Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 10
Novos amigos peludos


Notas iniciais do capítulo

oi oi oi pessoal não se preocupem que não é miragem sou eu mesma com um capitulo fresquinho para vcs meus amores kkkk♥ dessa vez eu não demorei taaaaaaanto assim para posta certo que foram três semanas com hj mais nas ultimas vezes eu demorei bem mais e fiquei feliz que agora eu pude posta mais cedo do que das outras vezes eu gostaria de ter postado bem antes do que agora mais eu não pude pq tive prova de recuperação essa semana inteira e tive que estudar :/ mais enfim estou livre novamente a semana enfim acabou e eu volto a minha vidinha normal ♥ sem mais delongas meus lindos espero que aproveitem ao capitulo e que gostem...boa leitura ;)



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Aos meus oito anos, tive minha primeira cavalgada em um cavalo. Eu os já tinha visto de perto, porém nunca havia montado em um, e o passeio em um belo cavalo foi um dos presentes que papai me deu de aniversario aquele ano. Podem me chamar de mimada, talvez eu seja mesmo, por que o segundo presente só ganhei por meio de insistência minha e também por que papai estava querendo se livrar de um de meus pedidos mais mirabolantes e impossíveis de concretizar, acabei então ganhando um bichinho de estimação.

Charlotte segurava a mão do pai enquanto andavam pelo reino, daquela vez não foi sozinha com Miguel por que seu pai queria lhe dar o seu presente de aniversário, que, por acaso, estaria naquele reino. Ela olhava para todos os lados ansiosa a procura do possível presente de seu pai. Ela arregalou os olhos quando entraram em um estábulo, seu pai se aproximou de um homem, Killian ainda segurava a mão da filha firmemente por isso ela pôde ouvir o que eles diziam.

— Hoje é aniversario de minha filha, ela adora cavalos e como estamos viajando a muito tempo em um navio fica impossível que ela cavalgue… será que ela pode montar em um de seus cavalos? – Killian pediu ao homem.

Ele olhou para Charlotte, que sorriu, porém, seu sorriso não foi correspondido pelo homem, então ela o desfez e o homem voltou a olhar para seu pai.

— Tenho alguns cavalos para a menina, venham. – O homem os chamou com uma das mãos. Eles o seguiram e os olhos de Charlotte brilharam ao ver um belo cavalo negro, o qual eles pararam em frente.

— Você pode acaricia-lo. – O homem falou para Charlotte, a menina se aproximou, estendeu uma das mãos e acariciou o pescoço do animal. O cavalo encarou Charlotte e ela sorriu, o cavalo retribuiu dando um relincho.

— Quero monta-lo! – Charlotte disse virando-se para seu pai e o dono do estabulo. O homem assentiu, assim como seu pai.

O dono do estabulo ajudou-a a vestir o equipamento de montaria, enquanto um rapaz era ordenado a colocar uma cela no cavalo para ser montado. Depois de tudo pronto, Killian ajudou a filha a montar no cavalo. Charlotte ajeitou-se e sorriu. Bateu de leve os calcanhares no cavalo e ele começou a se mexer.

O cavalo galopou e deu alguns saltos nas barreiras que existiam ali. Charlotte se divertia ao máximo, se sentia livre, completamente livre. Uma sensação que não era sentida no navio, claro que ela amava o mar e a brisa que ele produzia, mas aquela sensação de liberdade, o vento batendo em seu rosto era algo muito novo para Charlotte e ela estava amando aquilo.

Mas, como tudo que é bom durava pouco, o passeio de Charlotte logo acabara. Seu pai a ajudou a descer do cavalo, segurando-a fortemente pela cintura apenas com um dos braços, Killian se surpreendia toda vez que aquilo acontecia, ela parecia uma pena em seus braços. Killian a colocou no chão delicadamente e a filha o olhou com os olhinhos brilhando.

— Papai, podemos ficar com ele? – Charlotte pediu apontando para o cavalo, fazendo a maior cara de pidona.

Killian ficou aturdido por um instante. Ele tinha entendido bem? Sua filha queria um cavalo de estimação? Killian se abaixou, ficando da altura da filha.

— Querida, nós moramos em um navio pirata, não há espaço para cavalos… além disso, você nunca poderia monta-lo, ao nosso redor só existe água, cavalos precisam de terra e liberdade total para cavalgar… não dá para ficarmos com ele. – Killian disse baixinho, para que apenas a filha ouvisse. Charlotte abaixou a cabeça com tristeza, mas acenou concordando com o pai. Eles não poderiam ter um cavalo, mas ela queria tanto… a menina falou isso para o pai, que suspirou sem saber o que fazer para fazê-la desistir daquela ideia.

— Porque não dá a ela algum bicho de estimação, capitão? – João sugeriu ao se aproximar deles junto ao filho, os olhinhos de Charlotte brilharam instantaneamente e rapidamente ela levantou a cabeça.

— Eu quero, eu quero! – Charlotte falou quase dando pulinhos e puxando a roupa do pai para baixo. – Por favor, papai, por favor!

— Obrigado, João! – Sussurrou Killian sarcasticamente para João, que sorriu divertido. Killian abaixou-se novamente e ficou um pouco mais baixo que a filha. – Você quer um bicho de estimação, querida?

— Sim, sim, sim! – Charlotte respondeu empolgada.

— Então irá me prometer que ele será totalmente responsabilidade sua e que irá cuidar dele muito bem.

— Eu prometo, papai! – Charlotte concordou animada.

— Ótimo. – Killian levantou-se e pagou o homem pelo passeio e saíram dali rumo a loja de animais.

A loja não era muito longe do estábulo e não demoraram a chegar lá, Charlotte entrou na frente deles a procura de algum animal que lhe agradasse, Killian, João e Miguel entraram logo em seguida.

Vários animais de muitos tipos e cores estavam em todos os lugares da loja. Ao longe, eles viram Charlotte, ela tinha algo nas mãos e um belo sorriso no rosto.

— Eu quero ela! – Charlotte falou mostrando uma filhotinha de gato de pelos avermelhados por todo o corpo e poucos pelos brancos nas patas ao pai.

— Uma gatinha? – Killian disse levantando uma de suas sobrancelhas. – Tem certeza, filha? Tem muitos animais aqui e nós mal entramos.

— Eu quero ela, gostei dela! – Charlotte respondeu enquanto fazia carinho na gatinha, que ronronou ao seu toque.

— Está bem… irei falar com o vendedor. – Killian se aproximou do balcão e uma simpática senhora o atendeu.

— Minha filha se interessou pela gatinha. – Killian apontou para Charlotte e a gata, a mulher olhou e sorriu.

— São vinte e cinco moedas de ouro. – A mulher disse com um grande sorriso no rosto, que agora Killian suspeitava que era falso.

Killian, hesitante, entregou as moedas para mulher. O que ele não fazia pela filha? A mulher sorriu e saíram da loja com uma Charlotte contente falando com seu novo bichinho.

— Essa gata me custou vinte e cinco moedas de ouro! – Killian reclamou indignado. – Como uma coisa tão pequena pode custar tão caro?

— Me fiz a mesma pergunta! Aquele cachorrinho também não me custou muito barato. – João conversou, apontando para o filho que segurava um cãozinho de cor totalmente preta.

Como não tinham mais nada para fazer no reino, eles voltaram para a Jolly. Smee logo se aproximou deles.

— Qual nome que escolheu para ela Charlotte? – Smee perguntou acariciando as orelhas da gatinha.

— Dinah. – Charlotte respondeu depois de pensar um pouco.

— É um ótimo nome, querida. – Smee disse e virou-se para Miguel. – E qual nome dará ao cão?

— Floquinho. – Miguel também pensou antes de responder.

— Porque Floquinho? – Charlotte indagou.

— Porque Dinah? – Miguel questionou olhando-a irritado pela pergunta que para ele era desnecessária. Charlotte apenas devolveu o olhar.

— Também é um ótimo nome, Miguel. – Smee falou, tentando acalmar os ânimos das crianças. – Vão mostrar o navio para os novos marujos.

As crianças logo correram para mostrar o navio para os animais.

— Preparem-se para o caos. – Smee falou se aproximando de João e Killian.

— O que quer dizer? – Killian indagou já começando a se preocupar, teria acontecido alguma coisa enquanto estavam fora?

— Um cão e um gato? – Smee questionou com um sorriso divertido, contendo-se para não soltar uma gargalhada.

— Oh, meu deus… – João murmurou, como se algo clareasse a sua mente.

— Nós não pensamos nisso! – Killian falou, também entendo o que Smee queria dizer.

— Tarde demais. – Smee falou dando um largo sorriso para Killian e João, acompanhado de uma batidinha no ombro de cada um deles.

Nos primeiros dias de Dinah e Floquinho no navio, eles deram bastante trabalho, eles eram energéticos e andavam por todo o navio e a medida que os dias passavam, eles iam crescendo e o caos junto com eles. Papai se arrependeu amargamente por ter me dado o que queria, mas se conformava ao ver o quanto eu era feliz com Dinah, afinal, era ela, ou um cavalo.

Dinah poderia não ser o cavalo que eu tanto queria, mas se tornou uma ótima amiga e companheira peluda.


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Notas finais do capítulo

espero que vcs tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz o comentário de vcs é bastante estimulante para mim e eu amo cada um deles :D eu gostaria de agradecer a pe te erre por ter comentado ao capitulo anterior eu amei seu comentário muito obg por ter lido ♥ eu gostaria tbm de agradecer as pessoas que começaram a acompanhar muito obg pessoal pelo o retorno ♥ bom eu não sei quando eu irei posta, como sempre é claro kkk mais eu pretendo não demora tbm como sempre kkkk enfim lindos ate o próximo capitulo ou os comentários



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