônita.

— Como é capitão? – Regina soltou uma risada em sarcasmo.

— Quero ajudar, se a solução de nossos problemas pode estar nesse livro e acabarmos achando um modo de todos nós vivermos juntos, eu quero ajudar. – Killian replicou, mais determinado diante do sarcasmo.

— Killian...

— Chega de fugir, Emma! Agora é hora de lutar, teremos mais chances com os meus marujos caso dê algo errado. – Killian tentou convencê-la.

— Killian, Charlotte irá querer ir também. – Regina mostrou o defeito do plano do capitão.

— Então irão apenas vocês. – Emma disse decidida, ela olhou para Killian e depositou a mão em seu busto onde repousava um colar com pingente de cisne – Conheço a nossa filha.

— O colar que eu te dei? – Killian perguntou sem entender nada olhando para o colar no pescoço de Emma. – Mas você o deu a ela quando bebê.

— E realmente o dei a ela, esse é uma réplica, através dele venho observando tudo o que aconteceu na vida de nossa filha... já que ela nunca o tira. – Emma explicou sorrindo ao lembrar da filha.

— Você nos acompanhou durante todo esse tempo?

— Sim, por isso eu sei que mesmo que você diga que não Charlotte irá dar um jeito de ir junto, então é melhor que ela vá com permissão e proteção, do que dizer não e ela ir escondido. Prejudicaria todo o plano e, pior ainda, se machucaria ou chegaria perto de mim. Sendo assim, eu não vou, vocês entram no castelo e pegam o livro, e só você, Killian, o entrega a mim. – Emma recomendou e então olhou para Regina – Enquanto você não permite que Charlotte saia do navio e o siga, ela não pode chegar perto de mim antes de acabarmos com a maldição.

— Nós iremos conseguir acabar com tudo isso, Emma e poderemos ficar, eu, você e Lottie, juntos. – Eles sorriram e Killian a beijou fortemente antes de seguir seu caminho à procura de Charlotte junto com Regina.

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Um tempo depois, na Jolly Roger....

Killian já estava à beira de surtar. Ele e Regina tinham andado por quase todo o reino e não haviam achado Charlotte, então voltaram para Jolly para pegarem algo dela e fazer um feitiço rastreador.

Ao atravessarem a barreira de proteção do navio a primeira coisa que viram foi uma aglomeração em torno do deque.

— O que está acontecendo? – Regina falou, mas ninguém deu ouvidos.

— Marujos! – Killian exclamou, chamando a atenção deles. A pequena aglomeração se dividiu e Killian viu Charlotte e Miguel no meio deles... junto a uma garotinha.

— Tia Regina! – Charlotte exclamou quando a viu ao lado do pai.

— O que está acontecendo aqui? – Killian indagou se aproximando deles, os marujos olhavam tudo atentamente.

— Pai, essa é Amélia. Amélia, esse é meu pai Killian. – Charlotte os apresentou, Killian deu um sorriso para a menina. – Ela não tem ninguém, pai, e estava com fome não pude deixa-la então a chamei para morar conosco no navio.

Killian olhou sério por um momento para Charlotte, porém foi distraído novamente pela garotinha:

— O senhor é o rei! – Amélia disse espantada ao observa-lo melhor, olhava para ele de olhos arregalados. – Tem cartazes seus por todo o lugar, e uma estátua...

— Não sou mais o rei, pequena… poderá ficar aqui no navio, irá ser bem cuidada aqui e irá dormir com Charlotte. – Killian a respondeu e a menina sorriu animada. Charlotte já havia falado a ela seus nomes verdadeiros e a menina estava feliz em dormir no mesmo lugar que garota boazinha.

— Charlotte, vamos até minha cabine, precisamos conversar, mocinha. – Killian mandou e Charlotte levantou-se e se aproximou do pai sem saber como reagir, se ele quisesse castiga-la iria fazer ali mesmo na frente de todos como de costume.

Ela o acompanhou até sua cabine e Regina entrou junto com eles, fazendo-a estranhar ainda mais a situação. Tia Regina nunca entrava ali por vontade própria.

— Eu encontrei sua mãe. – Killian foi direto ao ponto, Charlotte entrara em choque.

— O que!? – Charlotte disse caindo sentada na cadeira mais próxima. – Como isso aconteceu? Onde ela está? Quando? Quero vê-la!

— Calma, querida, eu vou te explicar tudo, é uma longa história. – Killian pediu e Charlotte começou a se irritar com aquele mistério e Killian percebeu – Eu prometo que irei conta-la tudo, nada de mentiras entre nós querida.

— Está bem. – Charlotte respondeu tentando se acalmar.

— Sua mãe acha que pode, de uma vez por todas, eliminar a possível maldição de vocês duas. – Killian começou. Charlotte o olhou cheia de interesse e se remexeu na cadeira empolgada. – Ela precisa de um livro de magia que está em nosso castelo, nós iremos busca-lo.

 - Nós? Poderei entrar no castelo? – Charlotte perguntou, achando realmente estranho não ter que insistir para ser incluída.

— Tem permissão de participar dessa missão. – Killian a avisou.

— Missão? Não iremos entrar pela porta da frente? – Charlotte estranhou outra vez, afinal, Henry poderia fazer com que entrassem.

— Não é tão simples assim, querida. – Regina se pronunciou pela primeira vez.

— Somos procurados nesse reino. – Killian declarou.

— O que? Mas, é nosso reino, é nossa casa, Henry é o rei ele… ele…

— Está nos caçando. – Killian completou o que sua filha não conseguiu terminar. Lottie olhou boquiaberta para ele e Regina, ela não sabia o que dizer.

— Iremos atacar quando Henry estiver dando um baile de máscaras no castelo, passaremos pelas passagens secretas da estátua no centro da cidade que chega dentro do castelo, alguns de vocês irão se misturar até Killian e eu pegarmos o livro. – Regina explicou o que eles tinham do plano.

— Quando isso irá acontecer? – Charlotte perguntou muito séria.

— O baile é daqui a uma semana. – Regina a informou, estranhando o tom de voz da menina.

— Ótimo, é tempo suficiente. – Charlotte se levanta da cadeira, Killian sabia que Charlotte não estava normal, ela estava… quieta demais. – Pai, também preciso que me ajude com algo.

— O que?

— Quero que me ajude a saber o que aconteceu com os pais de Amélia, eles sumiram e nunca mais voltaram e deixaram ela com a avó que faleceu a um tempo... – Charlotte explicou rapidamente o que queria e a história de Amélia.

— Tudo bem, querida. – Killian não via mal algum em ajudar, Charlotte lhe deu um pequeno sorriso e se dirigiu para a saída. – Charlotte…

A menina parou e olhou para o pai.

— Está de castigo. – Killian disse simplesmente, Charlotte sorriu e colocou a mão na maçaneta.

— Demorou cerca de trinta minutos, papai, é seu novo recorde. – Charlotte declarou e lhe deu uma piscadela antes de sair.

— Charlotte esta estranha. – Regina comentou sentando-se no lugar onde outrora estava a menina.

— Henry. – Killian disse e viu Regina ficar desconfortável. – Ela sempre quis o conhecer e agora..., saber que ele é como a maioria dos reinos, que está nos caçando... é duro para ela. Regina, você está bem? Quanto a Henry?

Regina arqueou as sobrancelhas surpresa para ele.

— Preocupado, capitão? – Regina provocou, Killian revirou os olhos – Estou… estou bem.

Killian sabia que era mentira, Henry era como um filho para ela, Regina não estava bem… assim como ele.

Não tinha mesmo como ficar bem, eu não sabia o que pensar, não sabia como reagir, meu próprio irmão me caçando como uma criminosa perigosa? Era quase demais para mim.

Mais tarde, depois do jantar, papai contou tudo o que mamãe lhe contou como me havia prometido, e eu fiquei mais chocada e desapontada com meu irmão, a cada palavra de papai eu me lembrava do que tinha visto no reino dos cisnes, toda a miséria e abandono e todos os meus sentimentos se converteram para raiva quando lembrei o estado em que encontrei Amélia e o resto da população do reino dos cisnes.

Apenas quando me acalmei um pouco foi quando papai começou a me contar os detalhes que mamãe sabia sobre a maldição conjunta que o crocodilo havia nos ameaçado lançar, disse também que já tinha um plano formulado para entrar, pegar o livro e sair do castelo sem sermos apanhados, só que o plano ainda tinha falhas que precisariam ser consertadas. Passei a madrugada na cabine de papai preenchendo as falhas do plano, quando amanheceu eu e papai já tínhamos o plano completo.


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Notas finais do capítulo

eu espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria imensamente feliz, eu gostaria de agradecer a liciacozn por ter comentado no capitulo anterior muito obg minha flor eu amei ao seu comentário por isso esse capitulo é dedicado a vc ♥ eu gostaria tbm de agradecer a todos que chegaram agora muito bem vindos pessoal ♥ espero que fiquem ate o fim...bom repetindo o aviso da nota inicial eu estou tentando melhorar meu ritmo de postagens então vamos torcer para mim conseguir, vejo vcs no próximo capitulo ou nos comentários



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